quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

CICATRIZES

DEVIR - Quatro Causas --------- ______________________________________________ ESSES MOÇOS ______________________________________________ ---------- ------------- Cicatrizes - MPB 4 mpb-four[1972] _________________________________________________________________________________________________________ MEMÓRIA – De todas as vozes da música do Brasil que se levantaram contra a ditadura instaurada no país em 1964, poucas se fizeram ouvir tão alto como as dos integrantes da formação fundamental do grupo MPB4. Aquiles Reis, Antônio José Waghabi Filho (14 de novembro de 1943 – 8 de agosto de 2012) – o Magro – Milton Lima dos Santos Filho (Miltinho) e Ruy Faria (31 de julho de 1937 – 11 de janeiro de 2018) mandaram recados contundentes através da politizada discografia do grupo fluminense. Profissionalizado a partir de 1964, mas gerado em 1962 a partir do encontro de Aquiles, Miltinho e Ruy em Niterói (RJ) e efetivamente nascido em 1963 – já com a adesão de Magro – no meio estudantil dessa cidade fluminense, com o nome de Quarteto do CPC (nome que o golpe tornou inviável para ser grafado na capa do single com as quatro músicas gravadas pelo grupo no primeiro semestre de 1964), o MPB4 enfrentou a ditadura, com maior ou menor contundência, por meio dos repertórios dos 20 álbuns que lançou entre 1966 e 1984 na fase mais relevante na discografia do grupo. _________________________________________________________________________________________________________ Cicatrizes MPB-4 Amor Que nunca cicatriza Ao menos ameniza a dor Que a vida não amenizou Que a vida a dor domina Arrasa e arruína Depois passa por cima a dor Em busca de outro amor Acho que estou pedindo uma coisa normal Felicidade é um bem natural Uma, qualquer uma Que pelo menos dure enquanto é carnaval Apenas uma, qualquer uma Não faça bem, mas que também não faça mal (mal) Meu coração precisa Ao menos ameniza a dor Que a vida não amenizou Que a vida a dor domina Arrasa e arruína Depois passa por cima a dor Em busca de outro amor Acho que estou pedindo uma coisa normal Felicidade é um bem natural Uma, qualquer uma Que pelo menos dure enquanto é carnaval Apenas uma, qualquer uma Não faça bem, mas que também não faça mal Apenas uma, qualquer uma Que pelo menos dure enquanto é carnaval Apenas uma, qualquer uma Não faça bem, mas que também Composição: Miltinho (MPB4) / Paulo César Pinheiro. _________________________________________________________________________________________________________ -------------- Leno e Lilian - Devolva me Jovem Guarda & Convidados _________________________________________________________________________________________________________
------------ Toffoli tem alta do hospital após sofrer queda em acidente doméstico O presidente do STF sofreu uma queda em casa e bateu a cabeça Por Folhapress — São Paulo 20/07/2020 10h00 Atualizado há 3 anos Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), teve alta do hospital Vila Nova Star na noite do último domingo. O ministro sofreu uma queda em casa e bateu a cabeça. Após o acidente, ele fez um raio-x do crânio e ficou em observação. Toffoli teve um corte na testa e precisou de uma sutura. O ministro foi atendido pela médica Ludhmila Hajjar, que já foi cotada para ser ministra da Saúde. https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/07/20/toffoli-tem-alta-do-hospital-apos-sofrer-queda-em-acidente-domestico.ghtml _________________________________________________________________________________________________________ -----------
----------- Tombo deixa cicatriz na testa de Toffoli O tombo de Dias Toffoli em casa, no último dia 19 de julho, deixou uma cicatriz na testa do ministro. A marca apareceu hoje na transmissão da primeira sessão do plenário do STF após o recesso. Redação O Antagonista 1 minuto de leitura 03.08.2020 16:56 comentários Na queda, o ministro bateu a cabeça. Ele estava em sua casa em Marília (SP) e foi levado para o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde fez raio-x, recebeu anestesia e fez cirurgia para fechar o corte. Veja: Tags relacionadas Dias Toffoli STF _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ Política Quem é Roberto Jefferson? Do olho roxo ao tiroteio, relembre 6 polêmicas do aliado de Bolsonaro Reprodução/ TV Senado Roberto Jefferson é aliado explicito do presidente Jair Bolsonaro desde o pleito de 2018 | Bnews - Divulgação Reprodução/ TV Senado Publicado em 24/10/2022, às 17h51 Cadastrado por Edvaldo Sales O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) ganhou os holofotes durante o último final de semana e segue sendo um dos assuntos mais comentados da política nacional após, no domingo (23), atacar policiais federais com disparos de fuzil e granadas no momento em que os agentes tentavam cumprir um mandado de prisão contra ele. Roberto Jefferson, que é aliado explicito do presidente Jair Bolsonaro (PL) desde o pleito de 2018, podia até ser um desconhecido para o público geral, mas o nome dele já estava envolto em polêmicas há alguns anos. Condenação por corrupção passiva, presão pela PF no inquérito das milícias digitais, crime de homofobia, entre outras, foram apenas algumas delas. Confira sete polêmicas do aliado de Bolsonaro: 1. Mensalão e condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro Em 2005, Roberto Jefferson admitiu ter recebido R$ 4 milhões do mensalão através do esquema criminoso. Já em 2012, ele foi condenado, cassado e preso, com pena de 7 anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 2. Preso por homofobia após defender casamento gay Indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio, Roberto Jefferson já defendeu o casamento homoafetivo no Brasil com Projeto de Lei na Câmara dos Deputados. Em 1999, o então deputado propês ampliar o que chamava de "parceria civil" entre pessoas do mesmo sexo. À época, o parlamentar havia sugerido uma abrangência do projeto da ex-deputada Marta Suplicy (PT-SP), que desfazia a imagem do casamento gay para a parceria civil. A medida visava diminuir as resistências à aprovação do projeto na Câmara. Anos depois, por ironia do destino, em junho deste ano, Jefferson se tornou réu pelo crime de homofobia. A decisão foi do Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 3. Desarmamento O ex-deputado federal já defendeu a política de desarmamento da população. Em um vídeo da campanha eleitoral para deputado federal de 1998, ele se autodeclarava "autor da lei do desarmamento no Brasil". No entanto, o Estatuto do Desarmamento do Brasil é uma lei federal criada a partir do projeto de lei do Senado (PLS) nº 292/1999 que, após aprovado no Senado, passou a ser na câmara dos deputados o PL nº 1555/2003. 4. Preso pela PF no inquérito das milícias digitais Em agosto de 2021, a Polícia Federal prendeu Roberto Jefferson. A autorização da prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em rede sociais e apreensão de armas e acesso a mídias de armazenamento A ordem foi dada dentro do chamado inquérito da milícia digital, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos. 5. Fez parte da “Tropa de Choque” de Collor Roberto Jefferson foi militante da chamada “Tropa de Choque” do presidente Fernando Collor Mello. O grupo tentou abafar as denúncias de corrupção que envolveram Collor, mas não conseguiu livrar o ex-presidente do processo de impeachment que culminaria com sua renúncia. 6. Olho roxo Em 2005, Roberto Jefferson causou espanto ao chegar para depor na CPI dos Correios com o olho esquerdo completamente roxo e inchado. Na época, deputados e senadores presentes no local chegaram a comentar que ele teria sido agredido. Segundo seus assessores, Jefferson se acidentou quando um armário de madeira caiu sobre seu rosto. O acidente teria acontecido em seu apartamento funcional em Brasília. Jefferson foi levado para uma clínica e levou 12 pontos. Tags Mensalão roberto jefferson Jair Bolsonaro polêmicas milícia digital https://www.bnews.com.br/noticias/politica/quem-e-roberto-jefferson-relembre-6-polemicas-do-aliado-de-bolsonaro.html _________________________________________________________________________________________________________ ------------ Devolva-Me Adriana Calcanhotto Letra Significado Rasgue as minhas cartas E não me procure mais Assim será melhor, meu bem! O retrato que eu te dei Se ainda tens, não sei Mas se tiver, devolva-me! Deixe-me sozinho Porque assim Eu viverei em paz Quero que sejas bem feliz Junto do seu novo rapaz Rasgue as minhas cartas E não me procure mais Assim vai ser melhor, meu bem! O retrato que eu te dei Se ainda tens, não sei Mas se tiver, devolva-me! O retrato que eu te dei Se ainda tens, não sei Mas se tiver Devolva-me! Devolva-me! Devolva-me! Composição: Lilian Knapp / Renato Barros. _________________________________________________________________________________________________________ ------------ Devolva-Me Raça Negra _________________________________________________________________________________________________________ ---------- Pato Fu - Me Explica (ao vivo) Pato Fu 75.116 visualizações 8 de out. de 2014 Álbum: MTV Ao Vivo Pato Fu Ano: 2002 Composição: John Ulhoa / Fernanda Takai Gravado no Museu de Arte da Pampulha Direção: Romi Atarashi Me Explica Me explica Havia você e o céu Havia você e o mar E já não há Me explica Me diz onde vim parar Pois quem sempre esteve aqui Já não está Querem saber Como é estar aqui Lembrar e esquecer Como sobrevivi Querem saber Se já me sinto bem Eu digo: melhor Pra sempre tão só Mal posso imaginar Que não há mais ninguém Que vá ficar em seu lugar Me diz qual a razão Pra eu não ir também Me diga já Onde ele está _________________________________________________________________________________________________________
TOPO Por Mauro Ferreira Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos Álbum político do MPB4 em 1972, 'Cicatrizes' expõe feridas ainda abertas no Brasil após 50 anos 16/05/2022 12h00 Atualizado há um mês ♪ MEMÓRIA – De todas as vozes da música do Brasil que se levantaram contra a ditadura instaurada no país em 1964, poucas se fizeram ouvir tão alto como as dos integrantes da formação fundamental do grupo MPB4. Aquiles Reis, Antônio José Waghabi Filho (14 de novembro de 1943 – 8 de agosto de 2012) – o Magro – Milton Lima dos Santos Filho (Miltinho) e Ruy Faria (31 de julho de 1937 – 11 de janeiro de 2018) mandaram recados contundentes através da politizada discografia do grupo fluminense. Profissionalizado a partir de 1964, mas gerado em 1962 a partir do encontro de Aquiles, Miltinho e Ruy em Niterói (RJ) e efetivamente nascido em 1963 – já com a adesão de Magro – no meio estudantil dessa cidade fluminense, com o nome de Quarteto do CPC (nome que o golpe tornou inviável para ser grafado na capa do single com as quatro músicas gravadas pelo grupo no primeiro semestre de 1964), o MPB4 enfrentou a ditadura, com maior ou menor contundência, por meio dos repertórios dos 20 álbuns que lançou entre 1966 e 1984 na fase mais relevante na discografia do grupo. Ouça análise dos álbuns que completaram 50 anos em 2022 no podcast g1 ouviu: Dessa fase, o sétimo álbum do MPB4 – Cicatrizes, lançado em 1972 pela gravadora Philips, com capa criada por Aldo Luiz a partir de imagens do fotógrafo conhecido como Gaúcho – é considerado pelo público e pelo próprio grupo o mais importante pelo tom político da maior parte do notável repertório. Apresentado há 50 anos, quando o Brasil vivia sob o império da censura, amordaçado pelo autoritarismo do governo do então presidente Emílio Garrastazu Médici (1905 – 1985), Cicatrizes expôs feridas que, 50 anos após o lançamento do disco, ainda estão abertas no país, embora já parecessem fechadas. Com 13 músicas distribuídas em quase 40 minutos, o álbum Cicatrizes teve produção coordenada por Roberto Menescal – então diretor artístico da Philips – com a colaboração do então ainda desconhecido produtor Marco Mazzola. Beneficiado pela chegada ao Brasil da mesa de oito canais, equipamento que permitiu a Magro maiores ousadias na criação e na captação dos arranjos vocais, Cicatrizes foi disco gravado pelo MPB4 com os toques dos músicos do trio Azymuth – Alex Malheiros no baixo, Ivan Conti (o Mamão) na bateria) e José Roberto Bertrami (1946 – 2012) no piano e órgão hammond – e com o violão de Dino Sete Cordas (1918 – 2006), presente em faixas como Desalento (Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho, 1972), samba nunca regravado por nenhum outro artista nem pelo próprio MPB4. Além de orquestrar as vozes, especialmente envolventes na introdução quase sacra de Viva Zapátria (1972), canção dos compositores mineiros Sirlan Antônio de Jesus e Murilo Antunes, Magro também criou os arranjos instrumentais. Apresentada por Sirlan no sétimo e último Festival Internacional da Canção (FIC), naquele ano de 1972, Viva Zapátria é canção de resistência que defendia a liberdade e que, musical e poeticamente, dialogava com San Vicente (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1972), outra grande música que encorpou o repertório engajado do álbum Cicatrizes ao mesmo tempo em que foi gravada por Milton no álbum duplo Clube da Esquina (1972). A beleza emotiva que pauta San Vicente e Viva Zapátria – músicas em que o sangue do MPB4 ferveu de amor com sabor de vidro e corte – já ficara evidenciada na segunda faixa do lado A do LP, O navegante, canção de Sidney Miller (1945 – 1980), compositor carioca recorrente na fase inicial da discografia do MPB4. Seguindo o caminho das águas poéticas, O navegante embarcou nas cordas orquestradas por Luiz Claudio Ramos, violonista que também arranjou o samba-título Cicatrizes (Miltinho e Paulo César Pinheiro, 1972) e que se tornaria nome indissociável da discografia de Chico Buarque. Da mesma forma que já eram indissociáveis em 1972 as trajetórias artísticas de Chico com o próprio MPB4 por conta de gravações e shows feitos nos anos 1960 e 1970. No álbum Cicatrizes, Chico está presente com Partido alto (1972), samba composto para a trilha sonora do filme Quando o Carnaval chegar (1972) e gravado originalmente pelo MPB4 para o disco com a música do longa-metragem de Cacá Diegues em registro fonográfico rebobinado no álbum Cicatrizes. Outra faixa incorporada ao disco sem ter sido feita para ele é a gravação mais melódica do samba-enredo Ilu Ayê – Terra da vida (Cabana e Norival Reis), obra-prima do gênero, apresentada pela Portela no Carnaval de 1972 e abordada pelo MPB4 em antologia lançada pela Philips naquele ano com gravações inéditas de famosos sambas-enredo nas vozes dos artistas da gravadora. O álbum Cicatrizes é aberto com Agiborê (1972), tema afro-brasileiro de autoria de Antonio Carlos dos Santos Pereira e Expedito Machado de Carvalho, os cantores, compositores e violonistas baianos conhecidos como Tom & Dito, dupla formada na Bahia naquele início dos anos 1970. Os violões de Tom & Dito dão o molho da gravação da composição, de autoria questionada por Magro ao discorrer sobre a faixa no livro póstumo Vozes do Magro (2014). Samba então inédito de Jorge Ben Jor que somente seria gravado pelo compositor seis anos depois no álbum A Banda do Zé Pretinho (1978), Bom dia boa tarde boa noite amor abria o lado B do LP em gravação feita com o toque do trio Azymuth. O MPB caiu bem no suingue do samba de Jorge Ben, mas foi com temas mais densos e políticos, como Pesadelo (1972), que o álbum Cicatrizes passou para a história como um dos mais fortes libelos de resistência da MPB nos anos 1970. Assim como Faz tempo (1972), samba que fecha Cicatrizes, Pesadelo é samba dos dois compositores mais presentes no repertório do álbum, Maurício Tapajós (1943 – 1995) e Paulo César Pinheiro, tendo se tornado emblemático pela letra que peita o autoritarismo com rimas como “Você corta um verso, eu escrevo outro / Você me prende vivo, eu escapo morto / De repente, olha eu de novo / Perturbando a paz, exigindo o troco”. Pinheiro também é o parceiro letrista de Baden Powell (1937 – 2000) na criação do samba Última forma (1972), cantado pelo MPB4, em melancólicos tons menores, com erro na letra, apontado por Magro no já citado livro de 2014 (o verso original “Hoje ou amanhã / Um vai ser curvar” foi gravado como “Hoje ou amanhã / Não vai se curvar”). Novidade do cancioneiro de Dorival Caymmi (1914 – 2008), Canto de Nanã (1972) tem efeito de mantra no registro do MPB4 neste álbum irretocável que resiste bem ao tempo, após 50 anos, inclusive porque as feridas do Brasil, que já pareciam cicatrizadas, infelizmente estão reabertas. ♪ Leia outros textos da série memorialista do Blog do Mauro Ferreira sobre grandes álbuns de artistas brasileiros que fazem 50 anos em 2022: 1. Segundo álbum londrino de Caetano Veloso, 'Transa' faz 50 anos como objeto de culto na obra do artista 2. Álbum de 1972 em que Gilberto Gil festejou a volta do exílio, 'Expresso 2222' faz 50 anos com combustível para alcançar futuras gerações 3. Álbum com que Elza Soares pediu passagem para o samba-soul faz 50 anos com vitalidade 4. 'Clube da Esquina', álbum que mostrou admirável mundo novo à MPB, conserva a chama da juventude aos 50 anos 5. Carnaval de Chico Buarque ainda faz sentido 50 anos após disco com trilha sonora de filme de 1972 6. 'Elis', álbum de 1972, faz 50 anos com o brilho intacto pela perfeição de canto, repertório e arranjos MPB4 _________________________________________________________________________________________________________ ----------- Esses Moços Lupicínio Rodrigues Letra Significado A Melancolia e o Aviso de Lupicínio em 'Esses Moços' A música 'Esses Moços', composta pelo icônico Lupicínio Rodrigues, é um clássico do samba-canção, gênero que se caracteriza pela sua melancolia e letras que falam de desilusões amorosas. A canção é um desabafo de alguém que já viveu intensamente o amor e suas consequências, muitas vezes dolorosas, e agora tenta aconselhar a juventude a ser cautelosa com os sentimentos. O eu lírico expressa uma espécie de lamento pelos jovens que ainda não conhecem as dores que o amor pode causar. Ele utiliza sua própria experiência, marcada por sonhos e sofrimentos, como um alerta para que os mais novos não cometam os mesmos erros que ele cometeu. A referência ao 'céu escuro' e a busca pelo 'inferno à procura de luz' sugere que o amor, embora idealizado como algo puro e iluminado, pode levar a caminhos sombrios e dolorosos. Lupicínio Rodrigues, conhecido por suas composições que falam de amor, traição e dor de cotovelo, traz em 'Esses Moços' uma reflexão sobre a natureza ilusória do amor e as cicatrizes que ele pode deixar. A música se torna um conselho de alguém que já passou por essas experiências e agora, com mais idade e marcado pelo tempo, tenta passar sua sabedoria adiante. A canção é um convite à reflexão sobre a intensidade com que vivemos nossas paixões e os possíveis arrependimentos que podem surgir com o passar dos anos. Melancolia no amor Desilusões amorosas Conselho de vida Composição: Lupicínio Rodrigues. ____________________________________________________________________________________________________________

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