Favela oi
Lata d'água na cabeça
Sabão, um pedacinho assim
O morro não tem vez
Favela
Lata d'água na cabeça
Sabão, um pedacinho assim
O morro não tem vez
Esta é a Praça Onze tão querida
Vai, barracão
Vão acabar com a Praça Onze
Vai, barracão
Vão acabar com a Praça Onze
“Se
a ficção nos permitisse a realidade ou, ao contrário, a realidade me permitisse toda a
possibilidade da ficção, adoraria transgredir pirandellianamente, dentro de um
teatro, essas personalidades que o capricho das encarnações fez desencontrar as
existências.” Márcia Falabella Breviário da Cena
Pirandelliano:
“alle situazioni drammatiche, ambigue e paradossali, velate di ironia, tipiche
della produzione di Pirandello” – “as
situações dramáticas, ambíguas e paradoxais da ironia, típicas da produção de
Pirandello: ambientes pirandelianos; situações pirandelistas” DIZIONARIO
DI ITALIANO DALLA A ALLA Z
“Não
me lembro de rostos, indumentária, situações, nada, somente vozes que ecoam
suspensas num universo sem relógios nem idades.” Luiz
Ruffato De mim já nem se lembra
Favela oi
Favela
Francisco
Alves
Favela oi, favela,
Favela que trago no meu coração
Ao recordar com saudade
A minha felicidade
Favela dos sonhos de amor
Favela que trago no meu coração
Ao recordar com saudade
A minha felicidade
Favela dos sonhos de amor
E do samba-canção
Hoje tão longe de ti
Se vejo a lua surgir
Eu relembro a batucada
E começo a chorar
Favela das noites do samba
Berço dourado dos bambas
Favela és tudo que eu posso falar.
Se vejo a lua surgir
Eu relembro a batucada
E começo a chorar
Favela das noites do samba
Berço dourado dos bambas
Favela és tudo que eu posso falar.
Favela oi
Minha favela querida
Onde eu senti minha vida
Presa a um romance de amor
Numa doce ilusão
Em uma saudade bem rara
Na distância que nos separa
Eu guardo de ti esta recordação.
Minha favela querida
Onde eu senti minha vida
Presa a um romance de amor
Numa doce ilusão
Em uma saudade bem rara
Na distância que nos separa
Eu guardo de ti esta recordação.
Composição:
Roberto Martins
Lata d'água na cabeça
Lata d'água na cabeça
Lata
d'gua
Marlene
Música
e Trabalho: Lata D'água (Marlene)
Lata d'água na cabeça
Lá vai Maria
Lá vai Maria
Lá vai Maria
Lá vai Maria
Sobe o morro e não se cansa
Pela mão
Pela mão
Leva a criança
Lá vai Maria
Lá vai Maria
Maria
Lava a roupa
Lá no alto
Lutando pelo pão
De cada dia
Sonhando com a vida
Do asfalto
Que acaba
Onde o morro principia
Lava a roupa
Lá no alto
Lutando pelo pão
De cada dia
Sonhando com a vida
Do asfalto
Que acaba
Onde o morro principia
Composição: Lata
D'Água (Luiz Antônio e Jota Júnior /1952)
Sabão, um pedacinho assim
Sabão, um pedacinho assim
O
Lamento da Lavadeira
Monsueto
Ô, dona Maria!
Olha a roupa, dona Maria
Ai, meu deus!
Tomara que não me farte água!
Olha a roupa, dona Maria
Ai, meu deus!
Tomara que não me farte água!
Sabão, um pedacinho assim
A água, um pinguinho assim
O tanque, um tanquinho assim
A água, um pinguinho assim
O tanque, um tanquinho assim
A roupa, um tantão assim
Para lavar a roupa da minha sinhá
Para lavar a roupa da minha sinhá
Quintal, um quintalzinho assim
A corda, uma cordinha assim
O sol, um solzinho assim
E a roupa, um tantão assim
Para secar a roupa da minha sinhá
Para secar a roupa da minha sinhá
A corda, uma cordinha assim
O sol, um solzinho assim
E a roupa, um tantão assim
Para secar a roupa da minha sinhá
Para secar a roupa da minha sinhá
A sala, uma salinha assim
A mesa, uma mesinha assim
O ferro, um ferrinho assim
E a roupa, um tantão assim
Para passar a roupa da minha sinhá
Para passar a roupa da minha sinhá
A mesa, uma mesinha assim
O ferro, um ferrinho assim
E a roupa, um tantão assim
Para passar a roupa da minha sinhá
Para passar a roupa da minha sinhá
Trabalho, um tantão assim
Cansaço, é bastante sim
A roupa, um tantão assim
Dinheiro, um tiquinho assim
Para lavar a roupa da minha sinhá
Para secar a roupa da minha sinhá
Para passar a roupa da minha sinhá
Cansaço, é bastante sim
A roupa, um tantão assim
Dinheiro, um tiquinho assim
Para lavar a roupa da minha sinhá
Para secar a roupa da minha sinhá
Para passar a roupa da minha sinhá
Composição:
Monsueto Menezes
O morro não tem vez
O morro não tem vez
O
Morro Não Tem Vez
Tom
Jobim
O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Morro pede passagem
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
É 1, é 2, é 3, é 100
É 1000 a batucar
É 1000 a batucar
O morro não tem vez
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
O morro não tem vez
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Morro pede passagem
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
É 1, é 2, é 3, é 100
É 1000 a batucar
É 1000 a batucar
O morro não tem vez
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Composição:
Tom Jobim / Vinícius de Moraes
Esta é a Praça Onze tão querida
Esta é a Praça Onze tão querida
Rancho
da Praça Onze
João
Roberto Kelly
Esta é a Praça Onze tão querida Do carnaval a
própria vida Tudo é sempre carnaval Vamos ver desta Praça a poesia E sempre em
tom de alegria Fazê-la internacional A Praça existe alegre ou triste Em nossa
imaginação A Praça é nossa e como é nossa No Rio quatrocentão Este é o meu Rio
boa praça Simbolizando nesta Praça Tantas praças que ele tem Vamos da Zona
Norte a Zona Sul Deixar a vida toda azul Mostrar da vida o que faz bem Praça
Onze, Praça Onze
Composição:
João Roberto Kelly e Chico Anísio
Vai, barracão
Vai, barracão
Barracão
Elizeth
Cardoso
Vai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade a seus pés
Vai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade a seus pés
Vai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão, infeliz
Vai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade
A seus pés
Vai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão, infeliz
Barracão de zinco
Barracão de zinco
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão, infeliz
Vai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade
A seus pés
Vai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão, infeliz
Barracão de zinco
Barracão de zinco
Composição:
Composição: Luiz Antonio
Vão acabar com a Praça Onze
Vão acabar com a Praça Onze
Praça
Onze
Demônios
da Garoa
PRAÇA
ONZE - (OS DEMÔNIOS DA GAROA)
Vão acabar com a Praça Onze Não vai haver mais
Escola de Samba, não vai Chora o tamborim Chora o morro inteiro Favela,
Salgueiro Mangueira, Estação Primeira Guardai os vossos pandeiros, guardai
Porque a Escola de Samba não sai Adeus, minha Praça Onze, adeus Já sabemos que
vais desaparecer Leva contigo a nossa recordação E ficarás eternamente em
nosso coração E algum dia nova praça nós teremos E o seu passado cantaremos
Composição:
Grande Otelo / Herivelto Martins
Favela oi
Lata d'água na cabeça
Sabão, um pedacinho assim
Favela oi
Lata d'água na cabeça
Sabão, um pedacinho assim
O morro não tem vez
Esta é a Praça Onze tão querida
Vai, barracão
Vão acabar com a Praça Onze
Sei
personaggi in cerca d'autore - Con Carlo Cecchi - rarissimo - Parte 1
ASSIM
É... ( SE LHE PARECE )
Assim
É Se Lhe Parece no programa Em Cartaz
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