domingo, 8 de outubro de 2023

RIO DO MUNDO

“O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia”, de Alberto Caeiro ______________________________________________________________________________________________ ---------- ___________________________________________________________________________________ As circunstâncias podem moldar ou moderar as ideologias. ___________________________________________________________________________________ ---------
---------- Rio Jordão - O que fazer no Jordão e como ir de...
-------- Rio que corta a cidade de Petrópolis ----------
--------- Despoluição Rio Paraibuna ---------
---------- "O encontro dos rios Piabanha, Paraibuna e Paraíba do Sul faz o único delta triplo do mundo. No encontro dos rios, a profundidade é de 40 metros. A área é de reserva: não é permitido pescar 1 km para cada lado do local onde o Paraíba do Sul recebe os outros dois rios e o fluxo segue em direção a Campos. Na outra margem do rio Paraibuna já é Minas Gerais. Edson Médice, o Cheleco, que está na área há 50 anos, oferece o único rafting pelo rio Paraibuna, que começa e termina no encontro dos três rios, em um percurso de 23 km, com cachoeiras e corredeiras." A partir de 31 de dezembro de 1943, o município de Entre-Rios passou a se chamar Três Rios, numa clara conotação aos três mais importantes rios que cortavam o seu território: rios Paraíba do Sul, Piabanha e Paraibuna. Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. --------- "O rios Paraibuna e Piabanha não são os maiores rios do mundo. Mas são os rios que banham as minhas aldeias." ---------- ------------ JF Entrevista - Educação e política ---------- "É uma cidade que tem uma história. E é bom viver numa cidade que tem história. Para um professor de história. É muito bom viver numa cidade que tem história. Uma cidade onde eu me fiz. Por que eu estudei aqui. No Jardim de Infância. Eu frequentei o Jardim da Infância. Quando era aqui na Praça Antônio Carlos. Num prédio que existia ali onde está aquele monumento. [- uniforme vermeho]. Justamente." MURÍLIO HINGEL ________________________________________________________________________________________________ -----------
---------- Nas entrelinhas: Após ataque do Hamas, guerra em Gaza decidirá futuro de Israel Publicado em 08/10/2023 - 08:24 Luiz Carlos Azedo EUA, Governo, Inglaterra, Israel, Itamaraty, Memória, Militares, Política, Política, Religião, Terrorismo, Violência O conflito entre Israel e Palestina ocorre desde 1947, quando a ONU propôs a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na região. A proposta foi aceita pelos judeus, mas rejeitada pelos árabes. A população de Israel foi surpreendida na manhã de sábado por um forte ataque do grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, da qual foram lançados mais de 2,2 mil foguetes. Militantes armados do Hamas entraram pela fronteira e começaram a invadir casas, matar soldados e civis. Cerca de 300 israelenses morreram e mais de 1.200 ficaram feridos. Mais cedo, o comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou mensagem na qual anunciou que o ataque faz parte da operação “Tempestade Al-Aqsa”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, foi surpreendido pelo ataque, que revelou graves falhas do seu serviço de inteligência, o Mossad, considerado um dos melhores do mundo. Mas reagiu prontamente, ao declarar guerra ao Hamas, em gravação na qual afirmou que os fundamentalistas islâmicos do Hamas pagarão “um preço sem precedentes”. Foi decretado estado de emergência em todo o território de Israel e os reservistas foram mobilizados. A imediata retaliação de Israel matou 313 palestinos em Gaza e 5 na Cisjordânia. Netanyahu ordenou “limpar de terroristas” os assentamentos na fronteira da Faixa de Gaza. O conflito eclodiu num momento delicado para Israel, em que amplos setores da sociedade se mobilizavam contra as medidas propostas por Netanyahu para controlar a Corte suprema do país e adotar um regime de características “iliberais”. O ataque do Hamas fortaleceu o primeiro-ministro, que recebeu apoio de todas as forças políticas israelense e dos países do Ocidente, a começar pelos Estados Unidos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou “os ataques terroristas”. Atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil convocou uma reunião de emergência do órgão. Segundo o Itamaraty, há grave e crescente deterioração da situação política da região, 30 anos após os acordos de paz de Oslo. O conflito entre Israel e Palestina ocorre desde 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na Palestina sob mandato britânico. A proposta foi aceita pelos líderes judeus, mas rejeitada pelos árabes. Os britânicos deixaram a região e o Estado de Israel foi proclamado pelos líderes judeus no ano seguinte, o que causou a guerra árabe-israelense de 1948. Novo conflito bélico ocorreu em 1967, a Guerra dos Seis Dias. Israel tomou à força a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, então sob controle da Jordânia, bem como a Faixa de Gaza, sob administração egípcia. À época, 500 mil palestinos fugiram. Desde então, anexou Jerusalém Oriental (onde estão localizados santuários venerados por cristãos, judeus e muçulmanos) e ocupa a Cisjordânia. Estado democrático Entretanto, Israel se retirou da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islâmico Hamas desde 2007. A segurança de Israel, as fronteiras, o estatuto de Jerusalém e o direito de retorno dos refugiados palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas terras são assuntos sobre os quais nunca se chegou a um entendimento. Apesar do Acordo de Oslo, as tentativas de paz fracassaram. Israel exige seu reconhecimento como um Estado judeu e a não-criação de um Estado palestino inviabilizam qualquer acordo. Para complicar a situação, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) perdeu legitimidade entre os palestinos com a paralisação do processo de paz e acusações de corrupção. Maior organização islâmica nos territórios palestinos, o Hamas é considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e outras potências globais. O grupo surgiu em 1987 após o início da primeira intifada palestina, o levante de jovens contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. O Hamas venceu as eleições legislativas da Faixa de Gaza em 2006 e expulsou a Autoridade Palestina da região. Tem apoio do Irã, da Síria e do grupo islâmico xiita Hezbollah, no Líbano, o que é sempre uma ameaça para Israel. Não há a menor possibilidade de negociação com Israel, depois do ataque de ontem, enquanto o grupo não for dizimado ou entregar suas armas. Israel não é um enclave europeu no Oriente Médio. É fruto de um movimento nacionalista que surgiu na Palestina com a dissolução do Império Turco e se tornou vitorioso após a Segunda Guerra Mundial. Estabeleceu-se como Estado democrático, em bases étnico-religiosas, o que é uma contradição. Por isso, desde a ocupação das terras conquistadas em 1967, Israel está diante de escolhas difíceis: Desmantelar os assentamentos de colonos judeus nesses territórios ocupados e voltar às fronteiras de 1967, nas quais a população judaica é amplamente majoritária; ocupar essas áreas e os judeus ficarem em minoria demográfica, o que inviabiliza o status étnico-religioso do Estado de Israel; ou manter a ocupação e expulsar os palestinos dessas áreas, tomando-lhe as terras e os meios de sobrevivência para forçá-los ao exílio. O ataque do Hamas pode levar a isso. Compartilhe: ____________________________________________________________________________________________
--------- Colégio de Aplicação João XXIII ---------- MEMÓRIA Murílio Hingel (1933-2023) 4 DE OUTUBRO DE 2023 Murílio Hingel (1933-2023) 4 DE OUTUBRO DE 2023MEMÓRIA Nota de pesar pelo falecimento do fundador do Colégio de Aplicação João XXIII, Professor Murílio de Avellar Hingel O Colégio de Aplicação João XXIII lamenta o falecimento do Professor Murílio de Avellar Hingel, ocorrido na madrugada desta quarta-feira, 4, na França. O Ginásio de Aplicação João XXIII, da Faculdade de Filosofia e Letras de Juiz de Fora, foi criado em 1965, pelo professor Murílio de Avellar Hingel, ex-Ministro da Educação, como “uma escola de experimentação, demonstração e aplicação”, para atender aos licenciandos em termos de pesquisa e realização de estágios supervisionados. Inicialmente, a Escola contava com a 1ª série ginasial (atual 6 ano) e 23 alunos. O Professor Murílio Hingel foi o primeiro Diretor, atuando na Gestão entre os anos de 1965 a 1973. A Direção do Colégio de Aplicação, em nome de toda nossa Comunidade Acadêmica, reconhece a importância fundamental do Professor Murílio Hingel para nosso Colégio e para a Educação Brasileira, e lamenta profundamente sua perda. Em conjunto com a Prefeitura de Juiz de Fora e a própria Universidade Federal de Juiz de Fora, decretamos luto oficial no Colégio por três dias. Professor Eloi Teixeira César- Diretor Geral Professora Giselle Moraes Moreira- Diretora de Ensino ____________________________________________________________________________________________
---------- ‘Objetivo principal foi tirar a panela do fogo’, diz ex-ministro sobre criação de campus em JF 10 DE DEZEMBRO DE 2020UFJF 60 ANOS --------- Nota de pesar pelo falecimento do ex-ministro da Educação Murílio Hingel 4 DE OUTUBRO DE 2023CAMPUS E COMUNIDADE No centro da foto, Murílio Hingel participa da cerimônia da Pedra Fundamental, marco da construção da UFJF, em meados da década de 1960 (Foto: Roberto Dornelas) A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lamenta o falecimento de Murílio de Avellar Hingel, ocorrido na madrugada desta quarta-feira, 4, na França, onde se encontrava em viagem. Nascido em 5 de abril de 1933 em Petrópolis, Hingel dedicou sua vida à educação e deixou um legado significativo para a comunidade acadêmica, tanto da UFJF quanto do próprio Brasil. Em respeito à sua contribuição notável, a UFJF decreta luto oficial na instituição por três dias. Além da própria Universidade, o professor lecionou em outras instituições de ensino em Juiz de Fora, contribuindo para o desenvolvimento acadêmico e cultural da região. Nacionalmente, a dedicação de Hingel foi reconhecida quando ocupou o cargo de ministro da Educação no Governo Itamar Franco, entre os anos de 1992 e 1995. O reitor da UFJF, Marcus David, destacou que, quando ministro, Hingel estabeleceu uma prática comprometida com “uma educação transformadora”. “Além de ter sido um professor com papel fundamental na criação da própria universidade, do Colégio de Aplicação João XXIII e da nossa Faculdade de Educação, é importante destacar também que, como ministro, Hingel foi responsável por permitir que a UFJF passasse a dispor de dois dos maiores equipamentos culturais da nossa cidade: o Cine-Theatro Central e o acervo do poeta Murilo Mendes, que hoje está no Museu de Artes Murilo Mendes (Mamm).” História de Hingel se confunde com a da UFJF Hingel graduou-se em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia e Letras (Fafile) da UFJF, onde posteriormente atuou como diretor durante o período da ditadura militar, sendo um dos marcos de sua carreira a defesa pelo regime democrático. Outro ponto de destaque da trajetória de Hingel foi sua participação como um dos mentores responsáveis pela criação do projeto que resultou no primeiro campus-avançado da UFJF em Tefé, no estado do Amazonas. Em entrevista ao portal da UFJF na ocasião dos 60 anos da instituição, o professor compartilhou suas reflexões sobre a Reforma Universitária, iniciada em 1968, e apontou, entre outros, motivos para a construção de uma cidade universitária distante do Centro da cidade, destacando os desafios enfrentados pela UFJF na época. Clique aqui para ler na íntegra. Gestão como ministro O período em que Hingel ocupou o cargo de ministro da Educação (1992 – 1995) foi marcado pelo maior direcionamento de recursos para as universidades registrado até então, totalizando R$ 2,5 bilhões para investimentos em equipamentos e espaços como bibliotecas e hospitais universitários. A abordagem do ministro foi voltada para o esforço para promover o diálogo com as instituições de ensino, independentemente de seu porte, contribuindo para uma fase de cooperação e expansão no cenário acadêmico brasileiro. https://www2.ufjf.br/noticias/2020/12/10/objetivo-principal-foi-tirar-a-panela-do-fogo-diz-ex-ministro-sobre-criacao-de-campus-em-jf/ https://www2.ufjf.br/noticias/2023/10/04/nota-de-pesar-pelo-falecimento-do-ex-ministro-da-educacao-murilio-hingel/ ___________________________________________________________________________________________ ---------- O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia (Maria Bethânia) --------- AGÊNCIA DE NOTÍCIAS 19 de mai. de 2015 FERNANDO PESSOA Poemas de Alberto Caeiro O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. O Tejo tem grandes navios E navega nele ainda, Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A memória das naus. O Tejo desce de Espanha E o Tejo entra no mar em Portugal. Toda a gente sabe isso. Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio da minha aldeia. Pelo Tejo vai-se para o Mundo. Para além do Tejo há a América E a fortuna daqueles que a encontram. Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia. O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele. Alberto Caeiro https://www.youtube.com/watch?v=uuMZOTPg9tE __________________________________________________________________________________________ ------------ JF Entrevista - Educação e política ---------- JFTV Câmara - Câmara Municipal de Juiz de Fora 10 de set. de 2023 Participação do ex-ministro da educação, Murílio Hingel https://www.youtube.com/watch?v=cjsoJTl2-lE _____________________________________________________________________________________________ ---------- “O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia”, de Alberto Caeiro ---------- ------------ Tom Jobim - O Rio da Minha Aldeia [Alberto Caeiro] ---------- Roberto Sousa 28 de jun. de 2011 Caeiro em música por Tom Jobim. : : XX - O TEJO É MAIS BELO (do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro) O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. O Tejo tem grandes navios E navega nele ainda, Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A memória das naus. O Tejo desce de Espanha E o Tejo entra no mar em Portugal. Toda a gente sabe isso. Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio da minha aldeia. Pelo Tejo vai-se para o Mundo. Para além do Tejo há a América E a fortuna daqueles que a encontram. Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia. O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele. xxxxxx Música MÚSICA O Rio Da Minha Aldeia ARTISTA Vários ÁLBUM A Música em pessoa https://www.youtube.com/watch?v=n4z3Rm5y1hI _________________________________________________________________________________________ As reprises serão às terças e sextas-feiras às 22h, sempre no canal digital 35.1 e pelo YouTube da JFTV. https://www.youtube.com/watch?v=cjsoJTl2-lE _____________________________________________________________________________________________ ------------ “O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia”, de Alberto Caeiro 00:00 01:14 Ouvir 3.º CICLO SECUNDÁRIO Alberto Caeiro é o poeta bucólico inventado por Fernando Pessoa. Neste encontro com a poesia, recuperamos um dos seus grandes poemas: "O Tejo é mais belo do que o rio que corre pela minha aldeia", dito por Ana Sousa Dias. Para ver, ouvir e ler aqui. O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. O Tejo tem grandes navios E navega nele ainda, Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A memória das naus. O Tejo desce de Espanha E o Tejo entra no mar em Portugal. Toda a gente sabe isso. Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso, porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio da minha aldeia. Pelo Tejo vai-se para o mundo. Para além do Tejo há a América E a fortuna daqueles que a encontram. Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia. O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele. Alberto Caeiro Álvaro de Campos: “Uma Aventura Amorosa” VEJA TAMBÉM Álvaro de Campos: “Uma Aventura Amorosa” A morte de Fernando Pessoa VEJA TAMBÉM A morte de Fernando Pessoa “Cântico Negro”, de José Régio VEJA TAMBÉM “Cântico Negro”, de José Régio TEMAS PORTUGUÊS EDUCAÇÃO LITERÁRIA TÓPICOS Alberto CaeiroFernando PessoaPoesiaPrograma VozAutores PortuguesesHeterónimos FICHA TÉCNICA TÍTULO: "Voz" TIPOLOGIA: Programa de Poesia AUTORIA: Produções Fictícias PRODUÇÃO: até ao Fim do Mundo ANO: 2005 https://ensina.rtp.pt/artigo/o-tejo-e-mais-belo-que-o-rio-que-corre-pela-minha-aldeia-de-alberto-caeiro/ ____________________________________________________________________________________________

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