Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 15 de novembro de 2025
Conta particular
“Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.
Se nelle não reside jamais o intento de afligir, de lezar, de prejudicar, mas sim o de confortar, amparar, iluminar, beneficiar, por que não lhe ser conferido o que a lei garante: “Não serão passiveis de penas, as ações realisadas sem nenhuma intenção criminosa”? (Cod. Penal, Tit. III, Art. 24). (38)
"Reserve um cantinho para a
felicidade dentro de você.
Deus quer que você seja feliz por
força própria."
Pão Nosso #038 - Conta particular
NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 5 de jul. de 2022
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
Capítulos
Transcrição
Pão Nosso #038 - Conta particular - YouTube
“Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!” — Jesus. (LUCAS, 19.42)
1 A exclamação de Jesus, junto de Jerusalém, aplica-se muito mais ao coração do homem — templo vivo do Senhor — que à cidade de ordem material, destinada à ruína e à desagregação nos setores da experiência.
2 Imaginemos o que seria o mundo, se cada criatura conhecesse o que lhe pertence à paz íntima.
3 Em virtude da quase geral desatenção a esse imperativo da vida, é que os homens se empenham em dolorosos atritos, provocando escabrosos débitos.
4 Atentemos para a assertiva do Mestre — “ao menos neste teu dia.”
5 Estas palavras convidam-nos a pensar na oportunidade de serviço de que dispomos presentemente e a refletir nos séculos que perdemos; compelem-nos a meditar quanto ao ensejo de trabalho, sempre aberto aos espíritos diligentes.
6 O homem encarnado dispõe dum tempo glorioso que é provisoriamente dele, que lhe foi proporcionado pelo Altíssimo em favor de sua própria renovação.
7 Necessário é que cada um conheça o que lhe toca à tranquilidade individual. Guarde cada homem digna atitude de compreensão dos deveres próprios e os fantasmas da inquietude estarão afastados. 8 Cuide cada pessoa do que se lhe refira à conta particular e dois terços dos problemas sociais do mundo surgirão naturalmente resolvidos.
9 Repara as pequeninas exigências de teu círculo e atende-as, em favor de ti mesmo.
10 Não caminharás entre as estrelas, antes de trilhares as sendas humildes que te competem.
Emmanuel
Texto extraído da 1ª edição desse livro.
38
Conta particular
Os Infortúnios Ocultos - Cap 13 - O Evangelho Segundo o Espiritismo
Espiritismo BR
3 de jun. de 2024
Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capitulo 13 - Que a vossa mão esquerda não saiba o que faz a vossa mão direita
Os Infortúnios Ocultos - Item 4
Codificado por Allan Kardec.
Transcrição
“Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.
Os infortúnios ocultos
4. Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida? Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos. É que ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar. O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover as necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranqüilizá-lo sobre a sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação. À noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz: “Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa. Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. “Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.
Registro fotográfico da página 104 da obra Eurípedes — O Homem e a Missão, onde são discutidos valores morais relacionados ao exercício mediúnico, acompanhados de notas de referência.
“Não serão passiveis de penas, as ações realisadas sem nenhuma intenção criminosa”? (Cod. Penal, Tit. III, Art. 24). (38)
Resumo da página 104 do livro Eurípedes – O Homem e a Missão, de Corina Novelino:
A autora aborda a postura moral de Eurípedes Barsanulfo em relação ao exercício da mediunidade e ao Espiritismo. Destaca-se sua pureza de princípios e a firme convicção de que o médium verdadeiro não deve buscar benefícios materiais, emoções de satisfação pessoal ou vantagens próprias ao servir à causa espírita, pois isso seria incompatível com a caridade e com os ensinamentos cristãos.
A página mostra uma citação de Eurípedes, durante sua defesa em processo criminal de 1917, enfatizando que o médium não deve cobrar, vangloriar-se, explorar, iludir ou prejudicar outros. Ele relembra valores evangélicos como humildade, amor ao próximo e o princípio ético da reciprocidade, afirmando que o médium deve agir sempre com intenção pura, consoladora e benéfica.
Ao final, reforça-se que, se a ação mediúnica não tiver a intenção de causar dano, enquadra-se no amparo moral e legal, conforme o Código Penal da época.
Em essência, a página defende a mediunidade como missão de amor, renúncia, ética, serviço e responsabilidade moral.
📌 Último parágrafo da página 104
Se nelle não reside jamais o intento de afligir, de lezar, de prejudicar, mas sim o de confortar, amparar, iluminar, beneficiar, por que não lhe ser conferido o que a lei garante: “Não serão passiveis de penas, as ações realisadas sem nenhuma intenção criminosa”? (Cod. Penal, Tit. III, Art. 24). (38)
📌 Nota (37)
(37) Respeitamos aqui a ortografia usada por Eurípedes. Esse documento faz parte do acervo da Sala de Eurípedes, em Sacramento, MG. Cópia e divulgação autorizadas pela Sra. Valada, tempos após a abertura do Processo.
📌 Nota (38)
(38) Este artigo citado refere-se ao Código Penal de 1890, vigente na época, e não a ações contrárias à lei penal que não forem cometidas dolosamente, ou seja criminosa, ou não resultarem de negligência, imprudência ou imperícia, e não sejam passiveis de pena.
Progrida.
Creia nas suas capacidades e
construa um futuro sólido.
As suas capacidades aumentam
quando você se vê progredindo.
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