quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Foguete

*** *** Maria Bethânia Foguete 146.489 visualizações15 de mar. de 2014 Carlos Silva Sugerido por The Orchard Music Maria Bethânia | Tempo Tempo Tempo Tempo (Show Completo) *** *** https://www.youtube.com/watch?v=wuqNemQqaUc *** *** Foguete Maria Bethânia ***
*** *** Ouvir "Foguete" Tantas vezes eu soltei foguete Imaginando que você já vinha Ficava cá no meu canto calada Ouvindo a barulheira Que a saudade tinha É como diz João Cabral de Mello Neto Um galo sozinho não tece uma manhã Senti na pele a mão do teu afeto Quando escutei o canto de acauã A brisa veio feito cana mole Doce, me roubou um beijo Flor de querer bem Tanta lembrança este carinho trouxe Um beijo vale pelo que contém Tantas vezes eu soltei foguete Imaginando que você já vinha Ficava cá no meu canto calada Ouvindo a barulheira Que a saudade tinha Tirei a renda da nafitalina Forrei cama, cobri mesa E fiz uma cortina Varri a casa com vassoura fina Armei a rede na varanda Enfeitada com bonina Você chegou no amiudar do dia Eu nunca mais senti tanta alegria Se eu soubesse soltava foguete Acendia uma fogueira E enchia o céu de balão Nosso amor é tão bonito, tão sincero Feito festa de São João 3:29 YouTube Maria Bethania - Fuegos Artificiales (Foguete) Assistir Enviado por: Diego Sousa, 27 de set. de 2011 11,1 mil Visualizações·80 Curtidas Maria Bethânia canta essa canção classica na companhia de seus sobrinhos, seu irmão Caetano e sua mãe Canô no quintal de sua casa em 2005... Composição: J. Velloso / Roque Ferreira. *** 07/12/2015 23h16 - Atualizado em 08/12/2015 10h10 Leia a íntegra da carta enviada pelo vice Michel Temer a Dilma Ele lista episódios que demonstrariam 'desconfiança' da presidente. Assessoria do vice disse que ele se surpreendeu com divulgação da carta. Andréia Sadi Da GloboNews, em Brasília FACEBOOK Presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a "desconfiança" que o governo tem em relação a ele e ao PMDB. Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo [...]. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo" Trecho da carta de Michel Temer A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em "caráter pessoal" à chefe do Executivo e, nela, Temer não "não propôs rompimento" com o governo ou entre partidos, mas defendeu a "reunificação do país". Temer havia passado os últimos dias sem se pronunciar sobre o acolhimento pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de pedido de abertura de processo de impeachment. Nesta segunda-feira, ele participou de evento público em São Paulo, mas não se manifestou sobre o caso. O PMDB, principal partido da base, está dividido em relação ao apoio ao processo de impeachment. saiba mais Cristiana Lôbo: Em carta a Dilma, Temer aponta desconfiança do governo Temer evita falar sobre impeachment durante evento em São Paulo Casa Civil confirma pedido de demissão de Eliseu Padilha PMDB está dividido sobre o impeachment de Dilma, diz Padilha Cunha lê decisão de abrir processo de impeachment e cria comissão Dilma diz 'esperar integral confiança' de Michel Temer contra impeachment Num dos trechos da carta, Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um "vice decorativo", que perdeu "todo protagonismo político" que teve no passado e que só era chamado "para resolver as votações do PMDB e as crises políticas". Depois, lista fatos envolvendo derrotas que sofreu com atos da presidente. Na carta, ele cita inclusive o caso de Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil que pediu demissão nesta segunda-feira após dias de especulação. Na coletiva de imprensa na qual explicou os motivos da saída do governo, Padilha mencionou, entre outros fatores, a indicação de um técnico para o comando da Agência Nacional de Aviação Civil, feita por ele e barrada pelo governo. Temer citou o caso. Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews: São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015. Senhora Presidente, "Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem) Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio. Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo. Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos. Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional. Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo. Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice. Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo. Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles. 1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas. 2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários. 3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone. 4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração". 5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação. 6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado. 7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar. 8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade - sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança; 9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa. 10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal. 11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária. Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais. Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção. Respeitosamente, \ L TEMER A Sua Excelência a Senhora Doutora DILMA ROUSSEFF DO. Presidente da República do Brasil Palácio do Planalto tópicos: Casa Civil, Câmara, Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Michel Temer, PMDB *** *** *** *** https://www.letras.mus.br/maria-bethania/569723/#radio:maria-bethania *** ***

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