terça-feira, 2 de janeiro de 2024

NOVOS TEMPOS

------------ Novo Tempo - Ivan Lins Bruno Suman _________________________________________________________________________________________________________ ------------
-------------- Cortar o Tempo Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente. Cortar o Tempo – Carlos Drummond de Andrade -------------
------------ ------------- Charlie Chaplin Tempos Modernos - Legendado Portugues Tarcisioantoniolopes Introdução do filme TEMPOS MODERNOS : Charlie Chaplin, the genius, in Modern Times (tempos modernos). Todo conteúdo multimídia foi utilizado para fins de divulgação. Modern Times (Tempos Modernos, em português) é um filme do cineasta britânico Charles Chaplin lançado em 1936 em que o seu famoso personagem "O Vagabundo" (The Tramp) tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado. Nesse filme Chaplin quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. O amor também surge, mas surge quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua. -------------- Charge do JCaesar - José Casado -----------
------------- Nas entrelinhas: Lula deve acertar com os beques Publicado em 02/01/2024 - 07:21 Luiz Carlos Azedo Brasília, China, Comunicação, Congresso, Economia, EUA, Governo, Guerra, Guiana, Israel, Itamaraty, Justiça, Meio ambiente, Memória, Palestina, Política, Política, Rússia Nossos gargalos são a insegurança jurídica e o desequilíbrio fiscal, o que depende de escolhas. O ano começa com Lula em confronto aberto com o Congresso e agentes econômicos Os cenários para 2024 são otimistas, porém voláteis. Há que se considerar as contingências da politica mundial, da economia, da situação social e da correlação entre forças políticas, e também as idiossincrasias dos governantes. Houve uma mudança de qualidade na cena mundial: a China ameaça seriamente a hegemonia norte-americana nas cadeias globais de valor, cujo fluxo se deslocou do Atlântico para o Pacífico. A reação norte-americana está sendo reestruturar essas cadeias, para reduzir sua dependência, e tentar recuperar seus velhos mercados. O presidente Joe Biden usa sua vantagem estratégico-militar para conter o grande projeto do líder chinês Xi Jinping: a Nova Rota da Seda, cuja ambição é chegar à Europa e à América Latina, não só no plano comercial, mas, também, na modernização da infraestrutura. A China ameaça o Ocidente porque seu modelo de “capitalismo de estado asiático”, integrado à economia mundial e sob controle de um partido comunista, suplantou o modelo neoliberal que liderou a globalização a partir do colapso da antiga União Soviética e do “socialismo real” no Leste Europeu. A democracia representativa do Ocidente tem mais dificuldades para implementar a modernização. O estado de bem-estar social é incompatível com a modernização conservadora. Muitos analistas de prestígio, como Thomas Friedman, do The New York Times, avaliam que estamos numa nova “guerra fria”, devido às escolhas dos principais líderes mundiais, entre os quais Vladimir Putin, na Rússia, que que se tornou um autocrata expansionista; Jinping, que pôs a China na nova corrida armamentista; e Biden, um presidente fraco e assombrado por seu antecessor, Donald Trump, que empurrou o Partido Republicano para a extrema direita. O “iliberalismo”, que vigora na Hungria, na Polônia, na Turquia, na Indonésia e em Cingapura, ao lado das autocracias tradicionais do mundo árabe, também se tornou uma opção política de modernização para parte da população europeia e norte-americana, ou seja, ameaça às democracias do Ocidente. O Brasil somente não virou marisco nesse cenário mundial porque é um país muito grande, que voltou a ser uma das 10 principais economias globais, com um PIB de US$ 2,13 trilhões, atrás dos Estados Unidos (US$ 26,95 trilhões), China (US$ 17,7 trilhões), Alemanha (US$ 4,43 trilhões), Japão (US$ 4,23 trilhões), Índia (US$ 3,73 trilhões), Reino Unido (US$ 3,33 trilhões), França (US$ 3,05 trilhões), Itália (US$ 2,19 trilhões) e à frente do Canadá (US$ 2,12 trilhões). Esses números são importantes para entendermos nosso lugar no mundo. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2026 voltaremos a ser a quinta economia do planeta. Janela Ao contrário do ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a dimensão da importância do Brasil na cena mundial, mas enfrenta dificuldades objetivas. A nova “guerra fria” espalha armadilhas para todos os lados, como a guerra da Ucrânia, invadida pela Rússia, e a Guerra de Gaza, provocada pelo Hamas. A primeira pôs em xeque a estabilidade das fronteiras europeias, uma conquista do pós-Segunda Guerra Mundial. A segunda, a viabilidade do Estado Palestino e, simultaneamente, a existência da democracia em Israel. A América Latina era um céu de brigadeiro para Lula, mas foi tomada por águas procelosas, com a vitória de Javier Milei na Argentina, com seu “anarcocapitalismo”, e a ameaça de Nícolas Maduro de invadir a Guiana para anexar Essequibo à Venezuela. Dependente da produção de commodities de minérios e agrícolas e da China, nossa economia precisa se reinventar. A janela de oportunidade é desenvolver a agroindústria, promover a transição energética e a exploração da nossa biodiversidade — ou seja, a economia verde, que interessa a todo o mundo, até porque a preservação da Amazônia se tornou um problema global. Controlada a inflação, nossos gargalos são a insegurança jurídica e o desequilíbrio fiscal. Mais uma vez, isso depende das escolhas dos governantes. O ano começa com Lula em confronto aberto com o Congresso e os agentes econômicos, por causa das desonerações da folha de pagamento das empresas de 17 setores da economia, e da necessidade do perseguir o deficit zero para estabilizar de vez a economia. Tudo o que não nos interessa em 2024 é uma crise institucional, que paralise o governo, quando deveríamos aproveitar as oportunidades que nos restam. Trocando em miúdos, Lula precisa combinar com os beques. Negociar uma agenda comum com o Legislativo e o Judiciário, que mantenha as conquistas de 2023 e avance no rumo do crescimento, da redução das desigualdades e do fortalecimento da democracia. Em férias, volto dia 22 de janeiro. Compartilhe: _________________________________________________________________________________________________________ ---------- ----------- Ministro da Fazenda diz que PT capitaliza vitórias suas e o critica em público como “austericida” MyNews Transmissão ao vivo realizada há 8 horas #almoçodomynews #MyNews #almoçodomynews No primeiro almoço do novo ano, nesta terça-feira 02 de janeiro de 2024, Alice Rabello comenta com o jornalista João Bosco Rabello, aquela que promete ser uma das entrevistas mais marcantes do terceiro mandato de Lula. Haddad decidiu enfrentar a permanente crítica do PT à sua gestão na Fazenda, afirmando que o partido se apresenta com duas caras – a que capitaliza politicamente os bons resultados e a que considera que o considera um “austericida”. O ministro abriu 2024 mostrando que está decidido a enfrentar o chamado “fogo amigo”, marca registrado do partido, que já atuou nos dois primeiros mandatos de Lula e que foi decisiva para a queda de Antônio Palocci. ________________ _________________________________________________________________________________________________________ ---------------

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