sábado, 11 de março de 2023

AMOR FRATERNAL

"É de notar-se a presença dos irmãos e dos pais de Eurípedes,.." "Meu nome é von Enslin; é muito gentil de sua parte vir me ajudar." "Cumpra seu dever até o fim." "Em 4 de maio, quando o Coronel Pash, liderando um pequeno destacamento norte-americano, veio levar-me prisioneiro, senti-me como um nadador completamente exausto que pisasse em terra firme." CONTRAPONTO A PARTE E O TODO ***
*** *** Bicho de 7 Cabeças - Zé Ramalho. Esse é o melhor arranjo dessa música que você vai ver! *** Guilherme Monteiro 20 de mar. de 2021 MANAUS Em 1997 Zé Ramalho lança um duplo CD (20 Anos: Antologia Acústica) em comemoração às duas décadas de carreira celebradas àquele ano. Neste álbum constam muitas das mais significativas canções da obra do cantor até o dito período, algumas totalmente rearranjadas para a proposta estética empreendida: uma obra predominantemente acústica, com uso de instrumentos orientais (cítara e tabla, por exemplo), especialmente nas primeiras faixas de cada disco (Avohai - disco 1 - e Frevo Mulher - disco 2). Originalmente lançada em seu primeiro disco solo (Zé Ramalho, 1978), Bicho de 7 Cabeças foi escrita em parceria com Geraldo Azevedo e Renato Rocha e se trata, como descrito no álbum de 1997, de uma "canção instrumental". No arranjo aqui apresentado, tomo como inspiração a versão do álbum Antologia Acústica e faço uma elaboração para quarteto de violões. Esse arranjo foi inicialmente pensado para a Orquestra de Violões do Amazonas (OVAM), mas, dadas as circunstâncias que experimentamos, sua estreia com o grupo completo fica postergada. Assim, deixo aqui a minha interpretação sobre esta magnífica composição, que possui homônimo na sétima arte através de película dirigida por Laís Bodanzky (2000) e baseada na autobiografia de Austregésilo Carrano Bueno (1957-2008) - O Canto dos Malditos. ****************************************************************************************** *** Bicho de Sete Cabeças | Trailer Oficial Buriti Filmes 10,9 mil inscritos Inscrever-se 819 Compartilhar 76.306 visualizações 26 de nov. de 2014 Trailer oficial do longa-metragem "Bicho de Sete Cabeças" Direção: Laís Bodanzky Roteiro: Luiz Bolognesi Ano: 2001 SINOPSE DO FILME Como todo adolescente, Neto (Rodrigo Santoro) gosta de desafiar o perigo e comete pequenas rebeldias, incompreendidas pelos pais, como pichar os muros da cidade com os amigos, usar brinco e fumar um baseado de vez em quando. Nada de mais. Mas seus pais (Othon Bastos e Cássia Kiss) levam as experiências de Neto muito a sério e, sentindo que estão perdendo o controle, resolvem trancafiá-lo num hospital psiquiátrico. No manicômio, Neto conhece uma realidade desumana e vive emoções e horrores que ele nunca imaginou que pudessem existir. Site do filme - http://www.bichodesetecabecas.com.br https://www.youtube.com/watch?v=lBbSQU7mmGA **********************************************************
*** AMOR FRATERNAL “Permaneça o amor fraternal.”Paulo. (HEBREUS, CAPÍTULO 13, VERSÍCULO 1.) As afeições familiares, os laços consangüíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias. O equilíbrio é a posição ideal. Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos. Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade. Em razão da invigílância, belas amizades terminam em abismo de sombra. O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância. A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas. O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vitima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes. As afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis. Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno. 141 AMOR FRATERNAL http://limiarespirita.com.br/livros/pao_nosso.pdf ******************************************************* *** EURÍPEDES BARSANULFO MÉDICO E EDUCADOR – Filme Completo *** Sinopse e detalhes: EURÍPEDES BARSANULFO, que ficou conhecido como “O Apóstolo da Caridade”, era filho de Hermógenes Ernesto de Araújo e de Jerónima Pereira de Almeida, tendo nascido no dia 1 de Maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, estado de Minas Gerais (Brasil). https://www.verdadeluz.com.br/euripedes-barsanulfo-medico-e-educador-filme-completo/ *************************************************************************************** "É de notar-se a presença dos irmãos e dos pais de Eurípedes, já então, conversos ao Espiritismo, assinalando expressivamente o salutar magnetismo, que a pessoa e o trabalho de Eurípedes provocavam no âmbito familiar." ***
*** Posteriormente, no ano de 1907, o próprio Espírito luminoso de Maria de Nazaré teria aparecido para Eurípedes Barsanulfo em um momento muito difícil, em que ele não tinha alunos e nem professores, considerava-se falido e pensava em fechar o “Liceu Sacramentano”. Maria de Nazaré recomenda que ele mude o nome da escola para “Colégio Allan Kardec”, que ensine o “Evangelho de Seu Filho” e que “dê aulas de astronomia”. Ela protegeria o trabalho com seu “Manto” e nada faltaria. Assim foi feito. Os alunos e os professores voltaram e o trabalho de amor e educação continuou ininterruptamente durante toda a vida do “Apóstolo Sacramentano”; aquele que foi chamado por Jorge Rizzini, no título de sua excelente obra biográfica, “O Apóstolo da Caridade”. A conversão de Eurípedes Barsanulfo ao Espiritismo http://www.oconsolador.com.br/ano7/309/leonardo_marmo.html ************************************************************* *** Por um inimigo que morreu 67. Prefácio. A caridade para com os nossos inimigos deve acompanhá-los ao além-túmulo. Precisamos ponderar que o mal que eles nos fizeram foi para nós uma prova, que há de ter sido propícia ao nosso adiantamento, se a soubemos aproveitar. Pode ter-nos sido, mesmo, de maior proveito do que as aflições puramente materiais, pelo fato de nos haver facultado juntar, à coragem e à resignação, a caridade e o esquecimento das ofensas. (Cap. X, item 6; cap. XII, itens 5 e 6.) 68. Prece. – Senhor, foi do teu agrado chamar, antes da minha, a alma de N... Perdoo-lhe o mal que me fez e as más intenções que nutriu com referência a mim. Possa ele ter pesar disso, agora que já não alimenta as ilusões deste mundo. Que a tua misericórdia, meu Deus, desça sobre ele e afaste de mim a ideia de me alegrar com a sua morte. Se incorri em faltas para com ele, que mas perdoe, como eu esqueço as que cometeu para comigo. https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf **************************************************************************************
*** Descubra o seu interior. Nele, com bons pensamentos, você vai encontrar grandeza, equilíbrio, paz, esperança e vida. **********************************************
*** Sinta-se forte. Deus, que é eterno e infinito, pôs em você recursos também eternos e infinitos. ******************************************
*** Fichtenberg é um município da Alemanha, no distrito de Schwäbisch Hall, na região administrativa de Estugarda, estado de Baden-Württemberg. Wikipédia Área: 24,19 km² Elevação: 345 m Tempo: 4 °C, vento NO a 8 km/h, umidade de 56% weather.com *** "Escalei as paredes até o telhado, onde, por trás de uma muralha de chamas, pude ver um senhor de cabeça branca, espalhando água quase sem pensar, na tentativa de defender sua posição num círculo de fogo cada vez menor. Dei um salto até ele e pude ver sua surpresa ante o súbito aparecimento de um estranho, enegrecido pela fuligem da cabeça aos pés. Ele depôs imediatamente o balde no chão, empertigou-se, fez uma reverência polida e disse: "Meu nome é von Enslin; é muito gentil de sua parte vir me ajudar." Tinha aquela atitude prussiana característica, que eu sempre havia admirado: simplicidade, disciplina e poucas palavras. De repente, lembrei-me de meu passeio com Niels pelas praias do Öresund. Recordei também a ordem lacônica de um oficial prussiano: "Cumpra seu dever até o fim." Mas não tive tempo de refletir sobre o poder dos antigos exemplos naquele momento: havia uma urgente necessidade de ação. Consegui trazer o ancião para baixo pela mesma rota que havia usado ao subir." CONTEXTO A PARTE E O TODO HEISENBERG P. 220 ******************************************* *** Los vecinos se dan cuenta de que están en una serie | La Que Se Avecina | Prime Video España *** Amazon Prime Video España 30 de jul. de 2021 Los montepinarianos obligan a la dirección a actuar tras intentar asesinar a un misterioso hombre, y se dan cuenta de que nada es real. **************************************** "Acudí entonces a los gritos de auxilio que venían de la casa vecina que estaba ardiendo. El tejado se había ya desplomado en gran parte, y sus vigas quemadas yacían en el jardín, dificultando el acceso. Todo el piso de arriba resplandecía como una antorcha. En la planta baja encontré a la joven que pedía auxilio, la cual me dijo que su anciano padre estaba arriba, en el desván, defendiéndose contra las llamas, que le atacaban por todas partes, con agua, que echaba con un caldero, tomada de una tubería que aún funcionaba. La escalera se había desplomado con el incendio, y ella no sabía cómo se le podría salvar. Afortunadamente, me había puesto en casa para apagar el fuego, en lugar del traje, un viejo chándal muy apretado, que me permitía una gran movilidad. Pude alcanzar trepando la altura del ático, y vi detrás de una muralla de fuego cómo el anciano señor, de pelo blanco, se defendía, casi inconscientemente, echando agua en torno suyo, frente un círculo llameante cada vez más reducido. Di un salto a través del muro de fuego y me encontré ante él. Por un momento se quedó sorprendido al ver en forma totalmente inesperada a un desconocido, sucio por el humo; pero al punto adoptó una posición erguida, dejó el cubo al lado, se inclinó cortésmente y me dijo: «Mi nombre es Von Enslin; le agradezco que venga a ayudarme». Era, una vez más, la antigua Prusia: disciplina, orden y pocas palabras, tal como yo siempre había admirado. Por un momento me cruzó por la mente el diálogo que con Niels había mantenido en la playa del Öresund. v en el eme Niels había establecido un parangón entre los prusianos y los antiguos vikingos. Entonces recordé también aquella lacónica orden de un oficial prusiano que luchaba en una situación desesperada: «Cumplid el deber hasta el final». Pero no tenía tiempo para meditar en la eficacia incitante de los antiguos modelos de conducta. Tenía que actuar aquí y ahora. Por el mismo camino por el que había venido logré poner en seguro al anciano caballero." ***
*** Diálogos sobre la física atómica Werner Heisenberg *** Capítulo 15 Hacia el nuevo comienzo (1941-1945) A finales de 1941 habían quedado suficientemente aclarados para nuestra «comunidad del uranio» los fundamentos físicos del aprovechamiento técnico de la energía atómica. Sabíamos que a partir del uranio natural y del agua pesada se puede construir un reactor atómico que suministre energía, y que en semejante reactor debe originarse un producto derivado del uranio 239, el cual, lo mismo que el uranio 235, sirve como explosivo para las bombas atómicas. Al principio, es decir, a finales de 1939, había yo supuesto por razones teóricas que, en lugar del agua pesada, se podía utilizar también carbono muy puro como medio frenador. Pero este camino fue prematuramente abandonado a causa de una medición equivocada, como posteriormente se demostró, de las propiedades de absorción del carbono, medición realizada en otro Instituto muy renombrado, por lo cual no hicimos nosotros comprobación posterior alguna. Para la obtención del uranio 235 no conocíamos entonces ningún procedimiento que hubiera conducido, con instalaciones técnicas realizables en Alemania y bajo las circunstancias de guerra, a cantidades dignas de mención. Y como además la obtención del explosivo atómico por reactores sólo podía realizarse con el funcionamiento de reactores gigantescos a lo largo de muchos años, resultaba claro para nosotros que, en cualquier caso, la fabricación de bombas atómicas únicamente sería posible con un enorme esfuerzo técnico. Resumiendo, se puede concluir lo siguiente: sabíamos ya entonces que en principio se podían fabricar bombas atómicas y conocíamos un procedimiento realizable, pero juzgábamos que las instalaciones técnicas necesarias debían ser más grandes aún de lo que efectivamente fueron después. Nos hallábamos así en la feliz situación de poder informar sinceramente a nuestro Gobierno sobre el estado del problema, y saber al mismo tiempo con toda seguridad que en Alemania no podría ordenarse un intento serio para fabricar bombas atómicas, pues un esfuerzo técnico tan fabuloso hacia un objetivo que se movía en una incierta lejanía, no era, en modo alguno, aceptable para el Gobierno alemán dentro de la tensa situación de la guerra. A pesar de esto, teníamos la impresión de estar participando en una evolución científico-técnica sumamente peligrosa, y fueron, sobre todo, Cari Friedrich von Weizsacker, Karl Wirtz, Jensen y Houtermans los amigos con quienes ocasionalmente cambié impresiones acerca de si era lícito actuar de la manera que nos habíamos prefijado. Puedo acordarme de la conversación que mantuve en mi cuarto, en el Instituto Káiser-Wilhelm de Física, de Dahlem, con Cari Friedrich después de salir de la habitación Jensen. Cari Friedrich empezó con esta afirmación: «De momento, en lo relacionado con las bombas atómicas no nos encontramos todavía realmente en la zona peligrosa, pues las instalaciones técnicas parecen demasiado grandes como para poderlas acometer en serio. Pero también esta dificultad podría modificarse en el curso del tiempo. ¿Hacemos bien si seguimos trabajando aquí? ¿Y qué harán nuestros conocidos de América? ¿Se dedicarán por entero a la bomba atómica?» Traté de introducirme en la situación americana. «La situación psicológica para los físicos en América, especialmente para los emigrados de Alemania, es totalmente distinta de la nuestra. Al otro lado deben estar convencidos de que luchan a favor de la buena causa y en contra de la mala. Los emigrados, precisamente por haber sido acogidos de forma hospitalaria por América, se sentirán con razón obligados a contribuir con todas sus fuerzas a la causa americana. Pero ¿es acaso una bomba atómica, que puede quizá matar de golpe a cien mil personas civiles, un arma como las demás? ¿Es lícito aplicar a la bomba atómica la antigua, pero problemática norma: ‘El fin bueno justifica todos los medios; el fin malo no’? ¿Es lícito, en consecuencia, fabricar bombas atómicas para un fin bueno y no lo es para un fin malo? Y si se acepta este criterio, que por desgracia se ha ido imponiendo sin cesar en la historia del mundo, ¿quién decide sobre la bondad o la malicia de una causa? Será bastante fácil establecer que la causa de Hitler y del nacionalsocialismo es mala. Pero ¿es acaso la causa americana buena en todos sus aspectos? ¿No tiene también aquí vigencia el principio de que es la elección de los medios la que da a conocer la bondad o la malicia de una empresa? Naturalmente, casi todas las guerras hay que llevarlas a cabo con medios malos; pero ¿no hay aquí, sin embargo, una diferencia meramente gradual que justifica ciertos medios malos y no justifica otros? En el siglo pasado se intentó limitar mediante tratados el uso de los medios malos. Pero estos límites en la guerra actual no serán respetados ni por Hitler ni por sus enemigos. A pesar de todo, me atrevo a suponer que tampoco en América se consagrará con ardor el esfuerzo de los físicos a producir bombas atómicas. Pero, naturalmente, podría también empujarles a ello el temor de que lo hagamos nosotros». «Me gustaría—respondió Cari Friedrich—que pudieras hablar algún día con Niels en Copenhague sobre todo esto. Para mí significaría mucho el que Niels, por ejemplo, opinara que estamos equivocados y que lo que deberíamos hacer es abandonar estos trabajos sobre el uranio». En el otoño de 1941, cuando creíamos tener ya una imagen suficientemente clara de la posible evolución técnica, nos apalabramos para que por invitación de la Embajada alemana en Copenhague pudiera pronunciar allí una conferencia científica. Quería yo aprovechar la ocasión que esta conferencia me brindaba, para hablar con Niels sobre el problema del uranio. El viaje tuvo lugar, si mal no recuerdo, en octubre de 1941. Visité a Niels en su casa de Carlsberg, pero no toqué el peligroso tema hasta que pudimos pasear a solas al atardecer por las cercanías de su casa. Como temía que Niels fuera vigilado por agentes alemanes, le hablé con extremada precaución para que no pudiera verse comprometido más tarde por alguna expresión determinada. Traté de insinuar a Niels que, en principio, podían fabricarse ya bombas atómicas; que para ello eran necesarias enormes instalaciones técnicas; y que, como físicos, debíamos preguntarnos si era lícito trabajar en esta tarea. Por desgracia, Niels, tan pronto como oyó que en principio era posible construir bombas atómicas, quedó tan asustado, que no se enteró para nada de la parte más importante de mi información, a saber, que es necesario para ello un enorme esfuerzo técnico. Me parecía sumamente importante el hecho de que esta situación efectiva otorgaba a los físicos, hasta cierto grado, la posibilidad de decidir si debía intentarse o no la construcción de bombas atómicas, pues los físicos podían argumentar con razón frente a sus gobiernos que probablemente las bombas atómicas no entrarían en juego en el curso de la guerra, o podían argumentar también que sólo con un esfuerzo máximo quizá fuera todavía posible ponerlas en uso. Ambas opiniones podrían ser defendidas con buena conciencia, y, efectivamente, el curso de la guerra demostró que incluso en América, donde las condiciones externas para el intento eran incomparablemente más favorables que en Alemania, las bombas atómicas sólo estuvieron dispuestas después de la terminación de la guerra con Alemania. Niels, espantado ante la posibilidad en principio de las bombas atómicas, no había seguido el hilo de mi exposición. Tal vez también la justificada amargura de ver ocupado su país por las tropas alemanas le impedía tomar en consideración un entendimiento entre físicos por encima de las fronteras de los países. Fue muy doloroso para mí comprobar el total aislamiento al que nos había conducido a los alemanes nuestra política y reconocer que la realidad de la guerra puede interrumpir, al menos temporalmente, incluso decenios de viejas relaciones personales. Un diálogo ulterior entre Niels y Jensen tampoco dio mejores resultados. A pesar de este fracaso de mi misión en Copenhague, la situación para nosotros, es decir, para los miembros de la «comunidad del uranio», en Alemania fue en el fondo sumamente sencilla. El Gobierno decidió en junio de 1942 que los trabajos del proyecto del reactor debían proseguirse sólo dentro de un marco modesto. Un ensayo para la construcción de bombas atómicas no llegó nunca a ordenarse. Los físicos no tenían razón alguna para solicitar que esta decisión fuese revisada. De esta manera, el trabajo del proyecto del uranio se convirtió, durante el tiempo que siguió, en una preparación para la técnica atómica pacífica después de la guerra, y como tal ha reportado, a pesar de las devastaciones en los últimos años de luchas, frutos todavía aprovechables. No se debe seguramente al azar el que la primera central atómica exportada por una empresa alemana al extranjero, concretamente a Argentina, esté provista de un núcleo de reactor integrado, tal como habíamos planeado en la guerra, por el uranio natural y el agua pesada. Nuestros pensamientos, por consiguiente, se orientaron hacia un nuevo comienzo después de la guerra. Dentro de aquella situación me quedó especialmente grabada en la memoria una conversación que me puso por primera vez en estrecha relación con Adolf Butenandt, quien trabajaba como bioquímico en uno de los institutos Káiser-Wilhelm, de Dahlem. Habíamos tomado parte los dos con frecuencia en un coloquio regular sobre cuestiones fronterizas entre la biología y la física atómica que se organizó a la sazón en Dahlem. Pero a un primer diálogo más prolongado llegamos la noche del 1 de marzo de 1943, cuando después de un bombardeo aéreo tuvimos juntos que caminar a pie desde el centro de Berlín hasta Dahlem. Habíamos asistido a una sesión de la Academia de Aeronáutica que tuvo lugar en el edificio del Ministerio del Aire, cerca de la plaza de Potsdam. Schardin había dado una conferencia sobre los efectos fisiológicos de las bombas modernas, y explicó, entre otras cosas, que la muerte por embolia de aire, muerte que podía sobrevenir a causa de las detonaciones pesadas producidas en la inmediata cercanía, con repentina elevación consiguiente de la presión del aire, era, relativamente, suave y sin dolor. Hacia el final de la sesión había sonado la alarma aérea, y nos retiramos al refugio antiaéreo del Ministerio, que estaba cómodamente equipado con camas militares y sacos de paja. Por primera vez sufrimos un ataque aéreo realmente serio. Algunas bombas alcanzaron el edificio del Ministerio; oímos el derrumbamiento de paredes y cubiertas, y durante algún tiempo no sabíamos si el pasillo que unía a nuestro refugio con el mundo exterior estaría todavía transitable. La iluminación del refugio había cesado poco después del comienzo del ataque, y el local estuvo tenuemente iluminado a ratos por una simple linterna. Introdujeron a una mujer que gemía, y fue atendida de urgencia por dos sanitarios. Mientras que al principio todavía se hablaba e incluso se reía, sin embargo, a medida que iban cayendo las bombas y la proximidad de las mismas disminuía, llegó a hacerse cada vez un silencio mayor y el humor bajó ostensiblemente. Tras dos horribles detonaciones, cuya presión de aire penetró sensiblemente en nuestro refugio, se oyó de repente desde un rincón la voz de Otto Hahn; «Seguro que ya no cree en su propia teoría ese ruin de Schardin». Con esto recuperamos todos algo el equilibrio psíquico. Finalizado el ataque, pudimos abrirnos paso, para salir al aire libre, por encima del barullo de cascotes de cemento y de viguetas de hierro retorcidas. Al llegar a la calle se nos ofreció una visión fantástica. Toda la plaza situada delante del Ministerio estaba iluminada, resplandeciendo en rojo por las llamas, que en gran extensión habían prendido por los tejados y los pisos superiores de los edificios contiguos. En algunos sitios, el fuego había invadido ya hasta la planta baja, y había también en las calles algunas charcas ardiendo, fuego producido por los bidones de fósforo arrojados por los aviones. La plaza estaba llena de gente que quería huir a su casa, pero era claro que no había medio alguno de comunicación para efectuar el transporte a los barrios extremos. Butenandt y yo habíamos hallado juntos por entre los pasillos medio enterrados el camino hasta la salida, y decidimos rehacer a pie juntos, tan lejos como fuese posible, el camino hacia nuestras casas, en el Fichteberg y en Dalhem. Al principio esperábamos que el bombardeo hubiera afectado solamente al centro de la ciudad y que los barrios residenciales en que habitábamos hubieran sido respetados. Pero pronto pudimos ver cómo los kilómetros de la Potsdamerstrasse, que se abrían en profundidad ante nuestros ojos, estaban jalonados ya por sendas guirnaldas de llamas en las dos aceras de la calle. En algunos puntos veíamos equipos de bomberos en acción; sus esfuerzos daban más bien la impresión de algo absurdo e irrisorio. Aun con paso rápido, teníamos que contar, desde la plaza de Potsdam hasta Dahlem, con una caminata de hora y media o dos horas, y aprovechamos el tiempo para un largo diálogo; no sobre la situación de la guerra, que era demasiado evidente para precisar de muchas palabras, sino sobre las esperanzas y los planes para la época que seguiría a la guerra. Butenandt me preguntó: «¿Cómo ve usted las perspectivas para llevar adelante la ciencia en Alemania después de la guerra? Son muchos los institutos destruidos, muchos jóvenes científicos preparados caerán, y las necesidades generales harán ver a muchos hombres otros problemas con más urgencia que el del fomento de la ciencia. Por otro lado, la reconstrucción de la investigación científica en Alemania es, probablemente, uno de los presupuestos más importantes para la estabilización duradera de nuestras relaciones económicas y para la incorporación razonable de Alemania dentro de la comunidad europea». «Opino que podemos esperar—repliqué—que los alemanes se acordarán entonces de la reconstrucción que siguió a la primera guerra mundial, a la cual brindó las mejores contribuciones la estrecha colaboración entre la ciencia y la técnica, por ejemplo, en la industria química y en la industria óptica. Nuestros paisanos comprenderán muy pronto que ya no se puede intervenir en la vida moderna sin una investigación científica eficaz, y reconocerán sin duda, precisamente en relación con la física atómica, que el abandono de la investigación básica practicado por el actual sistema nacionalsocialista ha contribuido también a la catástrofe o ha sido, al menos, un síntoma de la misma. »Pero debo confesar que en el fondo me parece insuficiente esta explicación. La raíz del mal es, seguramente, mucho más profunda. Lo que tenemos aquí ante nuestros ojos es sólo el final lógico de ese mito del ocaso de los dioses, de esa filosofía del ‘todo o nada’, en la que el pueblo alemán ha caído una y otra vez. La fe en un führer, en el héroe y libertador que lleva al pueblo alemán, a través de peligros y miseria, a un mundo mejor, dentro del cual nos veremos liberados de toda amenaza exterior, o que, cuando el destino se torna contra nosotros, avanza inexorable hacia el ocaso del mundo; esta fe terrible y la exigencia de lo absoluto que a ella va unida lo echa a perder todo de raíz. Sustituye la realidad con una ilusión gigantesca y hace imposible todo entendimiento con los pueblos entre quienes y con quienes debemos vivir. Preferiría, por tanto, plantear la pregunta así: Cuando la ilusión queda destruida total y despiadadamente por la realidad, ¿podría la preocupación por la ciencia ser para nosotros el camino que nos lleve a un enjuiciamiento sereno y crítico del mundo y de nuestra propia situación en él? Pienso, pues, en la vertiente pedagógica de la ciencia más que en la económica; en la educación para el pensamiento crítico, que acaso puede darnos esa vertiente pedagógica. Naturalmente, no es demasiado grande el número de los hombres que puedan impulsar eficazmente una ciencia activa. Sin embargo, los representantes de la ciencia han sido tratados siempre en Alemania con gran consideración, se les ha oído, y su manera de pensar podría ejercer todavía influjo sano en círculos mucho más amplios». «La educación en el pensamiento racional es, sin duda —confirmó Butenandt—, un punto absolutamente decisivo; y una de nuestras tareas capitales después de la guerra será crear de nuevo un espacio mayor para esta forma de pensar. El actual curso de la guerra debería haber abierto ya los ojos de nuestro pueblo a la realidad; por ejemplo, para ver que la fe en el Führer no puede reemplazar las fuentes de materias primas y no puede crear por arte de magia un desarrollo científico y técnico antes desatendido. Una mirada sobre la tierra, sobre los gigantescos territorios que están controlados por los Estados Unidos, por Inglaterra y por Rusia, y sobre el minúsculo territorio que ha sido asignado al pueblo alemán en el planeta, una tal mirada habría debido bastar para hacernos desistir del intento actualmente emprendido. Pero nos falta con frecuencia la serenidad del pensamiento lógico. Disponemos, no hay duda, de un número abundante de hombres inteligentes, pero como pueblo tendemos a perdernos en la niebla de los ensueños, a estimar más la fantasía que la inteligencia y a considerar que el sentimiento es más profundo que el pensamiento. Por esto será imperiosamente urgente otorgar de nuevo al pensamiento científico más prestigio, y esto será posible cuando las necesidades presionen al concluir la guerra». Seguíamos caminando todavía entre fachadas a lo largo de la Potsdamerstrasse y de sus prolongaciones, la Hauptstrasse, la Rheinstrasse y la Schlosstrasse. A menudo tuvimos que rodear montones de vigas ardiendo o ya consumidas, restos de techumbres que habían caído a la calle. En otros lugares nos veíamos detenidos por barreras que advertían la presencia de bombas incendiarias con espoleta retardada. Sufrimos otra interrupción al empezar a arder mi zapato, ya que había pisado yo inadvertidamente en un charco de fósforo. Por fortuna, hallé pronto allí mismo una charca de agua, con la que lo pude apagar. «Nosotros los alemanes—dije para continuar el diálogo— percibimos a menudo la lógica y las realidades situadas en el marco de las leyes naturales—también lo que ahora estamos presenciando son realidades—como una especie de violencia, como una opresión a la que sólo nos sometemos a disgusto. Pensamos que sólo hay libertad allí donde podemos evadirnos de esta violencia, o sea, en el reino de la fantasía, en el ensueño, en el arrebato de la entrega a una utopía. Aquí esperamos alcanzar por fin lo absoluto que vislumbramos, y que nos espolea sin cesar hada las más altas creaciones, por ejemplo, en el arte. Pero no advertimos que alcanzar significa precisamente subordinarse a la coacción de la legalidad, pues lo real es sólo aquello que se realiza, y toda realización se basa en la gran conexión armónica regulada de los hechos o de los pensamientos. «Pero, aun cuando contemos con esta extraña inclinación nuestra al ensueño y a la mística, no acabo de comprender por qué muchos de nuestros paisanos encuentran tan desconcertante el pensamiento científico, que sólo en apariencia es prosaico. No es ni mucho menos exacto que en la ciencia todo dependa exclusivamente del pensamiento lógico y de la inteligencia y de la aplicación de las leyes naturales establecidas. Porque en realidad también la fantasía desempeña un papel decisivo en el reino de la ciencia, y precisamente también en el de las ciencias naturales. Pues por muy necesario que sea para conocer los hechos el trabajo experimental frío y cuidadoso, sin embargo, sólo se logra la intercoordinación total de los hechos cuando nos interiorizamos dentro de los fenómenos más con el sentimiento que con el pensamiento. Tal vez tengamos en esto nosotros los alemanes una misión especial, precisamente porque lo absoluto ejerce sobre nosotros una fascinación tan singular. En el mundo de fuera está ampliamente extendido el pragmatismo en el modo de pensar, y sabemos por nuestro tiempo y por la historia—basta pensar en el imperio egipcio, en el romano o en el anglosajón—los éxitos numerosos y sorprendentes que tiene esta manera de pensar en la técnica, en la economía y en la política. Pero tanto en la ciencia como en el arte ha logrado, a pesar de todo, muchos más éxitos el pensamiento basado en los grandes principios, tal como lo hemos conocido en su más grandiosa forma a partir de la Grecia antigua. Si en Alemania han surgido creaciones científicas o artísticas que han transformado el mundo —pensemos, por ejemplo, en Hegel y Marx, en Planck y Einstein, o, en la música, en Beethoven y Schubert—, ha sido ello posible sólo por esta relación con lo absoluto, por ese pensamiento basado en los grandes principios y llevado hasta sus últimas consecuencias. Por tanto, sólo cuando el anhelo por lo absoluto se subordina a las exigencias imperiosas de la forma; en la ciencia, a la serenidad del pensamiento lógico, y en la música, a las reglas de la armonía y del contrapunto, sólo entonces, sólo con esta tensión máxima, puede desplegar ese anhelo su fuerza real. Tan pronto como este afán por lo absoluto destruye la forma, se abre el camino hacia el caos, que es lo que estamos viendo en esta calle ante nuestros ojos. Yo no estoy dispuesto a glorificar este caos con ideas como la del crepúsculo de los dioses o la del ocaso del universo». Pero entre tanto, mi zapato derecho había comenzado a arder de nuevo. Fue necesario hacer un nuevo esfuerzo no sólo para apagarlo, sino además para limpiarlo del todo del líquido impregnado de fósforo. Butenandt comentó a este propósito: «Convendría que nos preocupáramos ya de los hechos inmediatos. Para más adelante, esperemos que después de la guerra surjan también en Alemania políticos que puedan crear de nuevo para el pueblo alemán, con imaginación y con un sano sentido de la realidad, condiciones de vida medianamente soportables. Por lo que se refiere a la ciencia, creo que la Káiser- Wilhelm-Gesellschaft podría representar en Alemania una base de partida relativamente buena para restablecer la investigación. Las universidades no han podido escapar a las injerencias políticas con la facilidad con que lo ha hecho la sociedad Káiser-Wilhelm. Tendrán, por tanto, que contar con mayores dificultades. Si bien es verdad que también la Káiser-Wilhelm-Gesellschaft ha tenido que aceptar, a causa de la guerra, ciertos compromisos con su participación en proyectos de armamentos, sin embargo, muchos de nuestros colaboradores mantienen relaciones amistosas con científicos extranjeros, que estiman acertadamente la significación del pensamiento sereno y calculador en Ale- manía y en sus propios países, y que estarán por ello dispuestos a ayudarnos con todas sus fuerzas. «¿Ve usted, dentro de su propia ciencia, puntos de apoyo para una colaboración internacional pacífica después de la guerra?» «Surgirá, sin duda, una técnica atómica pacífica—respondí yo—, es decir, una utilización de la energía nuclear liberada por el proceso de fisión del uranio, descubierto por Otto Hahn. Y como podemos confiar que una utilización militar directa no tendrá lugar en esta guerra a causa del enorme esfuerzo técnico necesario para ello, bien podemos imaginarnos una colaboración internacional. El paso decisivo para esta técnica atómica lo ha dado en realidad el descubrimiento de Hahn, y, por otra parte, los físicos atómicos han colaborado siempre en un clima de amistad por encima de las fronteras de sus respectivos países». «Por el momento habrá que esperar para ver qué rumbo toma este problema al terminar la guerra. En todo caso, debemos mantenernos unidos en la sociedad Káiser-Wilhelm». Al llegar a este punto nos separamos, ya que Butenandt iba a Dahlem, y yo a Fichteberg, donde estaba alojado por algún tiempo en casa de mis suegros. Hacía poco tiempo que había traído a mis dos hijos a Berlín para que unos días más tarde felicitasen a su abuelo por su cumpleaños. Me sentía, pues, muy preocupado, ya que no sabía cómo les había ido a ellos y a sus abuelos en el ataque aéreo. MÍ esperanza de ver al menos el Fichteberg eximido de la destrucción quedó defraudada. Ya desde lejos reconocí que la casa vecina ardía en toda su extensión y que también salían llamas del tejado de la nuestra. Cuando pasaba por delante de la casa vecina, oí gritos de auxilio. Pero tenía que mirar primero por los niños y sus abuelos. Nuestra casa había quedado seriamente afectada. La presión del aire había arrancado puertas y ventanas, y quedé sumido en honda perplejidad cuando descubrí que la casa y el refugio estaban completamente vacíos. Sólo cuando subí al desván descubrí, por fin, a la valiente madre de mi esposa, que con un casco de acero para protegerse de las tejas que caían, luchaba contra el fuego. Por ella supe que los pequeños habían sido trasladados a la casa vecina, todavía relativamente ilesa, que se hallaba en dirección al Jardín Botánico. Allí dormían pacíficamente bajo la custodia de su abuelo y de los propietarios de la casa, el ministro Schmidt-Ott y su señora. Pronto quedó prácticamente apagado el fuego en nuestra casa, y sólo quedaba arrancar algunas vigas del tejado para prevenir una posible reiteración del fuego. Acudí entonces a los gritos de auxilio que venían de la casa vecina que estaba ardiendo. El tejado se había ya desplomado en gran parte, y sus vigas quemadas yacían en el jardín, dificultando el acceso. Todo el piso de arriba resplandecía como una antorcha. En la planta baja encontré a la joven que pedía auxilio, la cual me dijo que su anciano padre estaba arriba, en el desván, defendiéndose contra las llamas, que le atacaban por todas partes, con agua, que echaba con un caldero, tomada de una tubería que aún funcionaba. La escalera se había desplomado con el incendio, y ella no sabía cómo se le podría salvar. Afortunadamente, me había puesto en casa para apagar el fuego, en lugar del traje, un viejo chándal muy apretado, que me permitía una gran movilidad. Pude alcanzar trepando la altura del ático, y vi detrás de una muralla de fuego cómo el anciano señor, de pelo blanco, se defendía, casi inconscientemente, echando agua en torno suyo, frente un círculo llameante cada vez más reducido. Di un salto a través del muro de fuego y me encontré ante él. Por un momento se quedó sorprendido al ver en forma totalmente inesperada a un desconocido, sucio por el humo; pero al punto adoptó una posición erguida, dejó el cubo al lado, se inclinó cortésmente y me dijo: «Mi nombre es Von Enslin; le agradezco que venga a ayudarme». Era, una vez más, la antigua Prusia: disciplina, orden y pocas palabras, tal como yo siempre había admirado. Por un momento me cruzó por la mente el diálogo que con Niels había mantenido en la playa del Öresund. v en el eme Niels había establecido un parangón entre los prusianos y los antiguos vikingos. Entonces recordé también aquella lacónica orden de un oficial prusiano que luchaba en una situación desesperada: «Cumplid el deber hasta el final». Pero no tenía tiempo para meditar en la eficacia incitante de los antiguos modelos de conducta. Tenía que actuar aquí y ahora. Por el mismo camino por el que había venido logré poner en seguro al anciano caballero. Unas semanas más tarde se trasladaba nuestra familia, conforme a los planes de antes de la guerra, desde Leipzig a Urfeld, sobre el lago Walchen. Queríamos preservar a los niños, en lo posible, del caos de los bombardeos aéreos. También el Instituto Káiser-Wilhelm de Física, en Dahlem, recibió el encargo de buscar un lugar de refugio en algún territorio que estuviese poco amenazado por la guerra aérea. Una fábrica textil en la pequeña ciudad de Hechingen, en el sur de Württemberg, tenía suficiente espacio libre para acogernos. Trasladamos, por tanto, inmediatamente a Hechingen nuestras instalaciones de laboratorio y después partimos nosotros. De los últimos y caóticos años de la guerra sólo me han quedado grabadas claramente en la memoria algunas imágenes. Pertenecen al trasfondo, sobre el que se fueron formando más tarde mis opiniones en cuestiones políticas generales. Por eso debo apuntarlas aquí brevemente. A los aspectos más gratos de mi vida en Berlín pertenecen aún hoy día las veladas de la llamada «sociedad de los miércoles», entre cuyos miembros se contaban el general Beck, el ministro Popitz, el cirujano Sauerbruch, el embajador von Hassel, Eduard Spranger, Jenssen, Schulenburg y otros. Me acuerdo de una velada en casa de Sauerbruch, quien nos había invitado a una conferencia científica sobre las operaciones de pulmón. Después de la conferencia nos ofreció una cena realmente principesca para aquellos tiempos de hambre, con excelentes vinos. Al final von Hassel se puso en pie sobre la mesa y cantó canciones estudiantiles. Recuerdo también la última velada de esta sociedad en julio de 1944, a la que acudieron los socios de la Casa Harnack, invitados por mí. Aquella tarde después de la comida había cogido yo en el jardín de mi Instituto frambuesas, la dirección de la Casa Harnack había traído leche y algo de vino, y así pude obsequiar, al menos, con un banquete frugal a mis invitados. Leí entonces un informe sobre la energía atómica en las estrellas y su utilización técnica sobre la tierra, en la medida en que podía hablar de ello sin infringir las normas del secreto. En la discusión participaron, sobre todo, Beck y Spranger. Beck comprendió rápidamente que a partir de ahora tendrían que cambiarse de raíz todos los conceptos militares tradicionales, y Spranger, por su parte, formuló la sospecha que los físicos abrigábamos desde hacía mucho tiempo, esto es, que la evolución de la física atómica podría provocar transformaciones en el pensamiento humano que traerían consigo profundas repercusiones políticas y sociales. El 19 de julio llevé personalmente el acta de la sesión a casa de Popitz, y a continuación emprendí viaje por la noche en tren para Münich y Kochel. Desde allí tuve que andar todavía dos horas a pie hasta llegar a Urfeld. Por el camino me encontré con un soldado que llevaba su equipaje en un carro de mano por la carretera de Kesselberg. Coloqué mi pesada maleta encima y ayudé a tirar del carro. El soldado me contó que acababa de oír por la radio que se había cometido un atentado contra Hitler; que éste había resultado ligeramente herido, pero que en Berlín había una sublevación en la jefatura de la Wehrmacht. Le pregunté cautamente qué opinión tenía de esto. «Es bueno que algo se mueva», me respondió. Pocas horas después me hallaba sentado ante la radio en casa, y escuché que el general Beck había caído en el edificio de la Wehrmacht de la Bendlerstrasse. Popitz, Schulenburg y Jenssen fueron acusados también como cómplices del complot, y yo sabía lo que esto podía significar. También Reichwein, que me había invitado en la Casa Harnack a principios de julio, estaba preso. Unos días después partí para Hechingen, donde estaba ya reunida la mayor parte de mi Instituto berlinés. Preparábamos allí el próximo ensayo para el reactor atómico en un subterráneo de roca, que ofrecía en la pintoresca villa de Heigerloch, en plena montaña, bajo la iglesia del castillo, excelente protección contra todos los ataques aéreos. Los viajes regulares en bicicleta entre Hechingen y Heigerloch, los huertos con frutales, los bosques donde buscábamos setas en los días festivos, todo esto tenía tanta presencia como las olas en la bahía de Eleusis para Hans Euler, y así pudimos olvidar por unos días el pasado y el porvenir. Cuando en abril de 1945 empezaron a florecer los frutales, la guerra iba a terminar. Había concertado de palabra con mis colaboradores un acuerdo en virtud del cual, tan pronto como el Instituto y sus miembros se vieran ya libres de todo peligro inmediato, partiría yo de Hechingen en bicicleta para ayudar a mi familia en Urfeld a la entrada de las tropas extranjeras. A mediados de abril pasaron los últimos restos desorganizados de las tropas alemanas por Hechingen hacia el este. Una tarde después de comer oíamos los primeros tanques franceses. Por el sur habían rebasado ya la villa de Hechingen, alcanzando la cima de la garganta del Rauhen Alb. El tiempo de mi partida había llegado:. Hacía la medianoche regresó Cari Friedrich de una gira de reconocimiento en bicicleta hasta Reutlingen. En el refugio antiaéreo del Instituto celebramos una corta despedida, y hacia las tres de la madrugada me puse en camino en dirección a Urfeld. Cuando al alborear alcancé Gammertingen, había dejado el frente a mis espaldas. Sólo tuve que esquivar la amenaza de los frecuentes vuelos bajos. Los dos días siguientes continué el viaje, la mayor parte de noche a causa de los vuelos rasantes, y durante el día trataba de recuperar mis fuerzas descansando y buscando alimentos. Recuerdo una colina cercana a Krugzell, donde—al amparo de un vallado—me eché a dormir después de comer, bajo un sol maravillosamente cálido. Bajo el cielo sin nubes se extendía ante mí toda la cadena de los Alpes, el Hochvogel, el Mädelegabel y todas las demás montañas a las que siete años antes había subido como montañero, mientras más abajo florecían los cerezos. La primavera acababa de empezar, y mis pensamientos evanescentes miraban hacia un futuro luminoso hasta que me quedé dormido. Horas después desperté a consecuencia de un estruendo parecido al del trueno, y vi alzarse sobre la villa de Memmingen, que se divisaba a lo lejos, espesas columnas de humo. Una alfombra de bombas había sido arrojada por la aviación sobre el barrio de los cuarteles. Estábamos, por tanto, todavía en guerra, y tuve que marchar hacia el este. Al tercer día llegué a Urfeld, y encontré sana y salva a mi familia. La siguiente semana la dedicamos a prepararnos para el fin de la guerra. Reforzamos las ventanas del sótano con sacos de arena. Metimos en casa todos los víveres que pudimos obtener. Las casas próximas quedaron vacías, ya que sus moradores huyeron a la otra orilla del lago. En los bosques quedaban soldados dispersos y unidades de la S. S,, y, sobre todo, grandes cantidades de munición abandonada, que me preocupaban por el peligro que suponían para los niños. Durante el día teníamos que evitar no pocos peligros, ya que continuaban sin cesar los tiroteos, y por las noches nuestra casa, que se encontraba en tierra de nadie, se cargaba con una tensión estremecedora. Cuando el coronel americano Pash entró el 4 de mayo con algunos soldados en nuestra casa para detenerme como prisionero, tuve la sensación que puede tener el nadador completamente extenuado que pisa de nuevo tierra firme. La noche anterior había caído nieve, pero el sol de primavera brillaba en un cielo azul oscuro y anegaba el paisaje nevado con una clara luz resplandeciente el día de mi partida. Le pregunté entonces a uno de mis vigilantes americanos, que había combatido en muchas partes del mundo, si le gustaba nuestro lago rodeado de montañas, y me respondió que allí estaba el trozo más bello de tierra que hasta entonces había conocido. http://www.librosmaravillosos.com/dialogossobrelafisicaatomica/index.html ********************************************************************************** *** Nossa Senhora aparece para Xaviera em Mar do Sertão 06/03/23 06Fevereiro2023 Capitulo de Hoje *** Atualizei Futebol ******************************* *** Y̲es – T̲he Y̲es Album (Full Album) 1971 *** United By Rock United By Rock Fixado por United By Rock United By Rock há 2 anos Yours Is No Disgrace 00:00 The Clap 09:50 Starship Trooper 13:04 I've Seen All Good People 22:33 A Venture 29:35 Perpetual Change 32:48 ******************************

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