Recordar
é viver ou morrer
Dirceu:
‘Não vamos permitir a ditadura da toga’
Josias de Souza 03/01/2018 06:57
Às vésperas do julgamento que pode tornar Lula
inelegível, o grão-petista José Dirceu levou à internet um vídeo no qual chama
de “golpistas” os desembargadores do Tribunal Federal de Recursos da 4ª Região.
Acusa-os de agir com o propósito deliberado de impedir a candidatura
presidencial do líder máximo do PT. A peça foi divulgada no site ‘Nocaute’, do
escritor Fernando Morais.
Disse Dirceu, a certa altura: “Por isso o povo está
de costas para eles, para os golpistas, para aqueles que querem refundar a
República quando não receberam esse mandato da nação. São juízes, não foram
eleitos, mas fazem algo mais grave. Querem usurpar o poder do Legislativo e do
próprio Executivo, violando direitos fundamentais. Tudo em nome de impedir Lula
de ser candidato. Mas nós derrotamos a ditadura militar, que governava por Atos
Institucionais, e nāo vamos permitir a ditadura da toga.”
Condenado por Sergio Moro a nove anos e meio de
cadeia por corrupção passiva, Lula recorreu ao TFR-4. Seu recurso será julgado
em 24 de janeiro pelos mesmos desembargadores que já grudaram na biografia de
Dirceu uma condenação de segunda instância pelos crimes de corrupção passiva,
lavagem de dinheiro e organização criminosa. No caso de Dirceu, além de
confirmar o veredicto de Moro, os magistrados elevaram a pena de 20 anos para
30 anos de cadeia.
Libertado por decisão da Segunda Turma do Supremo
Tribunal Federal, Dirceu arrasta uma tornozeleira eletrônica em Brasília. Pode
ser devolvido à carceragem de Curitiba a qualquer momento. Aproveita o tempo
fora do xadrez para reforçar o coro da hipotética perseguição política a Lula.
Sentenciado no mensalão e no petrolão, escândalos
que têm raízes nos dois mandatos de Lula, Dirceu vive no Brasil alternativo
criado pelo PT. Um país onde nada aconteceu. “Vamos juntos em 2018 combater
para garantir Lula candidato, fazer a campanha, elegê-lo, dar posse a Lula, e
de novo governar com o povo, pelo povo”, pregou 0 ex-chefão da Casa Civil de
Lula.
Em outubro de 1968, quando foi preso pelas forças da
ditadura, Dirceu, à época com tenros 22 anos, considerava-se um revolucionário.
Hoje, septuagenário, três condenações criminais sobre os ombros —uma no
mensalão e duas no petrolão—, o ex-líder estudantil consolidou-se como
protótipo da perversão que marcou a passagem do PT pelo poder federal.
No livro ''Abaixo a Ditadura'' (Ed. Garamond, 1998),
que tem Vladimir Palmeira como coautor, Dirceu escreveu: ''É difícil reproduzir
o que foi o espírito de 68, mas posso dizer que havia uma poderosa força
simbólica impulsionando a juventude (…). O mundo parecia estar explodindo. Na
política, no comportamento, nas artes, na maneira de viver e de encarar a vida,
tudo precisava ser virado pelo avesso. Para nós, o movimento estudantil era um
verdadeiro assalto aos céus''.
Ao conquistar a chave do cofre, o pedaço do petismo
simbolizado por Dirceu esqueceu toda a noção de ética que possa ter existido um
dia. Na política, no comportamento, nas artimanhas, na maneira de viver e de
encarar a vida, tudo foi virado do avesso. Assaltaram-se não os céus, mas as
arcas da República. Resta saber o que Dirceu planejava fazer para virar a mesa
na hipótese de o TRF-4 deixar Lula mais perto da cadeia do que das urnas.
Réu
cenográfico, Lula quer usar TRF como palco
Josias de Souza 03/01/2018 19:43
Lula carrega sobre os ombros nove denúncias
criminais. Seis já viraram ações penais. Uma deu origem à sentença em que
Sérgio Moro o condenou a uma cana de nove anos e meio. O grande volume de
encrencas judiciais fez de Lula um réu cenográfico. Ele não presta depoimentos,
dá espetáculos. Não se explica, desconversa. Não se defende, ataca. Em 24 de
Janeiro, o TRF-4 pode tocar fogo no teatro de Lula. Ao farejar o cheiro de
queimado, o réu tenta uma derradeira encenação. Pede para ser ouvido pelos
desembargadores que o julgarão.
A encrenca será destrinchada na 8ª Turma do TRF-4. Integram-na
três desembargadores: João Pedro Gebran Neto (relator), Leandro Paulsen (revisor)
e Victor Laus. Não há no script espaço para manifestação de Lula. Vão ao
microfone seus advogados. Entretanto, a julgar pela petição dos seus
defensores, o pajé do PT não tem muito a dizer. Sua coreografia, por
repetitiva, tornou-se manjada.
Os advogados alegam que Sergio Moro violou “as
garantias fundamentais” de Lula ao transformar seu interrogatório numa
“verdadeira inquisição”. Nessa versão, o juiz da Lava Jato impediu a “livre
manifestação” de Lula, cerceando “o exercício de sua autodefesa”. Ignorando o
fato de que a coisa toda foi filmada, os doutores sustentam que as perguntas de
Moro tiveram “o nítido intento de constranger e intimidar” o réu.
Ou seja: Lula pede para falar porque deseja encenar
no TRF um ato que poderia ser chamado de “mais do mesmo.” Considerando-se que o
petismo já alardeia que os juízes são “golpistas” e que “eleição sem Lula é
fraude”, o grande líder do PT vai a Porto Alegre para jogar um jogo que
considera jogado. A encenação do lado de dentro do tribunal seria apenas parte
de um espetáculo maior.
Terminado o julgamento, o eventual condenado
desfilaria seu figurino de mártir defronte da plateia de devotos que o
aguardará do lado de fora. Já se pode ouvir o discurso da vítima ao fundo: “Se
tem uma coisa de que me orgulho é que não tem, nesse país, uma viva alma mais
honesta do que eu'', dirá Lula, para delírio dos seus fieis. ''Fui condenado
sem provas. Desafio os delegados, o Moro, o Dallagnol e os desembargadores a
apresentarem uma prova de que recebi um centavo!”
Lula vive uma experiência paradoxal: com os pés no
palanque, sua voz rouca estala de autoridade moral. Nas Varas Federais e nos
tribunais, o que Lula chama de reputação é a soma de incontáveis ilegalidades
desacompanhadas de argumentos capazes de rebatê-las. Ocorre uma incongruência.
Lula acha que é uma coisa. Sua reputação, entretanto, já virou outra coisa.
Em respeito ao passado remoto de Lula, muita gente
observa o personagem em chamas, mas evita gritar incêndio dentro do teatro. O problema
é que encenações como a que Lula, seus advogados e o petismo desejam
protagonizar no TRF-4 mostram que, às vezes, torna-se inevitável gritar teatro
dentro do incêndio.
Coração
e Coragem na suposta origem etimológica
Coração
Origem da palavra coração
Do latim cor, cordis, que significa
“coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Outros etimologistas afirmam que o princípio desta
palavra tenha surgido a partir de uma raiz
indo-europeia krd ou kered, que deriva a palavra kardia, em
grego.
A partir desta raiz etimológica teriam surgidos os
termos cardíaco e cardiograma, por exemplo.
Uma curiosidade bastante interessante é que a raiz
etimológica da palavra “coração”, ou seja, cor ou cordis, deu
origem a várias palavras da língua portuguesa.
Por exemplo, “concordar” é palavra formada do
latim con + cordis, isto é, com coração.
Quando duas pessoas concordam é porque seus corações
estão juntos ou unidos. “Discordar”, por outro lado, é o oposto. Vem do
latim dis (separar) + cordis. Quem discorda, portanto, afasta-se
do coração do outro.
“Recordar”, por sua vez, quer dizer "trazer de
novo ao coração". A expressão "saber de cor" também vem
diretamente do latim: “saber de coração”, isto é, de memória.
E, por último, vamos destacar a palavra coragem, que
também deriva do latim cor. Para os antigos romanos, o coração era a fonte
da coragem.
Revendo
O Passado
Baden
Powell
Dia
24 de Janeiro de 2018 promete
Jogo de estratégias
Ministério Público parte para o ataque
Defesa fecha-se em copas e faz catimba
O fantasma dos 7 a 1 ronda São Bernardo
Naquelas pragas alemães não são bem vistos e vindos
Aos fatos reduzidos a termo por quem julga,
acusa, defende e interpreta.
Um cipoal selvagem incrustado no inconsciente de uma
nação apática ou cética dependendo do ponto de vista e dos interesses
envolvidos.
Diretamente da arena da contenda
Defesa
de Lula diz a Moro que vai apresentar recurso diretamente ao TRF4
Advogados do ex-presidente afirmaram que pretendem
recorrer da sentença que o condenou a nove anos e meio de prisão.
Por Samuel Nunes, G1 PR, Curitiba
31/07/2017 21h29 Atualizado 31/07/2017
21h29
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Leonardo Benassatto/Estadão
Conteúdo/Arquivo)
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva informaram ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira (31), que pretendem
apresentar recurso contra a sentença que condenou o petista diretamente ao
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Em nota, o Instituto Lula afirma que o ex-presidente
foi condenado sem provas. Segundo a entidade, Lula não é dono do triplex e não
recebeu propinas por obras na Petrobras. "Os procuradores não comprovaram
as acusações e mesmo assim o juiz emitiu a sentença, ignorando as provas da
inocência de Lula", diz trecho da nota. (Leia a íntegra no fim da
reportagem)
A estratégia da defesa difere do Ministério Público
Federal (MPF), que apresentou a Moro as razões pelas quais vai recorrer ao TRF4
contra sentença. Os procuradores querem que a pena de Lula e dos outros réus
seja aumentada.
Lula foi condenado a nove anos e meio de prisão por ter
recebido um apartamento triplex em Guarujá, no litoral paulista.
Segundo a sentença, o imóvel era um pagamento de propina por parte da OAS ao
ex-presidente.
O dono da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho,
conhecido como Léo Pinheiro, também foi condenado no processo, junto com outros
ex-executivos da empresa. Todos foram condenados por crimes como corrupção
ativa e lavagem de dinheiro.
Na mesma sentença, Moro absolveu Lula, Léo Pinheiro
e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, pelos crimes relacionados à
guarda de bens do acervo presidencial. Conforme a denúncia, a OAS pagou uma
transportadora em São Paulo, para que mantivesse as caixas com itens que o
ex-presidente recebeu quando ocupou o mandato. O MPF também quer que os réus
sejam condenados por esse caso. Leia o recurso do MPF na íntegra.
Leia a íntegra da nota do Instituto Lula
O erro na sentença do juiz Sergio Moro foi condenar
o ex-presidente Lula sem provas, fora da lei e contra a verdade dos fatos. Lula
não é dono do tríplex e não participou de desvios na Petrobras. Os procuradores
não comprovaram as acusações e mesmo assim o juiz emitiu a sentença, ignorando
as provas da inocência de Lula. Por isso, a defesa formalizou hoje recurso
contra a decisão do juiz Moro e informou que irá apresentar as razões recursais
diretamente ao Tribunal Regional Federal da 4a. Região, objetivando reverter a
condenação injusta. O recurso dos procuradores é mais uma etapa de uma longa
farsa judicial e midiática contra o maior líder político do Brasil.
"O primeiro número não será anunciado." Jacob do Bandolim
Revendo o passado - Jacob do Bandolim
"O primeiro número não será anunciado." Jacob do Bandolim
Revendo
o passado
Orlando
Silva
Sem
ter nada a ver com o campo, sertanejo moderno reflete a vivência da cidade
Villa Country,
império caipira
Detalhes
da Villa Country, casa de shows de música country e sertanejo Por:
Folhapress 2017-10-20 12:27:53
JOSÉ HAMILTON RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A sãopaulo
COLABORAÇÃO PARA A sãopaulo
22/10/2017 02h00
Há diferença entre música caipira, sertaneja e
"sertanejo moderno"? São três coisas distintas. Na ideia de Zuza
Homem de Melo, crítico e historiador musical, sertaneja é a música do sertão.
No Brasil existe (ou existia...) sertão em toda a
parte, então a música feita em nossos grotões é a música sertaneja.
Música sertaneja seria um armário, com gavetas, cada
uma delas contendo as várias músicas regionais, com origem rural. Música
caipira seria então uma gaveta desse armário.
Quanto ao "sertanejo moderno", que herdou
dos caipiras a formação em duplas (talvez só isso), significa a voz de poetas e
compositores atuais, refletindo a vivência de hoje, na cidade. Sua temática não
tem nada a ver com o campo. É o viver do urbano, não mais do rural.
Perguntei para Mary, uma das Irmãs Galvão, do grande
sucesso "Beijinho Doce" :
- Música boa, só a antiga?
Ela respondeu:
- Negativo! A música não é boa porque é antiga, ela
é antiga porque é boa. Música ruim desaparece antes...
A torcida é para que haja música boa sendo feita
também nos dias de hoje. Claro que há.
O jornalista José Hamilton Ribeiro é autor, entre
outros, do livro "Música Caipira: As 270 Maiores Modas"
RECORDAR
É VIVER! OU É MORRER?
Revendo
o Passado
Carlos
José
Composição:
Freire Júnior
“Recordar é viver, diz o velho ditado, recordar é
sofrer, saudade do passado”, assim começa a música antiga do compositor
Freire Júnior, cantada por Carlos José, cantor paulista nascido em 1934. Aliás,
música antiga é modo de falar. Letras boas, profundas, nunca perdem a beleza, a
poesia. Muito diferente dos lepo-lepos de hoje.
Nessa música se diz que recordar é viver e é sofrer.
Dependendo das lembranças ele tem toda razão. A palavra “cor” (ou cordis), de
origem latina, significa “coração”. Ela está presente em várias palavras
conhecidas como: concordar (com o coração), ou seja, quando alguém concorda com
o outro é porque seus corações estão em um mesmo propósito, unidos. O inverso
também. Quando discordamos significa que os corações estão separados – “dis”
(separar) e “cordis” (coração). Várias palavras tem essa raiz: coragem, saber
de cor, etc.
Recordar, portanto, é passar de novo pelo
coração. Embora saibamos que tudo passa pela mente, o coração foi
considerado, e ainda é, a sede da memória, das emoções – alguns povos
antigos também consideravam o fígado ou o rim. E, quando passamos algo
pelo coração é porque ou foram momentos felizes ou alguma tragédia
inesquecível. De todas as formas é olhar para o passado. Para aquilo que ficou
para trás e que, de certa forma, nos marcou. Nunca recordaremos algo que ainda
não aconteceu.
As nossas lembranças podem ter cheiro de vida ou de
morte. Você pode recordar para viver ou morrer. A escolha é sua. Pessoas presas
a momentos trágicos do passado possivelmente poderão ficar com a alma abatida
para sempre. O profeta Jeremias sabia disso muito bem. Em Lamentações de
Jeremias ele disse: “Quero trazer à memória o que me pode dar
esperança” (Lm 3.21). Ele nos convida a olhar para as coisas boas do
passado para que tenhamos a fé renovada para o amanhã.
Na vida, quer queiramos quer não, temos muito o que
recordar. Como disse Jeremias, que sejam sempre as coisas que nos deem
esperança, que nos façam caminhar e não estacionar na caminhada da existência.
Não é porque o dia está nublado que o sol deixou de existir. Olhe para frente,
cada amanhã trará novas possibilidades de sermos felizes. Você já sabe isso de
cor...
Antônio Pereira Jr.
oapologista@yahoo.com.br
SOLI
DEO GLORIA NUNC ET SEMPER
(Somente a Deus damos a glória agora e sempre)
Revendo
O Passado
Augusto
Calheiros
Recordar é viver,
Diz uma velho ditado.
Recordar é sofrer
Saudades do passado.
Um sonho que viveu
Em nosso coração,
Um amor que morreu,
Deixando uma cruel paixão.
Crer num sonho de ilusão,
Ver na imaginação
A imagem do primeiro amor,
Que tal qual uma flor murchou
E ao relento no chão secou.
Quem na estrada do viver
Não encontrou alguém,
Alguém que o fez sofrer,
A quem se dedicou
Talvez quem sabe amou?
Quem não teve uma paixão,
Ou mesmo ainda tem,
E vive na ilusão
De ainda ser feliz,
Só o destino não quis?
Quem não tem no seu passado
As cinzas do seu bem
No túmulo guardado
O seu amor primeiro,
Talvez o derradeiro?
Sim, somos todos iguais.
A vida é mesmo assim,
Desilusões e nada mais.
O CANTO DA PATATIVA.
Referências
https://youtu.be/q7riDIHCuis
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/01/03/dirceu-nao-vamos-permitir-a-ditadura-da-toga/
https://conteudo.imguol.com.br/blogs/58/files/2018/01/LulaMaoMarceloCasal624.jpg
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/01/03/reu-cenografico-lula-quer-usar-trf-como-palco/
https://www.dicionarioetimologico.com.br/coracao/
https://youtu.be/DmvvVmMyxns
https://s2.glbimg.com/ofhGMlCbEQ6TK-PRJYNtQv4AohY=/0x0:2000x1149/1280x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/07/12/lula_dtNKkJj.jpg
https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/defesa-de-lula-diz-a-moro-que-vai-apresentar-recurso-diretamente-ao-trf4.ghtml
https://youtu.be/Xk9MjpKiyMk
https://f.i.uol.com.br/fotografia/2017/10/20/150850970359ea0807e4838_1508509703_3x2_md.jpg
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2017/10/1928710-sertanejo-moderno-reflete-a-vivencia-da-cidade.shtml
https://youtu.be/PRH40fwZPRs
http://antoniojuniorescritor.blogspot.com.br/2015/07/recordare-viver-ou-e-morrer-recordar-e.html
https://youtu.be/wG-jyKk4Hqw
https://youtu.be/ROk9uZAG_64
https://youtu.be/pjaqBYcPWTE
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