Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
FOUL, AÍ...
"— Parece-me, senhor, que seria acertado refugiarmo-nos em alguma igreja, porque, à vista do estado em que pusestes aquele inimigo, não admirará que, chegando a coisa ao conhecimento da Santa Irmandade, nos mandem prender; e à fé que se o fazem, não sairemos da cadeia sem primeiro nos suar o topete. — Cala-te aí — respondeu D. Quixote — onde viste ou leste jamais que algum cavaleiro andante fosse posto em juízo, por mais homicídios que fizesse?"
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Publicado em 1605, D. Quixote chega finalmente à nossa língua numa versão que faz jus à riqueza do original.
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Mortal Loucura
Monica Salmaso
Na oração que desaterra... aterra
Quer deus que a quem está o cuidado... dado
Pregue que a vida é emprestado... estado
Mistérios mil que desenterra... enterra
Quem não cuida de si que é terra... erra
Que o alto rei por afamado... amado
É quem lhe assiste ao desvelado... lado
Da morte ao ar não desaferra... aferra
Quem do mundo a mortal loucura... cura
À vontade de deus sagrada... agrada
Firmar-lhe a vida em atadura... dura
Ó voz zelosa, que dobrada... brada,
Já sei que a flor da formosura... usura
Será no fim desta jornada... nada
Aterra, aterra ...
Dado, dado...
Estado, estado...
Enterra, enterra...
Cura, cura...
Agrada, agrada...
Dura, dura...
Brada, brada...
Usura, usura...
Composição: Gregório de Matos / José Miguel Wisnik.
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Loucura - Maria Bethânia
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Loucura - Jamelão
Rodrigo Castro de Mendonça
Lupicínio Rodrigues
JAMELÃO
(1973) Continental SLP 10.113
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JAMELÃO "Loucura"
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COMO LER "DOM QUIXOTE", DO CERVANTES (#40)
Ler Antes de Morrer
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Dom Quixote por Miguel de Cervantes
Capítulo X — Graciosas práticas entre D. Quixote e seu escudeiro Sancho Pança.
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Já então se havia levantado Sancho Pança, algum tanto maltratado pelos moços dos frades, e tinha assistido atento à batalha de seu amo D. Quixote, rogando no coração a Deus fosse servido de lhe dar vitória, e com ela o ganho de alguma ilha, e que o fizesse governador, segundo o prometido.
Vendo pois concluída já a pendência, e que seu amo tornava a encavalgar-se no Rocinante, chegou-se a pegar-lhe no estribo, e, antes que ele subisse, se pôs de joelhos diante dele, pegou-lhe na mão, beijou-a, e disse-lhe:
— Seja Vossa Mercê servido, meu senhor D. Quixote da minha alma, de me dar o governo da ilha que nesta rigorosa pendência ganhou, que, por grande que ela seja, sinto-me com forças de a saber governar, tal e tão bem como qualquer que tenha governado ilhas neste mundo.
— Adverti, Sancho amigo — respondeu D. Quixote — que esta aventura, e outras semelhantes a esta, não são aventuras de ilhas, senão só encruzilhadas, em que se não ganha outra coisa senão cabeça quebrada, ou orelha de menos. Tende paciência; não vos hão-de faltar aventuras, em que não somente eu vos possa fazer governador, mas alguma coisa mais.
Agradeceu-lhe muito Sancho; e, beijando-lhe outra vez a mão e a orla da cota de armas, o ajudou a subir para o Rocinante. Escarranchou-se no seu asno, e começou a apajear o fidalgo, que, a passo largo, sem se despedir das do coche, nem lhes dizer mais nada, se meteu por um bosque perto dali.
Seguia-o Sancho a todo o trote do burro; mas tão levado na carreira ia Rocinante, que, vendo-se ir ficando para trás, não teve remédio senão gritar ao amo que esperasse por ele. Assim o fez D. Quixote, colhendo as rédeas a Rocinante, até que se acercasse o seu cansado escudeiro que, apenas chegou, lhe disse:
— Parece-me, senhor, que seria acertado refugiarmo-nos em alguma igreja, porque, à vista do estado em que pusestes aquele inimigo, não admirará que, chegando a coisa ao conhecimento da Santa Irmandade, nos mandem prender; e à fé que se o fazem, não sairemos da cadeia sem primeiro nos suar o topete. — Cala-te aí — respondeu D. Quixote — onde viste ou leste jamais que algum cavaleiro andante fosse posto em juízo, por mais homicídios que fizesse?
— De homicídios nada entendo — respondeu Sancho — nem me intrometi em nenhum em dias de vida; o que sei é que a Santa Irmandade tem lá suas contas que ajustar com os que pelejam em campo; no mais não me meto.
— Não tenhas cuidado, amigo — respondeu D. Quixote; — das mãos dos Caldeus te livraria eu, quanto mais da Irmandade. Mas dize-me, por vida tua: viste nunca mais valoroso cavaleiro que eu em todo o mundo descoberto? lê-se em histórias algum que tenha ou haja tido mais brio em acometer, mais alento no perseverar, mais destreza no ferir, nem mais arte em dar com o inimigo em terra?
— Valha a verdade — respondeu Sancho — eu nunca li histórias, porque não sei ler nem escrever; mas o que me atrevo a apostar é, que mais atrevido amo do que é Vossa Mercê, nunca o eu servi em dias de minha vida; e queira Deus que estes atrevimentos se não venham a pagar onde já disse. O que a Vossa Mercê peço é que se cure dessa orelha, que se lhe vai esvaindo em sangue; eu aqui trago nos alforjes fios, e um pouco de ungüento branco.
— Bem escusado fora tudo isso — respondeu D. Quixote — se eu me tivesse lembrado de preparar uma redoma de bálsamo de Ferrabrás, que uma só gota dele nos pouparia mais tempo e curativos.
— Que redoma e que bálsamo vem a ser esse? — disse Sancho Pança.
— É um bálsamo — respondeu D. Quixote — de que eu tenho a receita na memória, com o qual ninguém pode ter medo da morte, nem se morre de ferida alguma; e assim, quando eu o tiver feito e to entregar, não tens mais nada que fazer: em vendo que nalguma batalha me partem por meio corpo, como muitas vezes acontece, a parte do corpo que tiver caído no chão tomá-la-ás com muito jeito e com muita sutileza, e, antes que o sangue se gele, a porás sobre a outra metade que tiver ficado na sela, por modo que acerte bem à justa; e dar-me-ás a beber basta dois tragos do dito bálsamo, e ver-me-ás ficar mais são que um perro.
— Sendo isso verdadeiro — disse Pança — já daqui dispenso o governo da prometida ilha, e nada mais quero em paga dos meus muitos e bons serviços, senão que Sua Mercê me dê a receita dessa milagrosa bebida, que tenho para mim se poderá vender a olhos fechados cada onça dela por mais de quatro vinténs. Não preciso mais para passar o resto da vida honradamente e com todo o descanso. O que falta saber é se não será muito custoso arranjá-la.
— Com menos de três reales se pode fazer canada e meia — respondeu D. Quixote.
— Valha-me Deus! — replicou Sancho — por que tarda Vossa Mercê em fazer isso, e em ensinar-me a receita?
— Cala-te, amigo — respondeu o cavaleiro — que maiores segredos tenciono eu ensinar-te, e fazer-te mercês ainda maiores; e por agora curemo-nos, porque a orelha me está doendo mais do que eu quisera.
Tirou Sancho dos alforjes os fios e o ungüento; mas, quando D. Quixote reparou no estrago da celada, pensou endoidecer; e, posta a mão na espada, e levantando os olhos ao céu, disse:
— Faço juramento ao Criador de todas as coisas, e aos quatro Santos Evangelhos, onde mais por extenso eles estejam escritos, de fazer a vida que fez o grande Marquês de Mântua, quando jurou de vingar a morte de seu sobrinho Baldovinos, que foi de não comer pão em toalha, nem com sua mulher folgar, e outras coisas, que, ainda que me não lembram, as dou aqui por expressadas, enquanto não tomar inteira vingança de quem tal descortesia me fez.
Ouvindo aquilo Sancho, lhe respondeu:
— Advirta Vossa Mercê, senhor D. Quixote, que, se o cavaleiro cumpriu o que lhe foi ordenado, de ir-se apresentar à minha senhora Dulcinéia del Toboso, já terá cumprido com o que devia, e não merece mais castigo, se não cometer novo delito.
— Falaste e recordaste mui bem — respondeu D. Quixote — e portanto anulo o juramento na parte que toca a tomar dele nova vingança; mas reitero e confirmo o voto de levar a vida que já disse, até que tire a algum cavaleiro outra celada tal e tão boa como esta era; e não cuides tu, Sancho, que faço isto assim a lume de palhas, pois não me faltam bons exemplos a quem imite neste particular, que outro tanto ao pé da letra se passou sobre o elmo de Mambrino, que tão caro custou a Sacripante. — Dé Vossa Mercê ao diabo tais juramentos, senhor meu — replicou Sancho — que redundam em grave dano para a saúde, e prejuízo para a consciência. Quando não, que me diga: se por acaso em muitos dias não encontrarmos homem armado com celada, que havemos de fazer? há-se de cumprir o juramento a despeito de tantas desconveniências e incomodidades, como são o dormir vestido e sempre fora de povoado, e outras mil penitências, como continha o voto daquele doido velho Marquês de Mântua, a quem Vossa Mercê agora pretende imitar? Olhe Vossa Mercê bem, que por todos estes caminhos não andam homens armados, senão só arrieiros e carreiros, que não só não trazem celadas, mas talvez nunca em dias de vida ouvissem falar delas.
— Enganas-te nisso — disse D. Quixote; — nem duas horas se nos hão-de passar por estas encruzilhadas, sem vermos mais homens armados, que os que foram sobre Albraca para a conquista de Angélica, a formosa.
— Basta, seja assim — disse Sancho — e a Deus praza que nos suceda bem, e que chegue já o tempo de se ganhar essa ilha que tão cara me custa, e embora eu morra logo.
— Já te disse, Sancho, que te não dê isso cuidado algum; quando falte ilha, aí estão o reino de Dinamarca ou o de Sobradisa. que te servirão como anel em dedo; e mais deves tu folgar com estes, por serem em terra firme. Mas deixemos isto para quando for tempo; e vê se trazes aí nos alforjes coisa que se coma, para irmos logo em busca de algum castelo, em que nos alojemos esta noite, e onde faça o bálsamo que te disse, porque te juro que a orelha me vai já doendo, que não posso parar.
— O que nos alforjes trago — respondeu Sancho — é uma cebola, um pedaço de queijo, e não sei quantos motrecos de pão; mas isto não são manjares próprios para tão valente cavaleiro como é Vossa Mercê.
— Como pensas mal! — respondeu D. Quixote. — Faço-te saber, Sancho, que é timbre dos cavaleiros andantes não comerem um mês a fio, ou comerem só do que se acha mais à mão; o que tu já saberias, se tiveras lido tantas histórias como eu; li muitissimas, e em nenhuma achei terem cavaleiros andantes comido nem migalha, salvo por casualidade, ou em alguns suntuosos banquetes que lhes davam; e os mais dias os passavam com o cheiro das flores. E posto se deva entender que não podiam passar sem comer, e satisfazer a outras necessidades corporais, porque realmente eram gente como nós somos, deve-se entender também que, andando o mais de sua vida pelas florestas e despovoados, e sem cozinheiro, a sua comida mais usual seriam alimentos rústicos, tais como esses que aí me trazes. Portanto, amigo Sancho, não te mortifiques com o que a mim me dá gosto, nem queiras fazer mundo novo, nem tirar a cavalaria andante dos seus eixos.
— Desculpe-me Vossa Mercê — lhe disse Sancho — como eu não sei ler nem escrever, segundo já lhe disse, não sei nem ando visto nas regras da profissão cavaleiresca; e daqui em diante eu proverei os alforjes de toda a casta de frutas secas, para Vossa Mercê, que é cavaleiro; e para mim, que o não sou, petrechá-los-ei de outras coisas que voam, e de mais substâncias.
— Eu não te digo, Sancho — replicou D. Quixote — que seja forçoso aos cavaleiros andantes não comer outra coisa senão essas frutas secas que dizes; afirmo só que o seu passadio mais ordinário devia ser delas, e de algumas ervas que achavam pelo campo, que eles conheciam, e que eu também conheço.
— Bom é — respondeu Sancho — conhecer essas ervas, que, segundo eu vou examinando, algum dia será necessário usar desse conhecimento.
Nisto, desenfardelando o que tinha dito que trazia, comeram ambos juntos em boa paz.
Desejosos de buscar onde pernoitassem, acabaram à pressa a sua pobre e seca refeição, montaram imediatamente a cavalo, e se deram pressa para chegar a povoado antes de anoitecer; mas junto a umas choças de cabreiros pôs-se-lhes o sol, e perderam a esperança de realizar o seu desejo; pelo que determinaram passar ali a noite.
A Sancho pesou-lhe ter de dormir fora de povoação; mas para o amo foi regalo o ter de levar aquelas horas ao ar livre, por lhe parecer que, sempre que assim lhe sucedia, fazia um ato possessivo, que facilitava a prova da sua cavalaria.
https://pt.wikisource.org/wiki/Dom_Quixote/I/X
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Este artigo, escrito por Maria Cristina Fernandes e publicado no Valor Econômico, aborda os desdobramentos das investigações relacionadas à suspeita de uma "Abin paralela" durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto destaca a ação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nos endereços do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
A análise aponta para o comportamento de Jair Bolsonaro durante uma "live" realizada pela família Bolsonaro, onde o ex-presidente demonstrou esforços para proteger Alexandre Ramagem, ex-diretor geral da Agência Brasileira de Informação (Abin), e seu próprio filho, Carlos Bolsonaro. Bolsonaro negou ter recebido qualquer informação da suposta "Abin paralela" e tentou desviar o foco da investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco.
Além disso, o artigo menciona o envolvimento de militares na investigação, incluindo o subtenente Giancarlo Rodrigues, que foi nomeado para a Abin em 2017 e permaneceu na agência até agosto de 2022, antes de ingressar no Exército. Há também menção ao general Heleno Ribeiro, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, sob cuja gestão está a Abin.
O texto sugere que a exposição dos militares na investigação pode levar a repercussões dentro dos quartéis, especialmente considerando o envolvimento de alguns militares na tentativa de golpe de 8 de janeiro. No entanto, até o momento, nenhum militar foi punido por sua participação nos eventos daquele dia.
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Maria Cristina Fernandes - Cercado, Bolsonaro acena a Ramagem e a militares
Valor Econômico
Investigações sobres suspeitas de 'Abin paralela' avançam sobre gestão do ex-presidente
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que autoriza a ação de busca e apreensão da Polícia Federal nos endereços do vereador Carlos Bolsonaro é de sábado, 27 de janeiro, e o mandado de busca e apreensão só sairia dois dias depois, na segunda, 29.
O intervalo, que é de praxe, permitiu que a família Bolsonaro realizasse a "live" que estava programada para a noite de domingo. Publicamente, o encontro se destinava a promover o site dos irmãos Flávio (senador), Eduardo (deputado federal) e Carlos que vende um curso para quem quiser disputar as eleições municipais. Dois comportamentos, porém, indicam que havia muito mais em curso.
Além do acanhamento do vereador, o que menos falou e mais foi interrompido pelo pai, entre os três irmãos que participaram do encontro, foi o ex-presidente Jair Bolsonaro que guiou a cena. Movimentou-se para blindar os entrepostos da operação que mira, como ficou claro, a si próprio.
Primeiro, Bolsonaro protegeu o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor geral da Agência Brasileira de Informação (Abin), alvo da primeira fase da operação. Além de ser "um cara fantástico", disse, operava um sistema que se limitava a fazer o "levantamento geográfico" dos alvos. Depois blindou a si mesmo. Se havia uma "Abin paralela", ele nunca havia recebido nenhuma informação de sua operação.
Depois partiu para proteger o filho. Focou a investigação sobre os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e contornou a operação First Mile. Quando a decisão de Moraes foi divulgada, na tarde dessa segunda feira, ficou claro que a operação buscava evidenciar o protagonismo de Carlos Bolsonaro na gestão de informações obtidas pela Abin para a proteção da família, vide a reprodução da troca de mensagens em que a assessora do vereador, Luciana Almeida, busca, com Ramagem, ainda na Abin, informações sobre inquérito da Polícia Federal que envolveria a família. Durante quase todo o mandato de Bolsonaro, seu filho, vereador no Rio, ocupava uma sala no Palácio do Planalto. Era de lá que comandava o chamado “gabinete do ódio”, matriz das notícias falsas contra oposição e Judiciário, alvo de outro inquérito em mãos de Moraes, o das “fake news”.
A decisão de Moraes não se atém exclusivamente à relação entre o filho do presidente e Ramagem. Identifica uma ação de monitoramento do First Mile sobre ações do governo no meio ambiente. Trata-se do rastreamento do servidor do Ibama Hugo Loss, que depois seria exonerado de suas funções em represália ao combate a crimes ambientais.
Na “live”, Bolsonaro ainda estendeu sua blindagem aos militares ao responsabilizar o Ministério da Justiça e o Supremo Tribunal Federal pela permanência dos acampados em frente ao quartel-general do Exército depois da troca de governo. Como já se sabe, a resistência à desmontagem do acampamento de onde saíram os golpistas do 8 de janeiro partiu do então comandante do Exército, general Julio Cesar Arruda.
Bolsonaro age para proteger os militares num momento em que o inquérito avança sobre sua participação na "Abin paralela". Além de Carlos, de sua assessora, e da assessora de Ramagem, Priscilla Araujo e Silva, o quarto alvo da operação foi o subtenente Giancarlo Rodrigues.
Nomeado para a Abin em 2017, ainda sob a gestão do general Sergio Etchengoyen, Rodrigues permaneceu na agência até agosto de 2022. Em 4 de setembro daquele ano ingressou no parque de manutenção da sexta região militar, em Salvador.
O Exército ainda aguarda eventuais medidas cautelares em relação ao subtenente em cuja casa foram apreendidos equipamentos e celulares da Abin. Se depender do destino que foi dado ao major Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nem mesmo as medidas cautelares podem bastar para a punição do subtenente.
Mauro Cid, preso em dependências do Exército em Brasília em decorrência do desvio das joias sauditas do acervo da Presidência, continua na fila de promoção do Exército. Até abril, a comissão de promoção de oficiais decidirá se Cid preenche os requisitos da promoção. Apenas uma denúncia da Procuradoria-Geral da República pode ser capaz de interromper este processo, uma vez que a regra subordina o impedimento à condição subjudice do militar.
A expectativa é de que o envolvimento de militares não se limitará ao subtenente. Atingirá o general Heleno Ribeiro, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, sob cujo chapéu está a Abin. Ainda não está devidamente mapeada a reação dos quartéis à exposição de seus pares na teia de arapongagem de Bolsonaro. Entre aqueles que já foram punidos pela tentativa de golpe do 8 de janeiro não há militares, apesar dos indícios de omissão e colaboração com os atos que resultaram na depredação dos prédios dos Três Poderes.
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rito da “Abin paralela” chegou ao clã Bolsonaro
As conexões da "Abin paralela" com o chamado "Gabinete do ódio", supostamente liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira.
Ward Littell, ex-agente do FBI, advogado de Howard Hughes, e Pete Bondurant, ex-agente da CIA, anticomunista fervoroso, são dois personagens noir de Tabloide Americano, de James Ellroy, considerado o melhor romance de 1996 pela crítica norte-americana. Descreve a trama política e mafiosa cujo desfecho foi o assassinato do presidente John Kennedy, em Dallas, no dia 22 de novembro de 1963. Os glamourosos bastidores da Casa Branca são devassados pelos serviços de inteligência.
John Kennedy tinha um caso escancarado com Marilyn Monroe; o magnata Howard Hughes, que financiava a extrema direita supremacista, era um paranoico drogado; Ava Gardner traía Frank Sinatra. O senador Robert Kennedy, que também viria a ser morto, investigava a máfia; o poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover, vigiava os “comunistas” e o presidente da República; e a CIA investiga todo mundo. Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, era o pretexto para toda sorte de atividades ilegais.
Cinco anos depois, Ellroy retomou o fio da história. Wayne Junior, um tira de Las Vegas, chega a Dallas no dia do assassinato de Kennedy, com US$ 6 mil em espécie no bolso e a função de matar um cafetão negro. Encontra os dois personagens de Tabloide Americano: Littell e Bondurant. Após encobrir as pistas que levavam aos mandantes do assassinato de Kennedy, os três mergulham no submundo da política norte-americana da época: crime organizado em Dallas e Las Vegas, Howard Hughes, Ku-Klux-Klan, tráfico de heroína no Vietnã, extremistas de direita e muitas mortes.
As operações de busca e apreensão realizadas, nesta segunda-feira, pela Polícia Federal (PF) no gabinete e nas casas do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca e em Angra, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, seguem os rastros da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, mais um capítulo digno de um Tabloide Americano. São uma nova etapa das investigações sobre a existência de uma “Abin paralela”, durante a gestão do delegado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje deputado federal, homem de confiança do clã Bolsonaro.
Mesmo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, que fez delação premiada, ainda não há número suficiente para se dizer que havia uma “organização criminosa” no Palácio do Planalto. A não ser que a próxima etapa das investigações chegue aos ministros da Casa. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Neto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil, os mais ligados a Bolsonaro, até agora não aparecem na trama.
As ligações da “Abin paralela” com o chamado “Gabinete do ódio”, supostamente comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira. O envolvimento direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém, precisaria ser comprovado para que fosse considerado o vértice do esquema ilegal.
Condutas ilegais
A trama da conspiração ganha os ares de romance noir porque o grau de espionagem patrocinada por Ramagem, com apoio de Bolsonaro, lembra os áureos tempos do poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover Ellroy, e da promiscuidade que havia entre o FBI, a CIA, a máfia e os políticos de extrema direita norte-americanos. Segundo a decisão de Moraes, a Polícia Federal constatou que os dados da ferramenta First Mile periciados “demonstram a realização de 60.734 (sessenta mil, setecentos e trinta e quatro), realizadas no período de 06/02/2019 até 27/04/2021, dentre as quais somente 21.309 (vinte um mil, trezentos e nove registros) retornaram as respectivas geolocalizações.”
O mesmo relatório mostra que o uso do sistema First Mile “apresentou discrepância” em outubro de 2022, mês das eleições daquele ano. Das 60.734 consultas constantes, 30.344 foram realizadas no período eleitoral de 2020. Cerca de 1,5 mil números de telefones teriam sido alvo de espionagem à época, entre os quais os do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia; do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que investigava as milícias cariocas, inclusive o ex-capitão Adriano da Nóbrega, e as mortes de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O First Mile é um sistema de monitoramento fornecido pela empresa israelense Cognyte, com sede em Israel, que opera em países como Taiwan, Índia, Chipre, Polônia, Hungria, Romênia, Alemanha, México e aqui no Brasil. Caso os dados tenham sido realmente compartilhados com a sede da empresa em Israel, o caso será ainda mais grave.
A “Abin paralela” foi criada para atender objetivos políticos da família Bolsonaro, entre os quais desmoralizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), “o arquivo Prévia Nini.docx mostra a distorção, para fins políticos, da providência, indicando a pretensão última de relacionar a advogada Nicole Fabre e os Ministros do Supremo Tribunal
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Nas entrelinhas: Inquérito da “Abin paralela” chegou ao clã Bolsonaro
Publicado em 30/01/2024 - 08:13 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Governo, Israel, Justiça, Literatura, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Segurança, Tecnologia
As ligações da “Abin paralela” com o chamado “Gabinete do ódio”, supostamente comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira
Ward Littell, ex-agente do FBI, advogado de Howard Hughes, e Pete Bondurant, ex-agente da CIA, anticomunista fervoroso, são dois personagens noir de Tabloide Americano, de James Ellroy, considerado o melhor romance de 1996 pela crítica norte-americana. Descreve a trama política e mafiosa cujo desfecho foi o assassinato do presidente John Kennedy, em Dallas, no dia 22 de novembro de 1963. Os glamourosos bastidores da Casa Branca são devassados pelos serviços de inteligência.
John Kennedy tinha um caso escancarado com Marilyn Monroe; o magnata Howard Hughes, que financiava a extrema direita supremacista, era um paranoico drogado; Ava Gardner traía Frank Sinatra. O senador Robert Kennedy, que também viria a ser morto, investigava a máfia; o poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover, vigiava os “comunistas” e o presidente da República; e a CIA investiga todo mundo. Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, era o pretexto para toda sorte de atividades ilegais.
Cinco anos depois, Ellroy retomou o fio da história. Wayne Junior, um tira de Las Vegas, chega a Dallas no dia do assassinato de Kennedy, com US$ 6 mil em espécie no bolso e a função de matar um cafetão negro. Encontra os dois personagens de Tabloide Americano: Littell e Bondurant. Após encobrir as pistas que levavam aos mandantes do assassinato de Kennedy, os três mergulham no submundo da política norte-americana da época: crime organizado em Dallas e Las Vegas, Howard Hughes, Ku-Klux-Klan, tráfico de heroína no Vietnã, extremistas de direita e muitas mortes.
As operações de busca e apreensão realizadas, nesta segunda-feira, pela Polícia Federal (PF) no gabinete e nas casas do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca e em Angra, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, seguem os rastros da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, mais um capítulo digno de um Tabloide Americano. São uma nova etapa das investigações sobre a existência de uma “Abin paralela”, durante a gestão do delegado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje deputado federal, homem de confiança do clã Bolsonaro.
Mesmo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, que fez delação premiada, ainda não há número suficiente para se dizer que havia uma “organização criminosa” no Palácio do Planalto. A não ser que a próxima etapa das investigações chegue aos ministros da Casa. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Neto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil, os mais ligados a Bolsonaro, até agora não aparecem na trama.
As ligações da “Abin paralela” com o chamado “Gabinete do ódio”, supostamente comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira. O envolvimento direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém, precisaria ser comprovado para que fosse considerado o vértice do esquema ilegal.
Condutas ilegais
A trama da conspiração ganha os ares de romance noir porque o grau de espionagem patrocinada por Ramagem, com apoio de Bolsonaro, lembra os áureos tempos do poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover Ellroy, e da promiscuidade que havia entre o FBI, a CIA, a máfia e os políticos de extrema direita norte-americanos. Segundo a decisão de Moraes, a Polícia Federal constatou que os dados da ferramenta First Mile periciados “demonstram a realização de 60.734 (sessenta mil, setecentos e trinta e quatro), realizadas no período de 06/02/2019 até 27/04/2021, dentre as quais somente 21.309 (vinte um mil, trezentos e nove registros) retornaram as respectivas geolocalizações.”
O mesmo relatório mostra que o uso do sistema First Mile “apresentou discrepância” em outubro de 2022, mês das eleições daquele ano. Das 60.734 consultas constantes, 30.344 foram realizadas no período eleitoral de 2020. Cerca de 1,5 mil números de telefones teriam sido alvo de espionagem à época, entre os quais os do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia; do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que investigava as milícias cariocas, inclusive o ex-capitão Adriano da Nóbrega, e as mortes de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O First Mile é um sistema de monitoramento fornecido pela empresa israelense Cognyte, com sede em Israel, que opera em países como Taiwan, Índia, Chipre, Polônia, Hungria, Romênia, Alemanha, México e aqui no Brasil. Caso os dados tenham sido realmente compartilhados com a sede da empresa em Israel, o caso será ainda mais grave.
A “Abin paralela” foi criada para atender objetivos políticos da família Bolsonaro, entre os quais desmoralizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), “o arquivo Prévia Nini.docx mostra a distorção, para fins políticos, da providência, indicando a pretensão última de relacionar a advogada Nicole Fabre e os Ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital-PCC, alimentando a difusão de fake news contra os magistrados da Suprema Corte”.
Do ponto de vista institucional, são condutas ilegais que atentam contra a soberania nacional, as instituições democráticas, o processo eleitoral e os serviços essenciais, que podem vir a ser caracterizadas no Código Penal: atentado à soberania (art. 359-I), abolição violenta do Estado Democrático de Direito (359-L), golpe de Estado (art. 359-M), interrupção do processo eleitoral (art. 359-N) e violência política (art. 359-P). Os serviços de inteligência, entre os quais a Abin, nunca foram controlados pelo Congresso. A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, formada por senadores e deputados, criada para isso, nunca atuou de verdade, apesar das prerrogativas que tem.
Colunas anteriores no Blog do Azedo: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/
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Zorra Total - Mas onde foi que eu errei?
O melhor da comedia dos anos 80, 90 e 2000 voce ve aqui no Comédia Retrô!
https://www.youtube.com/watch?v=ub_t1rnxWHc
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What is a Fault? | Definition & Types Video
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The word "fault" can have various meanings depending on the context:
Deficiency or mistake: In general, "fault" can refer to a deficiency or mistake in someone or something. For example, if a machine malfunctions, you might say there is a fault in its design or operation.
Blame or responsibility: It can also denote blame or responsibility for something negative or undesirable. For instance, in an accident, determining fault involves identifying who is responsible for the incident.
Geological fault: In geology, a fault is a fracture or discontinuity in a rock formation along which there has been significant displacement.
Electrical fault: In electrical engineering, a fault refers to any abnormal condition in the electrical system, such as a short circuit or open circuit.
Legal sense: In law, fault can refer to negligence or wrongdoing, particularly in cases of civil liability.
Personal trait: Sometimes, "fault" can refer to a personal flaw or weakness in character or behavior.
The meaning of "fault" depends on the context in which it is used.
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"FOOTBALL FAULT" MEANING
"Football fault" isn't a standard term in football (soccer), but it could refer to a few different things depending on the context:
Rule Infringement: In football, a "fault" could refer to a foul or infringement of the rules committed by a player or a team during a match. This might include actions like tripping an opponent, handling the ball, or engaging in dangerous play.
Refereeing Decision: It could also refer to a perceived mistake or error made by a referee or official during a game, such as failing to call a foul when one has occurred, or vice versa, calling a foul incorrectly.
Technical Issue: In a broader sense, "football fault" could also relate to technical or equipment issues during a game, such as a fault with the pitch, goalposts, or other equipment used in the match.
Without additional context, it's challenging to pinpoint the exact meaning intended by "football fault," but it likely pertains to something related to the game of football/soccer, either in terms of rules, officiating, or technical aspects.
even issue a yellow or red card depending on the severity of the foul.
Common types of fouls in football include:
Tripping or tackling an opponent improperly: This includes using excessive force, tackling from behind, or making contact with the opponent's legs without getting the ball.
Holding or pushing: Grabbing onto an opponent's jersey or pushing them to impede their movement is considered a foul.
Handball: Touching the ball with the hand or arm deliberately (except for the goalkeeper within their penalty area) is considered a foul.
Dangerous play: Actions such as high kicking near an opponent's head or playing recklessly in a way that endangers opponents can result in a foul.
Impeding an opponent: Blocking an opponent's movement without playing the ball, such as obstruction or holding, is considered a foul.
Dissent: Arguing with the referee, using offensive language, or behaving in an unsporting manner can result in a foul called for dissent.
Fouls are an essential aspect of football's rules and are intended to maintain fair play and ensure player safety.
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"Foul" in the context of POLITICS refers
In the context of politics, "foul" typically refers to behavior that is unethical, dishonest, or morally reprehensible. It can encompass a range of actions or behaviors that violate the norms or principles of fair and transparent governance. Here are some ways "foul" might be used in political discourse:
Corruption: Engaging in corrupt practices, such as bribery, embezzlement, or kickbacks, would be considered foul in politics.
Dirty tricks: Employing underhanded tactics to gain an advantage over opponents, such as spreading false information, voter suppression, or election fraud, would be deemed foul play.
Manipulation: Using manipulation or deceit to influence public opinion, election outcomes, or policymaking in a deceptive manner would be considered foul.
Abuse of power: Misusing one's position of authority for personal gain or to oppress others would be seen as foul behavior.
Partisan gridlock: Engaging in obstructionist tactics or refusing to compromise for the public good, leading to governmental paralysis or inefficiency, could be described as foul play.
In essence, "foul" in politics denotes actions or behaviors that undermine the democratic process, violate ethical standards, or erode public trust in government institutions and officials.
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"FAULT" SIGNIFICADO
A palavra "fault" pode ter vários significados dependendo do contexto:
Deficiência ou erro: Em geral, "fault" pode se referir a uma deficiência ou erro em alguém ou algo. Por exemplo, se uma máquina apresentar mau funcionamento, você pode dizer que há uma falha em seu design ou operação.
Culpa ou responsabilidade: Também pode denotar culpa ou responsabilidade por algo negativo ou indesejável. Por exemplo, em um acidente, determinar a culpa envolve identificar quem é responsável pelo incidente.
Falha geológica: Em geologia, uma falha é uma fratura ou descontinuidade em uma formação rochosa ao longo da qual houve um deslocamento significativo.
Falha elétrica: Em engenharia elétrica, uma falha se refere a qualquer condição anormal no sistema elétrico, como um curto-circuito ou circuito aberto.
Sentido jurídico: Em direito, "fault" pode se referir a negligência ou má conduta, especialmente em casos de responsabilidade civil.
Traço pessoal: Às vezes, "fault" pode se referir a uma falha pessoal ou fraqueza de caráter ou comportamento.
O significado de "fault" depende do contexto em que é usado.
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SIGNIFICADO DE "FOOTBALL FAULT"
"Football fault" não é um termo padrão no futebol, mas pode se referir a algumas coisas diferentes dependendo do contexto:
Violação de regras: No futebol, uma "fault" pode se referir a uma falta ou violação das regras cometida por um jogador ou equipe durante uma partida. Isso pode incluir ações como derrubar um oponente, manipular a bola ou se envolver em jogo perigoso.
Decisão de arbitragem: Também pode se referir a um erro percebido ou erro cometido por um árbitro ou oficial durante uma partida, como deixar de marcar uma falta quando ocorreu uma, ou vice-versa, marcar uma falta incorretamente.
Questão técnica: Em um sentido mais amplo, "football fault" também pode se relacionar a problemas técnicos ou de equipamento durante uma partida, como uma falha no campo, traves ou outro equipamento usado na partida.
Sem contexto adicional, é difícil identificar o significado exato pretendido por "football fault", mas provavelmente se refere a algo relacionado ao jogo de futebol, seja em termos de regras, arbitragem ou aspectos técnicos.
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"Foul" no contexto da POLÍTICA
No contexto da política, "foul" geralmente se refere a comportamentos que são antiéticos, desonestos ou moralmente condenáveis. Pode abranger uma série de ações ou comportamentos que violam as normas ou princípios de governança justa e transparente. Aqui estão algumas maneiras pelas quais "foul" pode ser usado no discurso político:
Corrupção: Engajar-se em práticas corruptas, como suborno, desvio de verbas ou propinas, seria considerado um comportamento "foul" na política.
Truques sujos: Empregar táticas desleais para obter uma vantagem sobre os oponentes, como espalhar informações falsas, supressão de votos ou fraude eleitoral, seria considerado jogo sujo.
Manipulação: Usar manipulação ou engano para influenciar a opinião pública, resultados eleitorais ou formulação de políticas de maneira enganosa seria considerado "foul".
Abuso de poder: Usar indevidamente a posição de autoridade para ganho pessoal ou oprimir outros seria visto como um comportamento "foul".
Impasse partidário: Engajar-se em táticas obstrucionistas ou recusar-se a comprometer-se pelo bem público, levando à paralisia ou ineficiência governamental, poderia ser descrito como jogo sujo.
Em essência, "foul" na política denota ações ou comportamentos que minam o processo democrático, violam padrões éticos ou erodem a confiança pública nas instituições e autoridades governamentais.
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Ministro Celso de Mello autoriza acesso a vídeo de reunião ministerial
Decisão do relator no Inquérito 4831 (Caso Moro/Bolsonaro) libera vídeo e degravação de seu conteúdo a qualquer cidadão
22/05/2020 16h57 - Atualizado há
267492 pessoas já viram isso
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o acesso ao vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril, no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada no Inquérito (INQ) 4831, em que se apuram declarações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro acerca de suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal. Com a decisão, qualquer cidadão poderá ter acesso ao conteúdo do encontro de ministros com o presidente Jair Bolsonaro.
O decano autorizou, ainda, o acesso à íntegra da degravação do vídeo. A única restrição imposta foi a trechos específicos em que há referência a dois países com os quais o Brasil mantém relação diplomática.
Confira abaixo a íntegra da decisão do ministro e os links de acesso ao vídeo e à respectiva degravação.
- Íntegra da decisão.
- Vídeo da reunião ministerial: parte 1; parte 2; parte 3; parte 4; parte 5; parte 6; parte 7; parte 8; parte 9; parte 10.
(segunda opção de acesso - mesmo conteúdo)
(terceira opção de acesso - mesmo conteúdo)
- Degravação do conteúdo do vídeo.
(segunda opção de acesso - mesmo conteúdo)
(terceira opção de acesso - mesmo conteúdo)
//GCM
Veja a reportagem da TV Justiça:
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Pod
https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=443959&ori=1
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20 anos do filme “Entreatos”: onde estão os aliados de Lula
Documentário com bastidores da campanha petista em 2002 mostra mais de 30 personagens próximas do então candidato –só 3 estão na atual campanha
este post continha erro e foi corrigido
As personagens de "Entreatos", no sentido horário: Gushiken, Palocci, Guido Mantega, José Alencar, Marisa Letícia, Gilberto Carvalho, José Dirceu e Aloizio Mercadante. Ao centro, na foto em cores, o ex-presidente Lula; todas as imagens são de 2002 reprodução/documentário "Entreatos" Caio Spechoto Paulo Silva Pinto 25.set.2022 (domingo) - 4h00 Ao lon...
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/eleicoes/20-anos-do-filme-entreatos-onde-estao-os-aliados-de-lula/)
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https://www.poder360.com.br/eleicoes/20-anos-do-filme-entreatos-onde-estao-os-aliados-de-lula/
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Entreatos (2004)
TV Peão - Arquivo de Vídeos
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98 visualizações 6 de dez. de 2023
Entreatos é um filme documentário brasileiro de 2004, dirigido pelo cineasta brasileiro João Moreira Salles, sobre os bastidores da campanha política de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
De 25 de setembro a 27 de outubro de 2002, a equipe de Entreatos acompanhou passo-a-passo a campanha de Lula à presidência da República.
O filme revela os bastidores de um momento histórico através de material exclusivo, como conversas privadas, reuniões estratégicas, telefonemas, traslados, gravações de pronunciamentos e programas eleitorais.
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Trump's Chaos Agenda | Robert Reich
Robert Reich
30 de jan. de 2024
Donald Trump wants you to be disgusted. He wants you to be cynical. And he definitely doesn’t want you to watch this video. Let me explain.
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WW - 29/01/2024
CNN Brasil
Transmitido há 19 horas #CNNBrasil
Assista ao WW desta segunda-feira, 29 de janeiro de 2024. #CNNBrasil
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CHICOmelodia (20) em "MATRIZ OU FILIAL" (letra e vídeo), vídeo MOACIR SILVEIRA
Moacir Silveira
8 de jul. de 2012
Esta e as demais músicas da série CHICOmelodia você só encontra aqui neste canal. Mas para COLABORAR com o projeto de divulgar o talento deste grande artista é só repassar e compartilhar os vídeos com os seus amigos. Vamos ajudar SeuCHICO a realizar o maior sonho de sua vida: deixar registrado para a posteridade este som. Francisco de Assis Silveira, mais conhecido por Chiquito está prestes a completar 86 anos, uma vida inteira dedicada a arte de tocar e encantar. Francisco de Assis Silveira, mineiro de Viçosa, MG, hoje residindo na vizinha cidade de Ponte Nova mostra todo o seu talento nesta música que continua embalando os corações de muitas gerações. Você pode colaborar com este projeto divulgando os vídeos desta série entre os seus amigos.
Matriz ou filial
De: Lúcio Cardim
Quem sou eu pra ter direitos exclusivos sobre ela
Se eu não posso sustentar os sonhos dela
Se nada tenho e cada um vale o que tem
Quem sou eu pra sufocar a solidão da sua boca
Que hoje diz que é matriz e quase louca
Quando brigamos diz que é a filial
Afinal se amar demais passou a ser o meu defeito
É bem possível que eu não tenha mais direito
De ser matriz por ter somente amor pra dar
Afinal o que ela pensa em conseguir me desprezando
Se sua sina sempre é voltar chorando,
Arrependida, me pedindo pra ficar
Moacir Silveira
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
BUSCA E INVESTIGAÇÃO
A pedido da PF e com parecer favorável da PGR, STF autoriza busca e apreensão contra mais investigados no caso Abin
Novos investigados, entre eles o vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, são suspeitos de integrar o núcleo político de uma organização criminosa.
29/01/2024 17h51 - Atualizado há
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Polícia Federal e autorizou ação de busca e apreensão contra mais quatro pessoas investigadas no procedimento criminal que apura o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitoramento ilegal de autoridades públicas. A operação policial teve parecer favorável da Procuradoria Geral da República (PGR).
Entre os investigados está Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador no Rio de Janeiro. Em 25/1, o ministro já havia autorizado medida semelhante contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da agência, e outras 11 pessoas.
Núcleo político
De acordo com a PF, os novos investigados integravam o chamado núcleo político da organização criminosa que teria sido criada na Abin para “fiscalizar” ilegalmente pessoas e autoridades públicas, por meio de um sistema de inteligência capaz de monitorar dispositivos móveis sem a necessidade de interferência das operadoras de telefonia e sem autorização judicial.
As investigações apontam pedidos de Carlos a Ramagem, por meio de suas assessoras, de acesso a informações a inquéritos em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal. Esse seria um indicativo, segundo a PF, de que o núcleo político possivelmente se valia do então diretor da Abin “para obtenção de informações sigilosas e/ou ações ainda não totalmente esclarecidas”.
Busca e apreensão
Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes verificou que os elementos de prova colhidos até o momento indicam que a organização criminosa teria utilizado métodos ilegais para realizar ações clandestinas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras e para “fiscalizar” indevidamente o andamento de investigações contra aliados políticos.
Assim, o relator considerou que a solicitação de busca e apreensão residencial, profissional e pessoal dos investigados foi devidamente justificada, pois visa colher elementos de prova relacionados à prática de infrações penais em apuração.
Leia a íntegra da decisão que autorizou a operação.
Leia a íntegra da decisão que a torna pública.
Leia a íntegra do parecer da PGR.
(PR/AD//CF)
Leia mais:
25/1/2024 - A pedido da PF e com parecer favorável da PGR, STF autoriza busca e apreensão contra 12 investigados por monitoramento de autoridades
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/DecisoPET12155.pdf
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/DespachoTornaPblico.pdf
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/PET12155ManifestaoPGR.pdf
https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=525679&ori=1
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A busca e apreensão está incluída entre os meios de prova, como o exame de corpo de delito e das perícias em geral, o interrogatório do acusado, os documentos e os depoimentos ( CPP, arts. 155 a 250). A busca e apreensão poderá ser domiciliar ou pessoal.
René Ariel Dotti
Título IX. Visão Geral da Pena - Curso de Direito Penal - Parte Geral
Falecimento
Morre René Ariel Dotti
Advogado de nomeada, foi um dos grandes nomes que lutaram contra a ditadura militar, atuando em defesa de perseguidos políticos.
Da Redação
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Atualizado em 12 de fevereiro de 2021 12:05
https://www.migalhas.com.br/quentes/340211/morre-rene-ariel-dotti
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ATO 2
No Ato 2, Cena 2 de "Hamlet", Polônio dá conselhos a seu filho Laertes antes de ele partir para França. Aqui está o trecho específico onde Polônio diz a famosa frase:
"Bem, Laertes, às vezes os pensamentos que, com alguma violência, tomamos e executamos, são capazes de destruir nossas próprias obras. E, ao passo que intenções despropositadas e inaplicáveis às vezes são caminhos para a virtude, como, por exemplo, estátuas de cera, onde vive uma alma no interior, mas é mortal na aparência, então o desejo de parecer sábio, frequentemente, resulta em loucura. O sábio nunca pode ser mais do que um tolo demasiado atencioso. Adeus, Laertes; não se esqueça de ser verdadeiro. E com aquele espeto acima de tudo: a ti mesmo sê fiel. Farewell. Eu os libero com a corda do coração e, como já disse, adeus." (Hamlet, Ato 2, Cena 2)
um resumo ou análise da cena
No Ato 2, Cena 2 de "Hamlet", Polônio dá conselhos a seu filho Laertes antes de ele partir para França. Os conselhos de Polônio abrangem uma variedade de temas, desde a maneira de se comportar em sociedade até a importância da sinceridade e da fidelidade a si mesmo. Ele adverte Laertes sobre as armadilhas da falsidade e da hipocrisia, enfatizando a importância de ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros.
Além disso, Polônio expressa sua própria filosofia de vida, sugerindo que às vezes as ações impulsivas e aparentemente irracionais podem ter um propósito oculto ou um método por trás delas. Ele compara essas ações a estátuas de cera, que podem parecer vivas por fora, mas são mortais por dentro. Essa ideia reflete a complexidade do comportamento humano e a dificuldade de discernir as verdadeiras intenções por trás das ações das pessoas.
No final da cena, Polônio se despede de Laertes com votos de sinceridade e fidelidade, destacando a importância dessas qualidades em um mundo onde a falsidade e a traição são comuns. Essa cena não apenas estabelece a relação entre Polônio e Laertes, mas também introduz temas importantes que serão explorados ao longo da peça, como a natureza da verdade, da loucura e da vingança.
https://www.wattpad.com/814723810-hamlet-1609-ato-ii
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Supremo declara inconstitucional condução coercitiva para interrogatórios
Ana Pompeu
14 de junho de 2018, 18h20
Editorias: Criminal
É inconstitucional levar pessoas à força para interrogatórios. Assim decidiu a maioria do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (14/6), na terceira sessão de análise sobre o tema. A decisão não anula depoimentos já colhidos anteriormente por meio desse instrumento.
Dorivan Marinho/SCO/STF
Em voto vencedor, Gilmar Mendes declarou que conduções coercitivas viraram ferramenta de execração de investigados e espetacularização de operações policiais.
Dorivan Marinho/SCO/STF
O Plenário declarou que o artigo 260 do Código de Processo Penal não foi recepcionado pela Constituição por violar o direito dos cidadãos de não produzir provas contra si mesmos — ou o direito à não autoincriminação. O artigo está na redação original do CPP, de 1941, mas a prática só se tornou frequente a partir de 2014, com a operação “lava jato”. Desde então, foram 227 conduções coercitivas, segundo o voto do relator, ministro Gilmar Mendes.
A corte apreciou duas ações, uma de autoria do PT e outra, do Conselho Federal da OAB. Elas pediam a proibição das conduções coercitivas. De acordo com as ADPFs, a prática fere o direito do cidadão de não se autoincriminar.
Na quarta, a posição que prevalecia era pela admissibilidade da medida. Com os votos colhidos no julgamento desta quinta, o placar virou, registrando 6 votos a 5.
Predominou o entendimento do ministro relator, Gilmar Mendes, que foi acompanhado por Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. Os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e a presidente, Cármen Lúcia, ficaram vencidos.
Na continuação do julgamento, o ministro Dias Toffoli disse que autorizar conduções forçadas seria criar uma nova possibilidade. De acordo com ele, nenhum juiz tem poder geral de cautela para atingir liberdade de ir e vir de alguém. "É chegado, sim, o momento desta Suprema Corte, na tutela de liberdade de locomoção, impedir interpretações criativas, que atentem contra o direito fundamental de ir e vir e a garantia do contraditório, ampla defesa e não autoincriminação", disse.
Além da corrupção
O ministro Ricardo Lewandowski lembrou o caso em que a Polícia Civil invadiu uma festa em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, e prendeu 159 homens, sob o argumento de que se tratava de evento organizado por milicianos. Ele disse ainda que é preciso estar atento porque "a cada 25 ou 30 anos vivemos um retrocesso".
"Esses jovens foram conduzidos coercitivamente, ou, como se dizia há não muito tempo, presos para averiguações, simplesmente porque estavam se dirigindo a um baile funk supostamente organizado por milicianos. Nada tem a ver com a prisão de acusados ricos ou com a tentativa de combate à corrupção", disse o ministro, em referência a votos de colegas que defenderam o uso da medida no combate à corrupção e à leniência do Estado perante delitos praticados por autoridades, empresários.
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Carlos Moura/SCO/STF
Lewandowski disse que jurisprudência do STF baseia-se em casos de pessoas pobres, sem intuito de proteger privilegiados.
Carlos Moura/SCO/STF
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Lewandowski também respondeu fala do ministro Barroso sobre o que chamou de "surto de garantismo" do tribunal quando a Justiça começou a quebrar um "pacto oligárquico" ao punir crimes de colarinho branco. A jurisprudência garantista do Supremo, conforme Lewandowski, "não constitui nenhuma novidade, sempre construída a partir de casos de pessoas pobres, desempregadas, subempregadas e de pequeno poder aquisitivo”.
Marco Aurélio reforçou o coro ao sustentar que o instrumento não é exclusivo a crimes de colarinho branco. "Um juiz não pode julgar a partir de uma ideologia." Ele afirmou que todos querem um Brasil melhor, mais justo, sem corrupção. "Mas não podemos partir para o justiçamento, de não ter-se mais segurança jurídica, colocando a sociedade em sobressaltos", disse.
Para o decano da corte, ministro Celso de Mello, a condução coercitiva para interrogatório é inadmissível do ponto de vista constitucional, tendo em vista tanto o princípio do direito a não se autoincriminar como da presunção da inocência. "Há necessidade de se dar proteção efetiva ao devido processo legal, no sentido de que o processo penal é meio de contenção e delimitação dos poderes dos órgãos incumbidos da persecução penal", disse.
“Aquele que se acha sob persecução penal possui direitos e titulariza garantias plenamente oponíveis ao Estado e seus agentes. Nesse ponto residindo a própria razão de ser do sistema de liberdades públicas, que se destina a amparar o cidadão contra eventuais excessos, abusos ou arbitrariedades emanados do aparelho estatal”, disse o decano. Ele entende a medida como uma coação.
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Fellipe Sampaio/SCO/STF
Cármen Lúcia considerava adequada a medida apenas quando investigados ou
réus ignorassem intimação prévia.
Fellipe Sampaio/SCO/STF
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Celso de Mello enfatizou ainda que o ônus da prova é do Estado. "Todas as dúvidas devem ser interpretadas em favor do arguido, que não deve contribuir para a sua própria incriminação.
Portanto, ele não tem a obrigação jurídica de cooperar com órgãos e agentes da persecupção penal. Não tem sentido adotar-se medida de caráter restritivo com alguém para interrogatório sob o fundamento de que a pessoa não se mostrou disposta a colaborar com o Estado", ressaltou.
Cármen Lúcia chegou a defender o combate aos abusos que possam surgir diante da validade do instrumento, mas votou pela manutenção da condução coercitiva. Para ela, cabe a medida quando houver intimação prévia ignorada por parte do investigado ou réu.
"A imposição a qualquer restrição a liberdade deve ser feita nos termos estritos da Constituição, para que o cidadão saiba quais são seus direitos fundamentais", disse a ministra. Ela afirmou ainda que consideraria ideal que o Direito Penal fosse revisto, "que nem o tivéssemos mais nos moldes do atual, que pudesse ser superado por modelo que não importe em tão grave sessão de direitos".
ADPFs 395 e 444
https://www.conjur.com.br/2018-jun-14/supremo-proibe-conducao-coercitiva-interrogatorios/
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A busca e apreensão está incluída entre os meios de prova, como o exame de corpo de delito e das perícias em geral, o interrogatório do acusado, os documentos e os depoimentos ( CPP, arts. 155 a 250). A busca e apreensão poderá ser domiciliar ou pessoal.
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Hamlet, Ato 2 Cena 2. De William Shakespeare
Audiolivros Poderosos
4 de mar. de 2020
Um jovem príncipe da Dinamarca tem um encontro revelador com o fantasma de seu pai. Ele então desenvolve um plano para atestar a vericidade da mensagem e envolve muitos numa trama louca colocando em risco culpados e inocentes.
Este audiolivro é uma produção do Escriptoria
https://www.youtube.com/watch?v=ir40OJiIAqs
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jusTIM CONNECTION
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Hino do Fluminense no piano por Arthur Moreira Lima
Fluminense Football Club
15 de jan. de 2014
Trecho do documentário "Saudações Tricolores" de André Barcinski e Heitor D'Alincourt com imagens de ídolos que marcaram a trajetória tricolor embaladas pelo hino do Fluminense tocado no piano por Arthur Moreira Lima.
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Hino do Fluminense - Versão Tim Maia
Fluminense Minha Vida
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Fluminense anuncia contratação de Renato
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ESTRÉIA DE RENATO AUGUSTO QUE DEU SHOW | Fluminense x Nova Iguaçu | Melhores Momentos | 28/01/2024
BOLA NA REDE
28 de jan. de 2024
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ESTRÉIA DE RENATO AUGUSTO QUE DEU SHOW | Fluminense x Nova Iguaçu | Melhores Momentos | 28/01/2024
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Márcio Baby, ex-zagueiro do Fluminense — Foto: Arquivo Flu Memória
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Suspeito de matar ex-jogador de time do RJ é preso em BH
Segundo a PM, crime ocorreu em 2021, quando Márcio Baby, ex-zagueiro do Fluminense, foi baleado durante tentativa de assalto. Suspeito foi preso durante operação de combate ao tráfico de drogas.
Por Dai Nogueira, g1 Minas — Belo Horionte
28/01/2024 06h23 Atualizado há 20 horas
Márcio Baby foi jogador do Fluminense na década de 1990 — Foto: Reprodução/Internet
Márcio Baby foi jogador do Fluminense na década de 1990 — Foto: Reprodução/Internet
Um homem, de 35 anos, foi preso pela Polícia Militar (PM), na madrugada deste domingo (28), durante operações de combate ao tráfico de drogas na Vila Nossa Senhora Aparecida, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Segundo a PM, ele tinha mandado de prisão por latrocínio.
Ainda de acordo com os militares, o crime ocorreu no dia 6 de abril de 2021, quando o ex-zagueiro do Fluminense, Márcio Roberto dos Santos Ribeiro, mais conhecido como Márcio Baby, foi baleado em uma tentativa de assalto na Vila da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).
Os policiais informaram, ainda, que durante a abordagem, o suspeito, que seria chefe do tráfico na área, mentiu o próprio nome por diversas vezes. Os militares insistiram nos questionamentos até ele falar a verdade e, durante consulta, foi constatado que ele tinha mandado de prisão.
Márcio Baby, ex-zagueiro do Fluminense — Foto: Arquivo Flu Memória
Márcio Baby, ex-zagueiro do Fluminense — Foto: Arquivo Flu Memória
Segundo apurações do ge, à época do crime o ex-jogador chegou a ser hospitalizado e operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu um dia depois do crime, em 7 de abril de 2021.
Em nota, a Polícia Civil confirmou o cumprimento do mandado de prisão determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e informou que o suspeito foi levado a uma delegacia para ser ouvido.
Márcio Baby foi um jogador revelado no Fluminense e que defendeu o clube entre 1992 e 1994. O ex-zagueiro disputou 49 partidas e marcou dois gols com a camisa tricolor.
Vídeos mais vistos no g1 Minas:
50 vídeos
O carro de Lorena Stephanie de Souza foi arrastada durante a chuva, em BH
Clínica ondontológica é inundada em Belo Horizonte.
Chuva forte provoca inundação na BR-040 em Nova Lima.
BELO HORIZONTE
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Baby (feat. Ludacris)
Justin Bieber
Letra
Tradução
Significado
Oh, woah
Oh, woah
Oh, woah
You know you love me, I know you care
Just shout whenever, and I'll be there
You are my love, you are my heart
And we will never, ever, ever be apart
Are we an item? Girl, quit playing!
We're just friends? What are you saying?
Said there's another and looked right in my eyes
My first love broke my heart for the first time
And I was like
Baby, baby, baby, ooh, like
Baby, baby, baby, no, like
Baby, baby, baby, ooh
Thought you'd always be mine, mine
Baby, baby, baby, ooh, like
Baby, baby, baby, no, like
Baby, baby, baby, ooh
Thought you'd always be mine, mine
Oh, for you, I would have done whatever
And I just can't believe we ain't together
And I wanna play it cool, but I'm losing you
I'll buy you anything, I'll buy you any ring
And I'm in pieces, baby, fix me
And just shake me till you wake me from this bad dream
I'm going down, down, down, down
And I just can't believe my first love won't be around
And I'm like
Baby, baby, baby, ooh, like
Baby, baby, baby, no, like
Baby, baby, baby, ooh
Thought you'd always be mine, mine
Baby, baby, baby, ooh, like
Baby, baby, baby, no, like
Baby, baby, baby, ooh
Thought you'd always be mine, mine
Luda!
When I was thirteen, I had my first love
There was nobody that compared to my baby
And nobody came to between us or could ever come above
She had me going crazy, oh, I was starstruck
She woke me up daily, don't need no Starbucks
She make my heart pound
I skip a beat when I see her in the street and
At school, on the playground
But I really wanna see her on the weekend
She knows she got me dazing
'Cause she was so amazing
And now my heart is breaking
But I just keep on saying
Baby, baby, baby, ooh,like
Baby, baby, baby, no, like
Baby, baby, baby, ooh
Thought you'd always be mine, mine
Baby, baby, baby, ooh, like
Baby, baby, baby, no, like
Baby, baby, baby, ooh
Thought you'd always be mine, mine
I'm gone
(Yeah, yeah, yeah)
(Yeah, yeah, yeah)
Now I'm all gone
(Yeah, yeah, yeah)
(Yeah, yeah, yeah)
Now I'm all gone
(Yeah, yeah, yeah)
(Yeah, yeah, yeah)
Now I'm all gone (gone, gone, gone)
I'm gone
Composição: Justin Bieber / C. Stewart / Christina Milian / Christopher Bridges / Terius Nash.
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Fluminense anuncia contratação de Renato Augusto, ex-Corinthians
Jogador de 35 anos assinou contrato válido até o fim de 2025 com o Tricolor das Laranjeiras
Renato Augusto veste a camisa do Fluminense
Renato Augusto veste a camisa do Fluminense
Lucas Merçon/FFC
Matheus Muratorida Itatiaia
05/01/2024 às 20:51
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O Fluminense anunciou, nesta sexta-feira (5), a contratação do meia Renato Augusto, ex-Corinthians. O jogador de 35 anos assinou contrato válido até o fim de 2025 com o Tricolor das Laranjeiras.
Renato Augusto estava no Corinthians desde 2021, na segunda passagem pelo clube. O vínculo com o Timão se encerrou ao fim da temporada 2023, sem renovação com a equipe paulista.
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Fernando Diniz não é mais técnico da Seleção Brasileira
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Com o meia livre no mercado, o Fluminense acertou somente bases salariais e tempo de contrato com o ex-jogador da Seleção Brasileira. Renato Augusto comemorou a oportunidade de vestir a camisa do Fluzão.
Estou muito feliz. Já tinha um namoro há um tempo, e poder ter a oportunidade de vir para cá, um time que foi campeão da Libertadores, com grandes jogadores, poder me juntar a eles e aprender é motivo de alegria. Espero poder ajudar da melhor forma possível para que a gente conquiste mais títulos esse ano
Renato Augusto, jogador do Fluminense
“Tenho muito a aprender, e muito a ajudar”
Em 2024, o Fluminense, atual campeão da Copa Libertadores, disputará Campeonato Carioca, Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. O elenco comandado pelo técnico Fernando Diniz se apresentou nesta sexta-feira (5) para as disputas deste ano.
Eu quero somar a um time que já é campeão. Tenho muito a aprender, tenho muito a ajudar. Então quero me juntar a esse grupo campeão para que a gente possa conquistar mais títulos e a gente possa começar a escrever história com jogadores que já têm uma história muito bonita no clube. E que eu possa escrever a minha também
Renato Augusto
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Renato Augusto voltou ao Corinthians em julho de 2021
Crédito: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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Keno e Renato Augusto disputam a bola em jogo pelo Brasileiro, no Maracanã
Crédito: Mailson Santana / FFC
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Renato Augusto em treino deste sábado
Crédito: Rodrigo Coca/Corinthians
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Renato Augusto ao lado de torcedora
Crédito: Foto: Reprodução
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Renato Augusto na partida contra o Estudiantes
Crédito: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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Maycon e Renato Augusto comemoram gol do Corinthians sobre o Vasco na Neo Química Arena
Crédito: Ricardo Moreira/Getty Images
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Renato Augusto comemora o primeiro gol marcado contra o São Paulo
Crédito: Miguel Schincariol/Getty Images
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Crédito: Ettore Chiereguini
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Renato Augusto em treino do Corinthians
Crédito: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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Renato Augusto em treino do Corinthians
Crédito: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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Renato Augusto em foto de setembro de 2022
Crédito: Andre Borges/Getty Images
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Thiago Maia, do Flamengo, disputa lance com Renato Augusto, do Corinthians, durante a segunda partida da final da Copa do Brasil
Crédito: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Renato Augusto, jogador do Corinthians, em lance da partida contra o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi, pelo Campeonato Brasileiro 2022
Crédito: LUIZ ERBES/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Renato Augusto, do Corinthians, comemora seu gol na partida de volta contra o Fluminense pelas semifinais da Copa do Brasil 2022, na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo, na noite desta quinta-feira, 15 de setembro de 2022
Crédito: EFFERSON AGUIAR/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Renato Augusto, do Corinthians, comemora seu gol na partida de volta contra o Fluminense pelas semifinais da Copa do Brasil
Crédito: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, disputa lance com Renato Augusto, do Corinthians, na partida de ida da semifinal da Copa do Brasil
Crédito: PETER ILICCIEV/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Renato Augusto, do Corinthians, durante a partida entre Corinthians e Guarani válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista 2022
Crédito: RICARDO MOREIRA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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SP - BRASILEIRO A 2021, BRAGANTINO X CORINTHIANS - ESPORTES - BRASILEIRO A 2021, BRAGANTINO X CORINTHIANS - Jadsom jogador do Bragantino disputa lance com Renato Augusto jogador do Corinthians durante partida no estádio Nabi Abi Chedid pelo campeonato Brasileiro A 2021. 02/10/2021 - Foto: DIOGO REIS/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Crédito: Diogo Reis/AGIF/Estadão Conteúdo
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Renato Augusto marcou em sua reestreia pelo Corinthians
Crédito:
Carreira de Renato Augusto
Revelado pelo Flamengo em 2005, o meia atuou pelo rival do Tricolor até 2008, quando foi negociado ao Bayer Leverkusen-ALE. Ele ficou na equipe alemã até 2013, ano em que retornou ao Brasil para a primeira passagem pelo Corinthians, onde se tornaria ídolo.
Na primeira passagem pelo Timão, o meia fez 122 jogos e conquistou Campeonato Paulista, Recopa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro. Em 2016, o jogador foi negociado para o Beijing Guoan-CHN.
Renato Augusto ficou na China até 2020. Em 2021, ele retornou ao Timão para mais 116 partidas pelo Corinthians. Dessas, 45 foram em 2023, sendo 35 como titular. O jogador atuou pela Seleção Brasileira entre 2011 e 2018 e disputou a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
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Manhattan Connection | Episódio #10 - BM&C NEWS
BM&C NEWS
Transmissão ao vivo realizada há 8 horas #manhattanconnection #manhattan #estreia
O Manhattan Connection comemora seus 30 anos em reestreia na TV junto a BM&C NEWS.
#manhattanconnection
A volta para a TV, retoma os debates de alto nível, marcados por pluralidade de opiniões e qualidade dos seus convidados.
O programa revive a conexão com #LucasMendes, #DiogoMainardi e #CaioBlinder juntos com dois novos integrantes, o economista #BrunoCorano, a empresária e publicitária e #SilCuriati.
https://www.youtube.com/watch?v=C2-mGCAFuhg
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OAB Dicas: Latrocínio
OAB Dicas
13 de jan. de 2017
Dica do professor de Direito Penal José Nabuco.
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João Gilberto Hino do Fluminense Football Club Lamartine BaboYouTube
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domingo, 28 de janeiro de 2024
"BURACO NEGRO"
Capo desuniu
Capi reuniu
Capo desune
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Um buraco negro é uma região do espaço com um campo gravitacional tão intenso que nem mesmo a luz consegue escapar de dentro dele. A intensa gravidade comprime a matéria até que não haja mais espaço entre os átomos. Corpos celestes dessa natureza podem surgir em decorrência da morte de estrelas supermassivas.
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"Imagem real do buraco negro localizado na galáxia M87
Crédito: Event Horizon Telescope collaboration et al"
Veja mais sobre "O que são buracos negros?" em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-sao-buracos-negros.htm
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'O pessimismo da razão - Há, pois, uma aparência de retomada dos anos 1930, mas também dos que se seguiram a 1945' http://estadao.com/opiniao/luiz-sergio-henriques/o-pessimismo-da-razao/
📷GREG BAKER/AFP
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"O pessimismo da razão nos leva a refletir,
Sobre os rumos incertos que o mundo pode seguir.
Olhamos para o passado em busca de clareza,
Mas encontramos sombras, incertezas e surpresas.
Nos anos 1930 e pós-1945, vemos ecos do passado,
Enquanto debatemos se o fascismo ressurgirá, renovado.
A China, com seu dinamismo, desafia a tradição,
Magnetizando o mundo com sua ascensão.
Gramsci, observador atento, via na civilização americana,
Uma força hegemônica que nascia da fábrica, soberana.
Mas a bipolaridade da Guerra Fria logo se desfaz,
E a China emerge, mudando o jogo, trazendo paz.
A modernização chinesa ocorre em marcha forçada,
No contexto da globalização, uma era transformada.
Mas o partido único se mantém, monopolista e zeloso,
Desafiando as promessas de um mundo mais harmonioso.
A ascensão da China nos leva a um mundo multipolar,
Onde autocratas surgem, desafiando o liberalizar.
O pessimismo da razão nos envolve neste cenário,
Mas ainda há esperança no horizonte, um vislumbre necessário.
Tradições como o liberalismo e o socialismo democrático,
Nos lembram que há valores além do poder autocrático.
Então, mesmo diante das incertezas do presente,
Mantemos viva a chama da esperança, resiliente."
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Esse trecho ressalta a importância da separação dos poderes como um dos pilares fundamentais do Estado de Direito, garantindo o equilíbrio e a estabilidade do sistema político.
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domingo, 28 de janeiro de 2024
Luiz Sérgio Henriques* - O pessimismo da razão
O Estado de S. Paulo
Há, pois, uma aparência de retomada dos anos 1930, mas também dos que se seguiram a 1945
Acostumamo-nos, não de todo arbitrariamente, a olhar para personagens, fatos e processos de um século atrás em busca de alguma luz que nos guie em meio à enorme obscuridade ao redor. Discutimos se o fascismo pode voltar, ainda que com roupagem nova, ou se a República Popular da China reatualiza o velho comunismo, agora singularmente dotado de dinamismo econômico e capaz de magnetizar, por causa da mobilidade social exitosa, o que antes se considerava o “Terceiro Mundo”. E as sociedades que, cada qual a seu modo, experimentaram a difícil combinação de capitalismo e democracia política voltam a caminhar na corda bamba, ameaçadas pelos seus próprios demagogos e o séquito de massas que arrastam em rodadas eleitorais sucessivas.
Há, pois, uma aparência de retomada dos anos 1930, mas também dos que se seguiram a 1945. Um observador marxista daquela década, pouco propenso ao sono dogmático, viu no surgimento e na imposição do americanismo e do fordismo não uma ardilosa maquinação imperialista, mas sim uma inédita tentativa de racionalização progressista da economia e da sociedade. Não é certo – referimo-nos a Antonio Gramsci – que deixasse de apostar inteiramente no socialismo soviético, mas é fato que admirava na civilização americana, em contraste com a europeia, uma capacidade hegemônica que “nascia diretamente da fábrica”. Por isso, ela dispensava mediações ideológicas excessivas bem como limitava vigorosamente setores parasitários, rentistas e outros dissipadores da riqueza socialmente produzida.
Processos históricos costumam se arrastar por muito tempo e evidentemente não estão determinados de antemão. No entanto, pode-se buscar no argumento gramsciano pelo menos o germe de uma explicação para o desfecho do confronto que se seguiria no segundo pós-guerra. A potência produtiva e a forte hegemonia implícitas no americanismo não teriam nada equivalente no comunismo soviético. E os reformadores deste último tipo de sociedade fracassaram ou chegaram tarde demais, quando estava tudo perdido e até mesmo uma retirada em ordem parecia impossível.
É sagaz a observação de que a ordem bipolar da guerra fria, cujo equilíbrio se limitava ao terreno militar e à possibilidade de mútua destruição, desde o começo estivesse de certo modo viciada pela relativa exclusão de gigantes asiáticos, como Índia e China. Onde antes havia uma secular “estagnação histórica”, comparada à expansão febril do mundo americano, cedo ou tarde se colheriam os frutos tanto da descolonização quanto de uma revolução jacobina, como a que se deu na China em 1949. Esta passaria por trilhas que desafiam os manuais de filosofia da História, bastando mencionar a surpreendente mudança estratégica patrocinada por Mao, Nixon e Kissinger. A partir de início dos anos 1970, o mundo comunista se partiria de vez, cimentandose gradativamente a aliança entre americanos e chineses em chave antissoviética.
Os chineses obtiveram amplo sucesso no ponto em que os soviéticos falharam. A modernização da economia ocorreu em marcha forçada nas décadas que se seguiram ao colapso da URSS e que são geralmente reconhecidas como o período de máximo poder do polo vencedor da guerra fria. A globalização neoliberal constituiu o terreno propício para a expansão chinesa, e esse não é de modo algum o menor dos paradoxos que experimentamos até chegar à atual “interdependência armada”.
Há muito mais coisas entre o céu e a terra além das relações de mercado, que não acarretaram automaticamente nada que se aproximasse de uma democratização efetiva. O partido único se manteve especialmente zeloso da condição monopolista. Mais do que isso, especialmente com a crise financeira de 2007 e a posterior ascensão de Xi Jinping, ficaria claro que não era estranho aos chineses um conceito particularmente caro a Vladimir Putin, aliado “sem limites” e sócio minoritário. Em extrema síntese, a derrota da URSS terá sido o maior desastre geopolítico do século 20 – e destino semelhante deve ser evitado por uma China elevada à condição de superpotência, ainda mais que agora, segundo essa mesma visão, o Ocidente declina e está fadado a ruir sob o peso das suas próprias contradições.
A afirmação da China e, mais em geral, da Ásia é um fato da vida e define a inevitabilidade de um mundo multipolar, hoje recheado de autocratas ou aspirantes a tal. Nele, as sociedades do capitalismo democrático, em crise agora como há cem anos, estão severamente desafiadas a renovar muitas das suas promessas não cumpridas tanto interna quanto externamente. É forte e variada, na parte mais dura das suas elites e mesmo em amplas parcelas da população, a tentação “corporativa” de se fecharem em si mesmas e se deixarem guiar pelos interesses mais brutos e imediatos, agravando insuportavelmente conflitos e desigualdades. Mas há também tradições, como o liberalismo político e o socialismo democrático, cujo horizonte intrinsecamente universal convém valorizar e enriquecer, mesmo que a hora presente nos convide a exercer impiedosamente o pessimismo da razão.
*Tradutor, ensaísta, é um dos organizadores das Obras de Gramsci no Brasil
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"A ascensão dos populistas, um cenário em transformação,
Yascha Mounk analisa, traz luz à discussão.
Em seu novo livro, ele explora com precisão,
O caminho incerto da democracia em expansão.
Nos EUA, uma crise política divide a nação,
Mas há avanços nos direitos, uma nova direção.
Mulheres, minorias, em posição de liderança,
Um sinal de progresso, uma nova esperança.
Políticas identitárias, um terreno delicado,
Podem levar à extrema direita, alerta o estudado.
Ao dividir, segregamos, criamos divisões,
E alimentamos a ascensão de extremas posições.
Bolsonaro, figura singular na direita global,
Conquistou apoio diverso, um fenômeno sem igual.
Trump, outro exemplo, cresce entre minorias,
Um alerta para o mundo, novas estratégias.
No Brasil, a fragmentação política, um desafio,
Mas a democracia resiste, sem confronto sombrio.
A força está nas urnas, na escolha do povo,
Um lembrete constante do poder que nos move.
O retorno dos populistas, um perigo sempre à espreita,
Mas a resposta está na política, na voz que grita.
Evitar o isolamento, sair de nossas bolhas,
Dialogar, compreender, quebrar as barreiras, sem escolha.
As redes sociais, um duplo fio, entre nós,
Conectam e isolam, revelam e ocultam voz.
É tempo de equilíbrio, de olhar além das telas,
E reconhecer a humanidade em cada parcela.
O futuro da democracia, uma jornada incerta,
Mas com diálogo e compreensão, encontraremos a porta aberta.
Que cada voz seja ouvida, cada passo seja dado,
Pois é na diversidade que encontramos o caminho traçado."
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domingo, 28 de janeiro de 2024
Entrevista | Yascha Mounk: Bolsonaro mostra para onde estão indo os populistas
Yascha Mounk, que lança novo livro, minimiza desinformação nas redes sociais, aponta risco da ascensão de herdeiros da extrema-direita e compara ex-presidente, inelegível, a Trump, candidato: ‘Escolha dos brasileiros não estava disponível a americanos’
Paulo Celso Pereira / O Globo
Autor de ‘O povo contra a democracia’, o cientista político Yascha Mounk, professor da Universidade Johns Hopkins, lança no Brasil em fevereiro ‘O grande experimento’ (Companhia das Letras), no qual discute como as democracias com ampla diversidade étnica podem triunfar. Nascido na Alemanha e naturalizado americano, Mounk tem uma visão mais otimista que muitos autores contemporâneos e aponta progressos significativos nos direitos de grupos menos favorecidos: “Precisamos analisar a situação de maneira equilibrada”, alerta.
O senhor afirma no livro que há, tanto na direita quanto na esquerda, um “pessimismo que distorce a realidade” sobre a democracia. A situação é melhor do que os dois lados sugerem?
Sim. Nos Estados Unidos, democratas e republicanos não conseguem concordar em quase nada. Mas uma coisa com a qual concordam é que há uma séria ameaça às instituições democráticas. Há uma crise política em muitos países decorrente da ascensão de populistas. Mas a tendência nas últimas décadas é positiva. Tivemos uma grande ascensão das mulheres, expansão da tolerância para gays e lésbicas, e há muito mais representação de minorias étnicas nos níveis mais altos da sociedade, dos negócios e da política.
Então estamos em um dos melhores momentos da democracia?
Ao avaliar como estamos construindo democracias profundamente diversas, as pessoas se desanimam. Mas quando você olha para a história da humanidade e para os conflitos atuais, vê que é muito comum formas extremas de discriminação, violência e guerra contra quem tem uma religião, cor de pele ou origem étnica diferentes. É claro que ainda há muita segregação racial nos EUA, e isso é um problema sério. Há muita discrepância socioeconômica entre brasileiros de pele mais clara e mais escura. Isso também é um problema real. Mas quando você compara com 50 anos atrás, podemos encontrar um pouco mais de consolo.
O senhor afirma que políticas identitárias excessivas podem levar pessoas moderadas a aderirem à extrema direita. Como?
Há uma crescente influência de uma ideologia que coloca coisas como raça, gênero e orientação sexual no centro de sua compreensão de quem as pessoas são, como elas devem pensar sobre si mesmas e como devem ser tratadas. Nos EUA, por exemplo, muitas escolas que se consideram progressistas acreditam que uma boa educação deve encorajar os alunos a se verem como “seres raciais”. Muitas vezes, separam as crianças, já aos 6 ou 7 anos, em salas de aula separadas para negros, latinos, asiáticos e brancos. A ideia de que isso vai criar uma grande geração de antirracistas vai contra tudo o que aprendemos com a história e com a ciência social.
Por quê?
O modo como nos identificamos varia enormemente. Alguém visto como negro nos EUA pode não ser visto como negro no Brasil. Mas, uma vez que você se define por algum grupo específico, é muito provável que você priorize os interesses desse grupo. Então, quando as escolas encorajam os alunos brancos a assumirem a identidade racial branca, a renunciarem aos privilégios, esses alunos têm muito mais probabilidade de se tornarem supremacistas brancos do que grandes antirracistas.
O senhor afirma que a extrema direita no Brasil adota posições semelhantes à de seus pares no exterior, mas não em relação ao discurso étnico. O que o diferencia Bolsonaro de outros líderes da direita global?
O eleitorado brasileiro é muito mais diversificado do que o da Hungria ou Estados Unidos. É possível nesses outros contextos construir uma maioria eleitoral com base em um forte apoio entre o maior grupo étnico, com pouco apoio entre os demais. No Brasil, essa estratégia eleitoral não funcionaria. Bolsonaro teve sucesso em conquistar uma parcela significativa do voto entre os brasileiros não-brancos, especialmente entre evangélicos. Isso faz de Bolsonaro um precursor sobre para onde estão indo outros partidos populistas. O fato notável sobre Donald Trump neste ano é que ele aumentou significativamente sua posição entre os eleitores não-brancos, especialmente entre latinos, mas também entre asiático-americanos e afro-americanos. Em algumas pesquisas, Trump está liderando entre os homens latinos, por exemplo. Os populistas que fazem a escolha de tentar mobilizar uma eleição demograficamente mais ampla têm se mostrado bem-sucedidos nisso.
O senhor afirma que países com fragmentação política severa podem acabar tendo confrontos violentos.O senhor vê esse risco para o Brasil ou os EUA?
O Brasil e os Estados Unidos tiveram confrontos violentos, com um número de pessoas sendo mortas em protestos políticos. Agora, o que você precisa para uma guerra civil real é uma crise constitucional ou uma divisão de lealdade entre o Exército e a cadeia de comando civil. Esse risco permanece extremamente baixo nos Estados Unidos. Mas há um pouco mais de motivo para se preocupar na América Latina, e no Brasil em particular, por causa do histórico de governos militares. É por isso que Bolsonaro tenta mobilizar os militares e coloca ex-generais em posições políticas de destaque. Por enquanto, o Exército brasileiro resistiu à tentação de se envolver na política dessa maneira, e isso é mérito da liderança militar e um tanto tranquilizador.
No Brasil, Bolsonaro foi banido das eleições de 2026, enquanto Trump é um candidato competitivo neste ano. Qual país deu a melhor resposta para sua crise?
As duas situações eram menos análogas do que parecem. No Brasil, você tem um sistema partidário fraco com muitas legendas. Muitas pessoas que eram aliadas de Bolsonaro puderam facilmente se distanciar quando sentiam que ele tinha ultrapassado os limites ou que não era mais útil. Isso tornou possível excluir Bolsonaro da cena política sem uma crise constitucional. Nos Estados Unidos, o sistema eleitoral leva a uma divisão entre dois partidos políticos que é muito difícil de superar. Trump tem apoio suficiente entre os eleitores republicanos nas primárias que pode levar ao fim da carreira de qualquer político de direita que não concorde com seus desejos. No Brasil, foi possível construir um consenso que ia desde a extrema esquerda até a direita robusta para excluir Bolsonaro de cena. A escolha dos brasileiros não estava disponível para os americanos.
E como evitar que populistas retomem o poder?
A única proteção real contra populistas está nas urnas. No entanto, quando se trata de políticos com enorme popularidade, seus filhos, cônjuges ou aliados políticos podem voltar e vencer de qualquer maneira. Portanto, a longo prazo, o que é necessário é reduzir o apoio a esses políticos.
A força de Trump este ano é um alerta para a esquerda brasileira?
Sim, na história do populismo, retornos improváveis são muito comuns. No Peru, a filha de Fujimori quase foi eleita há alguns anos. A Argentina foi destroçada por décadas de peronismo. É uma tarefa para todo o espectro político brasileiro evitar o retorno de um político no estilo de Bolsonaro. É um aviso para a esquerda não alienar o centro político, não se engajar em políticas que possam polarizar o país de uma maneira que crie essa abertura. Mas é também um aviso para a direita brasileira seguir em frente com seu caminho, baseado em princípios e valores, e não se curvar a demagogos perigosos como Bolsonaro.
Qual papel a direita deve desempenhar?
Deve ser genuinamente fiel às convicções políticas conservadoras. E é preciso falar com milhões que não são altamente educados, não estão nas grandes cidades, talvez queiram diminuir um pouco a velocidade das mudanças e têm reservas sobre a direção do mundo. Mas falar com eles com base em valores democráticos, em valores cristãos e humanistas, rejeitando a demagogia e o ódio racial.
O senhor afirma que a melhor forma de consolidar a democracia é sair de nossas bolhas. As redes sociais estão no coração da nossa crise?
A importância que se dá à desinformação é exagerada. A preocupação mais profunda deve ser com o fato de que as redes sociais podem nos isolar em câmaras de eco, quebrar normas de civilidade, só mostrar o pior do outro. Você passa a ser convencido de que quem está do outro lado do espectro político é extremamente estúpido, radical e perigoso. E nossa elite social é tão vulnerável quanto os cidadãos comuns. É um desafio convencer meus colegas de que o americano médio não é uma pessoa terrível. Ao perder o contato com a forma como as pessoas comuns realmente pensam, se torna fácil caricaturá-las como pessoas ruins. A maioria é de pessoas ponderadas e sensatas, que querem o melhor para o país, e que ficam irritadas quando sentem que a injustiça. E isso é parte do que me dá um pouco de esperança.
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Não há português que não tenha um familiar emigrante. É surpreendente e...
https://www.facebook.com/reel/1076509283566794/
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_____________________________________________________________________________________"A situação em Portugal é alarmante,
Com grupos extremistas promovendo ódio e atentados.
Imigrantes, especialmente do sul da Ásia,
São alvos de violência, uma situação que em nada gratia.
As convocações para uma manifestação sinistra,
Visam espalhar intolerância e ações drásticas.
Chicotes, tochas e parafina são mencionados,
Para atos que visam a exclusão dos imigrantes, de fato assustadores.
Ativistas se mobilizam, pedindo ação,
Contra a xenofobia e a violência, uma clara reação.
Autoridades são instadas a intervir,
Para impedir o incitamento ao ódio, antes que ele possa florir.
Uma carta aberta é enviada aos chefes de todos os Poderes,
Exigindo medidas para deter tais males, esses seres.
A segurança dos imigrantes em Portugal está em jogo,
E o silêncio das autoridades não é mais algo que se aguento.
A negação e a inércia só fortalecem o racismo,
É hora de agir, de forma firme e sem cinismo.
A solidariedade para com as vítimas é essencial,
Em uma luta contra o ódio, que deve ser fundamental."
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A real de Portugal: extrema-direita promete “queimar” imigrantes
Publicado em 22/01/2024 - 19:04 Vicente NunesEconomia
Grupos de extrema-direita de Portugal prometem tocar o terror contra imigrantes em uma manifestação marcada para o próximo dia 3 de fevereiro. Em convocações pelas redes sociais, os neonazistas dizem querer “queimar”, sobretudo, estrangeiros islâmicos, indianos, paquistaneses, nepaleses e cidadãos oriundos de Bangladesh, que, em maioria, vivem no bairro de Martim Moniz e na Rua do Benformoso, em Lisboa.
Nas convocações, os extremistas pedem que os defensores de uma “limpeza étnica” em Portugal e em toda a Europa levem chicotes, tochas e parafina para “expulsar” os invasores, que querem destruir os valores europeus e acabar com a raça branca por meio da miscigenação. O objetivo é espalhar o ódio, a xenofobia e a intolerância. Os brasileiros não estão livres desse movimento.
Os grupos de extrema-direita estão cada vez mais presentes em Portugal. Estudo recente realizado pela professora Thaís França, doutora em sociologia pela Universidade de Coimbra, aponta que o país europeu, considerado um dos seis mais seguros do mundo, já entrou para o rol dos grupos anti-imigração, sob estímulo da extrema-direita, representada na política pelo partido Chega.
Diante desse quadro assustador, ativistas contra a xenofobia publicaram uma carta aberta, que foi encaminhada aos chefes de todos os Poderes. Há um forte apelo para que impeçam a manifestação, sob o argumento de que o incitamento ao ódio e à violência não pode ser confundido com liberdade de expressão. O silêncio das autoridades, segundo os ativistas, será visto como cumplicidade.
Veja a íntegra do documento ao qual o Blog teve acesso:
“Em janeiro de 2023, Portugal foi confrontado com notícias relativas a ataques contra imigrantes, em Olhão, praticados por jovens portugueses que, durante um mês, terão agredido 15 imigrantes de origem asiática. Quando ainda se pensava estarmos perante um ato isolado, o Ministro da Administração Interna descreveu o ato como uma “agressão bárbara”, um “comportamento inadmissível e inaceitável” que deve ser “exemplarmente punido”. O Presidente da República (PR) deslocou-se a Olhão, manifestando “repúdio indignado” por agressões “xenófobas e intolerância inaceitáveis”, pedindo desculpa à vítima das agressões, declarou que “não há nada que justifique esse tipo de tratamento desumano, antidemocrático e criminoso, que não pode ser aceite na sociedade portuguesa”.
No início de fevereiro de 2023, no Bairro da Mouraria em Lisboa, duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas na sequência de um incêndio que deflagrou num prédio. Todas as vítimas eram de origem asiática, levando o PR a afirmar que “num momento em que a economia portuguesa apela à vinda de imigrantes por falta de mão-de-obra, tem de se ter noção que isso implica estruturas adequadas para acompanhar aqueles que chegam e para evitar situações extremas”.
Nos últimos anos, foram sendo desmanteladas redes de associação criminosa, tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal, extorsão, branqueamento de capitais, fraude fiscal, ofensas à integridade física, posse de arma de fogo e falsificação de documentos, ligadas ao aliciamento de imigrantes para trabalhar em explorações agrícolas, nomeadamente da zona do Alentejo. Os crimes praticados contra imigrantes chegaram às forças de segurança, levando sete militares da GNR a ser acusados de um total de 33 crimes relacionados com maus-tratos a imigrantes em Odemira. As imagens dos agentes que filmaram os atos humilhantes e as agressões das vítimas, trabalhadores imigrantes provenientes do sul da Ásia, revelaram, segundo o Ministério Público, um “ódio claramente dirigido às nacionalidades das vítimas e apenas por tal facto e por saberem que, por tal circunstância, eram alvos fáceis”.
No dia 5 de novembro de 2023, Gurpreet Singh, de nacionalidade indiana, foi o alvo fácil, vítima de um ato de violência extrema em Setúbal, morto com um tiro de caçadeira no peito, que foi disparado através de uma janela, no rés do chão e virada para a rua. A vítima mortal estava no seu quarto, naquele domingo à noite, na casa partilhada com outros cinco imigrantes. Os dois suspeitos da execução do crime, de nacionalidade portuguesa, tentaram matar todos os ocupantes da casa por motivação racista.
Os exemplos podiam continuar, porque há muitos. É manifesto que, nos últimos tempos, a comunidade de imigrantes em Portugal, em especial provenientes do sul da Ásia: Bangladesh, Nepal, Índia e Paquistão, tem sido objeto de uma campanha de desinformação e ódio, em especial nas redes sociais. Fala-se de invasão, insegurança, ódio religioso e da necessidade de mostrar que estão a mais e não são bem-vindos. As ruas de Portugal são cada vez menos seguras para as pessoas imigrantes.
Sabemos hoje, pelos órgãos de comunicação e pelas redes sociais, que movimentos de extrema-direita estão a organizar uma ação criminosa contra os imigrantes de origem asiática, que elegeram como alvo, para o dia 3 de fevereiro, em Lisboa, na zona do Martim Moniz e Rua do Benformoso, precisamente por serem as “ruas com mais imigrantes do país, sobretudo de origem islâmica”, reivindicando o fim da “islamização da Europa”. Sabemos também que a organização anunciou a compra de archotes, tochas e parafina líquida, que tudo indica serão instrumentos usados para aterrorizar as pessoas imigrantes que por ali estiverem.
Além de profundamente racista e xenófoba, esta ação põe em causa a segurança das pessoas imigrantes que vivem e trabalham nesta área de Lisboa. É por este motivo que vos dirigimos esta carta aberta, exigindo que todos os responsáveis políticos e institucionais façam cumprir o artigo 13.º da Constituição, o princípio da igualdade, e acionem os mecanismos processuais para que se aplique o artigo 240.º do Código Penal, relativo à discriminação e incitamento ao ódio e à violência. O objetivo é de travar a saída desta manifestação que, por se poder qualificar entre “atividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, ascendência, religião” se constitui como incitamento ao ódio e à violência e não mero exercício da liberdade de expressão. A moldura penal para este crime é de pena de prisão de um a oito anos.
Com esta carta, pretendemos defender a segurança de todas as pessoas imigrantes em Portugal, combater o racismo, a xenofobia, a hostilidade religiosa e o crescimento do discurso de ódio a que temos vindo a assistir, particularmente vindo de partidos e movimentos de extrema-direita. Queremos dar um sinal inequívoco e público de que atos e organizações sociais, políticas e partidárias racistas e xenófobas são inaceitáveis e queremos demonstrar a nossa solidariedade para com as vítimas de todos os ataques de ódio em Portugal.
A negação e inércia sistemáticas são o terreno fértil para a impunidade do racismo e da xenofobia, que têm vindo a escalar e devem ser absolutamente inaceitáveis em qualquer democracia. O silêncio das instituições é cúmplice. Não o acompanharemos nem o legitimaremos.”
https://www.facebook.com/reel/1076509283566794
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"Eugênio Bucci, em "Incerteza, um Ensaio",
Explora a incerteza num mundo digital, um desafio.
Das teorias físicas à batalha pela informação,
As big techs monopolizam, uma nova dimensão.
Hélio Schwartsman, com ressalvas, faz seu comentário,
Amigo do autor, mas mantendo o cenário.
Enxerga nas relações de mercado um jogo diverso,
Onde há ganhos mútuos, um panorama mais imerso.
Para Schwartsman, a especialização do trabalho,
Como no caso do sanduíche, é um fenômeno global.
Mesmo que as big techs promovam a ignorância,
O capitalismo tem nuances, uma realidade em constância.
A regulação das incertezas é um desafio presente,
Mas como fazê-lo, permanece incerto, uma questão latente.
Entre bônus e ônus, o debate se estende,
Num mundo em transformação, onde o futuro se entende."
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Hélio Schwartsman - Gerindo a incerteza
Folha de S. Paulo
Livro mostra como Big Techs se apropriam de informação para assegurar monopólio e lucrar
"Incerteza, um Ensaio", de Eugênio Bucci, é um livro ao mesmo tempo despretensioso e profundo. O autor começa recapitulando ideias da física sobre incerteza e entropia, passa pela teoria da informação de Claude Shannon, e mostra como o mundo moderno, em especial a esfera digital, se tornou um campo de batalha pelo controle da incerteza. As big techs se garantem como monopólios porque são capazes de se apropriar da incerteza e geri-la.
Antes de seguir, devo assinalar que Bucci é meu amigo, o que me torna automaticamente meio suspeito para comentar seu livro. O leitor que aplique os descontos que julgar necessários.
Tudo no livro é muito didático e bem argumentado. Faço, contudo, ressalvas a algumas das conclusões do autor, e isso tem a ver com uma diferença de perspectivas. Bucci é mais marxista do que eu e isso faz com que ele veja as relações de mercado como um jogo de soma zero, no qual o lucro de um é o prejuízo do outro. Minha matemática é diferente. Acho que ocorrem também muitas interações de soma positiva nas quais as duas partes ganham com a transação.
Um exemplo? Circula na internet um vídeo genial em que Andy George faz um sanduíche de frango
"ab ovo", isto é, produzindo ele próprio os ingredientes. Resumindo, entre plantar o trigo para fazer o pão e viajar ao litoral para extrair sal da água do mar, ele leva seis meses e gasta US$ 1.500 (R$ 7.384). São os mecanismos de mercado que fazem com que os ganhos da especialização do trabalho sejam distribuídos pela sociedade.
Não é o suficiente para tornar o capitalismo uma força benigna, mas é o que basta para compor um quadro complexo, com bônus e ônus. Concordo com a maior parte das conclusões de Bucci, que pinta as big techs como entidades autoritárias que promovem ativamente a ignorância para lucrar. Precisamos regular melhor a gestão das incertezas. Como fazê-lo, porém, permanece para mim algo bastante incerto.
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Cassino do Chacrinha-Roda, Roda e Avisa
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- Qual ambiente partidário seria tolerável para você?
(...)
- Num sei dizer. Num pensei. Certamente tem. Éeee... mas assim ...
- Hoje eu tenho uma preocupação...
- Teeem?
- Certamente...
(...)
- Não, acho que desses partidos que eu tinha simpatia maior, gostava muito dele, o Roberto Freire, lá no Cidadania, mas eu também desconheço as pessoas, e seria meio leviano dizer que...
- Um ex-comunista!!!
"Corta corta corta e avisa Um minuto de comercial AlÔ Alô Reinaldinho É um barato RE conversa do Walfrido!!!"
https://www.youtube.com/watch?v=ueGkyHhTLDg
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Praça dos Três Poderes – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Poder Legislativo 13
A separação dos Poderes foi necessária em virtude dos abusos cometidos pelos defensores do poder político. Foi estudada por diferentes autores, tais como Aristóteles, na obra Política; John Locke, em seu Tratado sobre o governo; Jean-Jacques Rousseau no Contrato Social; e Charles Louis de Secondat Montesquieu, em sua célebre obra O espírito das leis.
A divisão dos poderes estabelecida por Montesquieu tenta impedir o arbítrio, estabelecendo um sistema de freios e contrapesos em que os três Poderes são independentes mas subordinados ao princípio da harmonia. Este não significa nem domínio de um pelo outro nem usurpação de atribuições, mas a consciente colaboração e o controle recíproco.
É a separação clássica de poderes ou tripartite de Montesquieu: o Poder Legislativo elabora as leis, o Poder Executivo administra o Estado de acordo com as leis e o Poder Judiciário dirime as lides (conflitos de interesses resistidos) com fundamento nas normas e princípios estabelecidos.
ERIVAL DA SILVA OLIVEIRA
PRÁTICA CONSTITUCIONAL
10ª edição revista, atualizada e ampliada
THOMSON REUTERS
REVISTA DOS TRIBUANAIS
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O trecho citado explora a necessidade da separação dos poderes como forma de evitar abusos e garantir a harmonia entre as instituições políticas. Autores como Aristóteles, John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu foram fundamentais na discussão desse tema, cada um contribuindo com sua visão na busca por um sistema que evitasse o arbítrio.
A divisão proposta por Montesquieu estabelece um sistema de freios e contrapesos, no qual os três poderes são independentes, porém subordinados ao princípio da harmonia. Essa colaboração consciente e controle recíproco entre os poderes evita a dominação de um sobre o outro e a usurpação de atribuições.
O Poder Legislativo é responsável pela elaboração das leis, o Poder Executivo pela administração do Estado de acordo com essas leis, e o Poder Judiciário pela resolução de conflitos com base nas normas e princípios estabelecidos.
Esse trecho ressalta a importância da separação dos poderes como um dos pilares fundamentais do Estado de Direito, garantindo o equilíbrio e a estabilidade do sistema político.
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A Reza do Samba
Moacyr Luz
Segunda-feira é das almas
É bom também de sambar
Tem uma vela pro santo
A outra é pra vadiar”
A luz que vem de um clarão
Chama que não se apaga
Reflete a fé no coração
E guia a minha estrada
Intensa como devoção
Divina como uma prece
Abrindo os caminhos, meu pai, de quem merece
É o patuá no meu cordão
O sol quando alvorece
A tempestade no sertão
Pra que a vida recomece
Um lampejo de inspiração
Que de repente desce
Cravando no peito um samba que não se esquece
Ilumina o meu terreiro
O canto pros Orixás
A luta de um guerreiro
Legado dos ancestrais
O Ogan bate o tambor
Firma o ponto batuqueiro
Samba do Trabalhador
Um quilombo brasileiro
Composição: Gusttavo Clarão / Moacyr Luz.
https://www.letras.mus.br/moacyr-luz/a-reza-do-samba/
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A Bênção, Barsanulpho
A Bênção, Oliveira
A Bênção, VPP
CASAS DO PODER
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Praça dos Três Poderes – Wikipédia, a enciclopédia livre
Criador: Geraldo Magela
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Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado
Direitos autorais: Senado Federal do Brasil
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Legenda: Donato termina a novela preso
Foto: Divulgação Globo
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O que acontece com Donato em Mulheres de Areia? Veja final do personagem na novela
Personagem de Paulo Goulart comete diversas maldades na trama
Escrito por Redação , 16:12 - 08 de Setembro de 2023
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Na 'parma' da minha mão.
Tem gente que nasce pra mandar.
Tem gente que nascer pra obedecer.
Donato: Quer dizer dado, presenteado (de Deus, derivado do latim donatus.
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A prisão de Donato só ocorre porque Vanderlei (Paulo Betti), amante de Raquel (Gloria Pires), sabe a verdade sobre o passado do vilão e tenta chantageá-lo.
Ele tem um negativo que mostra o momento exato em que Donato empurrou o pai de Tonho e Glorinha de um lugar alto e cheio de pedras, que resultou em sua morte. Ao descobrir sobre a prova, o pescador Marujo (Ricardo Blat) invade o quarto de Vanderlei e rouba o trunfo.
Ao levar o negativo para sua casa, ele é surpreendido por Tonho da Lua, que vê as imagens e reconhece o momento do assassinato. O rapaz havia sido testemunha do crime na infância e recobrou a memória sobre a morte do pai.
As provas são levadas até o delegado Rodrigo (Stepan Nercessian), que interroga Nonato e o prende. O vilão, no entanto, consegue fugir ao fazer um acordo com o carcereiro do local.
FOGO NO BARCO DOS PESCADORES
Enquanto está foragido, Donato coloca fogo nos barcos dos pescadores. Porém, ele comete o grande erro de voltar à casa em que vivia com os enteados. O personagem de Marcos Frota vê o padrasto e avisa o delegado, que consegue fazer uma emboscada para pegá-lo.
Donato é preso novamente e, desta vez, não escapa mais da cadeia. Ele termina a novela Mulheres de Areia atrás das grades, respondendo pela morte do pai dos enteados e também pelo incêndio dos barcos, após as digitais do vilão serem encontradas no galão de querosene que usou para cometer o crime.
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/entretenimento/zoeira/o-que-acontece-com-donato-em-mulheres-de-areia-veja-final-do-personagem-na-novela-1.3415175
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Ivani Ribeiro
Escrita por Ivani Ribeiro, a trama foi um remake mixado de duas novelas da própria autora – Mulheres de Areia (1973) e O Espantalho (1977), exibidas na Rede Tupi e Record, respectivamente. Contou com a colaboração de Solange Castro Neves e direção de Carlos Magalhães, Ignácio Coqueiro e Wolf Maya, também diretor geral.
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Veja COMO ESTÃO os atores da novela MULHERES DE AREIA atualmente
Conexão Nostálgica
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Mulheres de Areia Final de DONATO, Tonho da Lua se VINGA DE DONATO
PROPOSIÇÃO IMPERATIVA é a que exerce as funções do imperativo, isto é, exorta, ordena, invoca, postula, convida.
Exortação é dar uma ordem, convencendo. Exemplo: Dá-me um pedaço de pão, porque estou com fome.
Ordenar é exprimir uma ordem. Exemplo: Olívia, vá pegar patativa.
Invocar é chamar. Exemplo: Vem, criança, vem comigo.
Postular é pedir com insistência. Exemplo: Levante-se, meninos, levantem-se, não é respeitoso sentar quando outros de pé estão.
Convidar é pedir o comparecimento, motivando o interesse do convidado.
Exemplo: Vem ao estudo, porque o estudo engrandece.
EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO
CORINA NOVELINO
PÁG. 116
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Invocar
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Realismo era uma “doutrina caduca”
Machado de Assis romance-drama-jorge-amado-en-literatura-nacional-14285-MLB2804236717_062012-Y
Machado de Assis fulmina, no final de sua arrasadora crítica publicada, em 1878, no jornal “O Cruzeiro” (não confundir com a revista): “Resta-me concluir, e concluir aconselhando aos jovens talentos de ambas as terras de nossa língua que não se deixem seduzir por uma doutrina caduca (o realismo/naturalismo de Émile Zola e Eça de Queirós), embora no verdor dos anos. Este messianismo literário não tem a força da universidade nem da vitalidade; traz consigo a decrepitude. (…) o seu (de Eça de Queirós) dom de observação, aliás pujante, é complacente em demasia; sobretudo, é exterior, é superficial. O fervor dos amigos pode estranhar este modo de sentir e a franqueza de o dizer. Mas então o que seria a crítica?”
Curiosamente, Machado de Assis publicou seus livros mais importantes (fora os contos) depois de 1878: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, 1881; “Quincas Borba”, 1891; e “Dom Casmurro”, 1899. Todos plenos de realismo, de um realismo bem machadiano, irônico, nuançado e, às vezes, distanciado — com influência europeia e cariz tropical.
Os críticos inseguros mordem e sopram quase ao mesmo tempo. Machado de Assis agia diferente: mordia com violência e não pedia desculpas. A intenção e arrancar pedaços, desclassificar o criticado e reduzir sua influência “nefasta” e “caduca”.
O leitor decerto perdoa os exageros e o autoritarismo do genial escritor — que parecia não ter sangue nas veias, mas tinha, e fervente. Machado de Assis escrevia como um leão — um leão com a pata ferida. Sua crítica nada tinha de condescendente.
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Por que votei em Lula, responde João Amoêdo | Cortes do Reconversa
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Reinaldo Azevedo
Mas o leitor perdoa Machado de Assis principalmente porque o comentário contra Eça de Queirós foi escrito no calor da hora. Isto é, “O Primo Basílio” foi publicado no dia 18 de fevereiro de 1878 em Portugal e a “demolição” do crítico patropi saiu em 16 de abril do mesmo ano. Com certeza, Machado de Assis não tinha informação suficiente — por certo, não lera outros críticos — e o distanciamento crítico necessário, naquele momento, para analisar o romance de Eça de Queirós com mais amplitude. Mas felizmente rejeitava a crítica do “por outro lado” e era corajoso e de rara perspicácia (reconhecida pelo próprio Eça de Queirós).
Eça de Queirós assimilou a crítica e elogiou artigo de Machado de Assis
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Por que votei em Lula, responde João Amoêdo | Cortes do Reconversa
Reinaldo Azevedo
26 de jan. de 2024 SÃO PAULO
O empresário João Amoêdo, fundador do partido Novo, foi entrevistado por Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde no podcast Reconversa. Assista a íntegra aqui:
• Amoêdo com Reinaldo e Walfrido: Liber...
https://www.youtube.com/watch?v=D_CCMDrEiNM
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CURTA TEMPORADA〰️CURTA TEMPORADA〰️CURTA TEMPORADA〰️CURTA TEMPORADA〰️CURTA TEMPORADA
CURTA TEMPORADA 〰️
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TEATRO POEIRA
04 JAN a 04 FEV
QUI a SAB 21h e DOM 19h
INGRESSOS
LADY TEMPESTADE: MONÓLOGO COM ANDRÉA BELTRÃO, DIRIGIDO POR YARA DE NOVAES, MERGULHA NO DIÁRIO DE ADVOGADA PERNAMBUCANA QUE SE DEDICOU A SALVAR PRESOS POLÍTICOS.
Numa madrugada estranha, uma mulher atende a um telefonema que mudará sua rotina: a voz de um homem desconhecido avisa que ela receberá pelo correio os manuscritos do diário da advogada pernambucana Mércia Albuquerque, defensora de presos políticos durante a ditadura civil-militar brasileira. Uma mulher, aparentemente comum, que salvou a vida de muita gente. Numa jornada de reflexão e encontro com histórias escondidas da nossa própria história, a dramaturgia explora o espaço de invenção entre o documento e a ficção e a colisão entre o passado e o presente para pensar o futuro.
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com Andréa Beltrão
Direção: Yara de Novaes
Dramaturgia: Silvia Gomez
Cenografia: Dina Salem Levy
Desenho de luz: Sarah Salgado e Ricardo Vívian
Figurinos: Marie Salles
Criação e operação de trilha sonora: Chico BF
Desenho de som: Arthur Ferreira
Assistente de direção: Murillo Basso
Assistente de cenografia: Alice Cruz
Identidade visual: Fábio Arruda e Rodrigo Bleque | Cubículo
Fotografia: Nana Moraes
Assesoria de imprensa: Vanessa Cardoso | Factoria Comunicação
Produção: Quintal Produções
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DURAÇÃO: 70 minutos
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
CAPACIDADE: 171 espectadores
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