segunda-feira, 1 de maio de 2017

Anatomia de Ver e Ler

Trio feminino brilha nas internas...

VEJA...

Na capa três homens com poderes ameaçados:


Centro de São Paulo, na manhã de 28 de abril

Nas internas o poder é delas:



VILMA GRYZINSKI
Mundialista

A FRANÇA NÃO SERÁ O JARDIM DO ÉDEN
Nem Macron conseguirá reaproximar o país do mito paraíso


Dora Kramer
Coisas da política

NÃO É NA MARRA
Nem sempre o que o povo quer é o que o juiz pode fazer

Políticos jogam para a arquibancada, e é da natureza da atividade que isso aconteça. Sustentados pelos votos das torcidas, eles se permitem liberalidades que não cabem nas funções do Poder Executivo (caso das reformas estruturais indispensáveis), muito menos no papel exercido pelo Judiciário, cujo primado é a lei, goste-se ou não dela.

Quando veem sua sobrevivência em risco, políticos podem seguir o que lhes for mais conveniente: atender ao clamor da sociedade, ceder aos interesses dos patrocinadores ou das corporações, entidades e grupos de pressão a que estão ligados. Atuam de acordo com as circunstancias. A magistrados não é dada essa prerrogativa, muito embora nada impeça que alguns cedam à tentação de extrapolar. Para o bem e para o mal.

A boa regra, no entanto, impõe que a Justiça caminhe por espaços bem mais estreitos que aqueles desejados pela sociedade. Em suma: nem sempre o que o povo quer o juiz pode fazer. Em tempos como os atuais, em que decisões do Judiciário são acompanhadas, questionadas e discutidas com interesse e paixão, facilmente se cai na armadilha da precipitação, prima-irmã da simplificação.

É o que ocorre agora diante da revogação de prisões determinadas pela Lava-Jato em primeira instância (em decorrência de condenação e/ou de decretação da medida cautelar da prisão preventiva); é o que ocorreu também quanto o Supremo Tribunal Federal voltou atrás na condenação de réus do mensalão pelo crime de formação de quadrilha, no exame dos embargos apresentados pelas defesas. Na ocasião houve uma grita geral contra a decisão alegando-se que, com ela, o STF desmanchava o trabalho feito até então.

Por esse raciocínio não bastaram as condenações por outros crimes, era preciso manter a posição anterior sob pena de o tribunal estar “virando as costas para a sociedade”. Mesmo que os ministros apontassem fundamentos nos embargos , que aliás, existem para isso. No caso da liberação do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PP João Carlos Genu, mais o acatamento do habeas-corpus que pode resultar na saída de José Dirceu da prisão, deu-se reação menos estrondosa, mas igualmente precipitada e, sobretudo desinformada.

Falou-se em “derrota” do relator da Lava-Jato no Supremo, Luiz Fachin, em “desmanche” do trabalho do Juiz Sergio Moro, em ameaça às investigações, em elogio à impunidade, enfim, teve de tudo. Como se a prisão de gente que nunca imaginou ter esse destino fosse algo banal. E mais: como se os processos estivessem sendo encerrados e essas e outras pessoas que eventualmente sejam beneficiadas temporariamente não pudessem voltar à cadeia.

Podem sim. Justamente por iniciativa do próprio STF que recentemente alterou a interpretação constitucional e autorizou a prisão de condenados em segunda instância , que antes podiam aguardar em liberdade o exame de todos os recursos até o trânsito em julgado. Esse jogo não acabou. Ou, por outra, está só começando. E para que chegue a bom termo é preciso que seja na lei. Não pode ser na marra.

(Daryan Dornelles/VEJA)
Fernanda Montenegro: “Vivemos uma tragédia”

ENTREVISTA FERNANDA MONTENEGRO VIVEMOS UMA TRAGÉDIA
A mais premiada atriz brasileira completa setenta anos de carreira e diz estar sem esperanças diante da crise política e das descobertas feitas pela Lava-Jato

Entretenimento, Política

Nas Amarelas:

A mais premiada atriz brasileira faz setenta anos de carreira e diz estar sem esperanças diante da crise política e das descobertas feitas pela Lava-Jato
Por Ullisses Campbell

Fernanda Montenegro não havia completado 50 anos quando, em 1976, nas páginas de VEJA, refletiu sobre a longevidade de sua carreira. “Quando a gente chega à casa dos 40 anos, deixa de ser novidade”, ponderava a atriz. Aos 87 anos, Fernanda é a memória das artes cênicas no país. Seus filmes, novelas e espetáculos teatrais já lhe renderam mais de uma centena de prêmios e a única indicação de uma atriz brasileira ao Oscar. Lavrar o inventário de sua obra implica, portanto, confrontar o que de melhor foi produzido nos palcos e telas do Brasil. Mas Fernanda diz não valer­-se de troféus para medir seu grau de satisfação. “Nunca almejei esses títulos. Aceitei minha vocação como um bicho impetuoso”, fala a VEJA.

Se Fernanda se resignou ao ímpeto de seu talento, o mesmo não se pode dizer sobre o momento atual. Em raro desabafo, a atriz afirma estar decepcionada com o PT e incrédula com os que ocuparam seu lugar. “Esses corruptos invadiram Brasília feito ETs e dominaram o país. Sempre votei no Lula, mas minha decepção começou há tempos, em 2012, quando ele visitou Paulo Maluf para pedir apoio à candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, bem antes da Lava-Jato. Ali, a máscara caiu, e ele virou um anti-herói”, diz. Sobre a hipótese de Lula ser preso, diz a atriz: “O momento é tão surpreendente que não sabemos o que vai acontecer amanhã. Brasília continua como se nada estivesse acontecendo. A equipe do Temer está toda envolvida com corrupção. Mas, quando gritam ‘Fora, Temer’, não temos quem colocar no lugar. A Lava-Jato nos mostrou que todas as tendências partidárias e correntes ideológicas estão unidas no crime. A propina conseguiu algo incrível: unir esquerda e direita.” Fernanda diz que não vê esperança neste governo. “E o pior é que nem começamos a passar as coisas a limpo. Ainda estamos na fase de pôr as cartas na mesa. Muitas descobertas virão à tona. Vivemos uma tragédia.”E explica por que entoou o coro “Fora, Temer” no Festival de Teatro de Curitiba: “Acho que o Temer tinha de ter saído junto com a Dilma, já que era uma chapa só. Eles foram cúmplices, coniventes, aderentes.”

A reportagem na íntegra encontra-se na edição desta semana de VEJA.


Na Quarta capa, que alguém tem que pagar a conta

Estrutura Física Revistas

Diferentemente dos livros, as revistas sempre propiciaram aos designers certa liberdade na criação de suas páginas, com a condição de que estas apresentem uma identidade visual dentro do projeto, como podemos observar de forma muito clara em revistas como a da ADG e a ABC Design, onde inclusive existem equipes ou designers convidados para fazer o projeto gráfico de uma matéria específica. Os principais componentes da estrutura de uma revista podem ser resumidos como a capa, a primeira página, as páginas simples internas, as páginas duplas e a página final. Em termos mais específicos, a capa, o índice, o editorial, a equipe ou staff, cartas do leitor e eventualmente ao final da revista um texto de um colunista convidado ou a opinião do editor ou diretor da revista, que neste caso, é mais comum acompanhar as primeiras páginas.

A Marca da Revista

Um dos fatores que contribuirão para a sobrevivência da publicação é a fixação da marca na mente do público leitor. A marca é um detalhe que necessita de muito estudo antes de sua definição. Via de regra, a marca de uma revista depende tanto de uma boa seleção tipográfica como de uma boa seleção cromática. Depois da primeira publicação, alterações somente são aceitáveis após um grande período de tempo e, quando necessárias. deverão ser sutis, evitando-se intervenções radicais no desenho - caso contrário, pode-se comprometer a identidade da publicação e acarretar a perda dos leitores já conquistados.
A marca envolve muita pesquisa e uma série de elementos que, em conjunto, criarão uma imagem harmônica na mente do leitor.



Anatomia do livro
Quarta capa, lombada, orelha e mais partes dos livros
Até que um livro esteja bonitinho na prateleira da livraria, ele passa por uma série de processos de montagem, colagem, etc. e etc. Para facilitar a vida de quem trabalha com eles, cada parte do livro tem um nome, assim como variações de capa e papel.



Reuni algumas informações bem interessantes sobre tipos de capas, tipos de papel e os nomes de algumas partes dos livros que você pode conferir a seguir.
Componentes da capa



Primeira capa:  A parte da frente do livro, onde geralmente se encontra o título, o nome do autor e outras possíveis informações.
Segunda capa:  A parte de trás da primeira capa, onde geralmente é branco, mas alguns livros possuem detalhes como cores e desenhos.
Terceira capa: A parte de trás da quarta capa. A parte – geralmente branca – depois da última folha do livro (continuação da segunda capa).
Quarta capa ou Contracapa:  A parte de trás do livro, onde geralmente se encontra uma sinopse e o código de barras com o ISBN.
Orelha: Uma parte da capa que é dobrada para dentro do livro. Geralmente traz informações sobre o autor, a editora ou a obra e pode ser usado como marca-páginas.
Lombada: Fica entre a primeira e a quarta capa e é onde as folhas são coladas. Costuma trazer o logotipo da editora, o nome do autor e da obra.
Tipos de capa


Hardcover: Um livro de capa dura que geralmente conta com uma cor única em sua capa e sem muitos detalhes. Eles vêm acompanhados de jackets.
Jacket: É uma sobrecapa que acompanha o hardcover, possuindo todas as 4 capas citadas mais acima, só que pode ser “retirada” e “encaixada” de volta no livro.
Mass Market Paperback, Pocket ou Edição de bolso: É um livro de tamanho menor que pode ser encontrado com um preço mais baixo principalmente pela qualidade do papel, que é menor. Não possui orelha.
Trade Paperback, Paperback ou Brochura: Esse três são basicamente os mesmos. São aqueles livros de tamanho “normal” (chegam até uns 23cm) que são os mais populares aqui no Brasil. Eles podem ter ou não, orelhas.
Hardback: São livros de capa dura que não possuem jacket por já conter as informações e a arte da capa impressas na própria.
Interior do livro
Miolo: É simplesmente toda a parte de dentro do livro!
Corpo: Tamanho da letra utilizada em um livro.
Folha de guarda: Primeira página de um livro que é totalmente branca (o verso também), mas não é obrigatória.
Página de guarda: Primeira página do livro na ausência da folha de guarda. Ela traz geralmente o título e o nome do autor.
Boneco ou Prova: Uma (ou um pequeno número) de exemplares impressos antes de ser publicado, utilizado para revisão e conferência.
Tipos de papel
Offset: O papel branco, simples. Dependendo da gramatura ele pode ser mais espesso ou mais fino, isso serve para todos os tipos de papel.
Pólen: O famoso papel amarelo que todo mundo gosta! Com uma cor amarelada, ele é mais confortável para o leitor.
Fonte: Amigos do Livro, Conciso e CoesoAskvilleAmout of WordsPublit via Minha Estante



Referência

Veja Editora Abril edição 2528 – ano 50 – n.º18 3 de maio de 2017
http://pt-br.designeditorial.wikia.com/wiki/Estrutura_F%C3%ADsica_Revistas
https://bibliotecaucs.wordpress.com/2013/01/03/anatomia-do-livro/

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