quarta-feira, 1 de junho de 2016

A Letra O e a Dor do Parto...

...a Lei e as Vozes das Mulheres



Dispõe sôbre a Classificação de Cargos do Serviço Civil do Poder Executivo, estabelece os vencimentos correspondentes e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DOS CARGOS
         Art. 1º Os cargos do serviço civil do Poder Executivo obedecem à Classificação estabelecida na presente lei.
        Art. 2º Os cargos podem ser de provimento efetivo ou de provimento em comissão.
        Parágrafo único. Excepcionalmente, quando ocorrer necessidade imperiosa de serviço, o cargo efetivo poderá ser provido em caráter interino, pelo prazo máximo de um ano, enquanto não houver candidato habilitado em concurso.
        Art. 3º Os cargos de provimento efetivo se dispõem em classes ou em séries de classes.
        Parágrafo único. As classes e séries de classes integram grupos ocupacionais e serviços, na conformidade do Anexo I.





Maria Candelária - Blecaute (Carnaval de 1952)


Enviado em 14 de jan de 2011
Maria candelária
É alta funcionaria
Saltou de para quedas
Caiu na letra ó, ó,ó
Começa ao meio dia
Coitada da Maria
Trabalha,trabalha
Trabalha de fazer dó

À uma vai ao dentista
Ás duas vai ao café
Ás três vai à modista
Ás quatro assina o ponto e da no pé
Que grande vigarista que ela é

COMENTÁRIOS • 21

Principais comentários

ASSIS F Galvao
Que as gerações do funk estudem o que é bom som e boa voz.

Victor Samuel da Ponte
Excelente música e interpretação. Brasil de ontem e de hoje. Nada mudou.

Jose Alzugaray
Hahahaha Conheço muitas e muitos que são assim, e depois vendem uma manjuba como se fosse salmão. Como pode??????????

Angela Pereira
kkkkkk q funcionária!

Jair Gomes
K K K K... muito boa mesmo! Atualíssima, sem dúvida!

Álvaro Torres Galindo
Já em 1952 a corrupção estava corrente no Brasil. "Alta funcionária que cai de paraquedas". e finge que trabalha...

jose fiorelli
Essa marchinha é a melhor crítica à burocracia pública que jamais foi feita. Existem outras músicas com o mesmo objetivo, porém, nem de longe conseguiram a penetração popular que esta conquistou. Destaque-se a extraordinária capacidade de contar muito em tão poucos versos: ali está a escala salarial, o critério de ponto, o descaramento do funcionário público, a imperiosa necessidade do concurso de seleção... Obra prima! Se fosse regravada, seria sucesso na certa, pois continua atual.
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Edson Santos
Engraçado, até parece os funcionários do PT / PC do B, do Lula e da Dilma, ou seja: -Ainda pior, Ministros que não tem nem curso superior, pessoal com diplomas falsificados, etc...........................deveria ser regravada para o próximo carnaval.

Grande Blecaute. Otávio Henrique de Oliveira, esse era o seu nome. Grandes sucessos nos bons carnavais.

JOSÉ E. Ferolla
sempre quis saber o que era esse "O". Gratíssimo.


Samuel Machado Filho
Marchinha do carnaval de 1952, satirizando funcionárias públicas protegidas por políticos de projeção (a "letra O", de que fala a música, indicava os funcionários mais bem pagos). Merecido sucesso na voz de Blecaute, lançado pela Continental em janeiro daquele ano com o número 16502-A, matriz C-2760, gravação feita ainda em 22 de outubro de 51. Marajá não é coisa de hoje não!







Marlene - Lata d'água ( samba carnavalesco - 1952 )

Enviado em 26 de set de 2010
Composed by Luiz Antônio and Jota Júnior.
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Música
"Lata D'Água" por Marlene ( • )
COMENTÁRIOS • 14

Principais comentários

Samuel Machado Filho
Não é marcha e sim samba, por sinal um dos clássicos do carnaval de 1952, e de todas as folias posteriores. Marlene também o interpretou no filme "Tudo azul", da Flama Filmes, o último dirigido por Moacyr Fenelon, e o gravou na Continental em 25 de outubro de 1951 (matriz C-2778, disco 16509-A), com lançamento em janeiro de 52. Pra esquecer não dá!



Marlene - Lata d'água ( samba carnavalesco - 1952 )







Fabiano Sanches
Enviado em 23 de set de 2008
The brazilian singer Elizeth Cardoso sing Barracão de Zinco, probable her bigger success, with the band Época de Ouro and the Jacob do Bandolim.
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Barracão
Elizeth Cardoso
Compositor: Luiz Antônio - O. Magalhães






- O Estado de S. Paulo

Reza um velho lema que, quando os fatos ganham pernas, as pessoas perdem a cabeça. Literal e figurativamente é o que está acontecendo no mundo do poder. Do dinheiro, da política, da intersecção entre os dois.

Há algum tempo vivemos no Brasil todos os dias uma agonia. Muita gente se desconforta com isso. Instalou-se um estranhamento com a constante turbulência. Afinal, não era para tudo se resolver com o afastamento de Dilma Rousseff e o ponto e vírgula na era PT? Vozes se levantam ora contra a paralisia que a situação provoca no funcionamento do País ora contra a “sangria” que leva a economia ao buraco e poderosos aos tribunais.

Reclama-se que a discussão política infelicita, toma conta de tudo e impede o Brasil de caminhar. Ninguém mais tem sossego, argumenta-se, com tantos escândalos cuja sucessão soa interminável. Compreensível tal aflição, mas a confusão é imprescindível. Diria até que muito bem-vinda. Já não era sem tempo a sacudida na paz de cemitério que desde a redemocratização, há mais de 30 anos, reinava no universo político brasileiro.

Melhor o barulho dos embates e o estrondo dos trancos avançando sobre os barrancos que o silêncio insidioso que vinha mantendo a política brasileira amarrada ao toco do atraso. Em boa medida em decorrência de uma cultura de cultivo do desdém como sinônimo de engajamento.

Como se a politização de uma sociedade fosse possível pelo exercício da indiferença. Na realidade, tal atitude resulta em salvo-conduto para que os representantes exerçam seus mandatos à revelia dos representados. Se os políticos não são demandados, natural que se sintam autorizados a se lixar para a opinião pública.

Reformar seus meios e modos para quê? Razão pela qual a muito cantada reforma política nunca andou. Por anos, décadas, estiveram todos muito confortáveis. E assim continuariam não fosse o despertar da sociedade. Por paradoxal que possa parecer, provocado justamente pelo partido que representava a esperança de mudança. O PT aprofundou, ampliou e exorbitou tanto da prática de ilícitos, do recurso à mentira e do exercício da ganância, que acabou contribuindo de maneira definitiva para a explicitação dos vícios até então praticados em ambiente de alguma penumbra no qual ainda era possível administrar os danos.

Inexperientes, mas soberbos, os petistas jogaram-se de corpo, alma e apetite desmedido no poder. Parceiros não faltaram e como os donos da bola tinham na fidelização eleitoral um instrumento garantidor de impunidade, acomodaram-se naquele guarda-chuva e aderiram ao padrão do vale qualquer coisa. Ao excesso, no entanto, sucedeu a escassez. Acabou o dinheiro, minguou a popularidade, desvendou-se a manipulação, foram expostos os crimes e, assim, se iniciou o processo de depuração.

Poderíamos dar a ele o nome de reforma política, pois da presente avalanche surgirá algo que ainda não se sabe o que será, mas é certo que será melhor. Suas excelências não quiseram reformar a política por bem. Pois então, estão sendo reformadas por mal. A cada queda, seja de ministro, de reputação ou condenação, corresponde um passo adiante.

Ocorre, porém, que o passivo é imenso e não será passado em revista em um dia ou dois nem transcorrerá sem dor. Por menos que se goste de viver a conturbação, uma hora o pacto da má convivência consentida haveria de ser rompido. E isso não se faz com facilidade nem sem a produção de mortos e feridos pelo caminho.

Que o New York Times considere o cenário “burlesco” compreende-se pela natural falta de referência em relação ao modo de operação de nossa política. Nós, brasileiros, contudo, não temos direito à zombaria desinformada, pois sabemos da gravidade da situação e da responsabilidade de todos na construção de um Brasil mais sério.






Voz de Mulher
Sueli Costa
 
Desde que nasci
A voz da mulher
Me embala
Me alegra
Me faz chorar
Me arrepia os cabelos
Me faz dançar
Me cala ressentimentos
Me ensina a amar
Uma mulher cantando nas Antilhas
Uma voz de mulher
Nos rádios do Brasil
Minha mãe que cantava
Lembrança tão bonita
E as negras americanas
Dos hinos e dos blues
Amor, amor
Me leva essa voz
Nas asas das canções
Eu quero ouvir
Por toda minha vida
Uma mulher cantando para mim

Amor, amor
Me leva essa voz
Nas asas das canções
Eu quero ouvir por toda a minha vida
Uma mulher cantando para mim


LEILA PINHEIRO - VOZ DE MULHER




Dalva de Oliveira - Ave maria no morro (1960)

SenhorDaVoz

Enviado em 25 de jun de 2010
Composed by Herivelto Martins.








Serviço público é uma utilidade ou comodidade material fruível singularmente, mas que satisfaz necessidades coletivas que o Estado assume como tarefa sua, podendo prestar de forma direta ou indireta, seguindo regime jurídico de direito público total ou parcial.
Além dos princípios gerais do Direito Administrativo, há os princípios específicos previstos no artigo  da Lei 8.987 /95 (dispositivo legal que define a prestação de serviço adequado).
Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
São eles:
Princípio da regularidade: manutenção da qualidade do serviço.
Princípio da eficiência: quanto aos meios e resultados
Princípio da continuidade: art.  , § 3º , Lei 8.987 /95 (supratranscritos).
Princípio da generalidade: o serviço público deve ser prestado erga omnes .
Princípio da atualidade: de acordo com o estado da técnica, ou seja, de acordo com as técnicas mais atuais.
Princípio da segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos administrados, os administrados não podem ter sua segurança comprometida pelos serviços públicos.
Princípio da modicidade: serviço público deve se prestado da forma mais barata possível, de acordo com a tarifa mínima.
Princípio da cortesia: os serviços públicos devem ser prestados
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