quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Folhetim Instantâneo



Pedaços


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NOVELA DAS NOVE                                                               
"A Dona do Pedaço": Maria da Paz atira em Régis e público fica dividido com reação da protagonista
Aguardada cena é um dos pontos de virada da trama de Walcyr Carrasco
19/08/2019 - 22h02min


Maria da Paz (Juliana Paes) atirou em Régis (Reynaldo Gianecchini)
Reprodução / Globo                


Maria da Paz (Juliana Paes) finalmente acordou para a realidade em A Dona do Pedaço. Na noite desta segunda-feira (19), a empresária flagrou o seu marido Régis (Reynaldo Gianecchini) e a filha Josiane (Agatha Moreira) juntos e, armada, tentou pressionar os dois:

— Que nojo, você seduzindo minha filha... agora você, que nojo, Régis, você cheio de papinho pra cima de mim. Tinha acreditado que você podia se apaixonar por mim, casando comigo por amor. Quanto tempo isso tá acontecendo? — perguntou Maria. 
— Sempre — respondeu a filha Jô.
— Vamos conversar? — sugeriu Régis.
— Vou resolver como minha família sempre fez — falou Maria, dando um tiro em seu marido. 
Sem reação, a boleira ficou encarando a filha e o amado. 
— Por mim, ele devia estar morto — pontuou a empresária.
Após Régis ser levado para o hospital, Maria da Paz não esboçou reação e foi presa por Camilo (Lee Taylor). Atrás das grades, a protagonista perguntou sobre quanto tempo ela teria que ficar ali, mas disse que não se arrepende do que fez:
— Eu estava cega, agora abri os olhos — frisou.
Reações na internet
No Twitter, os termos "Maria da Paz", "Bibi" (referindo-se a Bibi Perigosa, personagem de Juliana em A Força do Querer) e "A Dona do Pedaço" ficaram entre os mais comentados do Brasil na rede social. No entanto, a aguardada cena dividiu a opinião do público. 
Muitos deles acreditam que a protagonista abrirá os olhos para a realidade, enquanto outros ficaram indignados por Maria não perceber que a filha Jô é a vilã da história. Além disso, muitos esperavam mais tiros ou uma reação mais exagerada da boleira diante da situação. 
Por estar armada, internautas também recordaram a emblemática Bibi Perigosa.







"A Dona do Pedaço" - Cena que Maria da Paz pega Régis e Josiane agarrados (Fotos, Falas e Tiro!)

A Dona do Pedaço 19/08 Capítulo de SEGUNDA Resumo Completo - Novela 19 de AGOSTO de 2019! Assistir Cena que Maria da Paz flagra Régis e Josiane no quarto. Maria atira no Régis, será que ele vai morrer? Maria da Paz descobre traição, ela pega Régis e Josiane juntos.




Era Uma Vez Em... Hollywood | Trailer 2 Legendado





Vênus Platinada



Cronologia da Rede Globo











26/04/1965- 26/04/2017- 52 anos da Rede Globo de Televisão que é a maior Rede Nacional de TV do Brasil e desde 2012 porém é a segunda maior Rede de TV do Mundo (até então era a quarta, depois saltou para terceira e agora é a segunda) ficando atrás apenas da americana ABC e desbancando as também americanas CBS e NBC! 




O ocaso da Vênus Platinada
Por lgarcia em 20/11/2000 na edição 102


ARMAZÉM LITERÁRIO
Autores, idéias e tudo o que cabe num livro
TV GLOBO
Tem lançamento marcado para dezembro o livro A Deusa Ferida – por que a Rede Globo não é mais a campeã absoluta de audiência. O volume é o resultado de estudo realizado por professores de ciências sociais e comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O grupo dedicou-se a analisar a variação da audiência da TV Globo nos principais mercados brasileiros nas últimas três décadas.
O jornalista Gabriel Priolli, um dos dois coordenadores da pesquisa (com Sílvia H.Simões Borelli), diz, sobre A Deusa Ferida: "É um livro sobre a Globo, não contra a Globo. Um estudo sobre a audiência da TV e não um libelo contra a empresa líder do mercado. Desautorizamos, desde já, todo e qualquer uso que outras emissoras vierem a fazer sobre os dados nele contidos, para fins de publicidade ou outras ações de competição mercantil".
A seguir, a íntegra da apresentação do livro.



A Deusa Ferida – por que a Rede Globo não é mais a campeã absoluta de audiência, Summus Editorial, São Paulo, 2000. Lançamento em 4 de dezembro, das 18h30 às 21h30, na Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena, São Paulo/SP, tel (11) 38145811


A Globo não é mais a mesma. A Globo agora perde de todo mundo. Logo o SBT vai passar a Globo, se a Record não passar os dois antes. A Globo só se sustenta porque tem as novelas. As novelas da Globo estão em crise. A Globo só tem força porque tem um jornalismo forte. O jornalismo da Globo está piorando. A TV a cabo vai acabar com a Globo. A Globo quer se expandir no exterior porque aqui no Brasil ela está condenada. A Globo não é nem sombra do que foi no passado.
As afirmações acima foram extraídas de artigos de imprensa ou de intervenções em seminários, e vieram de especialistas em mídia, professores, jornalistas e observadores diversos da cena cultural brasileira. Elas confirmam a antiga obsessão da intelectualidade pela TV Globo, sempre um rico objeto de estudo, em sua condição de principal indústria audiovisual do país, e cabeça da maior e mais assistida rede de televisão. O negativismo de algumas apreciações é típico das abordagens sobre a empresa, pela qual não poucos nutrem uma indisfarçável antipatia, em razão do enorme sucesso popular de que ela desfruta e do uso político que habitualmente faz, sem maiores acanhamentos, desse poder. Há quase um prazer sádico em imaginar a "Vênus platinada" de outrora, a deusa inatingível do Olimpo das audiências, penar como plebéia na planície das vicissitudes.
Mas, por heterogêneos que sejam esses comentários, há um denominador comum entre eles: a imprecisão. É notável como, a partir de notícias negativas, envolvendo os índices de audiência da emissora, presume-se a sua fragilidade, decreta-se a inexorabilidade de seu fracasso e alardeia-se aos quatro ventos a sua agonia. Repetida à exaustão, a evidência de problemas transforma-se em certeza e é propalada como fato, sem que ninguém se dê ao trabalho de examinar, com rigor, o que realmente está acontecendo com a Globo e para onde sopram os ventos, no humor volátil do público.
A proposta deste estudo, realizado por um grupo de professores de ciências sociais e comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é exatamente essa: examinar os fatos. Estudar a variação da audiência da TV Globo nos principais mercados, nos últimos 30 anos, tomando por base, entre outros, os dados do IBOPE-Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, que são utilizados diariamente pelas emissoras, em suas estratégias de programação e marketing. Identificar os números precisos da audiência da Globo, no plano local e nacional, e registrar com exatidão as suas oscilações. Examinar as razões pelas quais as médias registradas pela Globo na década dos 90 são, efetivamente, menores do que as das décadas dos 70 e dos 80. Produzir, enfim, uma imagem em alta definição da situação atual da emissora, em vez dos retratos desfocados e impressionistas correntes na mídia.
Realizado o trabalho, em meses de apuração de dados, decantação e análise, algumas certezas emergem: 1) sim, a Globo está perdendo audiência; 2) a perda de audiência tem sido constante, ao longo dos anos 90; 3) fatores internos e externos explicam essa perda de audiência; 4) a audiência perdida não está se concentrando numa única emissora concorrente, mas espraia-se por diversas emissoras; 5) apesar da perda de audiência, a Globo segue liderando bem à frente das demais; 6) não é possível antecipar, com segurança, o momento no futuro em que será ultrapassada – ou mesmo se isso acontecerá, dado que ela mesma, certamente, realiza estudos semelhantes para uso interno, e há de estar concebendo estratégias para permanecer à frente do mercado.
Entre os dados apresentados nas páginas seguintes, que são vastos e múltiplos como se verá, talvez o mais relevante seja mesmo o declínio do volume de audiência da Globo. Em 1979, por exemplo, a emissora registrou audiência média anual de 49% no horário nobre, no Rio de Janeiro, e 51,5% em São Paulo. Em 1987 estava ainda melhor na capital paulista: média anual de 53,5%. Nos anos 90, entretanto, a Globo só perdeu posições. Em 1997, computada a audiência em várias capitais, obteve apenas 37% de média anual nacional. Amargou, portanto, uma substantiva perda de 16,5 pontos percentuais em uma década, na comparação entre o que obtinha na sua principal praça (São Paulo) e o que passou a ter em todo o país. Para que o leitor tenha idéia do que isso significa, trata-se de um contingente de público três vezes maior que o da Rede Bandeirantes. Ou, dizendo de outra forma: em dez anos a Globo perdeu três Bandeirantes.
Alguém há de argumentar que isso aconteceu "antes de Terra Nostra" e que a novela de Benedito Ruy Barbosa inverteu a curva descendente da Globo. De fato, a coleta de dados para a pesquisa foi concluída antes da estréia do folhetim. Não poderia, portanto, computar o eventual impacto que a saga da imigração italiana teria produzido sobre a audiência da Globo. Mas, considerados os números que a imprensa vem revelando e a despeito da enorme repercussão que obteve, Terra Nostra está longe de ser um "blockbuster" global como os dos anos 70 – um Pecado Capital, um O Astro. Segundo os dados do IBOPE publicados nos jornais, entre dezembro de 1999 e abril de 2000, flutuou em São Paulo na faixa dos 44 pontos – excelentes, sem dúvida, no contexto da competição televisiva atual, mas bem aquém de muitas novelas predecessoras. Não se invalidam, assim sendo, duas constatações deste estudo: a tendência de queda na audiência da Globo e a crise no gênero telenovela.
Alguns mais paranóicos, por fim, haverão de buscar motivações ocultas nesta pesquisa. Verão más intenções por trás de cada linha, maquinações obscuras e, certamente, o mesmo sadismo dos que se comprazem com o declínio da "Vênus", da deusa do IBOPE. Nada mais falso. Move os pesquisadores apenas o desejo de tornar transparente a verdade. É sólido neles o respeito pelas conquistas da TV Globo, assim como o reconhecimento do que faz pela cultura brasileira e pelas centenas de artistas, técnicos e jornalistas que emprega e valoriza. Se a Globo está perdendo poder, ainda é a mais poderosa, influente e competente televisão do país. E é nessa medida que cabe estudá-la – como se quis fazer aqui.


http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/o-ocaso-da-vnus-platinada/



Referências

https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25310882.jpg?w=700
https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/tv/noticia/2019/08/a-dona-do-pedaco-maria-da-paz-atira-em-regis-e-publico-fica-dividido-com-reacao-da-protagonista-cjzj3fu7d047e01qmsj50uuol.html
https://youtu.be/kK0oVbAjDBk
https://www.youtube.com/watch?v=kK0oVbAjDBk
https://youtu.be/OYGUQmJlgiE
https://www.youtube.com/watch?v=OYGUQmJlgiE
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOeiIqsuUDc2CSLKX540SB3Bc84T7b8JfmgBbvgyYQfc5voxuhDR5qrYGzBAibRIQjQFCyuPlSpSyVj7uKLb6PDpgyySbNmvYPlMLTzcd5P9gVd4QdEa7yIxPXuYNtiBLIusfRSb3Sp4s/s320/Logotipo+da+Rede+Globo.pnghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibSycaNvVQS8h-Ebuc1L82x7gmK-jO-OePeUxhOBZWRJxB_HbfUZQ8PZw9EfRfdjAsdW8o6hNsdxPYumGGk3UCkwhvgRCQ6aAF2hfEncB1LFRbgkymGwEgD9MrSabsKaRsbZjrXLohpP8/s320/logomarca+da+Globo+entre+1986+e+1992.jpg
http://denisevoce.blogspot.com/2017/04/cronologia-da-rede-globo.html
http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/o-ocaso-da-vnus-platinada/

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