O Último dos Moicanos...
Em
depoimento a Moro, Eduardo Cunha nega recebimento de propina em contratos da
Petrobras
Jovem Pan News
Publicado em 1 de nov de 2018
Nesta edição do Jornal da Manhã, em depoimento a
Moro, Eduardo Cunha nega recebimento de propina em contratos da Petrobras.
Moreira
Da Silva - O Rei do Gatilho
Fabiano Vasconcelos
Publicado em 3 de jun de 2011
"O rei do gatilho...Super bang-bang de Michael
Gustav,com Kid Morengueira,o mais famoso pistoleiro de Wichitta.Temido pelos
bandidos pois só atirava em nome da lei..." O Rei do gatilho!" Começa
o filme com o garoto me entregando Um telegrama do Arizona, onde um bandido de
lascar Um bandoleiro transviado que era o bamba lá da zona E não deixava nem
defunto descansar. Dizia urgente que eu seguisse em seu socorro A diligência do
oeste neste dia ia levar Vinte mil dólares do banco Águia de Prata Onde a
mocinha costumava me encontrar (breque) '' Venha urgente, pois estou morta de
medo. Só tú poderás salvar-nos. Beijos da tua mary.'' Botei na cinta dois
revólveres que atiram Sem que eu precise nem ao menos me coçar Assobiei para um
cavalo que passava do outro lado E com o bandido mascarado fui lutar Metí o
peito e nem dei bola pro Xerife Passei direto no Saloon, fui me encostando no
balcão Com o chapéu em cima dos olhos nem dei conta De que o bandido me
esperava a traição (breque) ''Cuidado, moreira'' Era um índio meu amigo que
sabia Das intenções do bandoleiro contra mim E advertia o seu amigo do perigo
que corria Devo-lhe a vida, mas isso não fica assim A essa altura o cabaret em
polvorosa Já tinha um cheiro de cadáver se espalhando Houve um
"suspense"de matar o Hitchicock E em close-up prô bandido fui
chegando Parou o show e as bailarinas desmaiaram Fugiram todos só ficando ele e
eu Ele atirou, Eu atirei , e nós trocamos tantos tiros Que até hoje ninguém
sabe quem morreu Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu Só sei dizer
que a mulher dele hoje é viúva Que eu nunca fui de dar refresco ao inimigo Como
num filme,bang-bang vale tudo O casamento da viúva foi comigo (breque)
"Tem um final, mas o final é meio impróprio e eu não digo, Volte na
próxima semana se quiser ser meu amigo Eu de cowboy fico gaiato, mas não fujo
do perigo."
O
último dos moicanos
Moreira
da Silva
O
último Dos Moicanos
Moreira
da Silva
Novo
Millennium: Moreira da Silva e Dicr
Narrador (introdução):”O Último dos Moicanos. Novo
super
bangue-bangue de Michael Gustav com Kid Morengueira!
Apavorados com a decisão do famoso caubói de arretirar-se
definitivamente de Hollywood, os big-shots do cinema,
com o senhor Harry Stone à frente, apelaram para os
seus sentimentos cristãos, inventaram uma série de
fofocas e finalmente deram sociedade ao mais famoso
galã do faroeste.
Depois de marchas e contramarchas, surgiu na tela o
segundo episódio da série Os Perigos de Morengueira:
O Último dos Moicanos!”
Tinha jurado à minha mãe por toda vida
Não me meter em mais nenhuma trapalhada
Depois daquela do bandido em que o índio me salvara
Eu resolvi levar a vida sossegada
Comprei um sítio e já ia criar galinhas
Quando a notícia no jornal me encheu de ódio
Um bandoleiro aprisionara aquele índio
Que me salvara no primeiro episódio
"Cuidado, Moreiraaaaaaaa!"
E a tal viúva do bandido que eu matara
Com quem casei perante o padre do local
Vendeu me rancho e fugiu para Nevada
Apaixonada por um velho marginal
A minha noiva por quem tanto andei lutando
Estava dançando num saloon fora da linha
Como é que pode um pistoleiro aposentar-se
Comprar um sítio e querer criar galinha
"có, có, có, có, có, có"
Montei de novo num cavalo mais ligeiro
Em Hollywood, o Harry Stone me esperava
O Johnny Ford chamava os extras para a cena
Enquanto a câmera já me focalizava
A luta agora era com os indios Moicanos
Que pelos canos nos empurram devagar
Me disfarcei, pintei a cara e apanhei a machadinha
E com a princesa comecei a namorar
"- Indio cara-pálida chamar Morengueira"
"- Morengueira que não é Seu Loca vai dar no pé"
Voltei à vila, arrasei os inimigos
Salvei o índio, minha dívida paguei
Dei uma surra na viúva e minha noiva
Naquele mesmo cabaré a desposei
E ao terminar mais esse filme americano
Como Hollywood está meio desmilingüida
Eu vou passar para o cinema italiano
Pra descansar eu vou filmar La Dolce Vita
Não filmo agora que a censura não quer cena proibida
Perto de mim o Mastroianni não vai dar nem pra partida
Sofia Loren vem chegando mas eu já estou de saída
Arrivederci Roma...
bangue-bangue de Michael Gustav com Kid Morengueira!
Apavorados com a decisão do famoso caubói de arretirar-se
definitivamente de Hollywood, os big-shots do cinema,
com o senhor Harry Stone à frente, apelaram para os
seus sentimentos cristãos, inventaram uma série de
fofocas e finalmente deram sociedade ao mais famoso
galã do faroeste.
Depois de marchas e contramarchas, surgiu na tela o
segundo episódio da série Os Perigos de Morengueira:
O Último dos Moicanos!”
Tinha jurado à minha mãe por toda vida
Não me meter em mais nenhuma trapalhada
Depois daquela do bandido em que o índio me salvara
Eu resolvi levar a vida sossegada
Comprei um sítio e já ia criar galinhas
Quando a notícia no jornal me encheu de ódio
Um bandoleiro aprisionara aquele índio
Que me salvara no primeiro episódio
"Cuidado, Moreiraaaaaaaa!"
E a tal viúva do bandido que eu matara
Com quem casei perante o padre do local
Vendeu me rancho e fugiu para Nevada
Apaixonada por um velho marginal
A minha noiva por quem tanto andei lutando
Estava dançando num saloon fora da linha
Como é que pode um pistoleiro aposentar-se
Comprar um sítio e querer criar galinha
"có, có, có, có, có, có"
Montei de novo num cavalo mais ligeiro
Em Hollywood, o Harry Stone me esperava
O Johnny Ford chamava os extras para a cena
Enquanto a câmera já me focalizava
A luta agora era com os indios Moicanos
Que pelos canos nos empurram devagar
Me disfarcei, pintei a cara e apanhei a machadinha
E com a princesa comecei a namorar
"- Indio cara-pálida chamar Morengueira"
"- Morengueira que não é Seu Loca vai dar no pé"
Voltei à vila, arrasei os inimigos
Salvei o índio, minha dívida paguei
Dei uma surra na viúva e minha noiva
Naquele mesmo cabaré a desposei
E ao terminar mais esse filme americano
Como Hollywood está meio desmilingüida
Eu vou passar para o cinema italiano
Pra descansar eu vou filmar La Dolce Vita
Não filmo agora que a censura não quer cena proibida
Perto de mim o Mastroianni não vai dar nem pra partida
Sofia Loren vem chegando mas eu já estou de saída
Arrivederci Roma...
Compositor: Miguel Gustavo
A
Doce Vida (La Dolce Vita) de Fellini
De Olho na TV Mundial
Publicado em 9 de jan de 2012
Comentário sobre o final de "A Doce Vida"
de Fellini falando sobre o tema do filme. Esse vídeo faz parte do blog
"Sobre Roteiros e Roteiristas" http:/sobreroteiroseroteiristas.blogspot.com
Comentários de Mauricio Fernandes
Moreira da Silva
Antônio Moreira da Silva
1/4/1902 Rio de Janeiro, RJ
6/6/2000 Rio de Janeiro, RJ
1/4/1902 Rio de Janeiro, RJ
6/6/2000 Rio de Janeiro, RJ
Dados Artísticos
Iniciou a carreira artística ainda na década
de 1920, cantando música romântica em bares e em bailes pela cidade do
Rio de Janeiro. Em 1931, foi contratado pela Odeon e lançou seu primeiro disco,
com as macumbas "Ererê" e "Rei de Umbanda", ambas de
Getúlio Marinho. No ano seguinte, gravou mais duas obras de Getúlio Marinho: os
sambas "Na favela" e "Eu sou é bamba". No selo desse disco,
seu nome apareceu como Antônio Moreira "Mulatinho". Ainda em 1932,
gravou pela Columbia os sambas "Vejo lágrimas", de Ventura e Osvaldo
Vasques e "Arrasta a sandália", de Aurélio Gomes e Osvaldo Vasques,
esse último, seu primeiro grande sucesso. Ainda nesse ano, gravou pela Victor
as marchas "Pra lá de boa" e "Oi Maria", ambas de Assis
Valente. Em 1933, fez sucesso com o samba "É batucada", de Caninha e
Visconde de Bicoíba. Gravou também o maxixe "Xandica", de Paraguassu
e os sambas "Tudo no penhor", de Benedito Lacerda, "Cabrocha
Inteligente" e "Quando a noite vem chegando", de Ary Barroso, e
"No morro de São Carlos", de Hervê Cordovil e Orestes Barbosa. Para o
carnaval de 1934, lançou a marcha "Levante o dedo" e o samba
"Cadê você, meu bem?", ambas de Assis Valente. Ainda nesse ano,
lançou o samba "Confissão do malandro", de Guilherme Santos, o
primeiro que fazia referências ao malandro e à malandragem, que se tornaram
marcos em sua carreira. Em 1935, voltou a gravar pela Columbia e lançou as
marchas "Gosto de você iaiá", de Gomes Filho sobre tema de Schubert e
"Coração constipado", de Gomes Filho. Gravou ainda marcha
"Sá Miguelina", sua primeira composição gravada, parceria com Heitor
Leite Sodré. Fez sucesso no carnaval de 1935 com o samba "Implorar",
de Kid Pepe, Germano Augusto e J.S. Gaspar. Gravou em 1936, os sambas
"Qual é teu desejo", de Heitor Catumbi; "Adeus... vou
partir", de sua autoria e Djalma Esteves; "Olha a lua", de sua
autoria e Siqueira Filho, e "Tenho tudo", de sua autoria, além da
valsa "Roxa de saudade", de Heitor Catumbi, e a marcha "Depois
de você", de Donga e Eduardo de Almeida. No ano seguinte, gravou os sambas
"O trabalho me deu o bolo", de sua autoria e João Golô, que retomava
o tema da malandragem, e "O que tem iaiá", de Antonico do Samba e
Getúlio Marinho; "Todo mundo está esperando", de sua autoria e
Ernesto Sepe; "Mineiro sabido", com Cícero Nunes; "Fraco abusado",
com Clóvis Vieira e Vespasiano Luz, e "Do amor ao ódio", de Luiz
Bittencourt e Heitor Catumbi. Notabilizou-se pelos sambas de breque que compôs
e interpretou, tornando-se o maior nome neste gênero musical. Sua primeira
intervenção improvisada foi em 1937, durante uma apresentação no Teatro Meyer,
no Rio, quando interrompeu bruscamente o acompanhamento do samba "Jogo
proibido", de T. Silva, D. Silva e R. Cunha e inseriu uma frase no
compasso. Neste mesmo ano, César Ladeira, responsável pelo apelido artístico
"Moreira da Silva", ouviu-o cantar no Cassino Atlântico e convidou-o
para trabalhar na Rádio Mayrink Veiga. Em 1938, lançou os sambas
"Cassino", com Manoel Fernandes; "Nega Zura", de José
Gonçalves, o Zé com Fome, e "Nega de gafieira", de sua autoria e C.
de Farias. Em 1939, retornou para a gravadora Odeon e lançou as batucadas
"O trabalho me deu o bolo", de sua autoria e João Golô, já gravada
anteriormente na Columbia e "Adeus, orgia adeus", de Djalma Esteves e
Felisberto Martins. Nesse ano, excursionou por Portugal, onde chegou a trabalhar
no filme "A varanda dos rouxinóis", dirigido por Leitão de
Barros. Gravou em 1940 o samba "Casinha amarela", de Djalma
Esteves, Edgar Freitas e F. Santos, e o samba-choro "Acertei no
milhar!", de Wilson Batista e Geraldo Pereira, com o qual fez grande sucesso
com uma interpretação marcante. Nesse ano, lançou pela Victor o samba "A
deusa da vila", de Djalma Esteves e David Nasser e a batucada "Com
açúcar", de Wilson Batista e Darci de Oliveira. Para o carnaval de 1941,
lançou pela Victor a marcha "Olha a cara dela", de sua autoria e
Geraldo Pereira, e o samba "Assim termina um grande amor", de sua
autoria, Djalma Esteves e Miguel Baúso. Nesse ano, fez sucesso com o samba
"Amigo urso", de Henrique Gonçalez. Em 1942, gravou os sambas-choro
"Dormi no molhado", de sua autoria; "Fui a Paris", com
Roberto Cunha; "Lembranças da Bahia", com Geraldo Pereira e
"Mentiras de madame", de Henrique Gonçalves. Para o carnaval de 1943
lançou o samba-choro "Diplomata", de Henrique Gonçales e o samba
"Voz do morro", de sua autoria e Geraldo Pereira. No ano seguinte,
gravou entre outras, o choro "Meu grande amigo", de Henrique Gonçales
e o samba "Meu pecado", de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins.
Em 1945, gravou os sambas "O samba na Gamboa", de Raul Marques; Ciro
Souza e Ary Alexandrino e "Lindo Lar", de Moacyr Bernadino e Norberto
Martins. Em 1946, gravou o choro "Amigo-da-onça", de Henrique
Gonçalves; o samba-de-breque "Noiva da gafieira", de Ludovico
Guimarães e Valdemar Pujol e os sambas "O relógio da matriz", de Côrrea
Filho e José Bruni e "Adeus, Aurora", parceria com Moacyr Bernadino.
Em 1948, lançou os dois últimos discos pela Odeon com os sambas "Amigo
desleal", com José Conde; "Margarida", com Zózimo Ferreira e
"Estácio de Sá", de Antenor Borges e F. Marques e a marcha "A
volta da jardineira", com Zózimo Ferreira. Nesse ano, transferiu-se para a
recém criada gravadora Star na qual estreou com a marcha "Rei dos
ciganos", de Bucy Moreira; Henrique Almeida e Mario Amorim, e a batucada
"Ela é feia, mas é boa", de Príncipe Pretinho e Oldemar Magalhães. No
ano seguinte, gravou os sambas "Mulher que eu gosto", de Afonso
Teixeira e A. F. Marques; "Falta de elegância", de sua autoria,
Henrique Almeida e Walfrido Silva; "Pra cubano ver", com Henrique
Almeida e "Alto, moreno e simpático", de Frazão e Roberto Martins.
Gravou em 1950, a marcha "Arraiá do Barnabé", de Paquito e Romeu
Gentil; o samba "Olhai pelo Brasil", de sua autoria, Zezinho e
Crispim Alves, e os sambas-choro "Entrevista", de sua autoria e
"Sou motorista", de Átila Nunes e Altamiro Carrilho. Em 1951, teve
uma rápida passagem pelo selo Carnaval no qual gravou dois discos com as
marchas "Viva o elefante", de Anadion Glauco e Diógenes Lima e
"Boquinha de siri", de Pereira Matos e Airton Amorim, e os sambas
"Ele tem que voltar", com Isidoro e "Sempre a mulher", de
Rubens Campos e Gesta. Em 1952, transferiu-se para a gravadora Continental e no
disco de estréia lançou os sambas "Cavaleiro de Deus", de Airton
Amorim e Ferreira Gomes, e "Na subida do morro", de sua autoria e
Ribeiro Cunha, com acompanhamento de Severino Araújo e Orquestra Tabajara. O
samba "Na subida do morro" se constituiria num de seus maiores
sucessos. No mesmo ano, lançou outro clássico de seu repertório, o samba
"Olha o Padilha", de sua autoria juntamente com Bruno Gomes e
Ferreira Gomes, música que satirizava um delegado de polícia de grande
notoriedade na época. Em 1953, gravou os sambas "1.296 mulheres",
parceria com o humorista Zé Trindade; "Falsa Grã-fina", de Alfredo
Costa e Oldemar Magalhães; "Na carreira do crime", com Lourival Ramos
e "Poeta dos negros", J. Santos, João Batista e Valdir Machado. No
ano seguinte, lançou os sambas "Diploma de pobre", de João Batista da
Silva, Príncipe Veludo e Jorge Santos; "Bamba de Caxias", de sua
autoria e Ribeiro Cunha e "Laranja tem vitamina", de sua autoria, e a
marcha "A mão do Alcides", de Bruno Gomes, Ferreira Gomes e Wilson
Batista. Em 1955, gravou pelo pequeno selo Santa Anita o LP "Moreira da
Silva o tal" que incluiu sucessos como "Acertei no milhar", de
Geraldo Pereira e Wilson Batista; "Noiva da gafieira", de
Waldemar Pujol e Ludovico Guimarães; "Bamba de Caxias", de sua
autoria e Ribeiro Cunha; "Na subida do morro", com Ribeiro Cunha e
"Amigo urso", de Henrique Gonçalez. Em 1957, retornou para a Odeon e
lançou o samba-de-breque "Chang Lang", de sua autoria e Ribeiro
Cunha, com o qual fez bastante sucesso, e o choro "Escuta moreninha",
de sua autoria e Heitor Catumbi. No ano seguinte, lançou o LP "O último
malandro", no qual cantou, entre outras, "Que barbada", com
Jucata e Walfrido Silva; "Vara criminal", com Ribeiro Cunha;
"Olha o Padilha", com Bruno Gomes e Ferreira Gomes e "Dormi no
molhado" e "Dona história com licença", de sua autoria. Em 1959,
seguindo sua linha de identificação com a figura do malandro, lançou o LP
"A volta do malandro", no qual interpretou "Gago
apaixonado", de Noel Rosa; "Pé e bola", com Waldemar Pujol;
"Meu pecado", de Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues e "Zé
Carioca", de Zé da Zilda e Zilda do Zé. Nesse ano, recebeu o troféu Disco
de Ouro escolhido pela revista Radiolândia como o melhor sambista do ano.
Gravou em 1961, o LP "Malandro em sinuca", no qual interpretou
"O conto do pintor", de Miguel Gustavo; "A volta de
Chang-Lang", de Almir Castro Barbosa e Kiabo; "Antigamente", com
Heitor Catumbi; "Malandro em sinuca", de sua autoria, e
"Meritíssimo" e "Malandro bombardeado", com Ribeiro Cunha.
No ano seguinte gravou dois novos LPs com a temática da malandragem:
"Malandro diferente" e "Moreira da Silva, o
"Tal"...malandro". No primeiro, registrou sambas como "O
pugilista de fama", com Claudionor Martins; "Carango assaltado",
com Kiabo; "Reminiscências", com Heitor Catumbi; "Fui a
Paris", com Ribeiro Cunha e "Aquele adeus", de Mário
Teresópolis. No outro LP gravou "Fraco abusado", com Vespasiano Luz;
"Aviso aos fazendeiros", com Lourival Ramos e Ribeiro Cunha;
"Deu o bode pra polícia", de Silvino Neto; "Bailarinos do
gramado", com Lourival Ramos e Ribeiro Cunha, e "Que loura é essa?",
de Oldemar Magalhães e Alberto Costa. Com a fama de malandro, passou a
interpretar um personagem nos enredos de seus sambas de breque, Kid
Morengueira, presente no enorme sucesso "O rei do gatilho", de Miguel
Gustavo, que originou uma série de sambas do mesmo autor, que ele gravou dentro
do tema cinematográfico. O disco de maior sucesso dentro deste tema foi "O
rei do gatilho", de 1962. Por essa época, gravou vários discos de 78
rpm por pequenas gravdoras como Albatroz, Magistral e Regency, sem grande
repersussão. Em 1963, gravou pela EMI-Music o LP "O último dos
moicanos", com destaque para a música título, de Miguel Gustavo; "
Mil e uma atrapalhadas", de Wilson Batista e Sinhô;
"Chave-de-cadeia", com Geraldo Gomes e "Patrulha da
cidade", com Kiabo. No ano seguinte, lançou o LP "Morengueira 64",
que trazia entre outras composições, os sambas "Gilda", de Erasmo
Silva e Mário Lago; "Aquela dama de preto", de Mário Rossi e Newton
Teixeira; "Mulher que tem cabeça", de sua autoria e Gomes Filho;
"Judia rara", com Jorge Faraj e "Mulher má", com Zé Pretinho.
Dois anos depois, gravou o LP "Conversa de botequim", música título
de Noel Rosa, além de "Avisa a Maria que amanhã tem baile", de
Haroldo Lobo e Milton Oliveira; "Minha palhoça", de J. Cascata;
"Homenagem", de sua autoria; "Pistom de gafieira", de Billy
Blanco e "Pedra que rolou", de Pedro Caetano. Em 1968, pelo selo
Cantagalo, lançou o LP "O sucesso continua", que trazia alguns
sucessos antigos como "Na subida do morro", com Ribeiro Cunha, além
de "Resposta ao amigo urso", de Maria Nazaré Maia; "Beijo de
amor", com Buci Moreira; "Baile da Piedade", de Raul Marques e
Jorge Veiga; "A carne", com Amorim Roxo; " Apressado queima a
boca", com H. Carvalho, e "Baianinha cheirosa", de sua
autoria. Em 1970, retornou à gravadora Continental e lançou o LP "Mo
"Ringo" eira", que brincava com o sucesso de filmes de bang bang
com o personagem Ringo, muito em voga na época. Esse disco apresentava entre
outras, "O seqüestro de Ringo", de Miguel Gustavo; "Rebocador
Laurindo", com Geraldo Gomes; "A fera de ouro", com
Lourival Ramos; "Samba aristocrático", com José Dilermando;
"Moreira na ópera", de Henrique Batista e Marília Batista e
"Paraíso de malandro", de Sereno. Dois anos depois, comemorando seus
70 anos de idade lançou pelo selo Tropicana o LP "70 anos de samba",
disco no qual interpretou música como "Moreira enfrenta Verdugo", de
Cyro de Souza e Ribeiro Cunha, e que aludia a um famoso personagem de luta
livre da televisão e sucesso na época; "Restaurante chinês", de Zé da
Zilda e Adilson Gonçalves; "Os versos e a valsa", com Heitor Catumbi;
"Estou naquela do Roberto Carlos", de Darcy Nascimento; "A nega
da gafieira", com João Correia de Faria e "Otário feliz", com
João Correia da Silva. Em 1976, gravou as faixas "Acertei no milhar"
e "Dinheiro não é semente" no LP "O dinheiro na música popular
brasileira", produzido por Ricardo Cravo Albin. Em 1979, gravou pela
Polydor o LP "O jovem Moreira", registrando as faixas "Idade não
é documento", com Cyro Aguiar; "Homenagem a Noel", de sua
autoria; "Gago apaixonado", de Noel Rosa; "Partido alto dos
passarinheiros", de sua autoria e Aidran Carvalho e "Eu vou
partir", com Zé Keti, entre outras. Nesse ano, convidado por Chico
Buarque, participou das gravações do LP "Ópera do malandro" na faixa
"Meus doze anos", fazendo dueto com Chico Buarque. Em 1980, no
Projeto Pixinguinha, excursionou por todo o Brasil. Desde os anos 1980, era
sempre lembrado no dia de seu aniversário, 1º de abril, conhecido como o Dia da
Mentira. Nesta data, costumava desfilar de carro na Rua da Carioca, no Centro
do Rio de Janeiro, vestido de terno branco e chapéu-panamá, encarnando o
estereótipo do "malandro". Fora sua atuação como cantor, ficou famoso
por seu temperamento irreverente, com resposta para tudo na ponta da língua.
Lançou pela Top Tape em 1986, o LP "Cheguei e vou dar trabalho", no
qual gravou alguns antigos sucessos como "Amigo urso", de Henrique
Gonçalez e outras músicas como "Inadimplente", de sua autoria;
"Último desejo", de Noel Rosa; "Já não posso andar na rua",
com J. Cristiano; "Garota de Copacabana", de Zilda do Zé; "A
volta do boêmio", de Adelino Moreira, e "As rosas não falam", de
Cartola. Em 1989, pelo selo Fama/CID, o LP "50 anos de samba de
breque", no qual interpretou seus maiores sucessos e outras músicas como
"Fui ao dentista", de Cícero Nunes e Sebastião Fonseca; "Cidade
lagoa", de Cícero Nunes e Sebastião Fonseca e "Fenômeno", de
Nilton Moreira e Joaquim Domingos, além do pot-pourri: "Aquele retrato
lindo", com M. Micelli; "Implorar", de Kid Pepe e Germano
Augusto; "Abre a janela", de Arlindo Marques Jr. E Roberto Roberti;
"Até amanhã", de Noel Rosa; "É bom parar", de Rubens Soares
e "Que samba bom", de Geraldo Pereira e Arnaldo Passos. Em
1992, foi homenageado pela Escola de Samba Unidos de Manguinhos, que desfilou
com o samba-enredo "Moreira da Silva - 90 anos de um malandro". Em
1995, apresentou-se com grande sucesso no Teatro João Caetano, no "Projeto
Seis e meia". Nesse ano, lançou seu último disco, o CD, "Três
malandros in Concert", em parceria com Bezerra da Silva e Dicró, uma
sátira ao disco "Três tenores in Concert" , de Plácido Domingo, José
Carreras e Luciano Pavarotti. Em 1996, seus 94 anos de idade foram comemorados
na Boite Ritmo, em São Conrado, Rio de Janeiro, com participação especial de
vários artistas. Ainda em 1996, virou tema de livro com o lançamento de
"Moreira da Silva - O último dos malandros", de Alexandre Augusto.
Em 1998, participou do CD comemorativo "Brasil são outros 500",
gravando as faixas "Amigo-urso" e "Resposta ao amigo",
cantando em duo com Gabriel O Pensador. Morreu em 2000, quando foi homenageado
com um show beneficente no Canecão, destinado a pagar dívidas contraídas no
hospital, dirigido por Ricardo Cravo Albin, que reuniu diversos artistas como
Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Sandra de Sá, Elza Soares, Carmen Costa,
Emilinha Borba, Jads Macalé e Billy Blanco. Em 2001, foi homenageado por Jads
Macalé no CD "Macalé canta Moreira". Seus maiores sucessos foram
"Acertei no milhar", de Wilson Batista e Geraldo Pereira;
"Amigo-urso", de Henrique Gonçalves, "Fui a Paris" e
"Na subida do morro", com Ribeiro Cunha. Até seus 98 anos de idade,
apresentava-se constantemente em shows. Foi assim que chegou aos 69 anos de
carreira, com 20 discos lançados, mais quatro CDs e mais de 100 discos em rpm.
Conviveu com músicos de variadas gerações e estilos, desde Pixinguinha até
Gabriel O Pensador, passando por Chico Buarque de Holanda, Ary Barroso,
entre outros. Em 2009, foi homenageado pelos cantores Jards Macalé e Maria
Alcina no espetáculo "Homenagem ao malandro" no Teatro Nelson
Rodrigues, na Caixa Cultural. Na ocasião foram relembrados sucessos do cantor
como "Acertei no milhar", "Piston na gafieira", "Na
subida do morro", "O último dos moicanos" e "Faustina".
Em 2012, foram lançadas pelo selo Discobertas duas caixas com 4 CDs cada uma
reunindo oito LPs lançados pelo cantor na Odeon entre 1958 e 1966. Na primeira
caixa, intitulada "O último malandro" estão os álbuns do mesmo
no, de 1958, "A volta do malandro", de 1959; "Malandro em
sinuca", de janeiro de 1961, e "Malandro diferente", de setembro
do mesmo ano. Na caixa dois, intitulada "O Tal Malandro" estão os LPs
"O Tal Malandro", de 1962; "Moreira da Silva", de 1963;
"Morengueira 64", de 1964, e "Conversa de botequim", de
1966. No mesmo ano, foi lançada pelo selo Discobertas a caixa
"Moreira da Silva - Anos 50", com três CDs. O primeiro, trás a
reedição do LP "O tal", de 1955. Os outros dois reunem gravações
realizadas por ele entre 1950 e 1955. Num deles, com gravações feitas
entre 1950 e 1953, incluiu composições como "Arraiá do Barnabé", de
sua autoria; "Ele tem que voltar", com Izidoro de Freitas, e
"Cavaleiro de Deus", de Ayrton Amorim e Ferreira Gomes, e no último,
raridades como "Poeta dos negros", samba exaltação de J. Santos, João
Batista da Silva e Valdir Machado, em homenagem a Castro Alves, e "Na
carreira do crime", de sua autoria e Lourival Ramos.
La
Dolce Vita - Marcello meets a young girl
Marcello, disorientato e insofferente, incontra una
ragazzina, Paola. A confuse Marcello in a deep creative crisis meets a young
and innocent girl, Paola. Language: Italian. Federico Fellini, La dolce vita,
1960.
Referências
https://youtu.be/fgjJBWi0FUg
https://www.youtube.com/watch?v=fgjJBWi0FUg
https://youtu.be/ZbTkbh2uOC4
https://www.youtube.com/watch?v=ZbTkbh2uOC4
https://youtu.be/RmJpxMFNwxs
https://www.vagalume.com.br/moreira-da-silva/o-ultimo-dos-moicanos.html
https://www.letras.mus.br/moreira-da-silva/968547/
http://dicionariompb.com.br/moreira-da-silva/dados-artisticos
https://youtu.be/wNLQkOxyKPk
https://www.youtube.com/watch?v=wNLQkOxyKPk
https://youtu.be/g2vRGOh_7u4
https://www.youtube.com/watch?v=g2vRGOh_7u4
Nenhum comentário:
Postar um comentário