terça-feira, 5 de abril de 2022

DEU ERRADO

*** O QUE É OPEP? ***
**** Ilustração das linhas imaginárias de latitude e longitude no globo terrestre. Fonte: NoPainNoGain / Shutterstock.com Por que existe Latitude e Longitude? https://www.infoescola.com/geografia/latitude-e-longitude/ *******************************************************************
*** há 7 horas Globoplay A 8 dias da assembleia geral de acionistas da Petrobras, governo ainda não apontou os novos nomes para comandar a petroleira Assistir Governo corre contra o tempo pra indicar outros nomes, depois do desgaste com as indicações de Adriano Pires para a presidência da empresa e de Rodolfo Landim para presidir o conselho de administração ... https://globoplay.globo.com/v/10455283/ ********************************************* Sequência Ver novos Tweets Conversa Basilia Rodrigues @Basiliarodri · 13 h Na @CNNBrasil : Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que, após desistências a cargos de comando na Petrobras, momento para novas indicações requer "muita prudência, responsabilidade e habilidade". Ministro disse que ainda não conversou com Bolsonaro sobre nomes. Basilia Rodrigues @Basiliarodri "Ainda não cheguei a nomes para apresentar ao presidente. Estou trabalhando em perfis adequados para assumir a empresa neste momento, depois chegarei aos nomes que preenchem esses perfis", disse à coluna. Avaliação interna é que não pode ter erros com próximos indicados. 8:47 AM · 5 de abr de 2022·Twitter for Android https://twitter.com/basiliarodri/status/1511309644098150407?s=24&t=lwVOs48XSzYCB7kaQga2TQ ************************************
*** Nas entrelinhas: Trapalhada de Bolsonaro deixa Petrobras à deriva Publicado em 05/04/2022 - 06:41 Luiz Carlos AzedoComunicação, Economia, Eleições, Ética, Governo, Guerra, Lava-Jato, Memória, Militares, OPEP, Política, Rússia, Venezuela A lei estabelece regras de governança corporativa para impedir as ingerências políticas nas empresas estatais, entre as quais a indicação e ocupação dos cargos de administração Uma das características do governo Bolsonaro é a geração de crises endógenas, ou seja, criadas pelo próprio presidente da República ou seus auxiliares, sem nenhuma interferência da oposição. Por capricho ou esperteza do chefe do Executivo, a confusão armada na troca de comando da Petrobras é mais uma delas. No fundo, ocorre porque Bolsonaro se considera um presidente que pode tudo no governo, quando não é assim que funciona o Estado democrático de direito. O presidente da República tem seu poder limitado pela Constituição e pelas leis. A gestão da Petrobras foi blindada pela nova legislação das estatais aprovada no governo do presidente Michel Temer. A chamada Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei nº 13.303/16) foi uma resposta do Congresso aos escândalos investigados pela Operação Lava-Jato na maior empresa estatal brasileira, para dar uma satisfação à opinião pública. A nova legislação regulamentou o dispositivo da Constituição (art. 171, §1º) que exige um estatuto jurídico próprio para as empresas estatais. A lei estabelece regras de governança corporativa para impedir as ingerências políticas nas empresas estatais, entre as quais a indicação e a ocupação dos cargos de administração (art. 17, §2º) por políticos ou pessoas sem idoneidade e a necessária qualificação técnica. A lei tornou obrigatória a existência de um comitê interno cuja função é verificar se as indicações aos cargos de administradores cumprem as regras de governança corporativa. A legislação também deu maior transparência e eficiência à gestão administrativa das empresas estatais, com a criação de diversos órgãos de controle (compliance, auditoria interna, comitê estatutário etc.), além de seguir expressas práticas de governança e de divulgação de informações. No caso da Petrobras, essas regras são ainda mais relevantes, porque a empresa é uma sociedade anônima, cujas ações são negociadas no mercado de capitais. A política de preços da Petrobras não pode sofrer interferência do governo. Toda vez que existe essa ameaça, a empresa sofre as consequências no mercado financeiro. Bolsonaro vem tentando interferir na política de preços da empresa desde o começo de seu governo. A saída de Roberto Castello Branco do comando da estatal foi consequência dessas tentativas. Sua substituição pelo general Joaquim Silva e Luna, atual presidente da Petrobras, tinha por objetivo controlar os preços dos combustíveis; o militar, porém, seguiu as regras da legislação vigente e a política de preços estabelecida em razão do mercado de combustíveis, que é dolarizado. Deu errado Diante da necessidade de melhorar seus índices de aprovação popular, mirando a própria reeleição, Bolsonaro resolveu trocar o comando da empresa, indicando para presidente do Conselho de Administração o atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e para a presidência da diretoria da empresa, Adriano Pires, conhecido consultor da área de energia. Landim, que já foi funcionário de carreira da empresa, obviamente, seria um aporte político importante para o governo, principalmente no Rio de Janeiro. Pires havia encantado o presidente da República com a proposta de criar um fundo especial para subsidiar o diesel e o gás de cozinha e, com isso, mitigar a alta dos combustíveis provocada pela guerra da Ucrânia. Deu errado. Não porque o mercado tenha reagido negativamente, mas porque os dois nomes não atendiam às exigências de compliance. Ao se despedir do cargo, no qual permanece apenas para abandonar o posto em meio à batalha, o general Silva e Luna havia advertido que a direção da empresa não comporta a presença de aventureiros; sabia bem o que estava falando. Tanto Landim como Pires desistiram da indicação devido a conflitos de interesses. Ambos têm negócios com fornecedores e prestadores de serviços da estatal. Ontem, Bolsonaro foi ao Rio de Janeiro para tentar convencer Pires a aceitar o cargo. Como sempre acontece, atribuiu aos “inimigos internos” as dificuldades enfrentadas pelo executivo, que está há mais de 20 anos à frente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), consultoria especializada em inteligência, regulação e assuntos estratégicos para o setor de energia. Não é um neófito, se desistiu do cargo é porque sabe das dificuldades que enfrentaria. A demissão de Silva e Luna por si só não muda a política de preços da estatal, que fez um forte reajuste em março, com aumento de 25% do diesel, 19% da gasolina e 16% do gás de botijão, a causa de sua saída. A demissão de Roberto Castello Branco, em fevereiro de 2021, também ocorreu após um reajuste de combustíveis, da ordem de 14,7% no diesel e 10% na gasolina pela estatal naquele mês. Esses aumentos decorreram do aumento do preço do petróleo, induzido pelos principais países produtores — Opep, Rússia e Venezuela, principalmente —, e da alta do dólar, que agora está caindo.São variáveis que não podem ser neutralizadas artificialmente. Compartilhe: *********************************
*** 1st OPEC Conference, 10-14 September 1960, Baghdad, Iraq *** OPEP A OPEP é uma organização criada pelos países produtores de petróleo com o intuito de obter o controle do preço desse produto no mercado internacional. Logomarca da OPEP ***
*** Logomarca da OPEP *** A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é um cartel liderado pela Arábia Saudita. Foi criado em 1960 por meio do Acordo de Bagdá e reúne os maiores exportadores de petróleo em todo mundo em virtude da importância geopolítica e econômica desse produto em todo o planeta. Sua sede encontra-se na cidade de Viena, na Áustria. Antes da criação da OPEP, eram as “sete irmãs” que controlavam praticamente toda a exploração de petróleo no mundo. Esse termo era uma alcunha às sete maiores empresas petrolíferas do planeta até então, a saber: Exxon, Texaco, Mobil, Amoco, Chevron, Shell e British Petroleum. Como essas empresas definiam a quantidade e o preço de todo o petróleo produzido, os países explorados criaram então a OPEP para reagir a esse contexto. Atualmente, fazem parte dessa organização os seguintes países: Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Iraque, Kuwait, Nigéria, Líbia, Catar e Venezuela. Além de estabelecer uma reação frente ao cenário geopolítico global, o objetivo da OPEP era o de definir a quantidade de petróleo a ser produzido para evitar uma superprodução que, de acordo com a lei da oferta e da procura, baixaria em demasia os preços. Esse controle da produção, associado à crescente importância do Petróleo no mundo e às evidências do inevitável esgotamento desse recurso, foi responsável pela elevação dos preços do barril de petróleo. Tal problemática tornou-se ainda maior quando, em 1973, os países da OPEP resolveram aumentar deliberadamente o preço do produto, contendo ao máximo a sua produção, o que gerou uma grande crise, conhecida como Crise do Petróleo ou Choque do Petróleo. Essa postura foi uma resposta à ação bélica do Iraque no Oriente Médio, apoiado por Inglaterra e Estados Unidos. No entanto, ao contrário do que se possa imaginar, nem os americanos, nem os ingleses e, tampouco, as “sete irmãs” foram prejudicadas por essa crise. No caso dos dois países, a maior parte dos benefícios que os países da OPEP lucravam nessa época era aplicada em suas economias, geralmente em ações empresariais. As sete irmãs também se beneficiaram com a elevação dos lucros em virtude do aumento do preço do petróleo e da elevação em importância de outros combustíveis, cuja tecnologia e produção essas empresas já haviam dominado. Posteriormente, ocorreu uma nova crise do petróleo em 1990, quando tropas iraquianas invadiram o Kuwait, um dos maiores países produtores desse combustível fóssil e aliado de outras potências no ramo, como a Arábia Saudita. Após esse período, houve uma relativa estabilização do preço do produto, que veio a aumentar novamente ao final do século XX e início do século XXI, em virtude da elevação da procura pelo combustível por China e Índia, países que antes praticamente não importavam petróleo. Por: Rodolfo F. Alves Pena ASSISTA AS NOSSAS VIDEOAULAS: Vídeo 1 ARTIGOS RELACIONADOS Fundo Monetário Internacional (FMI) Conheça as principais características do FMI, bem como o seu funcionamento e críticas. Irã Conheça um pouco dos aspectos físicos, climáticos e humanos do Irã, com um panorama geral sobre a polêmica história recente desse país. Organização Mundial do Comércio (OMC) Como surgiu, como funciona e quais são as principais características da OMC. Organização das Nações Unidas (ONU) Entenda o que é a Organização das Nações Unidas (ONU). Conheça seus objetivos e saiba quais são os principais órgãos que compõem essa instituição. Petróleo Compreenda a importância do Petróleo, a sua origem, distribuição pelo mundo e os principais países consumidores. Petróleo e Água no Oriente Médio Entenda o papel do Petróleo e da Água nos conflitos do Oriente Médio. https://www.preparaenem.com/geografia/opep.htm#:~:text=Antes%20da%20cria%C3%A7%C3%A3o%20da%20OPEP,Chevron%2C%20Shell%20e%20British%20Petroleum. *************************************************
*** 6th OPEC International Seminar, 3-4 June 2015, Hofburg Palace, Vienna, Austria Geografia » Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) Por Amarolina Ribeiro Mestre em Ensino na Educação Básica (UFG, 2021) Licenciada em Geografia (UFG, 2003) Ouça este artigo: A Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP, com sede em Viena, na Áustria, é uma associação de países fundada por Irã, Iraque, Kwait, Arábia Saudita e Venezuela em 1960. Histórico Até a criação da OPEP, os principais países exportadores de petróleo do mundo – e que no período detinham a maior parte das reservas petrolíferas até então conhecidas – pouco se beneficiavam com a exploração do ouro negro. A maior parte dos astronômicos lucros ficavam nas mãos das empresas que faziam a exploração, refino, transporte e revenda do petróleo. As sete irmãs – como eram conhecidas a maiores empresas petrolíferas – possuíam o monopólio sobre todas as etapas da produção e comercialização do petróleo no mundo. Eram elas, As Estadunidenses: Exxon, Texaco, Amoco e Chevron; A anglo-holandesa Royal Dutch Shell e a britânica British Petroleum. Essas grandes corporações controlavam o mercado mundial petrolífero. Determinavam o valor do combustível fóssil pago aos países produtores, bem como o valor de revenda ao consumidor final. A OPEP surge, então na Conferência de Bagdá no dia 14 de setembro de 1960, para se contrapor as sete irmãs, que definiam o valor pago e o percentual – na maior parte das vezes, ínfimo – pelo direito à exploração do petróleo. Objetivo O objetivo oficial da organização, no entanto, é estabelecer uma política comum ao petróleo, protegendo os rendimentos dos países produtores. No entanto é visto como analistas políticos e econômicos com uma espécie de “cartel estatal”, uma vez que suas reuniões e acordos, desde a criação, estão centradas em estratégias para o controle do valor do petróleo a nível mundial. A Opep A OPEC (Organization of the Petroleum Exporting Countries) - em inglês - (2017) tem como membros os seguintes países: Países fundadores: República Islâmica do Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Demais países membros: (País membro – Ano de adesão) Qatar – 1961, Indonésia – 1962, Líbia – 1962, Emirados Árabes Unidos – 1967, Argélia – 1969, Nigéria – 1971, Equador – 1973, Gabão – 1975. Idas e voltas Por questões políticas e relacionadas aos acordos econômicos, algumas nações passaram por períodos de afastamento da OPEP, no entanto as vantagens de participação na organização fizeram com que estes membros retornassem. Vejamos: Equador que entrou no grupo em 1973, suspendeu a sua participação em 1992, e retornou em 2007. A Indonésia – que aderiu à OPEP em 1962 – saiu da organização em 2009, e regressou em 2016, para mais uma vez sair no final deste mesmo ano. O Gabão findou sua participação em 1995. Retornando 21 anos depois, em 2016. A crise do petróleo e a OPEP Os países da OPEP, detém cerca de 80% das reservas mundiais de petróleo. E são responsáveis por significativa parcela do combustível exportado. Este privilégio foi essencial para a primeira grande crise do petróleo ocorresse. Aproveitando a circunstância política produzida pela Guerra do Yom Kippur – quando Egito e Síria atacaram Israel - os países membros da OPEP, em 1973 provocaram um abusivo aumento de mais 300% no valor pago ao barril do petróleo. Este aumento provocou uma grave crise mundial, especialmente nos países importadores de petróleo como o Brasil. Em razão da crise, muitos países que dependiam do petróleo importado, passaram a racionar o produto, aplicar recursos no aumento da produção interna e investir maciçamente em outras fontes energéticas. Fontes: SENE, Estáquio. MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil – Espaço Geográfico e Globalização. 3 – Ensino Médio. São Paulo: Editora Scipione, 2014. **********************************************************
*** 32nd (Extraordinary) OPEC Conference, 16–17 March 1973, Vienna, Austria *** Brief History The Organization of the Petroleum Exporting Countries (OPEC) is a permanent, intergovernmental Organization, created at the Baghdad Conference on September 10–14, 1960, by Iran, Iraq, Kuwait, Saudi Arabia and Venezuela. The five Founding Members were later joined by: Qatar (1961) – terminated its membership in January 2019; Indonesia (1962) – suspended its membership in January 2009, reactivated it in January 2016, but decided to suspend it again in November 2016; Libya (1962); United Arab Emirates (1967); Algeria (1969); Nigeria (1971); Ecuador (1973) – suspended its membership in December 1992, reactivated it in October 2007, but decided to withdraw its membership effective 1 January 2020; Angola (2007); Gabon (1975) - terminated its membership in January 1995 but rejoined in July 2016; Equatorial Guinea (2017); and Congo (2018). OPEC had its headquarters in Geneva, Switzerland, in the first five years of its existence. This was moved to Vienna, Austria, on September 1, 1965. OPEC's objective is to co-ordinate and unify petroleum policies among Member Countries, in order to secure fair and stable prices for petroleum producers; an efficient, economic and regular supply of petroleum to consuming nations; and a fair return on capital to those investing in the industry. The 1960s OPEC’s formation by five oil-producing developing countries in Baghdad in September 1960 occurred at a time of transition in the international economic and political landscape, with extensive decolonisation and the birth of many new independent states in the developing world. The international oil market was dominated by the “Seven Sisters” multinational companies and was largely separate from that of the former Soviet Union (FSU) and other centrally planned economies (CPEs). OPEC developed its collective vision, set up its objectives and established its Secretariat, first in Geneva and then, in 1965, in Vienna. It adopted a ‘Declaratory Statement of Petroleum Policy in Member Countries’ in 1968, which emphasised the inalienable right of all countries to exercise permanent sovereignty over their natural resources in the interest of their national development. Membership grew to ten by 1969. The 1970s OPEC rose to international prominence during this decade, as its Member Countries took control of their domestic petroleum industries and began to play a greater role in world oil markets. The decade witnessed several impactful events that caused volatility in the global oil market to rise steeply. OPEC broadened its mandate with the first Summit of Heads of State and Government in Algiers in 1975, which addressed the plight of the poorer nations and called for a new era of cooperation in international relations, in the interests of world economic development and stability. This led to the establishment of the OPEC Fund for International Development in 1976. Member Countries embarked on ambitious socio-economic development schemes. Membership grew to 13 by 1975. The 1980s Demand for energy slumped and oil demand fell in the early part of 1980s, culminating in a market crash in 1986 in response to the oil glut and a consumer shift away from hydrocarbons. OPEC’s share of the smaller oil market fell heavily and its total petroleum revenue dropped, causing economic instability in many Member Countries. In the final part of the decade, the oil market witnessed something of a recovery and OPEC’s share of newly growing world output began to recover. This was supported by OPEC introducing a group production adjustment divided among Member Countries and a Reference Basket for pricing, as well as significant progress with OPEC and non-OPEC dialogue and cooperation, seen as essential for market stability. Environmental issues emerged on the international energy agenda. The 1990s Timely OPEC action reduced the market impact of Middle East issues in 1990–91, but excessive volatility dominated the decade. The Southeast Asian economic downturn and mild Northern Hemisphere winter of 1998–99 saw the oil market return to mid-1980 conditions. However, a solid recovery followed and the oil market, which was adjusting to the post-Soviet world, became more integrated, with a focus on globalisation, the communications revolution and other high-tech trends. Breakthroughs in producer-consumer dialogue matched continued advances in OPEC and non-OPEC relations. As the United Nations-sponsored climate change negotiations gathered momentum, after the Earth Summit of 1992, OPEC sought fairness, balance and realism in the treatment of oil supply. One country left OPEC, while another suspended its Membership. The 2000s OPEC continued with its efforts to help strengthen and stabilize the global oil market in the early years of the decade. But a combination of market forces, speculation and other factors transformed the situation in 2004, pushing up volatility in a well-supplied crude market. Oil was used increasingly as an asset class. Market volatility continued to increase in an unprecedented manner in early 2008, before the collapse of the global financial sector that led to economic recession. OPEC became prominent in supporting the oil sector, as part of global efforts to address the economic crisis. OPEC’s second and third summits in Caracas and Riyadh in 2000 and 2007 established stable energy markets, sustainable development and the environment as three guiding themes, and it adopted a comprehensive long-term strategy in 2005. One country joined OPEC, another reactivated its Membership and a third suspended it. 2010s The global economy represented the main risk to the oil market early in the decade, as global macroeconomic uncertainties and heightened risks surrounding the international financial system weighed on economies. Escalating social unrest in many parts of the world affected both supply and demand throughout the first half of the decade, although the market remained relatively balanced. The oil market was stable between 2011 and mid-2014, before a combination of speculation and oversupply caused it to contract. Trade patterns then continued to shift, with global oil demand growing, particularly in the Asian region. The world’s focus on multilateral environmental matters began to sharpen, resulting in the Paris Agreement in 2015, which OPEC Member Countries have all signed and 10 have ratified. OPEC continued to attend the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) Conference of the Parties (COP) meetings to dialogue and exchange views. Market conditions led to the emergence of the unprecedented Declaration of Cooperation in December 2016, with OPEC Members and 10 non-OPEC oil-producing countries coming together to help rebalance the market, bring down inventory levels and support oil market stability. In 2019, the Charter of Cooperation — a long-term platform dedicated to cooperation and the exchange of views and information — was established. OPEC held its 5th, 6th and 7th International Seminars in 2012, 2015 and 2018, respectively, which brought together an unprecedented number of representatives from producing and consuming nations, national and international oil companies, along with journalists and industry analysts. OPEC continued to seek stability in the market, and looked to further enhance its dialogue and cooperation with producers, consumers, international organizations, institutions and other industry stakeholders, noting that the need for energy dialogue has never been greater. The decade witnessed more understanding and appreciation of the role that OPEC has played in helping stabilize the global oil market, in the interests of both producers and consumers. 2020 The new decade witnessed an unprecedented beginning with the outbreak of the COVID-19 pandemic pervading almost every aspect of daily lives. The pandemic had a detrimental impact on both the world economy and the energy sector, pressuring nations to take necessary, firm measures to slow the spread of the virus and counter its effects. The oil market saw demand in freefall, global storage filling quickly and large scale volatility. This propelled OPEC and its partners in the Declaration of Cooperation to intensify their collaborative efforts to restore much-needed stability, resulting in the largest and longest voluntary production adjustments in the oil market’s history. The importance of these efforts was recognized by numerous countries and organizations, including G20 Energy Ministers, Argentina, Brazil, Canada, Colombia, Norway, the African Petroleum Producers’ Organization, the International Energy Agency, the International Energy Forum and many independent producers. OPEC turned 60 in September, marking a significant milestone on the Organization’s historic journey. http://www.opec.org/opec_web/en/about_us/24.htm *********************************************************

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