Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 12 de julho de 2021
JOGO DO REAL
A Nação não suporta mais chantagem. Basta de ameaças às instituições da República e ao regime democrático que os brasileiros reconquistaram não sem grande sacrifício. É hora de coragem e firmeza na defesa da liberdade.
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12. Senador Por Goiás (1961 - 1964) JK
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Mobilização policial do dia da renúncia do presidente Jânio Quadros. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1961. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.Tropas do Exército no prédio da União Nacional dos Estudantes no dia da renúncia do presidente Jânio Quadros. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1961. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.Mobilização popular em defesa da posse do vice-presidente João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. Rio Grande do Sul, 27 de agosto de 1961. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.Tancredo Neves, Juscelino Kubitsheck e João Goulart. Brasília, 5 de abril de 1962. FGV/CPDOC. Arq. Tancredo Neves. Agência JB.Juscelino Kubitsheck, San Tiago Dantas e Tancredo Neves. S.I., entre 1961 e 10 de junho de 1964. FGV/CPDOC. Arq. Tancredo Neves.Juscelino Kubitsheck encontra-se com o presidente Kennedy. S.I., 14 de dezembro de 1962. Arquivo Nacional.Juscelino Kubitsheck em campanha para a presidência da República na eleição prevista para 1965. Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1963. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.Juscelino Kubitsheck em reunião do PSD. No canto direito, José Maria Alkmin. S.I., 14 de fevereiro de 1964. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.Juscelino Kubitsheck discursa na Universidade do Brasil. Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1963. Arquivo Nacional.Vigília cívica contra a cassação de Juscelino Kubitsheck. S.I., 5 de junho de 1964. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.Juscelino Kubitsheck lança sua candidatura à eleição presidencial de 1965. A partir da esq., Ranieri Mazzilli, Juscelino Kubitsheck, Celina Vargas do Amaral Peixoto e Ernani do Amaral Peixoto (sentado). Rio de Janeiro (?), março de 1964. FGV/CPDOC. Arq. Ernani do Amaral Peixoto.
Nas eleições extraordinárias realizadas em 4 de junho de 1961, Juscelino Kubitschek elegeu-se senador por Goiás na legenda do Partido Social Democrático (PSD), obtendo 146.366 votos contra 26.800 dados a seu adversário Wagner Estelita Campos, que concorria pelo Partido Democrata Cristão (PDC).
Quando da renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, Juscelino deu total apoio à posse do substituto legal, o vice-presidente João Goulart, que foi vetada pelos ministros militares. Mantendo a coerência e refutando a implantação do regime parlamentarista no país como fórmula conciliatória para garantir a posse de Goulart, votou contra o projeto durante a sessão realizada no Senado no dia 2 de setembro. A medida foi, porém, aprovada pelos parlamentares, constituindo a Emenda Constitucional nº 4. Foi, assim, sob o regime parlamentarista que Goulart iniciou seu governo cinco dias depois. Como a emenda constitucional previa para abril de 1965 a realização de um plebiscito, por meio do qual seria decidida a permanência ou não do regime, Juscelino passou a defender a antecipação da consulta e o retorno ao presidencialismo, numa campanha que contou com amplo apoio popular. O resultado foi que em meados de setembro de 1962 o Congresso aprovou a antecipação do plebiscito, e em 6 de janeiro do ano seguinte a consulta popular determinou por expressiva diferença de votos, o restabelecimento do presidencialismo.
Em meio ao processo de radicalização política, e ao avanço do movimento em favor das reformas de base, setores civis e militares conservadores passaram a articular um golpe contra o governo Goulart. Paralelamente, os partidos políticos definiam-se quanto à sucessão presidencial a ser disputada em outubro de 1965: o Partido Social Progressista (PSP) homologou, em fevereiro de 1964, a candidatura de Ademar de Barros, e o PSD, em março, lançou a de Juscelino Kubitschek, enquanto a candidatura de Carlos Lacerda, governador da Guanabara, era articulada pela União Democrática Nacional (UDN). Entre os militares, os nomes mais cotados eram os dos generais Humberto Castelo Branco, Eurico Dutra e Amauri Kruel.
Em 31 de março de 1964, foi deflagrado o movimento político-militar que depôs Goulart. O substituto legal, Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados, foi empossado na presidência da República no dia 2 de abril. Entretanto, o general Artur da Costa e Silva, o brigadeiro Márcio de Sousa e Melo e o almirante Augusto Rademaker, que compunham o Comando Supremo da Revolução, passaram a governar de fato o país.
No dia 7 de abril, Juscelino, em encontro proposto por Castelo Branco, manteve com este conversações acerca do problema sucessório. Ante o declarado interesse de Castelo Branco em concorrer às eleições presidenciais, Juscelino o apoiou, declarando que "as garantias democráticas e legalistas" do general habilitavam os líderes pessedistas a propor seu nome à deliberação do diretório nacional do PSD. Caberia, no entanto, a Ernani do Amaral Peixoto, como presidente do partido, encaminhar o assunto à alta direção partidária.
No dia 9 de abril, o Comando Supremo da Revolução promulgou o Ato Institucional nº 1 (AI-1) determinando a eleição dois dias depois, pelo Congresso Nacional, do presidente da República, que exerceria o poder até 31 de janeiro de 1966, quando seria empossado seu sucessor, a ser eleito pelo sufrágio popular. O AI-1 também outorgava ao chefe do Executivo o poder de cassar mandatos parlamentares e suspender direitos políticos.
Em reunião realizada no dia seguinte, os líderes pessedistas, entre os quais Amaral Peixoto e José Maria Alkmin, decidiram conceder o apoio do partido à candidatura Castelo Branco. Eleito pelo Congresso em 11 de abril, Castelo assumiu a presidência quatro dias depois.
A cassação de Juscelino passou então a ser apregoada por elementos do regime militar identificados com a chamada "linha dura" do Exército. Já em 3 de junho de 1964, o ministro da Guerra Costa e Silva pediu que Juscelino fosse cassado, invocando os interesses da Revolução e a necessidade de prevenir futuras manobras destinadas a interromper a restauração dos princípios morais e políticos. Alegava ainda o ministro a responsabilidade do ex-presidente na deterioração do sistema do governo.
Enquanto o processo caminhava, o PSD procurou sustá-lo. Numerosas tentativas foram feitas nesse sentido, e delas participaram líderes do PSD como Alkmin, Armando Falcão e Amaral Peixoto. O deputado pessedista Carlos Murilo propôs como solução a retirada da candidatura de Juscelino. Este, por sua vez, tentava mobilizar a opinião pública a seu favor, através da tribuna do Senado.
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Luiz Carlos Azedo - Impeachment, sim ou não?
Correio Braziliense / Estado de Minas
Depois dos impeachments de Collor de Mello, que renunciou ao mandato, e Dilma Rousseff, que foi cassada, gregos e baianos adquiriram certa experiência
Uma palavra de ordem unifica a oposição: Fora Bolsonaro! Sintetiza a rejeição acumulada pelo presidente da República ao longo de dois anos e meio de governo. É a conta do seu negativismo — que se traduz em 530 mil mortos por covid-19 —, da falta de foco nas verdadeiras prioridades da população, da não-entrega de obras e serviços de infraestrutura, da inflação, do desemprego, das grosserias desbocadas do presidente da República etc. E, agora, com a CPI do Senado que investiga o Ministério da Saúde, da lambança na compra de vacinas que já deveriam estar nos braços de todos. Entretanto, o impeachment do presidente da República, para o qual não faltam crimes de responsabilidade, não unifica a oposição nem mobiliza a sociedade na escala que seus defensores desejam. Por quê?
Primeiro, porque a pandemia e o desemprego em massa exercem um papel desmobilizador. Muitos dos que são favoráveis não vão às manifestações porque têm medo de contrair a peste, inclusive os mais jovens; a presença de veteranos militantes chega até a ser majoritária, porque estão vacinados. Segundo, o predomínio das bandeiras vermelhas dão a falsa impressão de que as manifestações não são pluralistas, mas controladas pelo PT, que aderiu depois. Terceiro, provocadores vestidos de preto se infiltram nas manifestações, para praticar atos de vandalismo, que assustam os cidadãos e provocam rejeição aos protestos.
Mas essas não são as causas principais de o impeachment dividir a oposição. Há outras razões mais fortes. A primeira delas é de que a reeleição de Bolsonaro está se inviabilizando na pré-campanha, devida à alta rejeição por parte da sociedade. O favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na prática, refreia os ânimos do PT. O raciocínio é: já estamos quase com o caneco na mão, Lula é franco favorito, quem tem interesse em tumultuar o processo é o Bolsonaro. Faz sentido.
Setores liberais e centristas também são contra o impeachment. Os ex-presidentes José Sarney e Michel Temer publicaram artigos questionando o fato de a bandeira do impeachment ser empunhada pela oposição em quaisquer circunstâncias, o que gera instabilidade política permanente e obriga todo presidente da República a formar maiorias frágeis e pragmáticas no Congresso. Ambos defendem a mitigação do nosso presidencialismo, com adoção do modelo francês ou português, que têm se mostrado mais eficientes nas crises políticas. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, avançou três casas e sugeriu, em seminário na Câmara, que o modelo seja adotado a partir de 2026.
Escaldados
Depois dos impeachments dos presidentes Collor de Mello, que renunciou ao mandato, e Dilma Rousseff, que foi cassada, gregos e baianos adquiriram certa experiência. Lula e o PT aderiram à campanha dos jovens “caras-pintadas” para destituir Collor, o vice Itamar Franco assumiu a Presidência em meio à hiperinflação. Com o Plano Real, o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, virou candidato e venceu as eleições de 1994 no primeiro turno. O caneco escapou da mão de Lula, que era o favorito. No caso do impeachment de Dilma Rousseff, o vice era Temer, que assumiu já com a possibilidade de reeleição. Conseguiu controlar a inflação e iniciar as reformas, mas foi alvejado por denúncias do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, das quais já foi absolvido, e perdeu qualquer condição de concorrer à reeleição. Em 2018, quem agarrou o caneco com as duas mãos foi o presidente Jair Bolsonaro, em cuja eleição ninguém acreditava, mesmo com Lula preso.
O imponderável na democracia brasileira é o voto secreto, direto e universal, num sistema de votação eficiente e rápido. Nossa urna eletrônica garante eleições limpas e a alternância de poder. Faz do Brasil uma das maiores democracias de massas do mundo. Contra esse sistema, o presidente Jair Bolsonaro se insurge, porque a sua reeleição está se tornando muito improvável e, por isso, quer melar o pleito, para continuar no poder. Controlado por um grupo de generais palacianos, seu governo é cada vez mais bonapartista, ou seja, coloca-se acima da sociedade. Bolsonaro se apoia cada vez mais “nas baionetas” e nos grupos bolsonaristas armados.
É impossível aprovar o impeachment de Bolsonaro sem apoio do Centrão e dos militares. Se for cassado, Bolsonaro pode até lançar um dos filhos como candidato. Por isso, os mais escaldados indagam: de que adiantará substituir o ex-capitão pelo general Hamilton Mourão? Melhor garantir as eleições e a posse do eleito. Quem não deseja Lula nem Bolsonaro pode escolher outro candidato.
*** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/07/luiz-carlos-azedo-impeachment-sim-ou-nao.html#more *** ***
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domingo, 11 de julho de 2021
O que a mídia pensa: Opiniões / Editoriais
EDITORIAIS
Chega de chantagem
O Estado de S. Paulo
A Nação não suporta mais chantagem. Basta de ameaças às instituições da República e ao regime democrático que os brasileiros reconquistaram não sem grande sacrifício. É hora de coragem e firmeza na defesa da liberdade.
O presidente Jair Bolsonaro não reúne mais as condições para permanecer no cargo. Acossado por sucessivos reveses morais, políticos, penais e administrativos, Bolsonaro parece ter mandado às favas os freios internos que o faziam ao menos fingir ser um democrata. Sua natureza liberticida falou mais alto. Como alguém que não tem mais nada a perder, o presidente se insurgiu contra a Constituição ao ameaçar de forma explícita a realização das eleições no ano que vem, como a Lei Maior determina que haverá.
“Ou fazemos eleições limpas no Brasil, ou não temos eleições”, afirmou Bolsonaro ao punhado de apoiadores que batem ponto no Palácio da Alvorada. Todos sabem o que Bolsonaro quer dizer com eleições “limpas”: eleições do jeito que ele quer, com o resultado ao qual ele almeja. O presidente chantageia a Nação. Como um menino mimado, diz que, se não lhe derem o voto impresso, ele inflama sua horda de camisas pardas e instala a baderna. Uma pessoa com esta índole é indigna da Presidência da República.
A reação da sociedade a esta chantagem determinará o tipo de país que o Brasil haverá de ser daqui em diante. É absolutamente inconcebível que o chefe de Estado e de governo ameace impunemente fazer letra morta de uma cláusula pétrea da Constituição. Os brasileiros estão diante de uma disjuntiva. Ou bem se reassegura o Estado Democrático de Direito consagrado pela Lei Maior ou Bolsonaro segue como presidente.
Certamente, Bolsonaro se sentiu seguro para subir o tom de suas cominações após a divulgação da nota subscrita pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e pelos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente, o almirante Almir Garnier Santos, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e o brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior. A pretexto de repreender um senador por suas declarações – isto, por si só, uma excrescência –, os quatro deixaram no ar a ameaça de ruptura institucional ao afirmarem que as Forças Armadas constituem “fator essencial de estabilidade do País”. Ora, se há instabilidade no Brasil hoje não é por outra razão que não política, e em grande medida provocada por Bolsonaro. E numa democracia as instabilidades políticas são resolvidas no âmbito político, vale dizer, civil.
Que Braga Netto assinasse uma nota como aquela, era de esperar. Afinal, não se trata mais de um militar da ativa, mas de um político, demissível, pois, a qualquer tempo. Espantoso foi o endosso às urdiduras do Palácio do Planalto dado pelos comandantes das três Forças, autoridades de Estado que são, não de governo. Deles não se esperava uma palavra sequer no que concerne aos assuntos próprios das lides políticas.
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reagiu à altura das afrontas, mas não sem antes ter sido pressionado para tal. Em entrevista coletiva, Pacheco reafirmou a independência do Poder Legislativo e classificou como “inimigo da Nação” todo aquele que “pretender algum retrocesso no Estado Democrático de Direito”. O senador ainda refutou “especulações sobre as eleições de 2022” e assegurou que a realização do pleito é “inegociável”.
Igualmente republicana foi a reação do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Barroso afirmou que qualquer tentativa de Bolsonaro de obstruir a realização das eleições de 2022 configura crime de responsabilidade. Seria mais um no rol de crimes de responsabilidade que o presidente já cometeu. Ao Estado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que a CPI da Covid já reuniu “elementos suficientes” para pedir a cassação do presidente da República.
Cabe agora ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mostrar ao País que tem brio e espírito republicano. Lira deve dar seguimento a 1 dos 123 pedidos de impeachment contra Bolsonaro que pairam sobre sua mesa. Tibieza não assegura lugar de honra na História.
A que o Senado deve estar atento
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Klein: Pesquisa revela erosão da imagem e credibilidade do governo Bolsonaro
4.906 visualizações12 de jul. de 2021
Jovem Pan News
Para 70% dos brasileiros, há corrupção no governo de Jair Bolsonaro. Pesquisa mostra que 63% acham que há malfeitos na Saúde e 64% que o presidente sabia deles. Amanda Klein comenta.
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Disputas regionais influenciam convocação de governadores à CPI da Covid
Amazonas gerou 1ª divergência
Gestores aguardam processo no STF
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) fala com o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM). Sérgio Lima/Poder360 05.06.2021
MARIANA HAUBERT e NICHOLAS SHORES
01.jun.2021 (terça-feira) - 6h00
atualizado: 01.jun.2021 (terça-feira) - 14h58
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A divergência entre o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), e o senador Eduardo Braga (MDB-AM), na convocação do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), mostra como as disputas regionais influenciaram a queda de braço na comissão que culminou na convocação de mais 8 governadores.
O comparecimento forçado dos gestores regionais é um pleito dos governistas, que querem ampliar as investigações para além do governo federal, e não era consenso no chamado G7, grupo que reúne os senadores de oposição e os independentes. Inicialmente, o grupo chegou a tentar um acordo para não colocar em votação os requerimentos envolvendo governadores e prefeitos.
Porém, Aziz e Braga divergiram. Os dois são ex-governadores do Amazonas e possíveis candidatos ao cargo em 2022. O presidente da comissão era um dos que não queria chamar Lima, mas Braga pressionou para que o requerimento fosse votado. Aziz, então, propôs uma saída para diluir a presença do governador.
Apresentou a ideia de que se convocassem, então, os governadores dos Estados onde houve operação da Polícia Federal ou investigação do MPF (Ministério Público Federal) para investigar mau uso dos recursos da União no combate à pandemia.
Governadores de 18 Estados e do Distrito Federal, no entanto, pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) que barre as convocações feitas pela CPI. Eles alegam que concordariam em ser ouvidos na condição de convidados.
Nesta 2ª feira (31.mai.2021), a relatoria da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) foi sorteada para a ministra Rosa Weber. Ao Poder360, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do assunto da covid-19 no Fórum de Governadores, disse que já está pedindo uma audiência dos 19 gestores e dos Procuradores-Gerais dos Estados com a ministra do Supremo.
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Se a Corte mantiver a decisão do Senado, os governadores devem enfrentar uma exploração política e eleitoral de suas gestões. O próprio Dias, por exemplo, será questionado pelo senador Ciro Nogueira. O presidente nacional do PP deve disputar o governo do Estado no ano que vem.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), também irá encarar o senador Marcos Rogério (DEM), que tem planos para uma futura candidatura.
Já o senador Jorginho Mello (PL), pré-candidato ao governo de Santa Catarina, poderá usar a CPI para confrontar seus possíveis adversários nas urnas, o governador, Carlos Moisés (PSL), e a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido).
Outro possível confronto é o do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), contra o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas. Ele não é membro da CPI, mas compareceu à reunião deliberativa em que os titulares votaram os requerimentos envolvendo governadores para defender a convocação do potencial adversário nas urnas.
A convocação de Ibaneis foi motivo de bate-boca entre o relator da CPI e correligionário do governador, Renan Calheiros (MDB-AL), e Izalci. O alagoano o acusou de motivação político-eleitoral para querer convocar o chefe do Executivo do DF, enquanto o líder do PSDB respondeu que Renan só estava se insurgindo por se tratar de um colega de partido.
DIVISÃO INTERNA
Após o racha no G7, o relator da CPI disse que o grupo foi formado para eleger a cúpula da comissão e que não houve, até então, outras oportunidades de testar a união de seus integrantes. O vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por outro lado, disse que é importante a “volta do G7”e que acredita que o grupo seguirá unido.
Para evitar novos embates e quebras de acordos, os senadores do grupo irão pleitear junto a Aziz para que as próximas deliberações sejam decididas no voto registrado e não mais em votações simbólicas.
Veja, abaixo, os casos em que há governadores convocados dos mesmos Estados de senadores que integram a CPI ou têm comparecido às sessões:
Amapá
Governador: Waldez Góes (PDT)
Senador: Randolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da CPI
Amazonas
Governador: Wilson Lima (PSC)
Senadores: Omar Aziz (PSD), presidente da CPI, e Eduardo Braga (MDB)
Distrito Federal
Governador: Ibaneis Rocha (MDB)
Senador (não membro): Izalci (PSDB)
Pará
Governador: Helder Barbalho (MDB)
Senador: Jader Barbalho (MDB)
Piauí
Governador: Wellington Dias (PT)
Senador: Ciro Nogueira (PP)
Rondônia
Governador: Marcos Rocha (PSL)
Senador: Marcos Rogério (DEM-RO)
Santa Catarina
Governador: Carlos Moisés (PSL)
Senador: Jorginho Mello (PL)
O Poder360 integra o Saiba mais›
Autores
MARIANA HAUBERT
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CPI da Covid: G-7 decide tirar Eduardo Braga do grupo de oposição e vira G-6
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07.jun.2021 - Senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi retirado do grupo 'G7' da CPI da Covid
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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Do Estadão Conteúdo
02/07/2021 08h32Atualizada em 02/07/2021 09h12
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi excluído do chamado G-7 da CPI da Covid, que reúne senadores de oposição e independentes. Nesta semana, a cúpula da comissão criou um novo grupo no WhatsApp, sem a presença do emedebista, e passou a operar como G-6, conforme o Estadão/Broadcast apurou.
O grupo majoritário da CPI viu um alinhamento maior de Eduardo Braga com o governo Bolsonaro nos últimos dias. O senador criticou as quebras de sigilo fiscal e bancário de empresas e autoridades do Amazonas e se ausentou de depoimentos desgastantes para o presidente, como a audiência com o deputado Luis Miranda (DEM-DF).
Além disso, uma disputa pelo governo do Amazonas acabou contaminando o clima entre Braga e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). Os dois são apontados como pré-candidatos a governador em 2022. Omar Aziz considera também a tentativa de concorrer novamente ao Senado - o mandato de Eduardo Braga na Casa só acaba em 2026.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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EXPRESSO
Os entraves ao plano de convocar governadores na CPI da Covid
Estêvão Bertoni10 de jun de 2021(atualizado 10/06/2021 às 21h45)
Governador do Amazonas, Wilson Lima decide não depor após conseguir habeas corpus. Investigação de repasses a estados é desejo de bolsonaristas para desviar foco do presidente
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FOTO: LEONARDO MARQUES/ASCOM/MCTI - 11.NOV.2020
Imagem mostra o governador Wilson Lima sentado à mesa, de terno cinza, máscara azul, óculos. Ao fundo, aparece o logo do Ministério de Ciência e Tecnologia
O GOVERNADOR DO AMAZONAS, WILSON LIMA, DURANTE VISITA AO MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, EM BRASÍLIA
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Convocado pela CPI da Covid no Senado para prestar depoimento sobre o colapso da saúde no Amazonas e as suspeitas de desvios de recursos destinados ao combate à pandemia, o governador do estado, Wilson Lima (PSC), decidiu não ir à sessão marcada para quinta-feira (10) após obter um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que irá recorrer.
Outros convocados, como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, também obtiveram habeas corpus para poder ficar em silêncio, mas não usaram da prerrogativa. O governador do Amazonas é o primeiro a conseguir o direito de não depor, o que pode abrir um precedente.
A seguir, o Nexo explica como a convocação de governadores, que é tida como uma estratégia de senadores bolsonaristas para tentar desviar o foco do governo federal e reforçar uma bandeira de combate à corrupção, pode sofrer entraves.
A ampliação da pauta da CPI
A CPI da Covid no Senado foi criada após ordem do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, em abril de 2021, com a finalidade de apurar as ações e omissões do governo federal na pandemia. Parlamentares governistas reagiram e se mobilizaram para tentar ampliar o escopo da comissão.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) conseguiu aprovar um requerimento com 34 assinaturas — sete a mais do que o necessário — pedindo a abertura de uma outra CPI para investigar governadores e prefeitos. Segundo ele, o governo federal repassou bilhões de reais aos estados e municípios, mas faltou transparência nos contratos firmados. Como os temas eram conexos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), unificou as duas comissões.
O tema a ser investigado está restrito aos repasses de recursos federais (já que investigar governadores é papel das Assembleias Legislativas), mas ainda não avançou na comissão, que teve início em maio. Como os governistas são minoria na CPI — apenas quatro dos 11 integrantes apoiam Bolsonaro —, os trabalhos têm se concentrado na atuação do governo federal. Desde maio, a comissão já ouviu 13 pessoas, entre integrantes e ex-membros do Executivo federal. A CPI tem um prazo de 90 dias, prorrogáveis por igual período.
Um mês após o início das investigações, a cúpula da CPI já defende haver indícios para a responsabilização de agentes públicos por crimes sanitários e contra a vida. Senadores de oposição e independentes afirmam que os depoimentos e provas coletadas corroboram a seguinte tese:
Bolsonaro ignorou o Ministério da Saúde e direcionou as políticas na pandemia a partir de um aconselhamento paralelo.
A compra de vacinas foi retardada porque a orientação era deixar o vírus circular até que se atingisse a imunidade de rebanho.
O governo tentou passar a ideia de que, com tratamento com cloroquina disponível, não havia motivo para fechar o comércio.
A convocação de governadores
Mesmo com as seguidas derrotas, os senadores que se destacam na defesa do governo Bolsonaro — Marcos Rogério (DEM-RO), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) — continuaram reivindicando a convocação de governadores.
Havia receio entre parlamentares de que, ao chamar governadores para depor, a CPI pudesse virar palco de disputas políticas regionais, já que muitos governadores seriam questionados no próprio Senado por adversários locais. É o caso, por exemplo, do governador do Amazonas, que seria confrontado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), e pelo senador Eduardo Braga (MDB). Ambos governaram o estado e são possíveis candidatos em 2022.
Também poderia haver embate entre o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e o senador Ciro Nogueira (PP), que deve concorrer ao governo do estado nas próximas eleições. O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), teria que responder aos questionamentos do senador Jorginho Mello (PL), pré-candidato ao governo do estado.
Como são 27 unidades federativas, houve um acordo para chamar apenas os governadores de estados onde ocorreu operação da Polícia Federal ou investigação do Ministério Público Federal sobre supostos desvios. Foram convocados, em 26 de maio:
Waldez Góes (PDT), do Amapá
Wilson Lima (PSC), do Amazonas
Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal
Helder Barbalho (MDB), do Pará
Wellington Dias (PT), do Piauí
Marcos Rocha (PSL), de Rondônia
Antonio Denarium (sem partido), de Roraima
Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina
Mauro Carlesse (PSL), de Tocantins
Os depoimentos estão marcados para o final de junho e início de julho. A convocação do governador do Amazonas foi antecipada por ele ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal.
Após a decisão da CPI, 18 governadores recorreram ao Supremo para que o tribunal proíba a convocação dos chefes de Executivos estaduais.
O que os governadores alegam
O grupo entrou com uma ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental), cuja relatora no Supremo, escolhida por sorteio, é a ministra Rosa Weber. Os governadores alegam que a convocação afronta o pacto federativo.
Na ação, eles citam o caso do ex-governador de Goiás Marconi Perillo. Em 2012, ele foi convocado pela CPI que investigava esquemas ligados aos negócios de Carlinhos Cachoeira. Na época, o ministro do Supremo Marco Aurélio Mello concedeu um habeas corpus para que ele não fosse depor.
“Uma vez permitida a convocação de governadores em CPIs no âmbito do Congresso Nacional, estar-se-ia autorizando uma nova hipótese de intervenção federal no âmbito das gestões administrativas estaduais (...). Como não há qualquer dispositivo constitucional que autorize a intervenção federal por meio do Poder Legislativo, tal hipótese deve ser rechaçada”
ação de governadores ajuizada no Supremo
A ação também aponta uma possível violação ao artigo nº 50 da Constituição, que permite à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal convocar ministros ou titulares de órgãos subordinados diretamente à Presidência para prestarem informações. O item não prevê a convocação do presidente. Para os governadores, a prerrogativa se estenderia a eles.
Apesar da iniciativa de questionar a CPI, alguns governadores, como Wellington Dias, do Piauí, disseram estar dispostos a depor, mas na condição de convidados — que não são obrigados a se comprometer em falar a verdade e podem ficar em silêncio quando quiserem.
A decisão de Rosa Weber
A ação dos governadores ainda não foi julgada. A decisão que beneficiou o governador do Amazonas, Wilson Lima, foi um habeas corpus. Ele também alegou no pedido que a convocação de governadores afrontaria a separação de Poderes, mas o item não foi atendido por já estar sendo julgado na ADPF. Lima também argumentou que já era investigado pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República.
No início de junho, ele e o secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo, foram alvos de uma operação da Polícia Federal que apura supostas irregularidades na construção de um hospital de campanha em Manaus. O desvio, segundo a polícia, chega a R$ 23 milhões.
Em 2020, o governador também foi alvo de buscas da Polícia Federal em outra operação que investigava possíveis desvios na compra de respiradores. Lima nega irregularidades nos dois casos.
Em sua decisão, a ministra Rosa Weber definiu que a presença do governador na CPI era facultativa. Caso optasse por depor, ele não precisaria se comprometer a dizer a verdade e poderia ficar em silêncio se quisesse. Segundo ela, “os investigados e os réus não são obrigados a comparecerem para o ato de interrogatório seja policial seja judicial” e, como parte do direito a não se autoincriminar, podem optar por não depor no Senado.
O presidente do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do DF, Rodrigo Maia Rocha, um dos responsáveis por articular a ação apresentada ao Supremo, disse ao jornal O Globo, na quinta-feira (10), que a decisão da ministra é uma “sinalização” de que o pedido dos governadores será aceito.
Também na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro reclamou da decisão, dizendo que “querem investigar quem mandou o dinheiro, e não quem, possivelmente, talvez, tenha desviado”.
*** *** https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/06/10/Os-entraves-ao-plano-de-convocar-governadores-na-CPI-da-Covid *** ***
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Quatro senadores disputam a Presidência do Senado em fevereiro
Da Redação | 19/01/2021, 21h32
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Até o momento, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Simone Tebet (MDB-MS), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) disputam a presidência da Casa; eleições acontecem no início de fevereiro
Geraldo Magela/Agência Senado
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Senado vai eleger nova Mesa em fevereiro
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Quatro senadores são candidatos a presidir a Casa pelos próximos dois anos
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Senado elege nova Mesa em 1º de fevereiro
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Quatro senadores disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos, com eleição prevista para o início de fevereiro. Anunciaram as candidaturas Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.
O MDB lançou no último dia 12 o nome da senadora Simone Tebet para concorrer ao cargo. Atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), se eleita, ela será a primeira mulher a presidir o Senado e o Congresso Nacional. A senadora defende a harmonia entre os Poderes, o fortalecimento das instituições e o papel decisivo do Legislativo.
— Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do estado democrático de direito e agora não vai ser diferente — afirmou a senadora, que disse receber a missão como um projeto não só do MDB, mas também do Senado e do Brasil.
Nesta terça-feira (19), foi anunciada a organização de uma nova Frente Democrática com Simone Tebet e o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), que disputa a Presidência da Câmara, com o objetivo de unificar o discurso de candidatos independentes, fazendo com que as bancadas do MDB das duas Casas atuem juntos a partir de agora.
A senadora tem os votos da bancada do MDB, mais o apoio declarado de senadores do Cidadania, Podemos e PSDB, entre eles os votos individuais de Lasier Martins (Podemos-RS), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), José Serra (PSDB-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), entre outros.
Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.
Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura nesta terça-feira por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição.
O senador ainda defende a unificação das instituições pelo bem comum, a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da covid-19.
"Ter como foco imediato da atuação legislativa do Senado Federal, em virtude da pandemia e de seus graves reflexos, o trinômio: saúde pública – crescimento econômico – desenvolvimento social, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade".
O senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).
Rodrigo Pacheco já recebeu o apoio formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.
Major Olimpio
O senador Major Olimpio anunciou que concorre à presidência do Senado. Ele justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco.
O parlamentar espera contar com o apoio do grupo que compõem o Muda Senado, mas reconhece que tem poucas chances.
“Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, declarou em nota.
Kajuru
O senador Kajuru anunciou que também está na disputa pela presidência, mas adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.
De acordo com o senador, seu nome foi lançado como forma de “marcar posição” em pronunciamento que fará no dia da eleição como protesto à atual Presidência do Senado.
— Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem — afirmou.
Rito
Por causa dos riscos de contaminação da pandemia de covid-19, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deverá anunciar nos próximos dias a data e horário da eleição da Mesa, após reunião com os servidores para avaliar os preparativos necessários.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Senadores em Exercício
56ª Legislatura (2019 - 2023)
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Nome Partido UF Período Telefones Correio Eletrônico
AC - Acre Bandeira de AC - Acre
Mailza Gomes PP AC 2015 - 2023 (61) 3303-1357 / 1367 sen.mailzagomes@senado.leg.br
Marcio Bittar MDB AC 2019 - 2027 (61) 3303-2115 / 2119 / 1652 sen.marciobittar@senado.leg.br
Sérgio Petecão PSD AC 2019 - 2027 (61) 3303-4086 / 6708 / 6709 sen.sergiopetecao@senado.leg.br
AL - Alagoas Bandeira de AL - Alagoas
Fernando Collor PROS AL 2015 - 2023 (61) 3303-5783 / 5787 Sen.fernandocollor@senado.leg.br
Renan Calheiros MDB AL 2019 - 2027 (61) 3303-2261 sen.renancalheiros@senado.leg.br
Rodrigo Cunha PSDB AL 2019 - 2027 (61) 3303-6083 sen.rodrigocunha@senado.leg.br
AM - Amazonas Bandeira de AM - Amazonas
Eduardo Braga MDB AM 2019 - 2027 (61) 3303-6230 sen.eduardobraga@senado.leg.br
Omar Aziz PSD AM 2015 - 2023 (61) 3303-6579 sen.omaraziz@senado.leg.br
Plínio Valério PSDB AM 2019 - 2027 (61) 3303-2833 / 2835 / 2837 sen.pliniovalerio@senado.leg.br
AP - Amapá Bandeira de AP - Amapá
Davi Alcolumbre DEM AP 2015 - 2023 (61) 3303-6717 / 6720 / 6722 / 6723 sen.davialcolumbre@senado.leg.br
Lucas Barreto PSD AP 2019 - 2027 (61) 3303-4851 sen.lucasbarreto@senado.leg.br
Randolfe Rodrigues REDE AP 2019 - 2027 (61) 3303-6777 / 6568 sen.randolferodrigues@senado.leg.br
BA - Bahia Bandeira de BA - Bahia
Angelo Coronel PSD BA 2019 - 2027 (61) 3303-6103 / 6105 sen.angelocoronel@senado.leg.br
Jaques Wagner PT BA 2019 - 2027 (61) 3303-6390 / 6391 sen.jaqueswagner@senado.leg.br
Otto Alencar PSD BA 2015 - 2023 (61) 3303-1464 / 1467 sen.ottoalencar@senado.leg.br
CE - Ceará Bandeira de CE - Ceará
Cid Gomes PDT CE 2019 - 2027 (61) 3303-6460 / 6399 sen.cidgomes@senado.leg.br
Eduardo Girão PODEMOS CE 2019 - 2027 (61) 3303-6677 / 6678 / 6679 sen.eduardogirao@senado.leg.br
Tasso Jereissati PSDB CE 2015 - 2023 (61) 3303-4502 / 4503 / 4573 sen.tassojereissati@senado.leg.br
DF - Distrito Federal Bandeira de DF - Distrito Federal
Izalci Lucas PSDB DF 2019 - 2027 (61) 3303-6049 / 6050 sen.izalcilucas@senado.leg.br
Leila Barros PSB DF 2019 - 2027 (61) 3303-6427 sen.leilabarros@senado.leg.br
Reguffe PODEMOS DF 2015 - 2023 (61) 3303-6355 sen.reguffe@senado.leg.br
ES - Espirito Santo Bandeira de ES - Espirito Santo
Fabiano Contarato REDE ES 2019 - 2027 (61) 3303-9049 sen.fabianocontarato@senado.leg.br
Marcos do Val PODEMOS ES 2019 - 2027 (61) 3303-6747 / 6753 sen.marcosdoval@senado.leg.br
Rose de Freitas MDB ES 2015 - 2023 (61) 3303-1156 sen.rosedefreitas@senado.leg.br
GO - Goiás Bandeira de GO - Goiás
Jorge Kajuru PODEMOS GO 2019 - 2027 (61) 3303-2844 / 2031 sen.jorgekajuru@senado.leg.br
Luiz do Carmo MDB GO 2015 - 2023 (61) 3303-6439 / 6440 / 6445 sen.luizcarlosdocarmo@senado.leg.br
Vanderlan Cardoso PSD GO 2019 - 2027 (61) 3303-2092 / 2099 sen.vanderlancardoso@senado.leg.br
MA - Maranhão Bandeira de MA - Maranhão
Eliziane Gama CIDADANIA MA 2019 - 2027 (61) 3303-6741 / 6703 sen.elizianegama@senado.leg.br
Roberto Rocha PSDB MA 2015 - 2023 (61) 3303-1437 / 1506 sen.robertorocha@senado.leg.br
Weverton PDT MA 2019 - 2027 (61) 3303-4161 / 1655 sen.wevertonrocha@senado.leg.br
MG - Minas Gerais Bandeira de MG - Minas Gerais
Antonio Anastasia PSD MG 2015 - 2023 (61) 3303-5717 sen.antonioanastasia@senado.leg.br
Carlos Viana PSD MG 2019 - 2027 (61) 3303-3100 sen.carlosviana@senado.leg.br
Rodrigo Pacheco DEM MG 2019 - 2027 (61) 3303-2794 / 2795 sen.rodrigopacheco@senado.leg.br
MS - Mato Grosso do Sul Bandeira de MS - Mato Grosso do Sul
Nelsinho Trad PSD MS 2019 - 2027 (61) 3303-6767 / 6768 sen.nelsinhotrad@senado.leg.br
Simone Tebet MDB MS 2015 - 2023 (61) 3303-1128 sen.simonetebet@senado.leg.br
Soraya Thronicke PSL MS 2019 - 2027 (61) 3303-1775 sen.sorayathronicke@senado.leg.br
MT - Mato Grosso Bandeira de MT - Mato Grosso
Carlos Fávaro PSD MT 2019 - 2027 (61) 3303-6408 sen.carlosfavaro@senado.leg.br
Jayme Campos DEM MT 2019 - 2027 (61) 3303-2390 / 2384 / 2394 Sen.JaymeCampos@senado.leg.br
Wellington Fagundes PL MT 2015 - 2023 (61) 3303-6219 / 3778 / 6221 / 3772 / 6213 / 3775 sen.wellingtonfagundes@senado.leg.br
PA - Pará Bandeira de PA - Pará
Jader Barbalho MDB PA 2019 - 2027 (61) 3303-9831 / 9827 / 9832 sen.jaderbarbalho@senado.leg.br
Paulo Rocha PT PA 2015 - 2023 (61) 3303-3800 sen.paulorocha@senado.leg.br
Zequinha Marinho PSC PA 2019 - 2027 (61) 3303-6623 sen.zequinhamarinho@senado.leg.br
PB - Paraiba Bandeira de PB - Paraiba
Daniella Ribeiro PP PB 2019 - 2027 (61) 3303-6788 / 6790 sen.daniellaribeiro@senado.leg.br
Nilda Gondim MDB PB 2015 - 2023 (61) 3303-6490 / 6485 sen.nildagondim@senado.leg.br
Veneziano Vital do Rêgo MDB PB 2019 - 2027 (61) 3303-2252 / 2481 sen.venezianovitaldorego@senado.leg.br
PE - Pernambuco Bandeira de PE - Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho MDB PE 2015 - 2023 (61) 3303-2182 / 4084 sen.fernandobezerracoelho@senado.leg.br
Humberto Costa PT PE 2019 - 2027 (61) 3303-6285 / 6286 sen.humbertocosta@senado.leg.br
Jarbas Vasconcelos MDB PE 2019 - 2027 (61) 3303-3522 / 3593 / 3475 sen.jarbasvasconcelos@senado.leg.br
PI - Piauí Bandeira de PI - Piauí
Ciro Nogueira PP PI 2019 - 2027 (61) 3303-6187 / 6188 / 6192 sen.cironogueira@senado.leg.br
Elmano Férrer PP PI 2015 - 2023 (61) 3303-2415 / 3055 / 1015 sen.elmanoferrer@senado.leg.br
Marcelo Castro MDB PI 2019 - 2027 (61) 3303-6130 / 4078 sen.marcelocastro@senado.leg.br
PR - Paraná Bandeira de PR - Paraná
Alvaro Dias PODEMOS PR 2015 - 2023 (61) 3303-4059 / 4060 sen.alvarodias@senado.leg.br
Flávio Arns PODEMOS PR 2019 - 2027 (61) 3303-6301 sen.flavioarns@senado.leg.br
Oriovisto Guimarães PODEMOS PR 2019 - 2027 (61) 3303-1635 sen.oriovistoguimaraes@senado.leg.br
RJ - Rio de Janeiro Bandeira de RJ - Rio de Janeiro
Carlos Portinho PL RJ 2019 - 2027 (61) 3303-6640 / 6613 sen.carlosportinho@senado.leg.br
Flávio Bolsonaro PATRIOTA RJ 2019 - 2027 (61) 3303-1717 / 1718 sen.flaviobolsonaro@senado.leg.br
Romário PL RJ 2015 - 2023 (61) 3303-6519 / 6517 sen.romario@senado.leg.br
RN - Rio Grande do Norte Bandeira de RN - Rio Grande do Norte
Jean Paul Prates PT RN 2015 - 2023 (61) 3303-1777 / 1884 sen.jeanpaulprates@senado.leg.br
Styvenson Valentim PODEMOS RN 2019 - 2027 (61) 3303-1148 sen.styvensonvalentim@senado.leg.br
Zenaide Maia PROS RN 2019 - 2027 (61) 3303-2371 / 2372 / 1813 sen.zenaidemaia@senado.leg.br
RO - Rondônia Bandeira de RO - Rondônia
Acir Gurgacz PDT RO 2015 - 2023 (61) 3303-3131 / 3132 sen.acirgurgacz@senado.leg.br
Confúcio Moura MDB RO 2019 - 2027 (61) 3303-2470 / 2163 sen.confuciomoura@senado.leg.br
Marcos Rogério DEM RO 2019 - 2027 (61) 3303-6148 sen.marcosrogerio@senado.leg.br
RR - Roraima Bandeira de RR - Roraima
Chico Rodrigues DEM RR 2019 - 2027 (61) 3303-2281 sen.chicorodrigues@senado.leg.br
Mecias de Jesus REPUBLICANOS RR 2019 - 2027 (61) 3303-5291 / 5292 sen.meciasdejesus@senado.leg.br
Telmário Mota PROS RR 2015 - 2023 (61) 3303-6315 sen.telmariomota@senado.leg.br
RS - Rio Grande do Sul Bandeira de RS - Rio Grande do Sul
Lasier Martins PODEMOS RS 2015 - 2023 (61) 3303-2323 / 2329 sen.lasiermartins@senado.leg.br
Luis Carlos Heinze PP RS 2019 - 2027 (61) 3303-4124 / 4127 / 4129 / 4132 sen.luiscarlosheinze@senado.leg.br
Paulo Paim PT RS 2019 - 2027 (61) 3303-5232 / 5231 / 5230 sen.paulopaim@senado.leg.br
SC - Santa Catarina Bandeira de SC - Santa Catarina
Dário Berger MDB SC 2015 - 2023 (61) 3303-5947 / 5951 sen.darioberger@senado.leg.br
Esperidião Amin PP SC 2019 - 2027 (61) 3303-6446 / 6447 / 6454 sen.esperidiaoamin@senado.leg.br
Jorginho Mello PL SC 2019 - 2027 (61) 3303-2200 sen.jorginhomello@senado.leg.br
SE - Sergipe Bandeira de SE - Sergipe
Alessandro Vieira CIDADANIA SE 2019 - 2027 (61) 3303-9011 / 9014 / 9019 sen.alessandrovieira@senado.leg.br
Maria do Carmo Alves DEM SE 2015 - 2023 (61) 3303-1306 / 4055 / 2878 sen.mariadocarmoalves@senado.leg.br
Rogério Carvalho PT SE 2019 - 2027 (61) 3303-2201 / 2203 / 2204 / 1786 sen.rogeriocarvalho@senado.leg.br
SP - São Paulo Bandeira de SP - São Paulo
Giordano PSL SP 2019 - 2027 (61) 3303-4177
José Serra PSDB SP 2015 - 2023 (61) 3303-6651 / 6655 sen.joseserra@senado.leg.br
Mara Gabrilli PSDB SP 2019 - 2027 (61) 3303-2191 sen.maragabrilli@senado.leg.br
TO - Tocantins Bandeira de TO - Tocantins
Eduardo Gomes MDB TO 2019 - 2027 (61) 3303-6349 / 6352 sen.eduardogomes@senado.leg.br
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Quatro senadores são candidatos a presidir a Casa pelos próximos dois anos
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Senado elege nova Mesa em 1º de fevereiro
Congresso Nacional Presidência do Senado Senado Federal Senadora Simone Tebet Senador Jorge Kajuru Senador Major Olimpio Senador Rodrigo Pacheco
Fonte: Agência Senado
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Jogo do real
Batalha pelo Senado em 2022 prenuncia a guerra que se terá em 2026
domingo 21 fevereiro 2021 0:00
Para governador, em 2022, Ronaldo Caiado é o favorito absoluto. Portanto, a batalha maior será travada na disputa seguinte, mas começa pelo Senado em 2022
Poucos políticos se arvoram a enfrentar o governador Ronaldo Caiado na disputa de 2022. Tanto que, no momento, praticamente não há nomes definidos para a disputa do governo. Isto se deve ao favoritismo do líder do partido Democratas. Menciona-se nomes como Daniel Vilela, do MDB, e Jânio Darrot (a caminho do Patriota) e José Eliton (PSDB). Mas nenhum dos três se coloca realmente como pré-candidato. Ao menos dois deles estão esperando o quadro ficar “mais claro”. Noutras palavras, estão à espera de que a popularidade do gestor estadual “caia”, o que não está acontecendo.
Se não há congestionamento na disputa pelo governo — com Ronaldo Caiado ocupando, solitariamente, todas as raias da pista —, há uma verdadeira guerra na disputa para o Senado. Curiosamente, dizem: “Está cedo para discutir o governo”. Mas por que não está cedo para debater a única vaga para senador? Simples: são muitos os candidatos e todos querem se colocar, desde já, para serem levados em consideração pelo eleitorado.
Fica a pergunta, que às vezes não é examinada pelos analistas da imprensa: por que tantos querem ser candidatos a senador?
O mandato de senador, de oito anos, dá mais segurança para os políticos. O eleito para senador em 2022, se quiser disputar mandato de governador em 2026, poderá fazê-lo sem grandes preocupações, porque, se perder, preservará o mandato por mais quatro anos.
O mais importante é que aquele que for eleito senador em 2022 estará se cacifando para a disputa de governador em 2026. Sabe-se, desde já, que o senador Vanderlan Cardoso e o ex-deputado federal Daniel Vilela planejam disputar o governo em 2026. Mas, com o jogo estará aberto — porque, se reeleito em 2022, Ronaldo Caiado não poderá disputar um terceiro mandato —, os principais políticos de Goiás acreditam, com uma vitória para senador, estarão cacifados para a disputa do governo.
Há, no momento, pelo menos nove pré-candidatos ou quase pré-candidatos a senador, que serão listados, não em ordem de importância, e sim alfabética.
1 — Alexandre Baldy/PP
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Alexandre Baldy: presidente do Progressistas em Goiás e ex-deputado federal | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
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É empresário e tem 40 anos. Foi secretário da Indústria em Goiás, deputado federal e ministro das Cidades e é secretário de Transportes Metropolitanos do governo de São Paulo. Preside o partido Progressistas em Goiás. Era cotado para figurar na chapa de Ronaldo Caiado, mas os dois romperam recentemente. Mas podem recompor. Só que agora tem um adversário de peso — Henrique Meirelles.
2 — Daniel Vilela/MDB
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Daniel Vilela: presidente do MDB em Goiás | Foto: Reprodução
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Tem 37 anos, foi vereador, deputado estadual e deputado federal. Foi candidato a governador em 2018. Perdeu, mas ficou em segundo lugar, à frente do então governador José Eliton, do PSDB. É cotado para disputar o governo e também para ser vice de Ronaldo Caiado. Há quem avalie que deveria postular mandato de senador.
3 — Delegado Waldir Soares/PSL
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Delegado Waldir Soares, presidente do PSL em Goiás | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
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Aos 58 anos, o deputado federal foi eleito e reeleito — superando todos os demais candidatos. Em 2022, pretende disputar mandato de senador, e numa chapa com Daniel Vilela. Agora, se o emedebista compor com Caiado, poderá participar de outra chapa.
4 — Henrique Meirelles/PSD
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Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda | Foto: Divulgação
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Aos 75 anos, o ex-banqueiro e ex-ministro é um político gabaritado. Foi eleito deputado federal em 2002 e disputou a Presidência da República em 2018. Mal chegou e “bagunçou” o jogo. Porque não veio para ser reserva. Chegou para ser titular e estrela.
5 — Iris Rezende/MDB
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Iris Rezende: ex-prefeito de Goiânia | Foto: Divulgação/Secom
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Aos 87 anos, o emedebista quer ajudar Ronaldo Caiado a ser reeleito e impedir a “volta” do grupo de Marconi Perillo. É sua principal missão. Até gostaria de ser senador. Mas não vai criar nenhum obstáculo na montagem da chapa do governador.
6 — João Campos/Republicanos
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João Campos: presidente do Republicanos em Goiás | Foto: Divulgação
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O deputado está sob pressão. O partido torce para que dispute mandato de senador para abrir espaço para Jefferson Rodrigues ser candidato a deputado federal. Ele tem um aliado forte, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (frise-se que o gestor da capital é muito mais aliado de Rodrigues, porque ambos pertencem à Igreja Universal). Mas terá dificuldade de participar de uma chapa majoritária.
7 — Luiz Carlos do Carmo/MDB
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Luiz Carlos do Carmo: senador | Foto: Reprodução
O senador quer candidatar-se à reeleição. Mas, com o meio-campo congestionado, não será fácil. Hoje, gostaria que Daniel Vilela disputasse o governo, porque haveria uma vaga para ele ser candidato a senador. A tendência é que seja candidato a deputado federal. O problema é que sua igreja, a Assembleia de Deus, já tem deputado federal — o empresário Glaustin da Fokus.
8 — Magda Mofatto/PL
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Magda Mofatto: deputada federal | Foto: Divulgação
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O sonho da deputada federal é conquistar uma vaga no Senado. No momento, é aliada de Daniel Vilela e gostaria de acompanhá-lo numa disputa majoritária. É uma política que articula em todo o Estado.
9 — Zacharias Calil/Democratas
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Zacharias Calil, deputado federal | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
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O deputado federal, o terceiro mais votado em 2018, quer uma vaga no Senado. Mas há uma pedra no caminho: o DEM terá o candidato a governador, Ronaldo Caiado, e precisa das vagas de vice e Senado para a negociação política. Por isso, é quase certo que, na chapa governista, o médico só terá espaço para disputar a reeleição. Amigo e aliado do governador, acabará por ceder — acredita-se no âmbito do partido Democratas.
*** *** https://www.jornalopcao.com.br/bastidores/batalha-pelo-senado-em-2022-prenuncia-a-guerra-que-se-tera-em-2026-313175/ *** ***
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Uma partida espetacular entre dois grandes talentos do jogo de damas
611.347 visualizações16 de jul. de 2014
Lélio Sarcedo
30,5 mil inscritos
As combinações presentes nesta partida são encontradas no Treinamento de Cálculo. São ideias importantes que aparecem em inúmeras partidas. Este vídeo mostra a importância de entendermos as ideias táticas para podermos evitar e preparar ciladas e combinações. Este vídeo faz parte da lista de vídeos do "Vídeos do Lélio", que podem ser vistos no site www.lelio.com.br.
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=0r-9CNrZux0 *** ***
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