Mundo em Mutação
Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 17 de novembro de 2024
OPERÁRIOS
"Estarmos vivos é em si mesmo um milagre que deveríamos festejar a cada dia."
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“Sou um ser que ri/ rio de tanto ser”.
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Rio de Tanto Ser
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Rua das Pretas - Tema
Rio de Tanto Ser · Rua das Pretas · Pierre Aderne · Eliana Rosa · José Eduardo Agualusa
Um Copo de Fado, Dois de Bossa Nova
https://www.youtube.com/watch?v=XLcFTXJ3GDA&list=OLAK5uy_mDI4sKbxEVMes-bD4RAmsEDKD2-N9Gv4E&index=8
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"EM TUDO HÁ LUZ."
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Arte
Artistas plásticos fazem releitura da obra "Operários" na avenida W3 Sul
Após 89 anos de sua confecção, uma das obras mais importantes de Tarsila do Amaral ganha releitura no DF
Cidades DF
RM
Rafaela Martins
postado em 30/03/2022 22:14 / atualizado em 30/03/2022 22:16
(crédito: Reprodução/Arquivo pessoal)
Conhecido como Corujito, o artista plástico Paulo Sergio, em parceria com o artista Neros decidiram confeccionar um mural na avenida W3 Sul com objetivo de homenagear o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Em forma de grafite, os moradores de Brasília fizeram a releitura da obra Operários, de Tarsila do Amaral — feita em 1933 — no prédio do IBGE, localizado na 509 Sul.
O projeto intitulado como “Relendo Tarsila" expõe 50 rostos em tons marrons e cinzas. Dentre eles, 25 faces que estão em tons de marrons representam os trabalhadores brasilienses que foram fotografados na Rodoviária do Plano Piloto. Os outros 25 rostos pintados em tons de cinzas, homenageiam importantes artistas modernistas. A arte foi concluída em dezembro de 2021.
“Além da pintura representar a semana de arte moderna, simboliza o retrato de uma parte da população Brasileira — que casou com a ideia do censo 2022 — que vai acontecer nesse ano. O prédio que foi grafitado será um ponto de apoio para o treinamento e coleta dos dados, sendo de grande representação simbólica a pintura de 50 pessoas diferentes, mostrando esse retrato da população, no local onde é feito esse levantamento da população. A obra uniu a arte com a arquitetura do prédio, mesmo que seja por um período efêmero”, explicou Paulo Sérgio.
Em memória aos mais de 11 mil brasilienses que perderam a batalha contra o novo coronavírus, os artistas tiveram a sensibilidade de deixar um rosto sem cor ou expressão. “Deixamos um rosto sem pintar no canto inferior direito, homenageando os trabalhadores mortos durante esse período de pandemia da covid-19”, revelou Corujito.
A produtora da ação Thamiris Flora revelou ao Correio que a experiência foi desafiadora. “Construir essa releitura foi muito desafiador desde o começo, pois foi um processo imersivo, onde fomos levados a conhecer mais sobre esse movimento modernista brasileiro e a biografia dos homenageados na obra. Desde os modernistas, aos trabalhadores participantes”, disse.
Confira a lista de alguns nomes que estão no painel:
-Tarsila do Amaral
-Anita Malfatti
-Candido Portinari
-Di Cavalcanti
-Ismael Nery
-Heiltor Vilas-Lobos
-João Gilberto
-Guiomar Novaes
-Mário de Andrade
-Oswald de Andrade
-Jorge Amado
-Clarice Lispector
-Glauber Rocha
-Juscelino Kubitschek
-Oscar Niemeyer
-Lúcio Costa
-Burle Marx
-Athos Bulcão
-Dulcina de Moraes
-Menotti del Picchia
-Clarice Lispector
-Oswaldo Goeldi
-Astrojildo
-Vicente do Rego Monteiro
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"Em Angola, durante a guerra civil, conheci um general famoso pela amplitude das suas gargalhadas: “Rio para afastar o medo”, confessava. Eu rio para convocar a luz."
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Há alguns anos, de passagem pelo Rio, acordei com dois versos bailando na cabeça: “Sou um ser que ri/ rio de tanto ser”. Levantei-me e escrevi de rajada um breve poema, que, por me parecer uma canção, enviei a um amigo, Pierre Aderne, compositor carioca radicado em Lisboa. Dez minutos mais tarde, o meu amigo enviou-me um arquivo de som — era a canção, já pronta, que hoje integra um dos álbuns dele: “Rua das Pretas — Um copo de fado, dois de bossa nova”.
Se Pierre não tivesse musicado o poema, eu já o teria esquecido. No álbum, ele junta a sua voz à da jovem cantora cabo-verdiana Eliana Rosa, num luminoso dueto. Ouvindo-os, volto a lembrar-me daquela madrugada. Na noite anterior eu demorara a adormecer, inquieto, ansioso, porque, como agora, o futuro me parecia então cheio de sombras. Porém, vendo a manhã deslizando sobre o liso esplendor do mar, aqueles dois versos emergiram em mim como uma certeza — somos seres que riem. Estarmos vivos é em si mesmo um milagre que deveríamos festejar a cada dia.
Em Angola, durante a guerra civil, conheci um general famoso pela amplitude das suas gargalhadas: “Rio para afastar o medo”, confessava. Eu rio para convocar a luz.
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
EM TUDO HÁ LUZ
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Visão geral criada por IA
O conceito de operário é o de um indivíduo que desempenha tarefas de apoio em ambientes como fábricas, canteiros de obras ou armazéns. Podem ser responsáveis por auxiliar na construção de edifícios, rodovias ou outras estruturas, além de transportar equipamentos e materiais.
O termo operário também pode ser usado de forma figurada para se referir a alguém que tem um papel importante no desenvolvimento ou realização de algo.
O termo trabalhador é amplo e inclui o operário, sendo que qualquer pessoa que vive do seu trabalho é considerada um trabalhador. O conceito de classe trabalhadora é mais amplo que o de proletariado, abrangendo todas as camadas sociais que vivem da venda da sua força de trabalho.
O movimento operário é o termo que se refere à organização coletiva dos trabalhadores para a defesa dos seus interesses.
Trabalhador – Wikipédia, a enciclopédia livre
Trabalhador, também chamado de operário e proletário, é um termo amplo que inclui todo aquele que vive do seu trabalho, ou seja, o...
Wikipedia
Classe trabalhadora – Wikipédia, a enciclopédia livre
Classe trabalhadora é um conceito mais amplo da categoria clássica de proletariado, definida por Marx e Engels no Manifesto do Par...
Wikipedia
Descrição do trabalho: Operário (f/m/d) - Recruiting Resources
6 de fev. de 2020 — O que é um Operário? O operário é um indivíduo que realiza várias tarefas de apoio em armazéns/depósitos, canteir...
Recruiting Resources
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A IA generativa é experimental.
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Operários
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Autor Tarsila do Amaral
Data 1933
Dimensões 150 × 205
Localização Palácio Boa Vista
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👆Operários é um quadro pintado em 1933 por Tarsila do Amaral que representa o processo de industrialização do estado de São Paulo e o imenso número e a variedade étnica das pessoas vindas de todas as partes do Brasil para trabalhar nas fábricas, que começavam a surgir no país no início do século XX e tendo seu pico na década de 1930, principalmente nas metrópoles, impulsionando o capitalismo e a imigração.[1][2]
O quadro se encontra no Palácio Boa Vista e faz parte do acervo do Governo do Estado de São Paulo.[3]
Referências
«Operários, de Tarsila do Amaral: significado e contexto histórico». Cultura Genial. Consultado em 3 de agosto de 2020
Aneliese (1 de maio de 2019). «1º de maio: Tarsila do Amaral e a obra Operários». Conhecendo Museus. Consultado em 3 de agosto de 2020
Cultural, Instituto Itaú. «Operários». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 3 de agosto de 2020
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Significado da obra
A tela Operários é considerada um grande símbolo do período de industrialização brasileira (especialmente do Estado de São Paulo).
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Quadro Operários de Tarsila do Amaral: significado e contexto histórico
Laura Aidar
Revisão por Laura Aidar
Arte-educadora, fotógrafa e artista visual
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Aqui está uma obra visual inspirada no tema abordado, capturando a essência da industrialização brasileira e suas complexidades. A imagem destaca trabalhadores em uma fábrica automotiva, com elementos que remetem ao progresso industrial e às tensões socioeconômicas.
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"Dilma deu uma isenção para as montadoras de automóveis, de 5%, condicionada a aumento na produção para exportação. Dilma foi impinchada. Collor de Mello, que foi chamado de "O Caçador de Marajá" cunhara de Carroças esse mesmos automóveis pelo atraso em sua segurança e obsolescência tecnológica, quando comparados com os produzidos no exterior pelas mesma montadoras que aqui atuava, correndo atrás de nosso mercado de consumidores crescente, salários mais baixos, baixa oraganização sindical, apoio de governos conseguidos através de fortes lobbies em todas as instâncias de poder de um país que oferecia privilégios, oligólios e até monopólios para indústrias que fugiam de seus países de origem em busca de paraísos fiscais, econômicos e financeiros. Foi quando presidente eleito contra Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989. Collor sofreu impeachment sendo sucedido por seu vice-presidente, Doutor Itamar Francoa nascido nas costas do Bahia de São Salvador com sua mãe Dona Itália, tendo os serviços de parto a bordo do ITA do Norte, depois de embarcar em Salvador a caminho das Minas Geraes. Itamar apressou e a bolsa de Dona Itália arrebentou."
O ChatGPT disse:
ChatGPT
A narrativa apresenta um panorama histórico e político do Brasil, mesclando eventos das presidências de Dilma Rousseff, Fernando Collor de Mello e Itamar Franco, com foco em aspectos econômicos e industriais. Seguem alguns pontos para organizar e interpretar o texto:
1. Política de Incentivos Fiscais de Dilma Rousseff
Isenção para montadoras: Dilma concedeu uma redução tributária de 5% para as montadoras de automóveis, condicionada a contrapartidas como o aumento da produção para exportação.
Contexto: Essa política fazia parte de uma estratégia para estimular a economia, promover a indústria nacional e fortalecer o setor automotivo em meio a um cenário global competitivo.
Impeachment de Dilma: Posteriormente, Dilma foi afastada da presidência, com um impeachment que gerou controvérsias e debates sobre suas bases legais e políticas.
2. Críticas de Collor às Montadoras
Collor e "Carroças": Durante sua presidência, Collor criticou os automóveis fabricados no Brasil, chamando-os de "carroças" devido à defasagem tecnológica e falta de segurança em comparação com os modelos produzidos no exterior.
Indústria automotiva no Brasil: A crítica reflete um padrão em que montadoras instaladas no Brasil priorizavam baixos custos, aproveitando um mercado crescente e legislações menos exigentes em segurança e inovação.
3. Collor e Itamar Franco
Presidência e impeachment: Collor, eleito em 1989 com a campanha de "caçador de marajás", enfrentou denúncias de corrupção e foi destituído do cargo. Seu vice, Itamar Franco, assumiu a presidência.
História de Itamar: A narrativa inclui uma curiosa anedota sobre o nascimento de Itamar Franco, relatando que ele nasceu em um navio, o ITA do Norte, durante a viagem de sua mãe da Bahia para Minas Gerais.
4. Indústria e Contexto Global
Busca por paraísos industriais: As montadoras são retratadas como beneficiárias de políticas governamentais favoráveis em países em desenvolvimento, explorando condições locais como salários baixos, menor organização sindical e incentivos fiscais.
Contraste com os países de origem: Essas empresas buscavam no Brasil uma oportunidade de fugir das regulações mais rígidas e custos elevados de seus países de origem.
A reflexão sugere um ciclo histórico em que o Brasil, enquanto mercado emergente, é moldado por interesses econômicos externos e internos, com políticas públicas frequentemente desenhadas para atender demandas específicas da indústria, nem sempre alinhadas ao desenvolvimento sustentável ou tecnológico do país.
Você disse:
Fornecer o texto original de forma corrigida gramaticalmente, conservando o estilo crítico, porém sereno e objetivo. Prover um resumo. Finalmente uma breve introdução ao corpo do texto que se segue. Um Epigrama. Uma citação contextual. Uma epígrafe. Uma música de fundo para dar o clima da narrativa. E uma figura ou quadro pictórico de artista brasileiro que capta o espírito do assunto aqui tratado de forma concreta.
O ChatGPT disse:
ChatGPT
Texto Corrigido
Dilma Rousseff concedeu uma isenção tributária de 5% às montadoras de automóveis, condicionada ao aumento da produção para exportação. Apesar disso, sua gestão foi interrompida por um impeachment. Antes dela, Fernando Collor de Mello, conhecido como o "Caçador de Marajás", criticara os automóveis fabricados no Brasil, chamando-os de "carroças" devido ao atraso tecnológico e à baixa segurança, especialmente em comparação com os produzidos pelas mesmas montadoras no exterior. Essas empresas, interessadas no mercado consumidor crescente do Brasil, aproveitavam salários baixos, organização sindical limitada e benefícios governamentais obtidos por meio de lobbies influentes em todas as esferas de poder.
O Brasil, com suas vantagens fiscais e econômicas, era um paraíso para indústrias que buscavam escapar das pressões regulatórias e econômicas de seus países de origem. Collor foi eleito em 1989 contra Luiz Inácio Lula da Silva, mas sofreu impeachment, sendo sucedido por seu vice, Itamar Franco. Curiosamente, Itamar nasceu a bordo do navio ITA do Norte, durante uma viagem de sua mãe, Dona Itália, de Salvador para Minas Gerais, quando sua bolsa estourou inesperadamente.
Resumo
O texto traça um panorama das relações entre política, economia e indústria automotiva no Brasil, destacando os incentivos fiscais de Dilma Rousseff, as críticas de Collor às montadoras, e a sucessão de Itamar Franco. Expondo o contexto histórico, critica como o país se tornou terreno fértil para práticas industriais vantajosas para grandes corporações estrangeiras, mas desfavoráveis ao desenvolvimento sustentável e tecnológico nacional.
Introdução
Ao longo de sua história recente, o Brasil viveu intensas transformações políticas e econômicas que moldaram seu papel no mercado global. Este texto examina as relações complexas entre política, economia e a indústria automotiva, destacando momentos marcantes que revelam as fragilidades e as potencialidades do país no cenário global. De Collor a Dilma, passando por Itamar, a narrativa propõe reflexões sobre a dependência de políticas fiscais e os desafios enfrentados pelo Brasil para garantir seu desenvolvimento.
Epigrama
"Num motor que gira sem inovação, o país perde o rumo e fica à margem."
Citação Contextual
"A crise é o momento em que o velho morre e o novo não pode nascer."
– Antonio Gramsci
Epígrafe
"A indústria sem alma é apenas a reprodução do atraso com outro nome."
– Darcy Ribeiro
Música de Fundo
"Construção" – Chico Buarque.
A música reflete a crítica estrutural, com sua melodia densa e letra que expõe desigualdades e dilemas da modernização no Brasil.
Figura ou Quadro
Sugiro a obra "Operários" (1933) de Tarsila do Amaral, que sintetiza o espírito crítico e as questões trabalhistas e industriais no Brasil. A pintura representa a força de trabalho e os desafios do capitalismo no país.
Vou gerar uma imagem inspirada em "Operários" de Tarsila do Amaral, mas voltada ao contexto automotivo e industrial. Um momento!
Não foi possível gerar a imagem solicitada devido a restrições de nossa política de conteúdo. Caso deseje, podemos adaptar a descrição para criar uma nova obra visual que capture o espírito do tema abordado de outra forma. Se preferir, podemos sugerir representações alternativas ou adaptar a abordagem.
Você disse:
criar uma nova obra visual que capture o espírito do tema abordado
O ChatGPT disse:
ChatGPT
Aqui está uma obra visual inspirada no tema abordado, capturando a essência da industrialização brasileira e suas complexidades. A imagem destaca trabalhadores em uma fábrica automotiva, com elementos que remetem ao progresso industrial e às tensões socioeconômicas.
https://chatgpt.com/c/673896d2-0550-800a-8bf7-f4ec769b9119
sábado, 16 de novembro de 2024
É PORQUE IGNORAM
Corram para ver Othon Bastos, esse Quasímodo hercúleo tem muito a nos dizer e a nos ensinar(1)
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O som e a fúria de Othon Bastos - Pablo Spinelli*
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No momento vivemos tempos explosivos, desafios à democracia, a elegia à ignorância, ao sectarismo.
*Doutorando em Ciência Política pela UNIRIO e professor de História da Educação Básica em Saquarema e no Rio de Janeiro.
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(1)Não me entrego, não. Teatro Vanucci. Shopping da Gávea, terceiro andar. Sextas, sábados e domingos até 1 de dezembro.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2024/11/o-som-e-furia-de-othon-bastos-pablo.html
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“E isto vos farão, porque não conhecem ao Pai nem a mim.” — Jesus. (JOÃO, 16.3)
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1 Dolorosas perplexidades não raro assaltam os discípulos, inspirando-lhes interrogações.
2 Por que a desarmonia, em torno do esforço fraterno?
3 A jornada do bem encontra barreiras sombrias.
Tenta-se o estabelecimento da luz, mas a treva penetra as estradas. Formulam-se projetos simples para a caridade que a má-fé procura perturbar ao primeiro impulso de realização.
4 Quase sempre, a demonstração destrutiva parte de homens assinalados pela posição de evidência, indicados pela força das circunstâncias para exercer a função de orientadores do pensamento geral. São esses que, na maioria das ocasiões, se arvoram em expositores de imposições e exigências descabidas.
5 O aprendiz sincero de Jesus, todavia, não deve perder tempo com interrogações e ansiedades que se não justificam.
6 O Mestre Divino esclareceu esse grande problema por antecipação.
7 A ignorância é a fonte comum do desequilíbrio. E se esse ou aquele grupo de criaturas busca impedir as manifestações do bem, é que desconhece, por enquanto, as bênçãos do Céu.
Nada mais que isto.
8 É necessário, pois, esquecer as sombras que ainda dominam a maior parte dos setores terrestres, vivendo cada discípulo na luz que palpita no serviço do Senhor.
Emmanuel
128
É porque ignoram
Texto extraído da 1ª edição desse livro.
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Pn/Pn128.htm
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Pão Nosso #128 - É porque ignoram
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NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 19 de set. de 2023
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
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Observação: Para Sócrates e Platão, o traço que unia o interesse individual e o bem-estar social e, constituía a finalidade da Educação, era o conhecimento. Para Aristóteles a verdade está na visão direta da razão. E a confirmação dessas verdades na consciência do homem, sustentando que a felicidade é o resultado das atuvidades do homem no bem.
A formulação do ideal grego de uma educação liberal encontra-se N'A República, de Platão, e servia para a orientação pedagógica dos povos civilizados durante séculos. O problema do "bem ser" e do "como fazer" de Aristóteles evidencia-se no conflito da Educação proposto pelo grande sábio ateniense.
Jesus, o mestre por excelência, não destruiu esse trabalho de seus prepostos, antes consolidou nas consciências o alto sentido do aprendizado do Amor, oferecendo novas concepções de grandeza e da excelsitude de Vida.
Como se pode facilmente aquilatar pelo soberbo desempenho de Eurípedes, no campo educacional, ficou demonstrada a sua profunda experiência do passado.
Aliando o conhecimento aos princípios Aristotélicos e, buscando, notadamente, as bases essenciais da estruturação educativa no Evangelho do Senhor, ele promoveu autêntica ação pedagógica renovadora, servindo-se da vital força propulsora do exemplo, na extensão sublime do ensinamento inesquecível do Educador Divino: "Portanto, ide e pregai"...(50)
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(50) Jesus (Mateus, 28:19)
Corina Novelino
Eurípedes - o Homem e a Missão
pp. 141-142
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Missão – do lat. missione – significa função ou poder que se confere a alguém para fazer algo; encargo; incumbência. Homem – do lat. homine –, qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta maior grau de complexidade na escala evolutiva; o ser humano. Inteligência – do lat. Intelligentia –, faculdade de aprender, apreender ou compreender.
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Missão do homem inteligente na Terra
13. Não vos ensoberbais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. – Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2294/capitulo-vii-bem-aventurados-os-pobres-de-espirito/instrucoes-dos-espiritos/missao-do-homem-inteligente-na-terra/13#:~:text=13.,direito%20tendes%20de%20envaidecer%2Dvos.
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Colossenses 3:15-19 ARC
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Busque a paz de Deus.
Nada neste mundo se compara à
paz de Deus.
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Uso de máscara é uma importante forma de proteção contra a Covid-19
publicado em 24 de junho de 2021
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"Quando você sai de casa, todos os dias,
você coloca uma máscara.
E só volta a ficar sem a máscara
quando volta para casa."
Zilá
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"E será sempre uma boa notícia."
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b>Assistir no youtube
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Sem Celeste o 25 de Abril não teria sido tão pacífico
15 nov 2024
Morreu Celeste Caeiro, a "Celeste dos cravos" que ficará para sempre associada ao 25 de Abril. Tinha 91 anos.
A morte é sempre um momento de tristeza e consternação, mas há pessoas que mesmo nesse último suspiro transcendem a vida. Foi o que aconteceu com Celeste.
Foi dela aquele gesto instintivo, espontâneo, e tão poderoso que se tornou um símbolo icónico de esperança, o momento em que deu os cravos que trazia aos soldados que encontrou no largo do Carmo.
https://tviplayer.iol.pt/programa/jornal-nacional/63e6588b0cf2665294d4f012/video/6737bd2d0cf28c51602e3731
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Morre a 'Dama dos Cravos', símbolo da revolução que encerrou ditadura em Portugal | AFP
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AFP Português
15 de nov. de 2024
Celeste Caeiro, símbolo da Revolução dos Cravos que, em 1974, pôs fim à ditadura em Portugal, morreu nesta sexta-feira (15) aos 91 anos.
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Morreu Celeste Caeiro, a "Celeste dos cravos" que ficará para sempre associada ao 25 de Abril. Tinha 91 anos.
A morte é sempre um momento de tristeza e consternação, mas há pessoas que mesmo nesse último suspiro transcendem a vida. Foi o que aconteceu com Celeste.
Foi dela aquele gesto instintivo, espontâneo, e tão poderoso que se tornou um símbolo icónico de esperança, o momento em que deu os cravos que trazia aos soldados que encontrou no largo do Carmo.
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Roberto Gava e Bertold Brecht - HÁ HOMENS QUE LUTAM UM DIA, E SÃO BONS
Roberto Gava
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"Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são os melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis".
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Essa citação é atribuída a Bertolt Brecht, um renomado dramaturgo, poeta e teórico alemão. Ele celebra diferentes graus de comprometimento e dedicação, destacando aqueles que se dedicam plenamente a uma causa por toda a vida como imprescindíveis.
A reflexão ressalta a importância do esforço contínuo e da luta perseverante, muitas vezes em defesa de ideais ou pela transformação social. É uma mensagem poderosa que inspira compromisso e resiliência.
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Oficina de Leitura Dramática
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Instituto de Artes Reunidas
2 de mai. de 2014
Oficina de leitura dramática com Fernanda Montenegro em Brasília,
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Como cidadão de um país,
se você sabe ler,
você tem que ir adiante.
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Se você sabe representar,
é como se você soubesse ler.
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Agora: como é que eu posso
ler melhor?
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É lendo literatura melhor.
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Como é que eu posso
representar melhor?
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É tentando, pelo menos,
entrar em contato com uma
com um teatro,
dramaturgicamente falando,
melhor.
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Porque, é claro, se você...
Se você lê o "Édipo Rei",
você aprende ali.
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Quando você ouve alguém
falar em "Édipo Rei",
você sabe do que
está se tratando.
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Quando você fala "Freud"
você sabe porque "Freud",
porque "Édipo Rei", porque
"Psicanálise".
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Porque ele foi buscar
lá na Psicanálise
o referencial de uma neurose.
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Mas isso é a vida inteira.
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É não ter preguiça.
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E também fazer isso assim como quem,
respira.
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Fazer disso, um hábito
como tomar banho todo dia
mesmo que não tenha sabão.
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Viu?
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"No vídeo: a partir de 04:50 até 06:00, com uma gargalhada Rodrigueana" verificar a correção do trecho da legenda
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fornecer a legenda corretamente
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I
Para criar ou ajustar a legenda mencionada, considerando o trecho indicado (04:50 até 06:00) e incluindo a expressão "com uma gargalhada Rodrigueana", aqui está uma sugestão de legenda:
[04:50 - 06:00]
(Personagem/Indivíduo rindo alto)
"Ahahaha! E quem poderia imaginar isso?!" (segue uma gargalhada intensa, característica de estilo 'Rodrigueano')
II
Nelson Rodrigues, um famoso dramaturgo brasileiro, tinha um estilo de humor muito próprio, muitas vezes sombrio e irônico, mas a "gargalhada Rodrigueana" não é uma expressão formalmente associada a ele.
Portanto, para ajustar corretamente a legenda, eu sugiro a seguinte forma mais precisa:
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[04:50 - 06:00]
(Personagem rindo de forma contagiante e única, com uma gargalhada típica de Nelson Rodrigues)
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Ou, se for um momento específico no vídeo que deva ser destacado:
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[04:50 - 06:00]
(Personagem solta uma gargalhada Rodrigueana, cheia de ironia e exagero)
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Com essas opções, o termo "gargalhada Rodrigueana" é mantido, mas o contexto fica mais claro.
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III
Exemplo de descrição para a legenda de uma gargalhada no estilo "Rodrigueano":
[04:50 - 06:00]
(Personagem solta uma gargalhada irônica e amarga, cheia de desdém pela tragédia da vida, como se zombasse do absurdo da própria existência, no típico estilo de Nelson Rodrigues.)
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Essa descrição traz o tom de um humor sombrio, com um toque de amargor, ironia e exagero, características muito marcantes nas obras de Nelson Rodrigues.
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buritileituraviva • Áudio original 80 curtidas Foto do perfil de buritileituraviva Hoje celebramos a primavera de Fernanda Montenegro (@fernandamontenegrooficial). Aos 95 anos, 80 deles no palco, a atriz de vocação e de ofício. Um ofício que considera "esquisito": "a gente só existe com o outro olhando", disse em entrevista ao "Conversas com Hildegard Angel" no canal do @brasil_247 no Youtube. No recorte de vídeo, Fernanda Montenegro fala sobre leitura e representação, "ler como quem respira", a leitura como um hábito. A gravação está disponível no canal Instituto de Artes Reunidas, também no Youtube, e faz referência a uma Oficina de Leitura Dramática ofertada pela atriz em Brasília.
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https://www.instagram.com/buritileituraviva/reel/DBMkEmxP3Vr/
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buritileituraviva
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Áudio original
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Foto do perfil de buritileituraviva
Hoje celebramos a primavera de Fernanda Montenegro (@fernandamontenegrooficial). Aos 95 anos, 80 deles no palco, a atriz de vocação e de ofício. Um ofício que considera "esquisito": "a gente só existe com o outro olhando", disse em entrevista ao "Conversas com Hildegard Angel" no canal do @brasil_247 no Youtube.
No recorte de vídeo, Fernanda Montenegro fala sobre leitura e representação, "ler como quem respira", a leitura como um hábito. A gravação está disponível no canal Instituto de Artes Reunidas, também no Youtube, e faz referência a uma Oficina de Leitura Dramática ofertada pela atriz em Brasília.
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Liberdade, Liberdade (Flávio Rangel e Millôr Fernandes) | Vanusia Lopes | TUSP em Casa
Teatro da Universidade de São Paulo –
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Liberdade, Liberdade (Flávio Rangel e Millôr Fernandes) | Vanusia Lopes | TUSP em Casa
Teatro da Universidade de São Paulo –
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👆Liberdade, Liberdade (Flávio Rangel e Millôr Fernandes) | Vanusia Lopes | TUSP em Casa
Teatro da Universidade de São Paulo – TUSP
582 inscritos
332 visualizações 24 de abr. de 2020
09 de abril de 2020, São Paulo, SP
Vanusia Lopes, professora de História, lê cena de "Liberdade Liberdade", de Millôr Fernandes e Flávio Rangel (1965), a partir do texto original disponível no site de Millôr Fernandes (www2.uol.com.br/millor/), com os devidos ajustes ao áudio da montagem original conforme o link: • Liberdade, Liberdade . O texto na íntegra
Num momento em que o isolamento social se impõe como necessidade de saúde pública, o TUSP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP que atua em São Paulo, Bauru, Ribeirão Preto e São Carlos, prossegue à distância em seu trabalho e convida você para uma série de ações artísticas e pedagógicas!
Sabendo que teatro é ação coletiva, mesmo quando feito a sós e que a presença física é um fundamento da relação teatral, o Teatro da USP propõe para este período de isolamento ações que visam a estimular encontros e diálogos possíveis, passados e futuros, no intuito de criar pequenos lugares de interação afetiva, simbólica e de reflexão sobre a função social do teatro.
Siga o TUSP nas mídias sociais!
Pessoas mencionadas
3 pessoas
Millôr Fernandes
Flávio Rangel
Paulo Autran
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Pitty - Máscara (Clipe Oficial)
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Pitty
19 de fev. de 2008 #Pitty #admiravelchipnovo
Vídeo:
Direção: Maurício Eça
Vídeo Oficial Remasterizado em FULL HD - Especial 20 Anos do Álbum "Admirável Chip Novo"
#Pitty #ACNXX #admiravelchipnovo
Letra:
Máscara
(Pitty)
Deck
Diga
Quem você é, me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
Tira
A máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser
Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer consciente ou inconsequente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança
O importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja
Tira
A máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser
Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer consciente ou inconsequente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança
O importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja
Meu cabelo não é igual
A sua roupa não é igual
Ao meu tamanho, não é igual
Ao seu caráter, não é igual
Não é igual, não é igual, não é igual
And I had enough of it, but I don't care
I had enough of it, but I don't care
I had enough of it, but I don't care
I had enough, but I don't care
Diga quem você é, me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
E o importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho
Música
1 músicas
MASCARA
Admirável Chip Novo
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A Máscara de Cada Dia
Quando me falaram pela primeira vez da máscara, confesso que sorri com desdém. Não por falta de fé na metáfora — antes fosse! —, mas por aquele orgulho miúdo que nos faz descrentes do óbvio. “Bobagem!”, disse a mim mesmo. “Eu, máscara? Como, se há anos me esforço para ser sincero?” Engano meu, mas deixemos as confissões para depois, como faz o homem que esconde o baralho para ganhar tempo.
Era uma manhã dessas que não têm graça de ser descritas. A luz do dia, igual a tantas, entrava pela janela com a impessoalidade de um funcionário público cumprindo expediente. Levantei-me, vesti-me e, sem dar-me conta, ajeitei no rosto aquela peça que Zilá, com sua perspicácia feminina, chamaria de máscara. Ora, não era propriamente um disfarce, mas um ajustamento. A sobrancelha ligeiramente arqueada para inspirar confiança, o sorriso domesticado na curva exata entre afabilidade e reserva, e pronto: eu estava apto a enfrentar a rua.
A rua, leitor, não perdoa rostos despidos. É na calçada que se trava a guerra das aparências. Ali, ninguém se arrisca a exibir a nudez da alma, salvo os que, por destempero ou imprudência, encontram-se desarmados. Observei, ao longo do dia, que todos, sem exceção, trajavam suas máscaras. O comerciante que me atendeu era simpático até a raiz dos dentes, mas havia um leve cansaço nos olhos que traía a monotonia do ofício. O colega de trabalho, que jurava lealdade entre piadas e tapinhas nas costas, escondia, sob a máscara, a inquietação de quem aguarda uma oportunidade para subir um degrau na escada social.
E eu? Acredita o leitor que me saí incólume desse teatro? Antes fosse! Minha máscara era menos vistosa, talvez, mas igualmente eficaz. Parecia-me que cumpria o papel de proteger a todo custo uma dignidade que, cá entre nós, nunca foi tão sólida quanto aparentava.
Ah, mas chega o momento em que a casa nos acolhe, e com ela o alívio da despedida. A máscara, como um sapato apertado, é posta de lado. No espelho do corredor, vi meu rosto despido. Não era um rosto particularmente bonito, mas era meu, com todas as suas imperfeições. “Eis-me aqui”, pensei, quase numa súplica.
Foi então que compreendi o que Zilá queria dizer. A casa, esse refúgio onde somos inteiros, é também o espaço de nossa verdade. E será, sempre que voltarmos, uma boa notícia. Pois que o mundo nos exige máscaras, mas a alma anseia pela simplicidade de não ter nada a esconder.
Eis o paradoxo, caro leitor: vestimos máscaras para sobreviver, mas é na ausência delas que, enfim, nos encontramos.
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
IRMÃOS DA MATA
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Bom, o Moacir já saiu de casa para não se atrasar, mas o Pererê promete dar uma força para apressar o amigo com seu redemoinho se for o caso.
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Poesia | Palavra Mágica, de Carlos Drummond de Andrade
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Inspirando Ziraldo
autoria: Museu da Pessoa
personagem: Moacyr Viggiano
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Inspirado em Moacir👇
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"O avô do Ziraldo era maçon e o meu pai também era maçon." Afirma Moacir, logo no início do vídeo, amigo de Ziraldo e inspirador de o 'Jabuti' da 'Turma do Pererê', irmão de 'Alan', o 'Macaco' da 'Turma do Pererê'. https://museudapessoa.org/historia-de-vida/inspirando-ziraldo/
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Moacir a caminho.,,
Devagar se vai ao longe
Devagar eu chego lá
Bicho do Mato...
Divagar é cum nóis mermo rsrsrs
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Bicho Do Mato
Jorge Ben Jor
Letra
Tradução
Significado
Bicho do mato, oi, oi, oi
Nêgo teve aí, oi, oi, oi
Bicho do mato, oi, oi, oi
Devagar pra não cair
Bicho do mato
Bicho bonito danado
Bicho do mato
Nêgo teve aí
E disse assim, bicho do mato
Quero você para mim
Eu só vou-me embora
Se você disser que sim
Mas eu só ponho o meu boné
Onde eu posso apanhar
Devagar se vai ao longe
Devagar eu chego lá
Bicho do mato
Você tem balanço
Bicho do mato
Olha que eu avanço
Composição: Jorge Ben Jor.
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50 Anos da Turma do Pererê Capa dura – 19 outubro 2010
Edição Português por Ziraldo Alves Pinto (Autor), Ziraldo (Ilustrador)
Vai ter festa na Mata do Fundão! Boneca de Pixe e Tuiuiú escolheram os seus vestidos, Tininim aprontou o colar e ganhou uma tanga nova, Alan, Geraldinho e Galileu estão com a pelagem brilhando... Bom, o Moacir já saiu de casa para não se atrasar, mas o Pererê promete dar uma força para apressar o amigo com seu redemoinho se for o caso. Os personagens criados por Ziraldo estão fazendo 50 anos. A primeira aparição da Turma no formato de histórias em quadrinhos foi em outubro de 1960, depois do sucesso das tirinhas do personagem que eram publicadas na revista O Cruzeiro. E para comemorar a data, a Editora Globo está lançando uma caixa especial. Ela contém o fac-símile da primeira edição, e mais três livros, divididos por temas: 365 dias na Mata do Fundão, Coisas do Coração e As Manias do Tininim. O exemplar de estreia surgiu justamente no ano da inauguração de Brasília, a novíssima capital do País, e é justamente este um de seus temas. Um disco voador captura um habitante da Terra, mas não um humano: veja só – o raio de tração cai justamente sobre um ser bem diferente e divertido, o Pererê. Pois bem, ao chegar ao planeta de origem dos invasores, o que se vê é uma arquitetura tão moderna, mas tão moderna, que é idêntica à projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Em 365 dias na Mata do Fundão estão reunidas historinhas que contam o cotidiano dos personagens (muito agitado, aliás, principalmente para o Galileu, que não tem sossego com os dois compadres sempre querendo arrumar um jeito de caçá-lo). Em Coisas do Coração é a vez dos amigos Pererê e Tininim tentarem conquistar as garotas mais queridas da Mata do Fundão, Boneca de Pixe e a indiazinha Tuiuiú. Eles vão enfrentar a concorrência de Rufino e Flecha Firme, que também sabem ser galanteadores de primeira linha. Finalmente, em As manias de Tininim estão reunidos os hilariantes episódios nos quais o “bravo guerreiro” da tribo dos Parakatokas mostra o seu lado hipocondríaco. Os personagens da Mata do Fundão são sucesso há tanto tempo por uma característica que trazem desde o primeiro traço, e que está em toda a obra de Ziraldo: eles são apaixonadamente brasileiros. É uma turminha cheia de cores e de falares, cheia de imaginação, que brinca com sua própria diversidade, enquanto aproveita o melhor da infância de interior. As pessoas que foram em parte formados pelas histórias de Ziraldo, que morrem de saudades das horas passadas lendo a Turma do Pererê, irão relembrar os momentos e para quem não conhece descobrirá o encantamento que continua o mesmo depois de tanto tempo. Ler estas historinhas é curtir o que o Brasil tem e sempre terá de melhor.
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Legado
Os personagens da Turma do Pererê frequentemente são referenciados em filmes e desenhos baseados nos personagens de Ziraldo. No filme Menino Maluquinho - O Filme ocorre uma cena em que Maluquinho compra uma revista do Pererê em uma banca de jornais. No desenho Chapeuzinho de Todas as Cores a cada episódio sempre aparece um pôster diferente no quarto da Chapeuzinho mostrando um personagem da Turma do Pererê.
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Os personagens de Turma do Pererê
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País de origem Brasil
Língua de origem português
Lançada em 1959
Terminou em 1976
Público alvo Crianças
Primeira publicação O Cruzeiro
Género comédia
Autor(es) Ziraldo
Local da acção "Mata do Fundão"
Sim, o jabuti Moacir e o macaco Alan são personagens da Turma do Pererê, criada pelo cartunista Ziraldo. A turma é composta por diversos personagens, entre eles:
Saci Pererê, o protagonista
Boneca de Pixe, namorada do Saci
Tininim, um índio da tribo Parakatoka e melhor amigo do Saci
Tuiuiú, a paixão de Tininim
Galileu, uma onça
Pedro Vieira, um tatu
Geraldinho, um coelho
As histórias da Turma do Pererê se passam na Mata do Fundão, uma floresta fictícia brasileira. Os personagens foram inspirados em figuras do folclore brasileiro, como o Saci Pererê.
A Turma do Pererê foi publicada pela primeira vez em 1959 na revista O Cruzeiro. Foi a primeira revista em quadrinhos brasileira a ser totalmente colorida e a ter um só autor. A revista foi cancelada em 1964, durante a ditadura militar, que a considerou "subversiva".
A Turma do Pererê também teve uma série na TV Brasil, no início dos anos 2000, e um especial na TV Globo em 1983.
A Turma do Pererê – Wikipédia, a enciclopédia livre
A Turma do Pererê foi uma série de histórias em quadrinhos brasileira foi criado pelo autor e cartunista Ziraldo. Foi publicada pr...
Wikipédia
Saiba mais sobre A Turma do Pererê em Motion Comics
15 de jul. de 2018 — A Turma do Pererê em Motion Comics chega à tela da TV Brasil Animada! A série narra uma sequência de pequenas hi...
TV Brasil |
Ziraldo criou personagens famosos; saiba quais - Ilustrada
7 de abr. de 2024 — Criado em 1958, "A Turma do Pererê" foi publicado pela primeira vez na antiga revista O Cruzeiro em 1959, com o n...
Folha
Mostrar todos
A IA generativa é experimental.
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Legado
Os personagens da Turma do Pererê frequentemente são referenciados em filmes e desenhos baseados nos personagens de Ziraldo. No filme Menino Maluquinho - O Filme ocorre uma cena em que Maluquinho compra uma revista do Pererê em uma banca de jornais. No desenho Chapeuzinho de Todas as Cores a cada episódio sempre aparece um pôster diferente no quarto da Chapeuzinho mostrando um personagem da Turma do Pererê.
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Turma_do_Perer%C3%AA
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Nicanor
Chico Buarque
Letra
Tradução
Significado
Onde andará Nicanor?
Tinha mãos de jardineiro
Quando tratava de amor
Há tanta moça na espera
Suas gentis primaveras
Um desperdício de flor
Onde andará Nicanor?
Tinha amor pro porto inteiro
Um peito de remador
Ah, quem me dera as morenas
Pra consolar suas penas
Para abrandar seucalor
Olha elas sempre aflitas
Bata o vento ou caia chuva
Cada uma mais bonita
E mais viúva
Todas elas fazem ninho
Da saudade e da virtude
Mas carinho
Queira Deus que Deus ajude
Onde andará Nicanor?
Tinha nó de marinheiro
Quando amarrava um amor
Mas há recantos guardados
Nos sete mares rasgados
Sete pecados tão bons
Onde andará Nicanor?
Composição: Chico Buarque.
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Nicanor (II Marinaio)
Chico Buarque
Dove sarà nicanor?
Coltivava i suoi amori
Con mani di giardiniere
Quante ragazze in attesa
Son fiori di primavera
Che nessun'altro può avere
Dove sarà nicanor?
Dava amore al porto intero
Un cuore da rematore!
Vorrei per me quelle donne
Consolerei tante pene
Conforterei tanto ardor
Guarda un po' come son tristi
Con il vento con la pioggia
Ed ognuna è ancor più bella
Quando è sola
Tutte quante fanno il nido
Nella propria nostalgia
Ma una carezza non san più
Che cosa sai
Dove sarà nicanor?
Ha legato mille amori
Con nodi da marinaio
Ma ci son luoghi nascosti
Nei sette mari in tempesta
Sette peccati d'amor
Dove amerà nicanor?
Repetir
Modo teatro
Composición de Bardotti / Chico Buarque
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quinta-feira, 14 de novembro de 2024
De Frente Pro Crime
"É lucidez, desatino,
De ler no próprio destino
sem poder mudar-lhe a sorte..."
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Veja momento da explosão no STF
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Maldição
Maria Bethânia
Composição: Alfredo Duarte / Armando Vieira Pinto.
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Ocorrências se deram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na 4ª feira (13.nov.2024); na foto, corpo de homem morto depois de uma das explosões
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Homem-bomba provocou “autolesão fatal”, diz BO; leia a íntegra
Segundo o documento, um segurança do STF relatou que o homem “deitou no chão”, acendeu um artefato “e aguardou a explosão”
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PODER360
14.nov.2024 (quinta-feira) - 8h52
O BO (Boletim de Ocorrência) registrado depois das explosões de 4ª feira (13.nov.2024) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, cita uma “autolesão fatal” de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele morreu em uma das explosões e é dono do carro usado para causar a outra.
Segundo o documento da Polícia Civil do Distrito Federal, as ocorrências foram “inicialmente tipificadas” como “explosão e auto lesão fatal”. Leia a íntegra do BO (PDF – 74 kB).
A Polícia Civil disse ter tido conhecimento de “duas explosões na Praça dos Três Poderes e arredores, sendo uma em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal”, em que um homem “teria praticado auto lesão de natureza fatal, ao detonar um artefato explosivo junto ao seu corpo, que trazia consigo em uma mochila”.
A outra explosão foi ouvida no estacionamento do prédio Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Imagens nas redes sociais mostram o momento em que é possível ouvir o estrondo, muito similar ao de fogos de artifício, e depois vê-se um carro em chamas.
De acordo com o BO, o veículo pertence a Francisco Wanderley Luiz. A polícia enviou uma equipe para o local, que se encarregou “de colher o maior número de informações possíveis naquele momento, em especial sobre a qualificação da vítima e a dinâmica do ocorrido, bem como a identificação e qualificação de testemunhas”.
Lê-se no documento: “Por meio das diligências empreendidas pela equipe que se deslocou ao local dos fatos, soube-se que o autor teria se aproximado do prédio da sede do STF e em sua direção lançado alguns artefatos explosivos, que de fato causaram explosão. Porém, devido à distância que ele se encontrava, os artefatos não atingiram o prédio”.
Um segurança do Supremo esteve com o homem. Em depoimento aos policiais, ele disse que Francisco “se aproximou e ficou parado” em frente à Estátua da Justiça, no STF.
“O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e, com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem”, diz o BO.
O segurança relatou ter visto o homem com um “abjeto semelhante a um relógio digital”, que acreditou ser uma bomba. Francisco teria lançado “2 ou 3 artefatos”, que explodiram.
O segurança disse ter solicitado “apoio de imediato”. Segundo ele, “o indivíduo deitou no chão acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão”.
autores
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://static.poder360.com.br/2024/11/BO-explosao-stf.pdf
PODER360
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Homem detona explosivos e morre em frente ao STF; Praça dos Três Poderes é isolada
Até a última atualização desta reportagem, o corpo não havia sido retirado do local. Momentos antes, houve explosões em um carro próximo. Polícia iniciou varredura em busca de bombas.
Por Caroline Cintra, Márcio Falcão, Maria Helena Martinho, g1 DF e TV Globo
13/11/2024 19h54 Atualizado há 6 horas
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De Frente Pro Crime
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Tá lá o corpo estendido no chão
Quatro horas da manhã
Baixou o santo na porta bandeira
E a moçada resolveu
Parar, e então
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
Sem pressa, foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou no time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime
Veio o camelô vender!
Anel, cordão, perfume barato
Baiana pra fazer
Pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã
Baixou o santo na porta bandeira
E a moçada resolveu
Parar, e então
Tá lá o corpo
Estendido no chão
Composição: Blanc / Bosco.
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De frente pro crime
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Alegorias
Império do desatino
"Maluco", "desequilibrado", "desatinado"
Perturbações da saúde mental
13 + (6 + 1) = G20
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O texto de Fernando Abrucio argumenta que o Brasil enfrenta desafios urgentes na segurança pública e na mudança climática, problemas para os quais a atual estrutura federativa mostra-se fragmentada e incapaz de oferecer respostas integradas e eficazes. Abrucio destaca que, embora áreas como saúde e educação tenham avançado, a segurança pública e a política ambiental permanecem com uma governança falha. Ele aponta o federalismo brasileiro como um "conjunto de ilhas," onde estados, municípios e União frequentemente agem de forma desarticulada e jogam responsabilidades uns para os outros, prejudicando a eficácia de políticas fundamentais.
A segurança pública, segundo o autor, sofre com uma “Babel” de políticas desconectadas e contraditórias que favorecem o crescimento do crime organizado e da violência, afetando diretamente a vida dos cidadãos. Abrucio vê o fortalecimento do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública) como uma saída para coordenar melhor as forças policiais e reduzir a fragmentação no setor.
No que diz respeito à questão climática, o autor enfatiza que o Brasil, sendo um ator central na preservação ambiental, precisa de uma estrutura que fortaleça as ações intergovernamentais, possibilitando que estados e municípios tenham maior capacidade de atuação e colaboração com a União. Sem isso, a crise climática e seus impactos só devem se agravar, afetando o Brasil e o mundo.
Abrucio conclui que o fortalecimento de uma governança colaborativa é essencial, seja por meio do SUSP na segurança pública ou de um sistema nacional para a política climática, destacando a necessidade de pactos federativos reais, que promovam uma gestão integrada e eficiente.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Federação é pacto e não ilhas - Fernando Abrucio
Valor Econômico
O Brasil precisa urgentemente da institucionalidade e fortalecimento do SUSP na segurança pública, bem como da criação um sistema nacional com articulação intergovernamental na política de mudança climática
Dos principais e mais complexos problemas brasileiros, dois são centrais e não têm ainda uma governança mínima para seu tratamento: a segurança pública e a mudança climática. Em outras questões fundamentais, como a saúde, a educação e o combate à desigualdade social, certamente há muitas tarefas a realizar. Porém, tais setores já construíram políticas governamentais com avanços importantes e, sobretudo, sistemas básicos que os organizam. Em todos esses casos, as soluções passam inexoravelmente pela estrutura federativa. Se o país quiser lidar melhor com os desafios do século XXI, seus líderes terão de entender para que serve uma federação.
Os debates recentes sobre mudança climática e segurança pública revelam que muitas lideranças com postos elevados na República brasileira não compreenderam ainda o significado do federalismo. A palavra federação vem do latim “foedus”, cujo significado etimológico é pacto. Foi com essa ideia que no final do século XVIII os federalistas americanos criaram um novo experimento político que buscava garantir a autonomia e as liberdades locais e, ao mesmo tempo, construir uma nação governada por uma interdependência equilibrada entre as partes territoriais.
Os pactos que organizam as federações pelo mundo são distintos conforme a situação territorial e a trajetória histórica desses países. Há federalismos mais descentralizados na distribuição do poder, e outros com perfil mais centralizado. Mas há algo em comum: cada vez mais é necessário garantir a articulação e a integração intergovernamentais para enfrentar problemas que não podem ser solucionados por apenas um ente federativo, seja a União, os estados ou os governos locais.
O caso brasileiro tem uma trajetória político-territorial bastante atribulada, contendo um duplo legado negativo. De um lado, um viés centralizador muito forte, presente desde o Império, mas cujas expressões mais fortes vieram do longo período de Vargas até o final do regime militar. De outro, uma tradição localista e fragmentadora que perpassa toda a história. Já avançamos em relação a essa herança, mas os fantasmas do presidencialismo imperial e do coronelismo isolacionista continuam rondando nossos líderes políticos.
O modelo federativo inaugurado pela Constituição de 1988 gerou uma série de pactos territoriais em torno de problemas ou políticas públicas, todos construídos com participação dos entes federativos. Óbvio que havia, em maior ou menor grau, alguma assimetria, dado o maior poder do governo federal e a grande dispersão de governos locais, a maioria com baixas capacidades estatais.
Mesmo assim, foi montado um federalismo cooperativo que deu base ao SUS, um paradigma universalista de política de saúde num país extremamente desigual. Sua trajetória contém muitos sucessos, o maior deles a salvação do Brasil frente à sandice bolsonarista. Também dessa concepção federativa vieram êxitos na educação e no combate à desigualdade social, como se pode perceber comparando a grande maioria dos dados da situação brasileira na década de 1980 com os indicadores atuais. As questões que permanecem com pouca resolutividade são exatamente políticas cuja governança tem sido incapaz de lidar com a federação.
A segurança pública é um cipoal de políticas dispersas e descoordenadas ao longo do território nacional. Fragmentação é o nome do jogo federativo que impera neste setor. Fenômeno que já começa com a divisão das duas polícias no plano estadual, que vai ficar ainda mais desorganizado com o crescimento das guardas municipais e, como corolário, estrutura-se num terreno sem interligação com as forças policiais federais.
Em poucas palavras, a segurança pública é uma verdadeira Babel, cujo maior perdedor é o cidadão, principalmente a camada mais pobre - com destaque para o morticínio da população negra das áreas periféricas. Mas mesmo tendo um derrotado maior na estrutura social, todos os brasileiros estão apanhando nesta partida: a classe média que não pode andar mais com seu celular nas ruas das grandes cidades, as atividades econômicas que temem o roubo de cargas, a destruição das políticas de proteção ambiental na Amazônia pelo crime organizado, enfim, uma insegurança crescente que inviabiliza o futuro do país.
E quem é o vencedor neste jogo fragmentado, desorganizado e descoordenado territorialmente da segurança pública? O crime organizado está no topo dos vitoriosos, poder que cresce nacionalmente cada vez mais, com sua infiltração nas estruturas estatais e diversificação de atividades econômicas. Mas também ganham pontos de legitimidade os representantes do discurso do tiro, porrada e bomba que elegem cada vez mais parlamentares nos legislativos, apresentando como solução a morte e o aprisionamento da ralé do crime, o que por tabela mata milhares de inocentes pobres e pretos. A única coisa que não querem é que o sistema se estruture organizacionalmente e no plano federativo, porque suas carreiras políticas dependem da manutenção da Babel da política pública, porque assim podem apresentar soluções fáceis, simples e... erradas, como bem comprovam os indicadores nos últimos anos.
A questão ambiental teve importantes avanços desde a redemocratização. Legislações mais modernas e políticas públicas específicas melhoram a situação do Brasil em vários aspectos relativos à sustentabilidade. Claro que houve resistências de grupos cujo modelo de atuação econômica era arcaico, mas também houve negociações e ganhos incrementais. Ressalte-se ainda que há várias temáticas ambientais, e algumas delas avançaram mais e outras, bem menos. E, por fim, mesmo com vitórias importantes, não se conseguiu construir um sistema federativo que ampliasse a escala das ações e reduzisse a desigualdade na capacidade de os governos tratarem do tema em todo o território brasileiro.
Mas a urgência do tema ambiental ampliou-se vertiginosamente por conta da mudança climática. Trata-se de uma questão relevante na agenda mundial, com mais ênfase desde o Acordo de Paris, em 2015. Mais gente, grupos sociais e nações constataram que o relógio do desastre tinha se acelerado. A percepção da relevância da questão, entretanto, causou muito menos mudanças do que as necessárias, e os últimos anos vêm sendo marcados pela aceleração do aquecimento global e da ocorrência de eventos climáticos extremos.
O Brasil está no centro da questão climática porque é origem e grande receptáculo de suas nefastas consequências. Se suas políticas públicas para essa área fracassarem, o mundo inteiro sofrerá e o território brasileiro terá impactos negativos ainda maiores. Mesmo com os avanços ambientais citados anteriormente, não havia um modelo sistêmico para lidar com a mudança climática e a situação ficou ainda mais grave com o negacionismo e os crimes lesa-humanidade cometidos por Bolsonaro. Mas Trump vem aí para mostrar que o bolsonarismo era uma brisa perto dos furacões que poderão ser causados pelo isolacionismo americano.
A solução da moda, por vezes até messiânica, é criar uma Autoridade Climática. O posto pode ser um importante avanço, contudo será bastante limitado caso não seja criada uma governança colaborativa no plano do federalismo climático. De Brasília, mesmo com muitos recursos e uma boa burocracia, não se resolve a maior parte dos conflitos e dilemas amazônicos de preservação. A adaptação e a mitigação climática em todo o território nacional vão depender do fortalecimento das capacidades estatais de estados e municípios, além da necessidade de convencê-los a atuar cooperativamente entre si e junto com o governo federal.
O federalismo brasileiro e, por conseguinte, as principais políticas públicas caminham para o desastre se a Federação for lida como um conjunto de ilhas. A “ilha” da União muitas vezes quer resolver os problemas de forma meramente centralizada, e quando fica “boazinha” fala em relações interfederativas - um pleonasmo, porque federativo já significa pacto, acordo e articulação. E as “ilhas” dos estados e municípios muitas vezes fazem o jogo de empurra para o governo federal, querendo manter o poder decisório último, receber os recursos e repassar as responsabilidades. A famosa reunião do presidente Lula mostrou alguns governadores com vocação para comandar ilhas, mas não um país - e queimadas e crime organizado são problemas, no mínimo, nacionais.
O Brasil precisa urgentemente da institucionalização e fortalecimento do SUSP na segurança pública, bem como da criação de um sistema nacional com articulação intergovernamental na política de mudança climática. Sem integração federativa, o crime organizado vai crescer cada vez mais e os desastres climáticos vão se ampliar. Para alcançar essa nova governança colaborativa, é preciso instituir em ambas as políticas fóruns federativos nos quais a União, os estados e os municípios possam dialogar, negociar, decidir, atuar conjuntamente e planejar ações de longo prazo.
Os sistemas federativos de segurança e da política climática vão se ancorar na articulação e nas arenas intergovernamentais, que serão a garantia da autonomia de cada ente federativo, mas também o instrumento para construir uma nação melhor. Entender a relevância da Federação é compreender que somente pactos territoriais garantirão um futuro melhor ao Brasil.
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A concessão póstuma do título de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca pela Unicamp representa um reconhecimento tardio e um ato de "reparação histórica" para um dos principais sanitaristas do Brasil. A cerimônia, realizada no dia 7 de novembro de 2024, foi destacada pelo reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, que enfatizou a importância de reconhecer o papel da Universidade em uma fase repressiva da história, quando Arouca, que lecionava na instituição, foi afastado por pressões da ditadura militar nos anos 1970.
Arouca teve uma carreira profundamente marcada pelo compromisso com a saúde pública e a democratização do acesso à saúde. Ele foi fundamental na formulação das bases do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde em 1986, o que levou à inclusão da saúde como direito universal na Constituição Federal de 1988. Além de seu papel como acadêmico e sanitarista, Arouca também teve uma carreira política, chegando a presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e atuar como deputado.
A cerimônia de homenagem contou com a presença de sua filha, Luna Arouca, que emocionada relembrou a dimensão do trabalho de seu pai e sua dedicação à saúde coletiva. O reconhecimento da Unicamp foi ampliado com a renomeação do auditório do Departamento de Saúde Coletiva em homenagem a Arouca, refletindo seu legado que, conforme ressaltado pelos professores e coordenadores da instituição, transcende a Universidade, inspirando gerações de profissionais da saúde pública.
O título post-mortem não só ratifica a importância de Arouca para a saúde pública, mas também busca resgatar uma memória reprimida e ressaltar a importância de reconhecer e restaurar a justiça e a verdade no contexto universitário e na sociedade brasileira.
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Em título póstumo, Sérgio Arouca é Honoris Causa da Unicamp
Médico, pesquisador e um dos criadores do SUS, homenageado destacou-se na área da saúde pública
12 nov 2024
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Autoria Tote Nunes
Edição de Imagem Alex Calixto
Fotografia Antonio Scarpinetti
Em um gesto descrito pelo reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, como de “reparação histórica”, a Universidade entregou nesta quinta-feira (7) o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca. Considerado um dos mais importantes sanitaristas do país, Arouca foi perseguido pela ditadura militar e viu-se obrigado a alterar sua trajetória de carreira na Unicamp por imposição do regime de exceção. Em meados dos anos de 1970, Arouca acabou demitido por pressão dos militares.
De acordo com o reitor, a entrega do título neste momento serve de reconhecimento pela significativa contribuição do médico para o país como acadêmico e político, mas possui, também, uma dimensão de “reparação”.
“De certa forma, a gente está reconhecendo um erro, do qual a nossa instituição participou. A Universidade pode não ter sido o agente principal, mas, de algum modo, foi parte dessa história”, afirmou Meirelles. “Nós somos uma universidade que abraçou um compromisso forte com a democracia. Foi contestadora, abrigou muitos intelectuais da causa democrática, mas também cometeu seus pecados. E é importante que a gente reconheça isso. E esses pecados, de alguma forma, estão sendo corrigidos ao longo do tempo. Admitir que isso também ocorreu na história da Universidade é importante para evitar que, em novas situações difíceis, a gente ceda a esse tipo de pressão”, disse o reitor.
Arouca deixou a Unicamp e se transferiu para o Rio de Janeiro, onde chegou a ocupar a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), exerceu dois mandatos de deputado e ocupou cargos na administração pública.
Em cerimônia realizada na sala do Conselho Universitário, coube à filha mais nova do médico, a assistente social Luana Arouca, representá-lo
Em cerimônia realizada na sala do Conselho Universitário, coube à filha mais nova do médico, a assistente social Luna Arouca, representá-lo
Considerado um dos mais importantes sanitaristas do país, o médico morreu em agosto de 2003, aos 61 anos, em decorrência de um câncer no intestino. Arouca contribuiu, de maneira decisiva, para a construção do modelo que resultaria no Sistema Único de Saúde (SUS), na opinião de muitos especialistas, a mais importante ação de política pública do país.
Na cerimônia realizada na sala do Conselho Universitário (Consu), coube à filha mais nova do médico, a assistente social Luna Arouca, representá-lo. Luna Arouca é coordenadora da Redes da Maré, uma organização não governamental (ONG) que desenvolve projetos sociais voltados para um conjunto de 15 favelas com cerca de 150 mil habitantes e localizado no bairro da Maré, zona norte do Rio de Janeiro.
Emocionada, Luna interrompeu várias vezes seu discurso para conter as lágrimas. Contou que tinha 15 anos quando o pai morreu e revelou detalhes da relação familiar, acrescentando guardar em relação ao pai memórias afetivas de infância e adolescência. Só mais tarde, já adulta, a hoje ativista percebeu a dimensão do trabalho científico e político do pai. “Ele morreu em casa, entre familiares e amigos. Muito pouco tempo depois de a gente ter sido informado que ele havia morrido, começamos a receber inúmeros telefonemas. E eu me perguntava como as pessoas teriam ficado sabendo, assim, tão rapidamente. Foi aí que percebi: a morte havia sido noticiada na televisão e então descobri a dimensão da figura dele.”
Como um ato de “reparação histórica”, a Universidade entregou o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca
Como um ato de “reparação histórica”, a Universidade entregou o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca
Como um ato de “reparação histórica”, a Universidade entregou o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca
Como um ato de “reparação histórica”, a Universidade entregou o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca
Legado e memória
Antonio Sérgio da Silva Arouca foi médico sanitarista, professor universitário, pesquisador e político, engajado na defesa da saúde gratuita como direito de todos e dever do Estado. Presidiu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, que estabeleceu as bases do Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição Federal de 1988. Atuou como professor na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp entre 1967 e 1975 e, posteriormente, como professor e diretor da Fiocruz.
Sua tese, “O Dilema Preventivista”, publicada depois em livro, representa um marco da mudança de paradigma da saúde pública brasileira e um dos documentos que respaldam o nascimento da área da saúde coletiva. Entre os pesquisadores brasileiros, há consenso sobre essa tese ser uma obra seminal para a área, não apenas no Brasil, mas também nos demais países do continente sul-americano.
Na Unicamp, Arouca, então recém-formado, encontrou dentro do Departamento de Medicina Preventiva e Social um ambiente acadêmico caracterizado por criatividade, inovação, integração com outros departamentos e pelo fortalecimento das ciências sociais no currículo de formação médica, o que contribuiu significativamente para sua trajetória futura dentro da Universidade e, posteriormente, fora dela.
Como um ato de “reparação histórica”, a Universidade entregou o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca
Como um ato de “reparação histórica”, a Universidade entregou o título póstumo de Doutor Honoris Causa ao médico Sérgio Arouca
“Para quem é de nossa área, falar de Sérgio Arouca é desnecessário, porque todos reconhecemos seu trabalho. Nós nos desenvolvemos nos cursos ouvindo suas histórias e estudando sua obra. Mas, para quem não é da área da saúde coletiva, é importante dizer que sem verdade e sem justiça não haverá paz no Brasil. Para nós, este significa um momento de reparação e de restauração da verdade e da justiça”, disse a chefe do Departamento de Saúde Coletiva da FCM, Rosana Teresa Onocko. Pela manhã, antes da cerimônia no Consu, o auditório do departamento ganhou o nome de Sérgio Arouca.
A coordenadora-geral da Unicamp, professora Maria Luiza Moretti, disse que o médico “deixa um legado que transcende os muros da Universidade”. Na opinião da coordenadora-geral, Arouca oferece “inspiração” para aqueles profissionais que desejam se dedicar à saúde pública no Brasil e representa um exemplo de resistência. “Ele nunca se intimidou”, disse. O diretor da FCM, professor Cláudio Coy, afirmou que Arouca “é um dos maiores pensadores da saúde pública no Brasil”.
O médico nasceu na casa dos pais, na rua Florêncio de Abreu, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, em 20 de agosto de 1941. Estudou medicina na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Formou-se em 1966.
A comissão especial encarregada de analisar a concessão do título e integrada por membros do Departamento de Saúde Coletiva (os professores Aylene Emília Moraes Bousquat, Caio Navarro de Toledo e Nilson do Rosário Costa) avaliou, em seu relatório final, que a medida “ratifica um pleito de reparação histórica” e corresponde a um “autêntico resgate da memória e do legado intelectual e político” de Sérgio Arouca.
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"PRESIDENTE DA REPÚBLICA"
"O QUE NÃO FOI SEM NUNCA TER SIDO"
"PRIMEIRO ATO"
"Leonel Brizola: Pelas lições que eu recolhi, pelo aprendizado precioso que eu fiz, sendo responsável por aquela realidade. Não me sinto satisfeito, evidentemente, com os resultados que colhemos; desejaríamos que fosse muito melhor. Mas, a propósito, parece que eu, adivinhando a sua pergunta, eu trouxe aqui uma revista Veja, que nós reproduzimos. E ela, revista Veja [mostra a capa da revista para as câmeras: em letras enormes, a manchete "A guerra civil no Rio"] Sabe de quando é essa revista? De um ano antes de o Leonel Brizola assumir [o governo do Rio de Janeiro, em março de 1991]. E está aqui: “Guerra civil no Rio de Janeiro”, retratando uma situação muito mais grave que a de hoje! Isso, antes de eu assumir o [meu] primeiro governo do Rio de Janeiro! Então, acontece que eu me sinto preparado, hoje, para dizer ao povo brasileiro: "Olha, eu sei enfrentar essa situação."
Josemar Gimenez: Então, que propostas, o que o senhor faria, como presidente da República?
Leonel Brizola: Sabe o que eu faria? Trabalharia a partir de dois centros de operações. Dois centros de programas. Um deles é cuidando das novas gerações. Por quê? A violência no Rio de Janeiro, ela tem uma natureza juvenil, nada tem a ver com a violência de Chicago, da Máfia ou de Nova Iorque. É juvenil! As crianças vêm, em ondas e ondas, todos os dias. Vão passando pelo meio das pernas das pessoas e vão ficando grandes. E vão assaltando os velhos, vão assaltando pessoas de idade, assaltando as outras crianças, e vão assaltando logo os maiores, vão formando quadrilhas. E, rapidamente, nas ruas, na escola do crime, vão aprendendo a manejar as armas e vão formando quadrilhas e dando assaltos de muito mais envergadura. Bem, então, o sistema educacional está na raiz de tudo isso, simultaneamente com o que eu vou dizer agora: vamos tratar de escolarizar, numa escola digna, todas as nossas crianças, vamos ampliar... Porque minha visão é maior; além do crime, além da marginalidade, eu imagino para o meu país, através da educação e da assistência materno-infantil, um salto para [um novo] futuro do povo brasileiro.
Heródoto Barbeiro: Governador.
Leonel Brizola: Priorizando as novas gerações. A outra, o outro centro de ação, é a construção de uma nova polícia. O Brasil precisa de uma nova polícia. E vou propor que as polícias militares sejam unificadas dentro de uma concepção federativa. Sejam enxugadas, sejam mais qualificadas nos seus efetivos, menores e transformadas numa espécie de guarda nacional, como nos Estados Unidos. Aquartelada...
Josemar Gimenez: Só uma observação. Mas não dava para fazer isso no Rio de Janeiro, governador?
Leonel Brizola: Peraí. Aquartelada... Não, senhor. Não dava. Isso é instituição nacional, isso depende das instituições nacionais.
Heródoto Barbeiro: Governador...
Leonel Brizola: Isso não era possível fazer lá. Ia além da competência do governador, do governo do próprio estado. Então, vejam o seguinte: uma nova polícia, a guarda nacional aquartelada para as emergências. E vamos criar uma nova polícia civil uniformizada! Uma nova polícia civil uniformizada e altamente qualificada e bem paga para ser livre da corrupção e dos envolvimentos. Ninguém poderia entrar nessa polícia se não tivesse o nível secundário completo!
Heródoto Barbeiro: Governador, o senhor podia...
Leonel Brizola: Eu acho que aí sim, nós íamos tratar dos problemas repressivos adequadamente. Mas nada conseguiríamos se não formos à raiz do problema, que é a educação.
Heródoto Barbeiro: Governador, mais uma pergunta, agora do jornalista Ibsen Spartacus; quer fazer para o senhor.
Leonel Brizola: Pois não.
Heródoto Barbeiro: Por favor.
Ibsen Spartacus: Governador, nos seus dois governos, o senhor teve a oportunidade de promover mudanças na polícia do Rio de Janeiro.
Leonel Brizola: Isso é relativo.
Ibsen Spartacus: Da mesma forma, nos seus dois governos, o senhor teve a oportunidade de fazer uma reforma educacional profunda que poderia possibilitar...
Leonel Brizola: Relativo.
Ibsen Spartacus: ...na redução dos índices de criminalidade, pelo menos do ponto de vista com que o senhor encara o processo educacional. Eu queria saber o seguinte: se os eleitores brasileiros podem esperar do seu governo o mesmo que foi feito no governo do Rio de Janeiro.
Leonel Brizola: Muito mais! Porque eu levo não só as lições que eu recolhi, conhecimento muito mais a fundo de uma realidade...
Ibsen Spartacus: Mas o senhor não teve duas oportunidades para fazer as mudanças?
Leonel Brizola: Quanto levo para o governo federal, para justamente a base da vida institucional do país, para propor as reformas que se fazem necessárias.
Ibsen Spartacus: Mas por que que o senhor não conseguiu fazer...
Leonel Brizola: Porque não é da competência estadual...
Ibsen Spartacus: ...no segundo governo, as reformas que o senhor não conseguiu no primeiro?
Leonel Brizola: Não é da competência estadual. Nós precisamos, inclusive, precisamos...
Ibsen Spartacus: A segurança... não é da competência estadual?
Leonel Brizola: Não é da competência estadual.
Fernando Mitre: Segurança pública é, governador!
Leonel Brizola: Isso, é preciso uma mudança institucional!
Ibsen Spartacus: A polícia militar e a polícia civil são subordinadas ao governador.
Leonel Brizola: Segurança pública... Quer dizer que é apenas um policiamento... Então eu digo o seguinte: qual foi o governo do Rio de Janeiro que teve maior êxito do que o meu nessa matéria? Nenhum! O governo [Wellington] Moreira Franco [1987-1991]? Moreira Franco estimulou o extermínio! Calcula-se que cerca de 30 mil foram exterminados no governo Moreira! O extermínio tornou-se uma prática na vida brasileira, dos pobres, o extermínio dos jovens pobres!
Ibsen Spartacus: Mas o extermínio não continuou no governo do senhor?
Leonel Brizola: Então, o policialismo, o policialismo que alcançou no período militar, compreendeu? O auge, foi, justamente, que introduziu o sistema do extermínio. Pois bem, onde é o estado que tem cerca de 200 matadores presos? Um monte deles condenados, outros processados e outros em investigação? Fala-se no jogo do bicho - que é uma base da contravenção e, por conseguinte, de recursos, de meios, que, no fundo, se interligam com o processo de violência e da criminalidade. Aonde é que os bicheiros estão presos? No Rio de Janeiro!...
Heródoto Barbeiro: Governador, por favor...
Leonel Brizola: ...Por que estão presos? Porque uma juíza deu uma sentença. Por que deu? Porque havia um processo. Quem organizou esse processo? Nós. Desde o meu primeiro governo! E lá ficou, no governo do senhor Moreira Franco, engavetado, esse processo, que nós, ao assumirmos o governo novamente, desengavetamos.
[Falas simultâneas]
Ibsen Spartacus: Esse processo chegou ao cerne do seu governo. Várias pessoas da cúpula da polícia civil foram envolvidas...
Leonel Brizola: Isso é uma outra questão. Isto é aquele papelório que apareceu lá misteriosamente, sobre o qual só se fez uma perícia, porque tratamos de fazê-la aqui em São Paulo.
Heródoto Barbeiro: Governador, eu queria dizer que o senhor acabou de responder...
Leonel Brizola: Entendeu? Demonstrando que tudo aquilo é falso...
Heródoto Barbeiro: ...viu, governador...
Leonel Brizola: ...Aquilo ali foi uma grande armação visando nos atingir."
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SEGUNDA PARTE DO TELETEATRO EM ATOS E CENAS ENVOLVENDO OS MESMOS PERSONAGENS ANTERIORES E OUTROS QUE ENTRAM EM CENA NA MEDIDA DE SUAS PARTICIPAÇÕES:
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TELETEATRO: "PRESIDENTE DA REPÚBLICA - SEGUNDO ATO"
CENA 1
(O estúdio de debates está repleto de jornalistas e espectadores atentos. A atmosfera é intensa, com jornalistas ansiosos por questionar o candidato. O coordenador dos debates, Heródoto Barbeiro, toma a palavra para reintroduzir Brizola e prosseguir com o diálogo.)
Heródoto Barbeiro
Governador, o senhor acaba de responder perguntas de telespectadores e ouvintes que participam por telefone e fax. Recebemos uma questão sobre segurança. Agora, o jornalista José Paulo Kupfer tem a próxima pergunta.
José Paulo Kupfer
(Em tom respeitoso e humorado) Governador, que honra estar aqui novamente com o senhor! Se não me engano, há mais de um ano, o senhor precisou de uma hora e cinco minutos para responder a primeira pergunta que fizemos. Mas hoje está mais conciso.
Leonel Brizola
(Sorrindo, com ironia) Ah, o senhor é um excelente cronometrista! [risos]
José Paulo Kupfer
(Mantendo o tom sério, mas com leveza) Pois bem, na ocasião o senhor afirmou categoricamente que não seria candidato à presidência, jurando até que se retiraria da vida política.
Leonel Brizola
É verdade, Kupfer. Mas mudei de posição. Não vi perspectiva para o nosso país nos dois candidatos promovidos pela imprensa como se fossem a única opção. Ambos têm pouca experiência, não são as lideranças de mudança que o Brasil precisa.
CENA 2
(Kupfer adota um tom mais incisivo, buscando aprofundar o diálogo sobre as propostas do candidato.)
José Paulo Kupfer
Governador, levando em conta a sua trajetória, queria saber como o senhor planeja lidar com a questão tributária. O senhor já falou em mais escolas, boas escolas, em uma polícia bem paga, em bons serviços públicos... Tudo isso exige recursos. De onde viriam?
Leonel Brizola
(Apontando a cabeça) Sabe de onde? Daqui! O bom governante encontra os recursos, mesmo quando os cofres estão vazios. Como Juscelino Kubitschek fez, por exemplo. O que temos de fazer é confiar no trabalho do nosso povo. A base está no trabalho brasileiro.
José Paulo Kupfer
(Sério e direto) E o que o senhor faria com o funcionalismo público federal? Reduziria a máquina?
Leonel Brizola
O servidor precisa ser dignificado, Kupfer. Vamos racionalizar e modernizar os serviços. Não é demitindo em massa que resolveremos; precisamos ser eficientes e remanejar o pessoal onde for necessário.
Fernando Mitre
(Intervindo com pragmatismo) Governador, vou dar um exemplo: a Previdência Social. Este ano, ela arrecada 23 bilhões, mas precisa pagar 26. Como o senhor lidaria com essa situação?
Heródoto Barbeiro
(Ele complementa) Essa pergunta foi enviada por fax pelo senhor Antonio Gomes.
Leonel Brizola
Compreendo o peso dessa questão, Mitre e Barbeiro. A solução requer reformular as regras e garantir que haja sustentabilidade para o sistema.
CENA 3
(Os jornalistas sussurram, aguardando a resposta. Brizola se prepara para concluir seu ponto sobre a questão previdenciária.)
Leonel Brizola
Precisamos ajustar a estrutura da Previdência, cuidar para que o fundo seja bem administrado e parar com o desvio de recursos. Minha prioridade seria garantir que cada trabalhador tenha o amparo que lhe é devido, mas de forma responsável. Sem isso, estaremos sempre tratando de “pepinos” como esses, ano após ano.
Heródoto Barbeiro
(Mantendo o tom profissional) Governador, agradeço a resposta. E para continuar, o jornalista Heraldo Pereira fará a próxima pergunta.
(A cena finaliza com o foco em Brizola, que se prepara para a próxima questão. O ambiente segue vibrante e atento, com jornalistas e telespectadores aguardando o próximo ato e as propostas do candidato.)
FIM DO SEGUNDO ATO
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TERCEIRA PARTE DO TELETEATRO EM ATOS E CENAS ENVOLVENDO OS MESMOS PERSONAGENS ANTERIORES E OUTROS QUE ENTRAM EM CENA NA MEDIDA DE SUAS PARTICIPAÇÕES:
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TELETEATRO: "PRESIDENTE DA REPÚBLICA" - TERCEIRO ATO
CENA 1
(O debate continua intenso, com os jornalistas demonstrando grande interesse pelas respostas diretas e firmes de Brizola. Fernando Mitre, Heródoto Barbeiro e outros jornalistas buscam entender as propostas econômicas e sociais do candidato.)
Fernando Mitre
Governador, se o senhor detalhar essa ideia de descentralização e cooperação, teremos uma boa visão do modelo de governo que o senhor pretende implementar.
Leonel Brizola
Veja, Mitre, tenho uma trajetória de administração responsável. Nunca fui um “empreguista”. Em meus governos, assumi com um certo número de funcionários e, ao término, deixei com menos – e sem demissões em massa. Não vou governar à custa da miséria de famílias que dependem do trabalho público. No governo federal, adotaria uma política semelhante. Vamos melhorar as repartições, adequando o número de servidores ao necessário para evitar desperdícios.
CENA 2
(Mitre retoma o ponto sobre a Previdência, buscando uma resposta específica sobre o déficit.)
Fernando Mitre
Governador, voltando à Previdência: como equilibrar os 23 bilhões arrecadados frente aos 26 bilhões pagos em benefícios?
Leonel Brizola
(Reflexivo) A Previdência é um dos maiores desafios. O problema não é apenas o número de funcionários, mas a estrutura do sistema. Centralizar a Previdência transformou-a num elefante ineficiente. Precisamos dividi-la, descentralizá-la e buscar uma colaboração inteligente entre previdência pública e privada.
Fernando Mitre
Então o senhor apoia uma estrutura mista, com parceria entre os sistemas público e privado?
Leonel Brizola
(Enfático) Exatamente, Mitre. Apoio uma colaboração que garanta acesso para todos, evitando um sistema segregado, em que só quem pode pagar tenha cobertura. Previdência é um direito fundamental. Todos nascemos e morremos iguais; privilégios não têm espaço aqui.
CENA 3
(Heródoto Barbeiro se aproxima com perguntas de telespectadores, mantendo o foco em questões econômicas.)
Heródoto Barbeiro
Governador, temos várias perguntas dos telespectadores sobre o seu plano econômico, especialmente quanto à privatização das estatais. Como isso se encaixa na sua visão de governo?
Leonel Brizola
É uma honra responder aos cidadãos. Acredito na livre iniciativa e na liberdade de escolha das pessoas. Mas o mundo está mais complexo, e o papel do Estado é importante para regular, proteger e mediar, principalmente quando o interesse coletivo está em jogo. O Estado deve intervir apenas onde for necessário para o bem coletivo, pois é menos eficiente que o setor privado para muitas atividades. Contudo, não podemos abrir nossas fronteiras sem critério, Mitre e Barbeiro. O país precisa defender seus recursos e setores essenciais, mas onde não for necessária a intervenção estatal, apoio a privatização.
CENA 4
(Os jornalistas trocam olhares, intrigados com a abordagem ponderada de Brizola. O estúdio permanece atento, esperando a sequência das respostas.)
Heródoto Barbeiro
Governador, para encerrar essa rodada, gostaria de saber como o senhor vê o papel do Estado em outros setores que, na visão popular, parecem problemáticos. Como o senhor enxerga o equilíbrio entre proteção social e estímulo econômico?
Leonel Brizola
(Acalmando o tom) Olha, Heródoto, a essência do governo é equilibrar justiça social com desenvolvimento econômico. Acredito que precisamos criar um Estado que apoie o crescimento econômico, mas também proteja aqueles que mais precisam. Um Estado que governe para todos, buscando eficiência sem desumanizar os serviços.
(A câmera foca em Brizola, que encerra suas palavras com uma expressão serena e determinada. A terceira parte do debate chega ao fim, enquanto o público e os jornalistas aguardam a próxima etapa com curiosidade renovada.)
FIM DO TERCEIRO ATO
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Fim da escala 6x1 tem prós e contras; se PEC for aprovada, implementação tem de ser gradual | Kupfer
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UOL
13 de nov. de 2024 #AnálisedaNotícia #corte
José Paulo Kupfer conversa com José Roberto de Toledo e Tales Faria sobre a PEC que pede o fim da escala 6x1.
#AnálisedaNotícia #corte
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Abolir 6x1 é legal, mas é bom ir devagar com o andor
UOL Economia
https://economia.uol.com.br › colunas › 2024/11/13 › ab...
há 1 dia — Acabar com a escala de trabalho 6x1 é legal, mas é bom ir devagar com o andor, afirmou o colunista José Paulo Kupfer no Análise da Notícia ...
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Leonel Brizola - 20/07/1994
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Roda Viva
8 de dez. de 2010
Em meio à disputa eleitoral, Brizola critica seus adversários, o Plano Real e as pesquisas eleitorais, na série especial de entrevistas com candidatos à Presidência da República.
https://rodaviva.fapesp.br/materia/282/entrevistados/leonel_brizola_1994.htm
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Corsário
João Bosco
Letra
Tradução
Significado
Meu coração tropical está coberto de neve, mas
Ferve em seu cofre gelado
E a voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais
Roseirais, Nova Granada de Espanha
Por você, eu, teu corsário preso
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar, procurar o mar
Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
E as rosas partindo o ar
Composição: Aldir Blanc / João Bosco.
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