quarta-feira, 19 de outubro de 2022

AUDITORIA, FISCALIZAÇÃO E ABSTENÇÃO

*** Defesa diz ao TSE que auditoria das urnas só será divulgada após o 2º turno Ministério da Defesa informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o relatório sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral somente será produzido e apresentado após o segundo turno das eleições, no próximo dia 30. A informação foi solicitada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. MP Michelle Portela postado em 19/10/2022 20:35 / atualizado em 19/10/2022 20:36 O Ministério da Defesa informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o relatório sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral só será produzido e apresentado após a realização do segundo turno das eleições, no próximo dia 30. A informação foi solicitada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Por meio de ofício, o ministério relatou que segue as regras de fiscalização definidas pelo TSE e que não é possível, neste momento, emitir um “relatório parcial”. De acordo com a pasta, desde o início das eleições até agora, nenhum documento de avaliação sobre o sistema eleitoral foi encaminhado aos candidatos. "Ao término do processo será elaborado um relatório contemplando toda a extensão da atuação das Forças Armadas como entidades fiscalizadoras, com os documentos atinentes às atividades em comento. Tal relatório será encaminhado ao TSE em até 30 dias após o encerramento da etapa 8 do Plano de Trabalho", conforme o ofício. Além disso, o documento destaca que o papel das Forças Armadas, até aqui, foi de "entidade fiscalizadora". "Forças Armadas têm contribuído para o processo democrático brasileiro, por meio da atuação como entidade fiscalizadora legitimada a participar dos procedimentos de fiscalização do sistema eletrônico de votação". Contudo, explica que as ações em desenvolvimento deverão ser suficientes para a produção de um relatório sólido. "As ações de fiscalização ora em curso estão solidamente alicerçadas na observância dos princípios da legalidade e no aspecto colaborativo perante o TSE". Como será no dia do segundo turno das eleições Dia e horário de votação: o segundo turno será no domingo (30/10), das 8h às 17h, no horário de Brasília. A divulgação da apuração dos votos deve começar logo após o fechamento das urnas. Onde votar: o eleitor pode conferir o local de votação no site do TSE. Ou por meio do aplicativo e-Título, acessando "onde votar". Quem deve votar: todos os brasileiros alfabetizados, entre 18 e 70 anos, são obrigados a votar no dia da votação. O voto é facultativo apenas para quem tem entre 16 e 18 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/10/5045531-defesa-diz-ao-tse-que-auditoria-das-urnas-so-sera-divulgada-apos-o-2-turno.html *****************************************************************
*** Defesa diz em resposta ao TSE que não fez auditoria das urnas eletrônicas 18/10/2022 11h34 Por Ricardo Brito BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Defesa afirmou nesta terça-feira em comunicado que não realizou auditoria das urnas eletrônicas, após ser cobrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a enviar em até 48 horas cópia do resultado de eventual auditoria. "O Ministério da Defesa informa que a equipe de técnicos das Forças Armadas atua, a convite do Tribunal Superior Eleitoral, na fiscalização do sistema eletrônico de votação, conforme definido na Resolução n° 23.673/21, do TSE. À luz dessa norma, cabe às entidades fiscalizadoras a fiscalização e não a auditoria do sistema", disse a Defesa em nota oficial. "Ressalta-se que a equipe das Forças Armadas segue, rigorosamente, a referida resolução e a atuação é pautada pela legalidade, pela elevada capacidade técnica e pela colaboração com a Justiça Eleitoral", afirmou. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, havia dado prazo de 48 horas para o Ministério da Defesa prestar informações e apresentar, se houver, cópia do resultado de auditoria das urnas eletrônicas. Moraes citou no despacho informações de que haveria um relatório produzido pela Defesa que teria sido entregue ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) após o segundo turno. Contudo, até o momento, o conteúdo desse documento não foi tornado público. Em setembro, a Reuters confirmou com uma fonte do alto escalão do Exército que um relatório com a checagem por amostragem das urnas eletrônicas seria entregue ao TSE, mas a corte não recebeu nenhuma documentação dos militares. Segundo essa fonte, os integrantes das Forças Armadas desejavam analisar se há correspondência entre a totalização do tribunal e a checagem que realizariam. Se não houvesse, disse a fonte, eles iriam apresentar os pontos de divergência ao tribunal, a quem caberia tomar --se quisesse-- providências. "(...) As notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder", disse o presidente do TSE. A decisão de Moraes atendeu a pedido apresentado pela Rede Sustentabilidade, e envolve também Bolsonaro. Na ação, a Rede citava o "fato grave" de tentar desacreditar o sistema eleitoral e que havia recorrentes ataques às urnas, inclusive com o uso das Forças Armadas na indevida função de "Poder Moderador". Atrás na corrida à reeleição, segundo as pesquisas, Bolsonaro voltou, na segunda-feira, a levantar suspeitas sem provas sobre as urnas eletrônicas e disse que a análise sobre se houve fraude no primeiro turno das eleições está sendo feita pelas Forças Armadas, garantindo não interferir nesses trabalhos. "No momento, como as Forças Armadas foram convidadas a integrar uma comissão de transparência eleitoral, esse trabalho está sendo feito pelas Forças Armadas, eu não dou palpite. As Forças Armadas têm uma equipe enorme no Comando de Defesa Cibernética que trabalha nessa questão", disse o presidente em entrevista à Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro. Recentemente, indagado se recebeu o relatório das Forças Armadas sobre a eleição, Bolsonaro recusou-se a responder. REUTERS https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2022/10/18/tse-da-48-horas-para-defesa-apresentar-copia-de-eventual-auditoria-das-urnas.htm ***********************************************************************
*** quarta-feira, 19 de outubro de 2022 Vinicius Torres Freire - Suspeita de crime na Defesa Folha de S. Paulo Fiscalização das urnas por militares e caso das venezuelanas são caso de polícia O ministério da Defesa tem de entregar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o relatório da fiscalização eleitoral ou de seja lá o que fuçaram nas urnas na eleição de 2 de outubro. O prazo acaba na quinta-feira (20), tempo bastante para que se invente alguma desculpa, farsa ou chicana a fim de se burlar a boa-fé. Para explicar sua decisão, Alexandre de Moraes, ministro do TSE, afirmou também que esse trabalho das Forças Armadas pode ter sido em favor de um candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), o que em tese é desvio de finalidade e abuso de poder. Ou seja, é suspeita de crime de militares em favor de um presidente-candidato. A gente não liga mais, pois a delinquência oficial foi normalizada, mas isso é muito grave. Se bolar uma chicana ou entregar um papelucho farsesco, o ministério que administra as Forças Armadas terá procedido outra vez segundo o padrão do bolsonarismo: se flagrado, ainda mais sob risco de cadeia, minta, camufle ou choramingue pedindo desculpas como um covarde cínico. É apenas uma das espécies de conduta mentirosa do gênero bolsonarista. Em geral, o programa é disseminar a confusão na conversa pública, desacreditar o debate e a pesquisa objetivos e, se puder, proibi-los —vide a ofensiva contra as pesquisas de opinião. A covardia cínica é o modo de agir de Bolsonaro, como ficou outra vez evidente no caso das meninas venezuelanas que chamou de prostitutas. É também o caso de Damares Alves (Republicanos), senadora eleita pelo Distrito Federal, ex-ministra de Bolsonaro, que alardeou a história do tráfico de crianças pequenas para prostituição. Trata-se de crimes nojentos. Bolsonaro e Damares até agora não disseram que providência tomaram em relação aos delitos de que tiveram conhecimento —se nada fizeram, é crime. Bolsonaro pediu desculpas chorosas com o fim de fazer propaganda eleitoral. Damares desconversou. O ministério da Defesa, seu comando militar e outros oficiais superiores fizeram parte da campanha do presidente de desacreditar o método de votação brasileiro, ofensiva que era parte das campanhas golpistas de Bolsonaro (se ele perder a eleição, não vale). Mais especificamente, esses militares disseram que fariam alguma espécie de fiscalização do sistema de votos e apuração. Usaram recursos públicos para tanto e, até agora, passadas mais de duas semanas da eleição, não se manifestaram publicamente sobre o assunto. O plano militar era confuso o bastante para facilitar a burla. Podem dizer agora que não auditaram ou fiscalizaram nada e, portanto, não têm nada para entregar ao TSE. Seria uma chicana óbvia. É a estratégia ouvida de gente do Planalto. Impedir que qualquer debate público seja razoável é o padrão de conduta bolsonarista. Isto é, abolir a conversa baseada em princípios aceitos de diálogo racional, no conhecimento das melhores informações disponíveis e na boa-fé. Qualquer adulto sabe que a política atropela frequentemente esse corpo de princípios. Mas o bolsonarismo o tortura e o assassina; vilipendia o cadáver e o enterra em vala comum, em local desconhecido. A guerra suja bolsonarista começa a suscitar reações da mesma categoria, vide a imundície crescente da campanha eleitoral. Sob Justiça tardia e pontual, quando não inoperante, salve-se quem puder. Bolsonaro mente sem limite sobre qualquer coisa: sobre vacinas, estatísticas oficiais de emprego, urnas, ditadura militar, fantasmas da rachadinha. Não é ocasional, é mais do que um padrão: é um plano. Onde não houver confusão, haverá censura (sigilos de cem anos, proibição de pesquisas). A autocracia já é uma obra em progresso. ************************* *** Pour Elis Tom Zé e Milton Nasci... *** Defesa envia ao TSE nesta 4ª feira relatório sobre 1º turno *** Resposta ficou acertada em reunião informal entre Alexandre de Moraes e o general Paulo Sérgio Nogueira ***
*** Alejandro Zambrana/Secom/TSE - 31.ago.2022 O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, durante reunião com o ministro Alexandre de Moraes em agosto *** MURILO FAGUNDES 19.out.2022 (quarta-feira) - 14h08 O Ministério da Defesa enviará ao final desta 4ª feira (19.out.2022) resposta à determinação do ministro Alexandre de Moraes, de apresentar, em 48 horas, cópia de documentos sobre eventual auditoria das urnas eletrônicas no 1º turno das eleições. Moraes também mandou o ministério informar a fonte de recursos usados para o procedimento. O ministério cogitou responder de forma mais objetiva à demanda de Moraes. Diria que só havia fiscalizado o sistema eletrônico naquilo que foi previsto pela Corte e que não fez auditoria das urnas. Depois de encontro informal entre os 2 na 3ª feira (18.out), decidiu-se fazer colocações jurídicas sobre o tema solicitado pelo ministro do TSE. O documento deve se basear na Resolução 23.673 do Tribunal Superior Eleitoral para dizer que não cabe primordialmente às entidades fiscalizadoras a realização de auditoria das urnas eletrônicas. A pasta pretende declarar ao presidente da Corte que fiscalizaram o sistema eletrônico de votação e analisaram todo o conteúdo dos boletins de urnas para os cargos majoritários e para os postos de deputados federais, estaduais e distritais. Fruto de uma das sugestões feitas pelos militares antes do pleito, verificaram e checaram informações impressas nos boletins de 400 urnas com o conteúdo disponibilizado pelo TSE. O resultado final desse trabalho, porém, não veio a público. Será a 1ª oportunidade para o feito. A decisão do ministro Moraes foi dada em representação movida pela Rede. Eis a íntegra (116 KB). No texto, o ministro disse que “notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder”. O presidente do TSE também determinou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente sua defesa em 5 dias. No pedido da Rede, a sigla disse que o presidente desacredita o sistema eleitoral e envolve as Forças Armadas na questão. “Essa pretensão de envolvimento desvirtuado e direto das Forças Armadas no pleito eleitoral vem sendo instrumentalizada concretamente por meio de inúmeras ‘sugestões’ feitas este Tribunal, a maior parte delas infundadas e sem qualquer suporte técnico, com o pretenso fim de dar maior confiabilidade ao sistema, sem nenhuma vulnerabilidade efetivamente apontar”, afirmou o partido. VISITA DE BOLSONARO À DEFESA O chefe do Executivo esteve no Ministério da Defesa, em 10 de outubro, para receber das Forças Armadas um balanço de ações sobre as operações de garantia da votação e apuração (GVA) realizadas no 1º turno das eleições. O TSE convidou em agosto de 2021 as Forças Armadas para compor a comissão externa de acompanhamento do trâmite das eleições de 2022. O Poder360 apurou, porém, que o encontro com Bolsonaro foi convocado oficialmente para tratar das operações de GVA, não para entregar relatório de auditoria produzido pelos profissionais militares. Em 9 de outubro, o TCU (Tribunal de Contas da União) pediu ao Ministério da Defesa uma cópia do relatório da auditoria das urnas eletrônicas realizada pelas Forças Armadas. A Corte de contas justificou o pedido alegando que também está fazendo uma auditoria das urnas e que, por isso, seria “imprescindível” o acesso aos dados do Ministério da Defesa. No pedido, o TCU destaca que o acompanhamento da atuação de órgãos que participem do processo eleitoral é necessário para a qualidade do trabalho de auditoria do Tribunal. Em 2 de outubro, data do 1º turno da eleição, o TCU analisou 540 urnas eletrônicas. O procedimento faz parte da 4ª auditoria dos equipamentos e tem como objetivo verificar se os dados são idênticos aos divulgados pelo TSE. Segundo o presidente da Corte de contas, ministro Bruno Dantas, não foram encontradas irregularidades. Além disso, o TCU definiu as 4.577 seções eleitorais que vão compor a amostra da auditoria realizada pela Corte no sistema eletrônico de votação. Além do pedido relacionado à checagem dos boletins, outra medida atendida pelo TSE por sugestão das Forças Armadas foi o teste de integridade com uso da biometria de eleitores. Ao todo, foram 56 urnas destacadas em 8 Estados e no Distrito Federal para o procedimento, batizado pela Corte de “projeto piloto”. O uso da biometria de eleitores no teste de integridade foi aprovado pela Corte, por unanimidade, em 13 de setembro. autores Murilo Fagundes repórter https://www.poder360.com.br/eleicoes/defesa-envia-ao-tse-nesta-4a-feira-relatorio-sobre-1o-turno/ ********************* *** “Falta de provas contra sistema eleitoral causou danos à imagem das Forças Armadas” l Dora Kramer 7.769 visualizações 19 de out. de 2022 https://www.youtube.com/watch?v=z9s05CvJ5k8 ******************************************** “…Só você será anulado 😑…”Não se abstenha. Não deixe que 1% decida por 100%. Também não anule o seu voto. Nem deixe em branco a sua cidadania. Compareça e vote para mudar. Com coragem e muita esperança. A sua consciência é livre! https://memoria.ebc.com.br/noticias/eleicoes-2012/2012/09/se-a-maioria-nao-for-votar-a-eleicao-e-anulada *************************************** “…Bozo provando do mesmo veneno tomado por oponentes no 1º turno…”Terá que redobrar esforços para manter sua bolha mobilizada sem embarcar em ausências às urnas eletrônicas no dia 30/10/2022 *** TWEETER Sequência Ver novos Tweets Conversa Felipe Nunes @felipnunes 1/ A onze dias da eleição, pesquisa Genial/Quaest mostra que a distância entre Lula e Bolsonaro sai de 8 para 5 pontos percentuais. Lula aparece com 47% das intenções de voto totais (entre 45% e 49%), enquanto Bolsonaro tem 42% dos votos totais (entre 40% e 44%). ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 11 h Em resposta a @felipnunes 2/ Quando esses dados são ponderados em relação ao grupo de eleitores com maior probabilidade de comparecer no dia da votação (likely voter model), Lula aparece com 52.8% dos votos válidos contra 47.2% de Bolsonaro. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 11 h 3/ Todas as variações apontadas aqui são oscilações dentro da margem de erro, mas há padrões que ficam mais claros. Por exemplo, Bolsonaro começa a aparecer com vantagem fora da margem de erro no Sudeste. No Sul, ele leva boa vantagem, mas perde por 40 pts no Nordeste. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 11 h 4/ Entre os homens, os dois candidatos empatam. Entre as mulheres, a vantagem de Lula é de 9 pts, mas já foi 14 pts. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 11 h 5/ A polarização social se cristaliza neste 2º turno. Lula tem vantagem de 20 pts entre quem tem renda mais baixa, enquanto Bolsonaro tem vantagem de 9 pts entre quem tem renda mais alta. Eles empatam na renda familiar média. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 11 h 6/ Embora Lula esteja à frente de Bolsonaro em intenções de voto, nos indicadores de sentimento, imagem e avaliação, Bolsonaro começa a se mostrar muito competitivo. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 11 h 7/ Por exemplo, 52% acham que Lula merece uma segunda chance; 49% acham que Bolsonaro merece uma segunda chance. Diferença de apenas 3 pts. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 8/ Quando o assunto é medo, temos pela primeira vez na série histórica, um empate entre quem tem medo da continuidade do Bolsonaro e quem tem medo da volta do PT ao governo. Esse empate numérico mostra a força do movimento de retomada da agenda anti-petista nos últimos dias. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 9/ Vejam a clara diferença de motivação de voto entre eleitores dos dois candidatos. O que mobiliza um grupo não é o que mobiliza o outro. Entre eleitores do Lula, 41% votam para tirar Bolsonaro do governo. Entre eleitores do Bolsonaro, 48% votam para não deixar o PT voltar. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 10/ A aceitação do presidente também melhorou. É a primeira vez que vemos as rejeições de Bolsonaro e Lula se encontrando na margem de erro: 46% rejeitam Bolsonaro e 43% rejeitam Lula. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 11/ A avaliação positiva de Bolsonaro chegou a 36%, contra 39% de avaliação negativa. Desde o começo do segundo turno, os percentuais de positivo e negativo estão muito próximos, diferentemente do que aconteceu ao longo dos últimos 2 anos. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 12/ Para termos uma referência comparativa, FHC foi reeleito no primeiro turno, tinha uma avaliação negativa de 17%; Lula e Dilma venceram no segundo turno, tinham 15% e 23% de avaliação negativa. Bolsonaro continua sendo quem tem a maior rejeição. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 13/ Nas próximas duas pesquisas, temos que acompanhar o indicador que mede o clima da opinião pública. Lula é favorito para vencer a eleição. Ou seja, a expectativa pública é de uma vitória dele. Uma mudança neste indicador, vai significar uma virada a vista. ***
*** Felipe Nunes @felipnunes · 10 h 14/ O levantamento ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 16 e 18/out. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. Pesquisa registrada BR-04387/22. https://twitter.com/felipnunes/status/1582678568529633280?s=48&t=DmRcb40prIVLLQcPC9zSDQ ****************************************
*** Passe livre Ministro Roberto Barroso do STF JUSTIÇA 18.out.2022 Barroso autoriza transporte gratuito em municípios nas eleições Ministro atendeu a pedido da Rede que cita lei de 1974, editada durante a ditadura militar PODER360 ****************************
*** Se a maioria não for votar, a eleição é anulada? Criado em 11/09/12 20h11 e atualizado em 05/01/15 11h23 Por EBC Fonte:TSE *** Não. Caso a maioria dos eleitores não for votar, e não justificar o seu voto, a eleição será definida pela quantidade de votos válidos que forem contabilizados ao final da votação. Ou seja, se 99% das pessoas não forem votar, ganha o candidato que tiver a maioria dos votos válidos dentro destes 1% do eleitorado que votou. De acordo com o cientista político, Paulo Henrique Canhoto Alves, apesar da anulação da eleição estar descartada pela atual legislação eleitoral, caso a maioria não vá votar, o fato poderia estimular um debate sobre o poder do eleitor de anular uma eleição por vontade própria: “Na situação supracitada, serão contabilizados os votos válidos. Entretanto, como é uma situação não usual, é possível que o debate seja reacendido e novas possibilidades passem a serem tratadas”, afirma o especialista. O eleitor que não votar nem justificar sua ausência nos prazos determinados pela Justiça Eleitoral ficará sujeito ao pagamento de multa, que varia entre 3% e 10% do valor de 33,02 Ufirs, ou seja, de R$1,06 a R$3,51. Sem a prova de que votou, de que pagou multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor não poderá: • inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; • receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como de fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição; • obter passaporte ou carteira de identidade; • renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; • obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, em autarquias, sociedade de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e nas caixas de previdência social; • participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal ou dos municípios, ou das respectivas autarquias; • praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou do imposto de renda. • obter certidão de quitação eleitoral; • obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado (art. 7º, § 1º, do Código Eleitoral). Se o eleitor deixar de votar e de justificar a ausência em três eleições consecutivas, seu título será cancelado. SAIBA MAIS - Guia do eleitor: tire suas dúvidas sobre as eleições TAGS: ELEIÇÕES, ELEIÇÕES 2012, CANDIDATURA, PREFEITO, VEREADOR, PREFEITURA, CÂMARA DE VEREADORES, CIDADE, MUNICÍPIO, ASSEMBLEIA, TSE, TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, TÍTULO DE ELEITOR, CAMPANHA ELEITORAL, HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO, HORÁRIO ELEITORAL, DEBATE ELEITORAL, AGENDA ELEITORAL, POLÍTICA PÚBLICA, VOTO NULO, VOTO EM BRANCO, URNA ELETRÔNICA, JUSTIFICATIVA ELEITORAL, VOTO EM TRÂNSITO, ZONA ELEITORAL, MESÁRIO, LOCAL DE VOTAÇÃO, URNA BIOMÉTRICA, PRESIDENTE, GOVERNADOR, DEPUTADO, DEPUTADO FEDERAL, DEPUTADO ESTADUAL, TCU, TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, VOTAÇÃO, RESULTADO DA ELEIÇÃO, PRÉVIA, PESQUISA ELEITORAL, CORRIDA ELEITORAL, JUSTIÇA ELEITORAL, PRIMEIRO TURNO, COEFICIENTE ELEITORAL, QUOCIENTE ELEITORAL, PARTIDO POLÍTICO, VOTO NULO ANULA A ELEIÇÃO, MAIORIA DE VOTO NULO ANULA A ELEIÇÃO, O QUE É VOTO EM BRANCO, COMO ANULAR A ELEIÇÃO, VOTO NULO NÃO ANULA A ELEIÇÃO, ELEIÇÕES 2012 https://memoria.ebc.com.br/noticias/eleicoes-2012/2012/09/se-a-maioria-nao-for-votar-a-eleicao-e-anulada *****************************
*** quarta-feira, 19 de outubro de 2022 Luiz Carlos Azedo - Estratégia de Lula tipo “bateu, levou” favorece Bolsonaro Correio Braziliense Os ataques de Lula não fazem grande efeito, a não ser em casos em que a imagem de Bolsonaro no seu próprio campo pode ser abalada, como a história das meninas venezuelanas, um tiro no próprio pé O comentário é de quem entende de marketing eleitoral, Luiz Gonzales, veterano de campanhas do PSDB: “Eu acho que a estratégia da campanha Bolsonaro de rolar na lama emparedou a campanha de Lula. Atacada com tantas barbaridades, a campanha de Lula ataca igual. Mas já está tudo na conta. Ninguém subiu. Mas Lula não projeta esperança e, com isso, não captura votos dos eleitores sem preferência partidária e sem rejeição brutal ao Bolsonaro”. O diagnóstico é compartilhado por aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não petistas, apreensivos, principalmente, com a situação eleitoral de São Paulo, onde uma vantagem de 10% dos votos a favor do presidente Jair Bolsonaro pode leva-lo à reeleição. Segundo esses aliados, Bolsonaro trouxe Lula para um confronto no pântano das fake news e das baixarias eleitorais como uma estratégia de quem não tem mais nada a perder nesse terreno. O problema é que os ataques de Lula não fazem grande efeito, a não ser em alguns casos em que a imagem de Bolsonaro no seu próprio campo poderia ser abalada, como a história das meninas venezuelanas, que Bolsonaro tratou como se fossem prostitutas e teve que ir até elas pedir desculpas, para minimizar o estrago que sofreu. Bolsonaro desgasta Lula para virar o “menos pior” na guerra de rejeições. “Ao repetir o repertório de ladrão, corrupto, aliado de traficantes e do PCC; comunista, fechador de igrejas etc., Bolsonaro coloca um obstáculo à subida de Lula”, comenta Gonzales. “Tem mais 10 dias de televisão. Mas não pode ser só crítica. Tem que ter a confiança, a esperança”, sugere. Nove de cada 10 analistas concordam com a tese de que o petista entrou no jogo de Bolsonaro ao adotar a estratégia “bateu, levou” no debate eleitoral. E não ficou apenas nisso, a mesma coisa está acontecendo nos programas eleitorais e nas redes sociais. Segundo Gonzales, há muitos temas que poderiam ser explorados por Lula na campanha para atacar os pontos fracos de Bolsonaro, sem ter que rolar na lama. Ninguém entende, por exemplo, por que razão Simone Tebet (MDB), que vem fazendo uma campanha intensa a favor do petista, não entra na agenda de Lula, principalmente em São Paulo, onde obteve 1,6 milhão de votos e a diferença de Bolsonaro para petista foi de 1,7 milhão de votos. A batalha de São Paulo começa a ser considerada perdida por aliados de Lula, em razão da deriva do PSDB, MDB e Cidadania (que apoia Lula), em direção a Tarcísio de Freitas (Republicanos), o candidato de Bolsonaro, que está em grande vantagem eleitoral em relação ao petista Fernando Haddad e atraiu toda a base do governador Rodrigo Garcia (PSDB). Uma diferença de 10% em São Paulo pode anular a vantagem de Lula no Nordeste e em Minas, porque é o maior colégio eleitoral do país, com 34,6 milhões de eleitores, 22,16% dos 156,4 milhões aptos a votar no país. Estado-maior A campanha está mostrando que Bolsonaro tem um “estado-maior” formado por políticos (Ciro Nogueira, Mario Frias, Flávio Bolsonaro), militares (Braga Neto e Luiz Ramos) e estrategistas de campanha (Fabio Wajngarten, Duda Lima e Carlos Bolsonaro) capaz de administrar seus erros de campanha, manter a iniciativa política e construir alianças nos estados, principalmente do Sudeste, que estão alterando o cenário eleitoral. Mas o fator decisivo vem sendo mesmo um novo modelo de campanha eleitoral, o mesmo que adotou em 2018, com a vantagem de que agora controla o poder central e tem o apoio das estruturas de poder dos três estados mais importantes do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas. “Até 2016, os candidatos consolidavam seus aliados fiéis, seduziam os simpatizantes e se moviam para o centro”, destaca Gonzales. Com as redes e a emergência de uma extrema-direita organizada, a campanha mudou completamente. Bolsonaro fala para sua bolha, consolida os votos raiz por identidade e ataca Lula à exaustão para desmotivar os eleitores indecisos a votar. A abstenção o favorece com toda certeza. Aliados de Lula se queixam de que o petista está prisioneiro em uma “jaula de cristal”, situação muito comum nos palácios de governo, com a diferença de quem nem foi eleito. Seu comando de campanha é monolítico, formado pela presidente do PT, Gleisi Hoffman; o ex-senador Aloysio Mercadante; o deputado federal Rui Falcão; e o prefeito de Araraquara, Edinho Silva. O marqueteiro baiano Sidônio Palmeira é pragmático e segue orientação do grupo, que não é permeável à colaboração externa na formulação da campanha. Havia muita expectativa de que Lula venceria no primeiro turno e certa disputa por ocupação de espaços de poder no futuro governo, o que atrapalhou a ampliação da campanha em direção ao centro. Os apoios que Lula recebeu no segundo turno não foram devidamente aproveitados na campanha, como é o caso da adesão dos economistas Pedro Malan, Armínio Fraga, Pérsio Arida e Edmar Bacha e de lideranças políticas importantes, entre as quais a própria Simone Tebet, que faz campanha para Lula com seus aliados e sem muito envolvimento do PT. **************************************************
*** SE ORIENTE, RAPAZ *** Duvido que tece *** Oriente Elis Regina *** Oriente Canção de Elis Regina Ouvir Letras Se oriente, rapaz Pela constelação do Cruzeiro do Sul Se oriente, rapaz Pela constatação de que a aranha Duvido que tece Vê se não se esquece Pela simples razão de que tudo merece Consideração Considere, rapaz A possibilidade de ir pro Japão Num cargueiro do Lloyd, lavando o porão Pela curiosidade de ver Onde o sol se esconde Vê se compreende Pela simples razão de que tudo depende De determinação Determine, rapaz Onde vai ser seu curso de pós-graduação Se oriente, rapaz Pela rotação da Terra em torno do sol Sorridente, rapaz Pela continuidade do sonho de Adão Fonte: Musixmatch Compositores: Gilberto Gil ***************************************************** O braço não é mais um braço levantado num grito de gol *** Dora Kramer: “Bolsonaro é retrato de candidato que fareja derrota eleitoral” 246.635 visualizações 19 de jul. de 2022 https://www.youtube.com/watch?v=0d4CnSiQI-M *************************************************** *** Pour Elis Tom Zé Agora, o braço não é mais O braço erguido num grito de gol Agora, o braço é uma linha, um traço Um rastro espelhado e brilhante O rascunho, de um rascunho Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra Como uma estrela agora, sou uma estrela Agora retiram de mim a cobertura de carne Escorrem todo o sangue Afinam os ossos em fios luminosos E aí estou: Pelo salões, pelas casas Cidades, parecida comigo E assim dizem, recontam a vida E assim dizem, recontam a vida E todas as figuras são assim Desenhos de luz, agrupamentos de pontos De partículas, um quadro de impulsos Um processamento de sinais E aí estou: Pelo salões, pelas casas Cidades, parecida comigo E assim dizem, recontam a vida E assim dizem, recontam a vida Sabe de quem é a composição? Envie pra gente. Chique *** ELIS REGINA no Festival de Montreux - Suiça - 1979 331.170 visualizações 28 de jun. de 2014 TV Bandeirantes - Apresentação de Cristina Proshaska *** Música Fanfarra E Farra Música 1 de 10 Cobra criada (Alternative Version) Música 2 de 10 Cai dentro (Alternative Version) Música 3 de 10 Amor até o fim (Alternative Version) Música 4 de 10 Mancada (Alternative Version) Música 5 de 10 Samba dobrado (Alternative Version) Música 6 de 10 Na baixa do sapateiro (Ao vivo) Música 7 de 10 Rebento (Alternative Version) Música 8 de 10 Águas de março (Alternative Version) Música 9 de 10 Madalena (Ao vivo) Música 10 de 10 ARTISTA Nelson Ayres https://www.youtube.com/watch?v=SmAtHrgKQKY **************************************************

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