Gurufim
Cláudio
Camunguelo
Eu vou fingir que morri
Pra ver quem vai chorar por mim
E quem vai ficar gargalhando no meu gurufim
Quem vai beber minha cachaça
E tomar do meu café
E quem vai ficar paquerando a minha mulher
Quando o caixão chegar
Eu me levanto da mesa
E vou logo apagar
As quatro velas acesas
E vou dizer pra minha mãe
Não chora
Amigo a gente vê é nessa hora
Composição: Jorge Carioquinha
Como naquele velho samba do Cláudio Camunguelo, Meu
Gurufim — “eu vou fingir que morri, pra ver quem vai chorar por mim” —, as
raposas do PMDB, PT, PSDB e DEM, principalmente, lideraram as modificações nas
regras do jogo para beneficiar os grandes partidos e seus caciques.
Luiz
Carlos Azedo: A festa dos perus
O grande problema das eleições de 2018 é a
disparidade de meios de campanha, em termos de tempo de televisão e recursos
financeiros
Um velho ditado da política diz que não se convida
os perus para a festa de Natal. É mais ou menos o que se tentou fazer na
reforma política, por meio das redes sociais e dos movimentos políticos
emergentes, com os grandes partidos brasileiros, sem sucesso.
O
Peru
Raça
Pura
O peru é um grande penetra
Não foi convidado pra entrar na festa
A moçada querendo rangar
Pegou o peru pra poder cozinhar
Encheram o papo do peru de pinga
Pra derrubar o peru
Seu peru não dorme de toca
De véspera não quis morrer
Quando a pinga subiu a cabeça
E o samba comeu pra valer
Seu peru levantou de repente
E começou a tremer
Foi aquele bafafá laiá
Foi aquele arerê laiá
Foi aquele pega-pega
Quando o peru começou a tremer
Pega o peru, segura o peru
Amansa o peru pra comer o peru Glu Glu
Já saiu, já entrou, Peru já caiu, levantou.
Composição: Kinó Fiais / Rogério Gaspar
GURUFIM NA MANGUEIRA
Fiction, 26min., 35mm, BRASIL/USA, 2000. A young
maestro and community leader dies suddenly. Family and friends gather at
Mangueira Samba School rehearsal building to pay last respects. But amazing
things will happen in this unique funeral ceremony. Original title: GURUFIM NA
MANGUEIRA.
Pranto
de Poeta
Cartola
Em Mangueira
Quando morre
Um poeta
Todos choram
Vivo tranqüilo em Mangueira porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto em Mangueira
É tão diferente
É um pranto sem lenço
Que alegra agente
Hei de ter um alguém pra chorar por mim
Através de um pandeiro ou de um tamborim
Composição: Guilherme de Brito / Nelson Cavaquinho
Pranto
de poeta
Guilherme
de Brito
Em Mangueira
Quando morre um poeta
Todos choram
Vivo tranqüilo em Mangueira porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto em Mangueira é tão diferente
É um pranto sem lenço
Que alegra a gente
Hei de ter um alguém
Pra chorar por mim
Através de um pandeiro e de um tamborim.
Composição: Guilherme DeBrito / Nelson Cavaquinho
Referências
https://youtu.be/IIkIZZcTVq4
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2017/12/luiz-carlos-azedo-festa-dos-perus.html
https://youtu.be/ey5qdX060kY
https://vimeo.com/17491335
https://youtu.be/s_jbHDPslPg
https://youtu.be/nhI8fv1Jlvo
https://youtu.be/qWmvBHvyEio
https://youtu.be/qWmvBHvyEio
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