Os
fatores reais do poder que regulam no seio de cada sociedade são essa força
ativa e eficaz que informa todas as leis e instituições jurídicas da sociedade
em apreço, determinando que não possam ser, em substância, a não ser tal como
elas são. Ferdinand
de Lassalle
“Uma das características da prática jurídica brasileira é
a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis e a sua execução
prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada
fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente
eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e
acreditar nisso”, disse Joaquim Barbosa. (Royalties para Ferdinand de Lassalle)
(royalties para Hélio Fernandes).
'Ferdinand Lassalle foi economista, agitador e grande
orador, ligando-se aos jovens hegelianos. Foi amigo de Marx e de Proudhon.
Lassalle, contudo, não adotou o “socialismo científico” de Marx. Teve
participação ativa na Revolução de 1848 em Düsseldorf, tendo sido preso.
Partidário da unificação alemã e do sufrágio universal.'
Eliezer devastou o Amapá,
entregou todo o manganês aos americanos, a "preços de banana"
(royalties para o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, que inventou essa
expressão para identificar os países debaixo do Rio Grande. Isso em 1902).
EIKE BATISTA, por Hélio Fernandes
Hélio Fernandes, após longa ausência, certamente motivada pelo
falecimento de dois filhos, ocorridos no ano passado, e do irmão, Millor
Fernandes, ocorrido no mês passado, o decano dos jornalistas brasileiros,
nonagenário, finalmente volta a escrever e a nos brindar com suas análises, sempre
acuradas e calcadas em fatos incontestáveis.
Eike Batista: "Paguei meu imposto de renda com um cheque de 670 MILHÕES DE REAIS". Deve ser verdade. Mas de onde vem essa fortuna, que segundo ele, é a maior do Brasil? Do pai, o melhor do Brasil?
Ninguém duvida; as dúvidas estão todas na sua vida, ou melhor, na vida do pai, que montou sua herança, antes mesmo dele nascer. Ninguém tem uma trilha (que gerou o trilhão) de irregularidades tão grande quanto Eliezer Batista. E em toda a minha vida profissional, nunca escrevi tanto e tão vastamente sobre irregularidades, prejuízo ao Brasil, ENRIQUECIMENTO COLOSSAL, quanto sobre Eliezer. E logicamente nem uma vez de forma POSITIVA, sempre naturalmente NEGATIVA.
A partir do "Diário de Notícias" (1956/1962) e depois já na "Tribuna da Imprensa", Eliezer era personagem quase diário.
O roubo das jazidas de manganês do Amapá, assunto exclusivo deste repórter, ninguém participava. Eliezer era tão GENEROSO com os jornalões, como foi depois com o filho. O Brasil era o maior produtor de manganês do mundo. Como era de outros minérios, todos controlados por ele, presidente eterno da Vale.
Eliezer devastou o Amapá, entregou todo o manganês aos americanos, a "preço de banana" (royalties para o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, que inventou essa expressão para identificar os países debaixo do Rio Grande. Isso em 1902).
No Porto de Nova Iorque, os navios que vinham do Brasil com manganês, atracavam lá longe para não provocar comentários. E este repórter dava o número dos navios, os nomes, o total da carga, o miserável preço da venda, EMPOBRECENDO o Brasil, ENRIQUECENDO os "compradores" e o grande VENDEDOR (sem aspas) Eliezer.
Está tudo no arquivo da "Tribuna", fechada por necessidade de silenciar o jornal que contava tudo. Os jornalões, servos, submissos e subservientes, exaltavam as vendas destruidoras, elogiavam o PROGRESSO DO AMAPÁ, por ordem de ELIEZER e da VALE. Diziam: "O Amapá abre estradas, constrói escolas e hospitais, os pobres estão muito mais atendidos e alimentados".
Mistificavam a opinião pública, queriam convencer a todos que EXPLORAR AS RIQUEZAS do então Território, deixando os milhares de pobres habitantes sem comer, sem morar, sem hospital e escola. Tudo transitório, enquanto ESBURACAVAM todas as terras, EXTRAÍAM o manganês e DOAVAM tudo aos trustes. (Como se chamavam, na época).
Gostaria de reproduzir tudo isso, a corrupção praticada pelo pai, beneficiando e enriquecendo ele mesmo e acumulando para o filho bem-aventurado. (Mas como o jornal está fechado, tenho que ESQUECER essas matérias de 40 e 50 anos, mas a-t-u-a-l-i-z-a-d-í-s-s-i-m-a-s.
Quem nasce Batista se reproduz na riqueza de outro Batista. Só o manganês não se reproduz; dá apenas uma safra.
Mas como Eliezer foi sempre muito PREVIDENTE, controlou todos os minérios, que deixou para o filho, de "papel passado", ou então em indicações DEBAIXO DA TERRA. Mas com os mapas atualizados e do conhecimento APENAS DO FILHO, A MAIOR FORTUNA DO BRASIL, ANTES MESMO DE NASCER.
(O Brasil tem quase a totalidade da produção desses minérios, como tinha do manganês, raríssimos. E como tem do NIOBIO, ainda mais raro e IMPRESCINDÍVEL, 98 por cento de tudo o que existe no mundo).
Alternando de pai para filho, afinal onde termina Eliezer e começa o Eike? O pai já completamente identificado, mesmo como presidente, "DONO" da Vale, embora já carregasse como propriedade pessoal, a ICOMI, fundada para concorrer com a própria Vale. Utilizando a ESTATAL para produzir lucros PARTICULARES.
***
PS - O filho Eike nasceu rico e poderoso. Se descuidou, foi preso em casa pela Polícia Federal. Seguiu a receita de Daniel Dantas, "só tenho medo da Polícia; lá em cima, eu resolvo", resolveu. Ninguém sabe onde está a conclusão do ato de prisão.
PS2 - Para o HOMEM MAIS RICO DO BRASIL SER PRESO, é necessário que a acusação esteja fundamentada. ESTAVA. Mas as providências LÁ DE CIMA, também ESTAVAM.
PS3 - Eike "funda" empresas que provocam notícias e permitem a concessão de favores. Nem é só pelo lucro, e sim para exibição.
PS4 - Fora a herança "que meu pai me deixou", abriu ou comprou restaurantes, hotéis, espalhou através dos amestrados, "estou DESPOLUINDO a Lagoa Rodrigo de Freitas". Continua a mesma, ninguém conhece a Lagoa como este repórter. Mas as pessoas acreditam na DESPOLUIÇÃO. Ha!Ha!Ha! Não riam, é a tragédia da corrupção.
PS5 - É preciso que alguém obrigue Eike Batista a explicar como se tornou O HOMEM MAIS RICO DO BRASIL. Acho que quem pode fazer isso é a RECEITA FEDERAL.
Eike Batista: "Paguei meu imposto de renda com um cheque de 670 MILHÕES DE REAIS". Deve ser verdade. Mas de onde vem essa fortuna, que segundo ele, é a maior do Brasil? Do pai, o melhor do Brasil?
Ninguém duvida; as dúvidas estão todas na sua vida, ou melhor, na vida do pai, que montou sua herança, antes mesmo dele nascer. Ninguém tem uma trilha (que gerou o trilhão) de irregularidades tão grande quanto Eliezer Batista. E em toda a minha vida profissional, nunca escrevi tanto e tão vastamente sobre irregularidades, prejuízo ao Brasil, ENRIQUECIMENTO COLOSSAL, quanto sobre Eliezer. E logicamente nem uma vez de forma POSITIVA, sempre naturalmente NEGATIVA.
A partir do "Diário de Notícias" (1956/1962) e depois já na "Tribuna da Imprensa", Eliezer era personagem quase diário.
O roubo das jazidas de manganês do Amapá, assunto exclusivo deste repórter, ninguém participava. Eliezer era tão GENEROSO com os jornalões, como foi depois com o filho. O Brasil era o maior produtor de manganês do mundo. Como era de outros minérios, todos controlados por ele, presidente eterno da Vale.
Eliezer devastou o Amapá, entregou todo o manganês aos americanos, a "preço de banana" (royalties para o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, que inventou essa expressão para identificar os países debaixo do Rio Grande. Isso em 1902).
No Porto de Nova Iorque, os navios que vinham do Brasil com manganês, atracavam lá longe para não provocar comentários. E este repórter dava o número dos navios, os nomes, o total da carga, o miserável preço da venda, EMPOBRECENDO o Brasil, ENRIQUECENDO os "compradores" e o grande VENDEDOR (sem aspas) Eliezer.
Está tudo no arquivo da "Tribuna", fechada por necessidade de silenciar o jornal que contava tudo. Os jornalões, servos, submissos e subservientes, exaltavam as vendas destruidoras, elogiavam o PROGRESSO DO AMAPÁ, por ordem de ELIEZER e da VALE. Diziam: "O Amapá abre estradas, constrói escolas e hospitais, os pobres estão muito mais atendidos e alimentados".
Mistificavam a opinião pública, queriam convencer a todos que EXPLORAR AS RIQUEZAS do então Território, deixando os milhares de pobres habitantes sem comer, sem morar, sem hospital e escola. Tudo transitório, enquanto ESBURACAVAM todas as terras, EXTRAÍAM o manganês e DOAVAM tudo aos trustes. (Como se chamavam, na época).
Gostaria de reproduzir tudo isso, a corrupção praticada pelo pai, beneficiando e enriquecendo ele mesmo e acumulando para o filho bem-aventurado. (Mas como o jornal está fechado, tenho que ESQUECER essas matérias de 40 e 50 anos, mas a-t-u-a-l-i-z-a-d-í-s-s-i-m-a-s.
Quem nasce Batista se reproduz na riqueza de outro Batista. Só o manganês não se reproduz; dá apenas uma safra.
Mas como Eliezer foi sempre muito PREVIDENTE, controlou todos os minérios, que deixou para o filho, de "papel passado", ou então em indicações DEBAIXO DA TERRA. Mas com os mapas atualizados e do conhecimento APENAS DO FILHO, A MAIOR FORTUNA DO BRASIL, ANTES MESMO DE NASCER.
(O Brasil tem quase a totalidade da produção desses minérios, como tinha do manganês, raríssimos. E como tem do NIOBIO, ainda mais raro e IMPRESCINDÍVEL, 98 por cento de tudo o que existe no mundo).
Alternando de pai para filho, afinal onde termina Eliezer e começa o Eike? O pai já completamente identificado, mesmo como presidente, "DONO" da Vale, embora já carregasse como propriedade pessoal, a ICOMI, fundada para concorrer com a própria Vale. Utilizando a ESTATAL para produzir lucros PARTICULARES.
***
PS - O filho Eike nasceu rico e poderoso. Se descuidou, foi preso em casa pela Polícia Federal. Seguiu a receita de Daniel Dantas, "só tenho medo da Polícia; lá em cima, eu resolvo", resolveu. Ninguém sabe onde está a conclusão do ato de prisão.
PS2 - Para o HOMEM MAIS RICO DO BRASIL SER PRESO, é necessário que a acusação esteja fundamentada. ESTAVA. Mas as providências LÁ DE CIMA, também ESTAVAM.
PS3 - Eike "funda" empresas que provocam notícias e permitem a concessão de favores. Nem é só pelo lucro, e sim para exibição.
PS4 - Fora a herança "que meu pai me deixou", abriu ou comprou restaurantes, hotéis, espalhou através dos amestrados, "estou DESPOLUINDO a Lagoa Rodrigo de Freitas". Continua a mesma, ninguém conhece a Lagoa como este repórter. Mas as pessoas acreditam na DESPOLUIÇÃO. Ha!Ha!Ha! Não riam, é a tragédia da corrupção.
PS5 - É preciso que alguém obrigue Eike Batista a explicar como se tornou O HOMEM MAIS RICO DO BRASIL. Acho que quem pode fazer isso é a RECEITA FEDERAL.
04/11/2013 14h10 - Atualizado em 04/11/2013
14h40
Queda
de Eike Batista 'envergonha' Dilma Rousseff, diz 'FT'
Crise levanta dúvidas sobre direção política do país, segundo o jornal.
Petroleira de Eike pediu
recuperação judicial na semana passada.
Do G1, em São Paulo
“Deve haver momentos na carreira de todo político que os
faz ter calafrios ao relembrá-los. Para a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,
um deles deve ser o dia de abril do ano passado quando ajudou o falido
empreendedorEike Batista a comemorar o ‘primeiro óleo’ do que hoje são seus
falidos campos na costa do Rio de Janeiro”, diz o jornal.
Eike ainda era, na ocasião, o homem mais rico do Brasil,
com uma fortuna estimada em mais de US$ 30 bilhões, investidos em empresas de
petróleo, mineração, energia e logística. “Era o auge do relacionamento entre
Batista e o governo”, diz o jornal.
Queda de Eike Batista tratada no 'FT"
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
O “FT” aponta que a queda do empresário, “que em muitas
maneiras era o empresário ‘de estimação’ do governo petista”, levanta dúvidas
sobre a direção política futura.
“A ascensão de Eike Batista deu credibilidade às
afirmações do PT de que suas políticas econômicas estatistas eram
simultaneamente amigáveis ao mercado. A queda de Eike fará o partido mais ou
menos intervencionista?”, questiona a publicação. “A resposta será crítica para
a prosperidade futura do Brasil”.
A reportagem aponta ainda que o relativo silêncio do
governo sobre o colapso de Eike é uma surpresa para alguns, que pensavam que o
império “X” era “grande demais para quebrar”. “Mais provavelmente, Brasília
percebeu cedo que o castelo de cartas de Batista era precário demais para ser
salvo”, diz o texto.
Recuperação judicial
A petroleira OGX, controlada por Eike Batista, entrou na quarta-feira (30) com pedido de recuperação judicial. O pedido foi feito pelo advogado Sergio Bermudes.
A medida já vinha sendo aguardada pelo mercado, com a
proximidade do fim do prazo para que a empresa agisse e evitasse um calote
formal de sua dívida. O processo de recuperação judicial da petroleira é o
maior da história de uma empresa latino-americana, segundo dados da Thomson
Reuters.
A recuperação judicial é um instrumento da legislação
brasileira que permite que empresas que perderam a capacidade para pagar suas
dívidas possam continuar operando enquanto negociam com seus credores, com a
mediação da Justiça, para tentar evitar a quebra definitiva.
Em imagem de arquivo, Eike Batista comemora com a presidente Dilma
Rousseff o início da produção da OGX (Foto: Reuters)
A petroleira declarou dívida consolidada de R$ 11,2
bilhões no pedido de recuperação judicial e disse que não tem qualquer
endividamento bancário nem créditos com garantias reais
O prazo para que os credores aprovem esse plano é de 180
dias (também contados a partir do despacho do juiz). Se o plano não for
aprovado em assembleia, a empresa quebra, e o juiz decreta falência. Aprovado o
plano, ele é implementado e precisa ser seguido à risca.