terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Caput é o que a Nação quer de nós...


...no caminho do Báratro...

Em discurso de estreia no Senado, Kajuru fala de cabeça.




KAJURU ABALA OS ALICERCES DO SENADO COM DISCURSO HISTÓRICO.

Kajuru Oficial
Publicado em 2 de fev de 2019




Por Una Cabeza (tradução)
Carlos Gardel
Por uma cabeça
De um nobre potro
Que justo na raia
Afrouxa ao chegar
E que ao regressar
Parece dizer:
Não esqueças, irmão
Você sabe, não há que jogar
Por uma cabeça
Paquera de um dia
Daquela fútil
E falsa mulher
Que, ao jurar sorrindo
O amor que está mentindo
Queime em uma fogueira
Todo o meu querer
Por uma cabeça
Todas as loucuras
Sua boca que beija
Apaga a tristeza
Acalma a amargura
Por uma cabeça
Se ela me esquece
Que me importa perder
Mil vezes a vida
Para que viver?
Quantos desenganos
Por uma cabeça
Eu joguei mil vezes
Não volto a insistir
Mas se um olhar
Me atinge ao passar
Seus lábios de fogo
Outra vez quero beijar
Chega de corridas
acabou o tesão
Um final renhido
Já não volto a ver!
Mas se algum matungo
É barbada para o domingo
Jogo tudo que tenho
Que vou fazer!



Letra original

Por una cabeza
De un noble potrillo
Que justo en la raya
Afloja al llegar
Y que al regresar
Parece decir:
No olvidéis, hermano
Vos sabés, no hay que jugar
Por una cabeza
Metejón de un día
De aquella coqueta
Y risueña mujer
Que al jurar sonriendo
El amor que está mintiendo
Quema en una hoguera
Todo mi querer
Por una cabeza
Todas las locuras
Su boca que besa
Borra la tristeza
Calma la amargura
Por una cabeza
Si ella me olvida
Qué importa perderme
Mil veces la vida
Para qué vivir
Cuantos desengaños
Por una cabeza
Yo juré mil veces
No vuelvo a insistir
Pero si un mirar
Me hiere al pasar
Su boca de fuego
Otra vez quiero besar
Basta de carreras
Se acabó la timba
¡Un final reñido
Ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo
Llega a ser fija el domingo
Yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer!





Então, Presidente, que possamos entender que aqui a questão não é, neste momento, falar em Constituição, falar em regra, falar em caput. Eu acho que o caput é o que a Nação quer de nós.


REUNIÃO DE PAUTA: A derrota de Renan



O Antagonista
Publicado em 4 de fev de 2019





Veja abaixo a íntegra do discurso de estreia de Jorge Kajuru no Senado: 

O SR. PRESIDENTE (Davi Alcolumbre. DEM - AP) – Senador Kajuru.
O SR. JORGE KAJURU (PSB - GO. Pela ordem.) – Sr. Presidente, senhoras e senhores, aqui em mãos tenho rigorosamente escrito praticamente 98% do que, com exímia propriedade, expressou o Senador Randolfe, até porque ele e eu pertencemos a um grupo independente e, em várias reuniões, falamos da mesma forma e pensamos da mesma maneira.
Fiquei feliz ao ver também o pronunciamento, que acompanha a visão do Senador Randolfe, do gaúcho, meu ex-colega de imprensa esportiva, ético, querido Lasier Martins. Peço desculpas, Lasier, porque ainda não te vi. Eu só tenho 6% de visão em função do diabetes. O Senador Tasso sabe disso e foi tão querido comigo: chegou até mim e falou: "Kajuru, eu sou o Tasso". Então, eu às vezes não enxergo as pessoas de longe. Tinha tanta vontade de dar um abraço no Lasier. Fizemos Copas do Mundo, Olimpíadas.
Posto isso, eu penso que, para discordar das ideias de outros colegas aqui que já falaram, para discordar das ideias de qualquer colega aqui, de qualquer senhora, de qualquer senhor, você não precisa desqualificar ninguém. Perfeito? Para discordar de um colega, você não tem que desqualificá-lo. Basta você discordar democraticamente. É assim que eu entro nesta Casa para o mandato de oito anos.
Registro que, em nome de mamãe, fiquei muito feliz, muito emocionado, porque, como jornalista, fiz tantas críticas a Senadores históricos aqui desta Casa, há tanto tempo aqui, e esses mesmos Senadores hoje me cumprimentaram com máxima alegria, lembraram de fatos antigos. O Senador Collor, antes de ser Presidente, como Presidente do CSA de Alagoas, lembramos da entrevista. Renan lembrou que eu dei, com prazer, jogando futebol em 1994 com o Galvão Bueno e o Maguito Vilela, que eu dei nele uma caneta no meio do campo, Romário, gênio da área, que nem você dava, baixinho! (Risos.)Dei uma caneta nele. Então, eu fiquei tão feliz de encontrar essas pessoas e de ver que não há raiva, porque me ensinou o jornalista Paulo Francis, eterno, que crítica não é raiva, crítica não é ódio, é apenas uma opinião sua. Ocorre que, neste País, a crítica é tão incomum que às vezes as pessoas interpretam com ódio. E não é ódio. Eu penso que o voto também serve nessa frase do Paulo Francis, no seu livro Diário da Corte. O voto não é raiva, o voto não é ódio, o voto é uma escolha, e você tem que justificar os motivos pelos quais você está escolhendo aquele candidato e dizer de forma transparente para a Nação brasileira
18:08
http://www.senado.leg.br/atividade/img/sound.png


Como eu não vou ler então, exatamente porque Lasier e Randolfe, estimados colegas, já escreveram o mesmo que eu escrevi, eu não vou falar aqui de caput. Caput para mim é a Nação brasileira neste momento. O Brasil inteiro está nos vendo. O que o Brasil inteiro está esperando de nós? Que jamais aceitemos o voto secreto. É isso, em qualquer pesquisa, entre nós aqui. Começamos um abaixo-assinado e obtivemos 48 assinaturas de Senadores, entre elas a minha, evidentemente, contra o voto secreto. Quarenta e oito é maioria ou não? Creio que sim. Então, aqui dentro desta Casa a maioria prefere o voto aberto, como a maioria da Nação brasileira prefere.
Eu vejo – humildemente menos qualificado do que vocês no que tange à experiência parlamentar da maioria dos senhores aqui, eu sou aqui um juvenil, mas em comunicação, modéstia à parte, eu não sou juvenil e na oratória também – que esta Casa hoje mostrar ao Brasil inteiro que vai votar para a Presidência do Senado de forma secreta é dar um tapa na cara de toda a sociedade brasileira. Um tapa na cara!
Nós caminharemos para uma Legislatura que buscará o caminho do báratro – o caminho do báratro. E eu não entrei na vida pública, como empregado público, para pertencer ao báratro, de forma alguma. Eu quero continuar andando nas ruas de cabeça erguida, ser aplaudido em voos, em restaurantes pela minha posição, mesmo que qualquer um discorde. E repito: discordar sem desqualificar o companheiro.
Então, Presidente, que possamos entender que aqui a questão não é, neste momento, falar em Constituição, falar em regra, falar emcaput. Eu acho que o caput é o que a Nação quer de nós. Como é que a gente vai sair nas ruas amanhã, sábado, se a gente fizer votação secreta aqui, meu Deus? Como é que a gente vai sair nas ruas amanhã? De que forma? Como é que a gente vai olhar para os nossos filhos, para os nossos pais, para os nossos eleitores, que são os nossos únicos patrões?
E termino, Presidente, senhoras e senhores, permitam-me... Ex-Presidente Collor, o senhor vai rir, como riu daquela conversa. Eu vou ter que contar essa, não tem jeito.
18:12
http://www.senado.leg.br/atividade/img/sound.png
O Kajuru é diferente mesmo, é meio louco. Mas já dizia o Erasmo que "a loucura é a única coisa que torna a vida suportável". Aliás, o meu amigo Galvão Bueno perguntou para mim se era o Erasmo de O Tremendão. Eu falei: "Não, Galvão, é o Erasmo de Roterdã". Então, podem me chamar de louco, mas eu vou fazer esse pronunciamento aqui para concluir.
Eu sou filho único, de uma merendeira de grupo escolar, que me criou com muita dignidade, Dona Zezé, com um salário mínimo daquela época. Eu e Datena, amigos de infância, e o Heraldo Pereira, jornalista notável da Rede Globo. Nós três fomos criados juntos, desde 11 anos de idade. Então, eu quero recordar aqui... Alguns vão rir, outros vão até me criticar. Mas o Kajuru vai se preocupar com crítica? Jamais, até porque o que vem de lá volta de cá – com respeito, sem desqualificar.
Papai era um padeiro. Zezinho, o padeiro, em Cajuru, próximo de Ribeirão Preto. Eu, filho único. Eu estava com o Datena na Pizzaria Bambino. De repente chega o meu pai... Pizzaria Bambino, quem sabe aqui, é lá de Ribeirão Preto, antiga. Chega o meu pai com uma mulher. E eu levei um susto. Papai veio na minha mesa e falou: "Meu filho, o que você está vendo aqui é secreto, tá?" Eu falei: "Como assim, pai?" "Essa aqui é minha amante, meu filho." Eu falei: "Pai, o senhor tem amante?" Ele falou: "Claro, meu filho, quase todo homem tem". Eu tinha rigorosamente 11 anos de idade. "Ah, é secreto, pai? Então, está legal."
Chegamos a casa à noite, e a mamãe fazia a tradicional sopa de macarrão com legumes e com feijão. Nada melhor no mundo para mim, nenhum prato supera esse. Começa o jantar, papai, mamãe e eu, só nós três. Eu falei: "Mamãe, preciso contar uma coisa para a senhora". "O quê?" "Papai falou para mim que é secreto, que eu não podia falar para a senhora. A senhora está tomando bola nas costas, mamãe. Papai tem uma amante." Eu apanhei demais. O que o meu pai me bateu foi uma loucura, mas eu apanhei tão prazerosamente, porque eu contei para minha mãe aquilo que o meu pai falou que era secreto.
Desculpem, senhoras e senhores. Eu não vou amanhã deixar de sair nas ruas de cabeça erguida. Eu não abro mão de que o voto seja aberto.
Agradecidíssimo.

1ª SESSÃO LEGISLATIVA PREPARATÓRIA DA
56ª LEGISLATURA
Em 1º de fevereiro de 2019
(sexta-feira)
Às 17 horas
2 ª SESSÃO
(REUNIÃO PREPARATÓRIA) 

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/s/23565




ARTIGO, INCISO, ALÍNEA, PARÁGRAFO.. O QUE É ISSO???



fabrica dazideias
Publicado em 4 de jan de 2017



Referências

https://www.opopular.com.br/polopoly_fs/1.1720806.1549057256!/image/image.JPG_gen/derivatives/landscape_800/image.JPG
https://youtu.be/-bgf37KjwB0
https://www.youtube.com/watch?v=-bgf37KjwB0
https://youtu.be/tBZjq4YJPmM
https://letrasweb.com.br/carlos-gardel/por-una-cabeza-traducao.html
https://youtu.be/DQe9mclmvpk
https://www.youtube.com/watch?v=DQe9mclmvpkhttps://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/s/23565
https://youtu.be/HNJMukt_Zow
https://www.youtube.com/watch?v=HNJMukt_Zow

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