Trilogia do poder - Blindada?
O
destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
-
Machado de Assis
A TRILOGIA DO PODER
Lula,
Palocci e Dirceu, os intocáveis na cadeia
Os
três devem ocupar celas diferentes do mesmo sistema penitenciário
19/04/2018 por ROBERTO MALTCHIK
RIO — Há 14 anos, falava-se em Brasília que José
Dirceu era o primeiro-ministro, o homem que, na prática, comandava o Brasil.
Não era verdade.
Dirceu, de fato, era o todo-poderoso chefe da Casa
Civil que mandava na relação com o Congresso e tinha muita força junto a Lula.
Cuidava da relação do Planalto com os aliados, que, soube-se em 2005, estava
contaminada por mesadas criminosas a políticos e partidos, esquema desbaratado
no escândalo do mensalão.
Lula era o líder popular que fazia do PT um sucesso
nacional. E levava para o mundo a imagem de um país que entrava nos trilhos.
Antonio Palocci tinha papel decisivo. Caiu nas
graças do mercado e do empresariado por meio de uma gestão econômica calçada na
segurança e previsibilidade.
Os três eram intocáveis.
Hoje, Dirceu é o único livre, condição que mudará
nos próximos dias com a inevitável expedição da ordem de prisão pelo juiz
Sergio Moro.
Palocci ainda não foi condenado, mas está preso
porque, livre, pode prejudicar as investigações da Lava-Jato. Chegou a sair do
PT com a esperança de — ao delatar os velhos companheiros — livrar-se da
cadeia. Mas não convenceu.
Uma década e meia depois, um mensalão depois, uma
Lava-Jato depois, a constelação deve ocupar celas diferentes do mesmo sistema
penitenciário. O que recebe os investigados e condenados em Curitiba.
Fonte: O Globo
Lula
filmado com Palocci, Zé Dirceu e a máfia do PT.
Lula
e José Dirceu - Uma longa história de cumplicidade
Trilogia
- Relação Blindada (Clipe Oficial)
“Mas
comunista em que sentido?
Há uma citação de Marx e Engels que usei em um de meus livros e que resume tudo: "Se o homem é formado pelas circunstâncias, é preciso formar as circunstâncias humanamente." As circunstâncias nos formam, mas só um louco, um idiota, dirá que as circunstâncias que nos estão formando agora são circunstâncias humanas. É justamente o contrário, embora eu seja consciente do fracasso do projeto comunista.”
Há uma citação de Marx e Engels que usei em um de meus livros e que resume tudo: "Se o homem é formado pelas circunstâncias, é preciso formar as circunstâncias humanamente." As circunstâncias nos formam, mas só um louco, um idiota, dirá que as circunstâncias que nos estão formando agora são circunstâncias humanas. É justamente o contrário, embora eu seja consciente do fracasso do projeto comunista.”
“Concluímos
parafraseando Saramago, no filme Janelas da Alma, quando diz: “para conhecer as
coisas, é preciso dar-lhes a volta”; e para conhecer a vida, para ler o mundo,
o sujeito-leitor deve dar voltas neste mundo com os fios da leitura crítica.”
“A
festa da congada não é só a quebra espaçotemporal do cotidiano pela instauração
liminar do eterno retorno mítico. É também o exercício da margem que esvaece e
suspende sua própria borda, e assim tambores, chicotes, pés descalços e gungas
ancestrais ganham espaço nas ruas da cidade, dando visibilidade a essa forma
específica de rememorar e de ser religioso que reverencia Nossa Senhora do
Rosário, São Benedito, Santa Efigênia, São Domingos, Santa Catarina e São
Jerônimo, lado a lado com Pai João, Pai Benedito, Pai Cambinda, Vovó Cambinda,
Vovó Maria Conga, Vovó Catarina, Zumbi dos Palmares e Zambi.11“
Sinônimo
de trilogia
6 sinônimos de trilogia para 1 sentido da
palavra trilogia:
Conjunto de três coisas relacionadas:
1 trio, trindade, tríade, tríada, terno, trinca.
NOVA DELAÇÃO PODE SER LETAL
AS
BALAS NA AGULHA DE PALOCCI
Veja
o que o ex-ministro dos governos Lula e Dilma pode revelar em sua delação
premiada
26/04/2018 por Redação
RIO - Preso há um ano e meio em Curitiba, o
ex-ministro dos governos petistas Antonio Palocci pode agora detalhar em seu
acordo de delação premiada assinado com a Polícia Federal o que prometeu ter
como "bala na agulha" em seu primeiro depoimento ao juiz Sergio Moro,
em abril de 2017. Naquela ocasião, o principal alvo da 35ª fase da Lava-Jato,
afirmou que poderia entregar "nomes e operações" que ajudariam os
procuradores a avançar na comprovação do esquema de corrupção investigado pela
força-tarefa. "Apresento todos os fatos com nomes, endereços e operações
realizadas. Posso lhe dar um caminho que vai lhe dar mais um ano de trabalho,
que faz bem ao Brasil", prometeu.
Entre as acusações e suspeitas que pesam contra o
ex-deputado e ex-prefeito de Ribeirão Preto, estão desde o uso de caixa 2 em
campanhas eleitorais até aprovação e interferências em medidas provisórias que
beneficiaram empreiteiras. Confira abaixo as revelações que Palocci pode fazer
em seu acordo de colaboração com a PF, um ano depois de prometer a Moro contar
tudo o que sabia:
Um dos casos associados ao ex-ministro é o de uma
negociação com a Odebrecht sobre a não aprovação da Medida Provisória 460/2009.
A MP geraria uma série de benefícios fiscais e tributários para a empreiteira,
que teria fechado um acordo de propina com Palocci para que ele usasse de sua
influência para apoiar a aprovação da medida. A mudança, porém, foi rejeitada
em veto presidencial.
A partir daí, Palocci teria tentado oferecer uma
série de "compensações" em troca dos valores já pagos pela sua
colaboração. O petista teria falado com o presidente do grupo, Marcelo
Odebrecht, para que ele sugerisse possíveis maneiras alternativas de beneficiar
a empresa após a derrota da MP 460/2009.
O caso foi revelado na delação do próprio Marcelo e
corroborado com acesso da Polícia Federal (PF) à mensagens trocadas por
executivos da Odebrecht e da Braskem. Nesses textos e em tabelas de
distribuição de propina, Palocci era citado sob o pseudônimo de
"Italiano", fato que foi originalmente negado pelo ex-ministro. Após
um ano, porém, em declaração, confessou que era ele mesmo o
"Italiano".
Conexão Angola
O ex-ministro Antonio Palocci - Pedro Kirilos /
Agência O Globo/26-9-16
Outro tema que poderia ser abordado em delação é o de um suposto aumento de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimentos em Angola. Também revelado na delação de Marcelo Odrebecht, o esquema seria feito para que o BNDES investisse em países com atuação da empreteira, que, por sua vez, conseguiria contratos naquela localidade.
Outro tema que poderia ser abordado em delação é o de um suposto aumento de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimentos em Angola. Também revelado na delação de Marcelo Odrebecht, o esquema seria feito para que o BNDES investisse em países com atuação da empreteira, que, por sua vez, conseguiria contratos naquela localidade.
No caso da Angola, onde há presença da Odebrecht, o
valor teria chegado a R$1 bilhão e Palocci teria sido um dos interlocutores
junto ao órgão, tentando aprovar as negociações para beneficiar os negócios da
empresa. Segundo Marcelo, o valor pago ao ex-ministro pela colaboração teria
sido de R$ 64 milhões.
Licitação de navios sonda
Navio-sonda para perfuração , na Baía de Guanabara -
Divulgação Petrobras
Um dos motivos de sua prisão em 2016, Palocci foi acusado pela Lava-Jato de interferir em uma licitação envolvendo a Petrobras. O ex-ministro teria tentado direcionar a compra de 21 navios sonda.
Um dos motivos de sua prisão em 2016, Palocci foi acusado pela Lava-Jato de interferir em uma licitação envolvendo a Petrobras. O ex-ministro teria tentado direcionar a compra de 21 navios sonda.
1º de janeiro de 2003
É nomeado ministro da Fazenda de Lula. Sua gestão
seria marcada pelo controle da inflação, com altas taxas de juros, e baixo
crescimento do PIB. Ao mesmo tempo que obteve estabilidade na economia, recebeu
críticas por não estimular o crescimento no mesmo ritmo de outros países.
Caixa 2
Para o ex-ministro, a eleição de 2014 foi quando "o crime se sofisticou no campo eleitoral". Em depoimento ao juiz Sergio Moro, ele falou sobre como as empresas teriam percebido que o "problema era o Caixa 2" nas propinas e teriam passado a realizar pagamentos de vantagens indevidas por meio de doações oficiais. Segundo o petista, a origem dos valores era ilegal. Se tratava um esquema onde "a ilicitude está fora do pagamento", que segundo Palocci "a própria Lava-Jato já desvendou".
Para o ex-ministro, a eleição de 2014 foi quando "o crime se sofisticou no campo eleitoral". Em depoimento ao juiz Sergio Moro, ele falou sobre como as empresas teriam percebido que o "problema era o Caixa 2" nas propinas e teriam passado a realizar pagamentos de vantagens indevidas por meio de doações oficiais. Segundo o petista, a origem dos valores era ilegal. Se tratava um esquema onde "a ilicitude está fora do pagamento", que segundo Palocci "a própria Lava-Jato já desvendou".
Ele ainda destacou, na época, que teria diversas
vezes pedido a empresas depósitos de R$50 milhões para "a campanha de
presidente tal, da presidente tal", "sabendo que o tesoureiro depois
ia lá e fazia os pagamentos".
Submarino Nuclear
Em outra negociação entre a Odebrecht e o PT, intermediada
pelo ex-ministro, o valor de propina teria sido de R$ 40 milhões. Trata-se do
caso da construção de um submarino nuclear brasileiro em Itaguaí, no estado do
Rio de Janeiro.
Nas delações de Marcelo Odebrecht e de Benedicto
Junior, Palocci aparece como intermediador, o ponto de referência dentro do
partido com quem fechavam os negócios. O ex-ministro chegou a negociar com João
Vaccari, ex-tesoureiro do PT, para fechar o acordo.
Versões convergentes
O depoimento de Antonio Palocci confirmou pontos que
haviam sido revelados pelas delações de Marcelo e Emílio Odebrecht
Instituto Lula
Sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em
São Paulo - Edilson Dantas / Agência O Globo
Palocci estaria envolvido em dois esquemas de propina feitos entre o Instituto Lula e, novamente, a Odebrecht.
Palocci estaria envolvido em dois esquemas de propina feitos entre o Instituto Lula e, novamente, a Odebrecht.
O primeiro caso envolve a negociação da compra de um
prédio para se tornar sede do Instituto, mas que acabou não se concretizando.
Operada por Palocci, a compra seria feita pela Odebrecht e envolveria o
advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira, e o
pecuarista José Carlos Bumlai. A informação foi revelada após emails serem
apresentados como provas por Marcelo Odebrecht.
Houve também uma captação de recursos para o
Instituto na forma de propinas. Palocci disse, em depoimento, que teria
conseguido cerca de R$ 4 milhões com a Odebrecht para que o Instituto Lula
pudesse pagar as contas de fim de ano, após diversos pedidos do presidente da
instituição Paulo Okamotto.
'Pacto de sangue'
PA Rio de Janeiro (RJ) 16/05/2017 Lula, sítio
atibaia. Foto reprodução - Foto reprodução
Em depoimento, Palocci também falou sobre como teriam funcionado esquemas envolvendo o ex-presidente Lula e a empreiteira. Para ele, as denúncias sobre sítio e apartamento seriam verdadeiras:
Em depoimento, Palocci também falou sobre como teriam funcionado esquemas envolvendo o ex-presidente Lula e a empreiteira. Para ele, as denúncias sobre sítio e apartamento seriam verdadeiras:
"Eu diria apenas que os fatos desta denúncia
dizem respeito a um capítulo de um livro um pouco maior do relacionamento da
Odebrecht com o governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma, que foi
uma relação bastante intensa, bastante movida a vantagens".
No caso, o sítio citado é o de Atibaia, associado ao
ex-presidente, e que passou a ser investigado por conta de uma reforma. As
acusações contra Lula seriam de que os gastos com essa reforma teriam sido
pagos pela Odebrecht como um favor ao petista.
Já o apartamento é um imóvel vizinho à residência de
Lula, em São Bernardo do Campo, cidade da Grande São Paulo. A unidade teria
sido dada como presente pela empreiteira. A defesa de Lula, por sua vez,
argumenta que o ex-presidente pagava aluguel pelo uso do apartamento. No
entanto, o imóvel está no nome de Glaucos da Costamarques - primo do pecuarista
José Carlos Bumlai, amigos de Lula -, que já disse em depoimento que os recibos
de pagamento de aluguel foram forjados.
Fonte: OGlobo.com
Tags: as balas na agulha de palocci
30/10/2002 - 08h56
PMDB
cogita fazer aliança com Lula
JULIA DUAILIBI
da Folha de S.Paulo
O presidente do PMDB, Michel Temer, defendeu ontem que seu partido faça uma "oposição responsável" ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não descartou a possibilidade de compor com o petista, caso a legenda se decida por esse caminho.
"Se o PT, se o presidente eleito conversar institucionalmente com o PMDB e propuser uma aliança, aí vamos examinar", disse Temer, que integra a base governista e foi articulador do apoio do partido ao tucano José Serra.
Questionado sobre a possibilidade de o PMDB, ao apoiar o PT, assumir algum ministério, Temer disse: "Esse é um assunto sobre o qual nós começamos a conversar. Evidentemente pode ser que a decisão seja dessa natureza. Mas eu quero dizer o seguinte: não é a intenção do PMDB, ao não fazer oposição, querer ministérios".
O PMDB, que já enfrentou críticas por fisiologismo, é estrategicamente importante para garantir a governabilidade a partir de 2003: elegeu cinco governadores, 74 deputados e 19 senadores.
Ciente desse "bom momento" do partido, Temer disse que aguardará ser chamado por Lula para conversar. "A palavra não é nossa neste momento."
Na próxima semana ocorrerá uma reunião com a bancada e os governadores eleitos do PMDB para a discussão da posição em relação ao governo petista.
Parte do PMDB apoiou Lula nas eleições, como o ex-presidente José Sarney, que quer se eleger presidente do Congresso.
Veja também o especial Governo Lula
da Folha de S.Paulo
O presidente do PMDB, Michel Temer, defendeu ontem que seu partido faça uma "oposição responsável" ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não descartou a possibilidade de compor com o petista, caso a legenda se decida por esse caminho.
"Se o PT, se o presidente eleito conversar institucionalmente com o PMDB e propuser uma aliança, aí vamos examinar", disse Temer, que integra a base governista e foi articulador do apoio do partido ao tucano José Serra.
Questionado sobre a possibilidade de o PMDB, ao apoiar o PT, assumir algum ministério, Temer disse: "Esse é um assunto sobre o qual nós começamos a conversar. Evidentemente pode ser que a decisão seja dessa natureza. Mas eu quero dizer o seguinte: não é a intenção do PMDB, ao não fazer oposição, querer ministérios".
O PMDB, que já enfrentou críticas por fisiologismo, é estrategicamente importante para garantir a governabilidade a partir de 2003: elegeu cinco governadores, 74 deputados e 19 senadores.
Ciente desse "bom momento" do partido, Temer disse que aguardará ser chamado por Lula para conversar. "A palavra não é nossa neste momento."
Na próxima semana ocorrerá uma reunião com a bancada e os governadores eleitos do PMDB para a discussão da posição em relação ao governo petista.
Parte do PMDB apoiou Lula nas eleições, como o ex-presidente José Sarney, que quer se eleger presidente do Congresso.
Veja também o especial Governo Lula
12 de dezembro, 2002 - Publicado às 20h06 GMT
|
Lula
anuncia Henrique Meirelles no Banco Central
|
Lula chega a Brasília para se
encontrar com Meirelles
|
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva,
confirmou que Henrique Meirelles será o presidente do Banco Central no
governo petista.
Meirelles é deputado federal pelo PSDB de Goiás e ex-presidente mundial do BankBoston. Na mesma entrevista, Lula reafirmou que Antonio Palocci será o ministro da Fazenda e confirmou a indicação do ex-presidente do PT José Dirceu para a Casa Civil. O presidente eleito pediu licença aos eleitores de Goiás por estar levendo Meirelles, o deputado mais votado no Estado, para o BC. Trânsito O nome de Meirelles já havia sido citado durante a campanha e após a vitória de Lula como uma possibilidade para o cargo, mas até a quarta-feira o nome mais citado era o do presidente do banco Icatu Pedro Brodin. Meirelles esteve no topo do BankBoston por quase cinco anos e teve uma longa carreira de sucesso no mercado financeiro. Ele presidiu o banco no Brasil por mais de uma década e se formou em Engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Neste ano, foi o deputado mais votado em Goiás pelo partido do senador José Serra, partido PSDB. Apesar de ser do PSDB - partido do presidente Fernando Henrique Cardoso e de José Serra, candidato derrotado na disputa pela Presidência com Lula -, Meirelles tem bom trânsito no PT. Mesmo durante a campanha, manteve contatos esporádicos com o partido e mais de uma vez disse que uma vitória de Lula não geraria uma crise econômica. Meirelles tem um perfil executivo e, em alguma medida, diferente do de outros ocupantes do cargo, como o atual presidente, Armínio Fraga. Além de ser formado em engenharia, ele fez um MBA na Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Programa Avançado de Administração de Harvard. Clique aqui para ler o especial A Transição no Brasil |
30/12/2003 - 11h00
Base
do governo Lula na Câmara infla em 2003
da Folha Online
Uma das marcas do primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi a ampliação da base aliada no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara dos Deputados.
De uma contabilidade "apertada" em janeiro, com número insuficiente de votos para conseguir aprovar as reformas constitucionais, a base saltou de 311 para 376 deputados --de um total de 513.
Uma das marcas do primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi a ampliação da base aliada no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara dos Deputados.
De uma contabilidade "apertada" em janeiro, com número insuficiente de votos para conseguir aprovar as reformas constitucionais, a base saltou de 311 para 376 deputados --de um total de 513.
Base
A base governista começou a ser formada antes mesmo da campanha presidencial, durante as negociações das alianças eleitorais do PT. Cresceu após o primeiro turno, com a incorporação de legendas derrotadas. Com a vitória de Lula e a posterior formação do ministério, voltou a aumentar. A última adesão foi o PMDB, segunda maior bancada da Casa, atrás do PT.
Dos 15 partidos representados na Câmara, 11 apóiam o governo. Esse grupo reúne 376 deputados, ou cerca de 73% da Casa. São eles: PT (90 deputados, já considerada a recente expulsão dos três radicais), PMDB (77), PTB (52), PP (49), PL (43) PPS (21), PSB (20), PC do B (10 deputados), PSC (7), PV (6) e PSL (1).
Apenas quatro legendas estão fora da base: PFL (68
deputados), PSDB (50), PDT (13) e Prona (2). Somadas, essas bancadas reúnem 133
deputados, cerca de 26% dos integrantes da Câmara.
Ganhos e perdas
Em relação à base parlamentar no início da legislatura, o governo incorporou o apoio do PMDB, PP e PSC, que reúnem hoje 133 deputados --mesmo número de toda a oposição. Em compensação, perdeu os 13 deputados do PDT, embora o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, nomeado na cota do partido no Executivo, ainda permaneça no cargo.
A base também engordou com o crescimento de alguns partidos como o PTB (passou de 41 para 52 deputados) e o PL (de 34 para 43). Ao mesmo tempo, as legendas de oposição sofreram perdas: o PFL caiu de 76 para 68 deputados; o PSDB, de 63 para 50; o PDT, de 18 para 13; e o Prona, de 6 para 2.
O partido que mais perdeu quantitativamente foi o PSDB, que ficou sem 13 deputados. Depois vem o PFL que perdeu 12. Proporcionalmente a maior perda foi do PMN, que perdeu os dois integrantes que tinha, deixando de ter representantes na Casa.
Entre os que incharam as bancadas o maior crescimento em quantidade de adesões ocorreu com o PTB, que teve a filiação de mais 11 deputados. Mas proporcionalmente nenhuma legenda cresceu mais do que o PSC, que saltou de apenas um integrante para sete.
Instabilidade
Em termos quantitativos, o governo nunca teve tanto apoio no Legislativo. Mas os números não devem ser tomados de modo absoluto porque, dependendo da importância da matéria, as bancadas dificilmente votam fechadas. É por isso que as negociações são pontuais, recomeçam a cada novo projeto submetido a votação.
Foi assim, por exemplo, na votação das reformas tributária e da Previdência. Como envolviam temas polêmicos, foram necessárias muitas negociações e concessões por parte do governo para garantir o apoio da base.
Ondas de mudança
A primeira onda de mudanças partidárias, entre a eleição e a posse dos parlamentares, é explicada pelo resultado do pleito majoritário. Muitos deputados procuram realinhar-se à nova correlação de forças políticas, tendo como centro de gravidade os campos do governo e da oposição.
Esse processo explica, por exemplo, o crescimento das legendas da base aliada nesse primeiro ano de alta popularidade do novo presidente da República.
Já a segunda onda de migrações justifica-se pelo vencimento do prazo de filiação para as eleições municipais do próximo ano. Na esteira dos acordos regionais, os parlamentares que são candidatos tratam de fazer a opção partidária mais viável à disputa. Nesse caso, a troca de partido responde mais a interesses paroquiais do que a alinhamentos ideológicos.
O resultado das eleições de 2004 também deverá influir na composição das bancadas. Trata-se de uma influência indireta, ligada ao cenário que começará a se delinear para as eleições de 2006 --quando voltarão a estar em jogo os mandatos parlamentares.
Com Agência Câmara
Leia mais
Ganhos e perdas
Em relação à base parlamentar no início da legislatura, o governo incorporou o apoio do PMDB, PP e PSC, que reúnem hoje 133 deputados --mesmo número de toda a oposição. Em compensação, perdeu os 13 deputados do PDT, embora o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, nomeado na cota do partido no Executivo, ainda permaneça no cargo.
A base também engordou com o crescimento de alguns partidos como o PTB (passou de 41 para 52 deputados) e o PL (de 34 para 43). Ao mesmo tempo, as legendas de oposição sofreram perdas: o PFL caiu de 76 para 68 deputados; o PSDB, de 63 para 50; o PDT, de 18 para 13; e o Prona, de 6 para 2.
O partido que mais perdeu quantitativamente foi o PSDB, que ficou sem 13 deputados. Depois vem o PFL que perdeu 12. Proporcionalmente a maior perda foi do PMN, que perdeu os dois integrantes que tinha, deixando de ter representantes na Casa.
Entre os que incharam as bancadas o maior crescimento em quantidade de adesões ocorreu com o PTB, que teve a filiação de mais 11 deputados. Mas proporcionalmente nenhuma legenda cresceu mais do que o PSC, que saltou de apenas um integrante para sete.
Instabilidade
Em termos quantitativos, o governo nunca teve tanto apoio no Legislativo. Mas os números não devem ser tomados de modo absoluto porque, dependendo da importância da matéria, as bancadas dificilmente votam fechadas. É por isso que as negociações são pontuais, recomeçam a cada novo projeto submetido a votação.
Foi assim, por exemplo, na votação das reformas tributária e da Previdência. Como envolviam temas polêmicos, foram necessárias muitas negociações e concessões por parte do governo para garantir o apoio da base.
Ondas de mudança
A primeira onda de mudanças partidárias, entre a eleição e a posse dos parlamentares, é explicada pelo resultado do pleito majoritário. Muitos deputados procuram realinhar-se à nova correlação de forças políticas, tendo como centro de gravidade os campos do governo e da oposição.
Esse processo explica, por exemplo, o crescimento das legendas da base aliada nesse primeiro ano de alta popularidade do novo presidente da República.
Já a segunda onda de migrações justifica-se pelo vencimento do prazo de filiação para as eleições municipais do próximo ano. Na esteira dos acordos regionais, os parlamentares que são candidatos tratam de fazer a opção partidária mais viável à disputa. Nesse caso, a troca de partido responde mais a interesses paroquiais do que a alinhamentos ideológicos.
O resultado das eleições de 2004 também deverá influir na composição das bancadas. Trata-se de uma influência indireta, ligada ao cenário que começará a se delinear para as eleições de 2006 --quando voltarão a estar em jogo os mandatos parlamentares.
Com Agência Câmara
Leia mais
Bancada de deputados do Prona mingua; PSC cresce
600%
Reforma política será prioridade na Câmara em 2004
São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002
FOLHA DE S. Paulo brasil
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Bolsonaro dá apoio a comunista
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Defensor da pena de morte, o deputado federal e capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PPB-RJ) apareceu de surpresa ontem na Granja do Torto para fazer lobby pela indicação do deputado comunista Aldo Rebelo (SP) para a Defesa. "Vim tentar um espacinho na agenda do Lula para desmentir essa história de que o Aldo tem restrições nas Forças Armadas. Pelo contrário, é uma pessoa que entende do assunto e tem grande respeito", disse ele, que votou em Ciro Gomes (PPS) no primeiro turno e em Lula, no segundo. Segundo Bolsonaro, não é estranho um representante histórico da direita trabalhar em favor de um esquerdista. "As coisas mudaram. Hoje, comunista toma uísque, mora bem e vai na piscina." Sem horário marcado, o deputado esperou por 45 minutos por uma chance de falar com Lula, mas ela não apareceu. No meio da tarde, com o início de uma forte chuva, ele foi embora. (FÁBIO ZANINI) Texto Anterior: Esquerda do PT deve levar estatal Próximo Texto: Disputa por cargos abre crise no PT do Rio Índice |
PPS
decide apoiar governo do PT
REVISTA ÉPOCA
O governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva terá
o apoio do PPS. Neste domingo, o diretório nacional do partido aprovou o apoio
“sem qualquer condição”. De acordo com o presidente nacional do PPS, senador
Roberto Freire, a decisão levará os integrantes a um apoio político efetivo a
Lula no “Congresso Nacional e na sociedade”. Entretanto, o senador não falou
sobre cargos a serem ocupados pelo PPS no futuro governo. Freire tratou a
aliança entre PT e PPS como uma relação de “co-responsabilidade”.
O candidato derrotado à Presidência da República
Ciro Gomes (PPS) defendeu em seu discurso, no encontro do partido, a
participação no futuro governo. Ele disse esperar que o PPS tenha
co-responsabilidade na administração Lula e não apenas o apóie. “Acho que o
Brasil merece que o próximo governo acerte. O país precisa que o próximo
governo acerte, a democracia precisa que o próximo governo acerte. Temos o
dever de cooperar, sob o meu ponto de vista”, disse Ciro, que quer que o PPS
seja consultado sobre assuntos como juros, dívida pública e financiamento
externo.
Uma participação de políticos do PPS no futuro
Governo federal, segundo Roberto Freire, dependerá ainda de conversas com o PT.
A tese “O Novo Brasil Possível”, aprovada pelo diretório do PPS, será
formalmente entregue nesta semana ao presidente do PT e articulador político do
governo Lula, o deputado José Dirceu.
domingo, 29 de abril de 2018
- Correio Braziliense
O mito fundador do PT foi a ideia de um partido
operário que chegasse ao poder pela via eleitoral e fosse capaz de construir
uma alternativa socialista com base na democracia. Reuniu em torno de um líder
sindical operário, que aparecera na cena política nacional com a eclosão das
greves dos metalúrgicos do ABC, em 1982, correntes de esquerda que haviam
participado da luta armada, lideranças estudantis, o clero progressista e
intelectuais marxistas que divergiam da linha do velho PCB, que aderiu ao
reformismo, e sua antiga dissidência stalinista, o PCdoB. A fundação do PT foi
viabilizada na brecha aberta pela reforma partidária de João Figueiredo, em
1979, enquanto a fracassada concorrência comunista somente conquistou a
legalidade em 1985, em razão da estratégia bem-sucedida de abertura gradual e
segura adotada pelos militares para se retirar do poder, cujo nó górdio foi a
anistia ampla, mas recíproca, ou seja, dos torturadores aos ex-guerrilheiros.
O sucesso do PT foi garantido pelo ambiente
favorável, tanto no plano internacional — o chamado “socialismo real” dava
sinais de esgotamento na União Soviética e seus satélites do Leste europeu
desde as greves operárias de Gdansk, na Polônia, e o surgimento do
Solidariedade —, como no plano interno, com a crise do modelo de “capitalismo
de Estado” adotado pelos militares (baseava-se no tripé investimentos
estrangeiros, setor produtivo estatal e concentração de capital nacional) e as
sucessivas vitórias eleitorais da oposição. O método de construção do PT foi
uma inovação: a convivência pluralista entre suas correntes internas, algumas
das quais oriundas de antigas organizações trotskistas ou da luta armada. O
conceito que serviu de base para a essência do partido e a inspiração de seu
nome, porém, não era novo, mas é o que mantém o partido unido até hoje. Tem
inspiração no velho Manifesto Comunista de 1848, de Marx e Engels: a ideia do
ser operário como “classe geral”, que, ao se libertar, é capaz de libertar
todos os explorados e oprimidos da sociedade.
Quando o PT finalmente chegou ao poder, em 2002, a
esquerda mundial estava impactada pelo fim da União Soviética e o colapso do
socialismo no Leste Europeu. A ofensiva neoliberal comandada pelo presidente
norte-americano Ronald Reagan e pela primeira-ministra inglesa Margareth
Tatcher havia sido um sucesso. Mesmo nos países onde a social-democracia
europeia era hegemônica, houve reformas do “Estado do bem-estar social”. A nova
realidade imposta pela terceira revolução industrial era implacável com as
velhas ideias de pleno emprego e redistribuição da riqueza pela via do setor
produtivo estatal e da seguridade social. Os primeiros sinais de que uma quarta
revolução estava se iniciando também não foram devidamente percebidos pela
esquerda. Pelo contrário, a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
foi comemorada como uma espécie de ascensão de um novo Salvador Allende, capaz
de liderar uma nação em desenvolvimento no rumo do socialismo democrático. Teve
tanta repercussão que o presidente democrata Barack Obama, ao receber a visita
de Lula nos Estados Unidos, saudou com entusiasmo a presença do petista na cena
mundial: “Esse é o cara!”.
Implosão
A eleição de Lula resultou de seu enorme carisma
popular, mas também de uma estratégia eleitoral concebida e comandada por dois
quadros do PT que ocupariam lugar de destaque no seu governo: os ex-ministros
José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci (Fazenda). O primeiro era ex-guerrilheiro;
o segundo, ex-militante trotskista da Libelu. Ambos foram responsáveis pela
nova clivagem da campanha de 2002, que derrotou o candidato governista José
Serra (PSDB), graças à ampliação das alianças do PT em direção às oligarquias
políticas articuladas pelo ex-presidente José Sarney e dos grupos empresariais
descontentes com o governo de Fernando Henrique Cardoso. Nessa operação, uma
mão lavava a outra, ou seja, os grupos empresariais que desejavam se beneficiar
das benesses do Estado financiavam os políticos ligados às oligarquias, o que
não era nenhuma novidade, pois o PSDB e o DEM também recorriam ao mesmo
expediente. A diferença foi a entrada do PT como eixo organizador de todo o
sistema, o que nunca havia ocorrido antes. O resto é consequência.
Lula, Dirceu e Palocci estão muito enrolados na
Operação Lava-Jato, assim como Aécio Neves e Eduardo Azeredo, do PSDB. Mesmo o
presidente Michel Temer, que assumiu o poder como o impeachment de Dilma
Rousseff, padece na crise ética, como outros caciques do PMDB, PP, DEM etc.
Entretanto, Lula é o único cuja liderança ainda não foi parar no fundo do poço.
A explicação para isso é a resiliência de seu partido, que preserva o seu velho
mito fundador como ideia-força. As injustiças sociais e desigualdades no Brasil
também realimentam essa crença na base social do PT, enquanto seus intelectuais
e artistas ainda acreditam na existência de uma “classe geral”, mesmo que o
“ser operário” como materialização dessa tese esteja em extinção. José Dirceu
acredita na energia que isso ainda desperta e na possibilidade de o PT voltar
ao poder, por isso, admite mofar na prisão; Palocci, não, ao fazer sua delação
premiada, para se livrar da cadeia, se dispôs a implodir o que restou do
partido como encarnação desse mito fundador.
Recordar
É Viver
Marchinhas de Carnaval
Recordar
é Viver - Aldacir Marins e Macedo (Carnaval de 1955)
Recordar é viver
Penedo acabou com você
Recordar é viver
Penedo acabou com você
Eu sonhei
Meu grande amor
Que você foi embora
E nunca mais voltou, meu amor
A
Fonte Secou - Raul Moreno (Carnaval de 1954)
Composição:
Mossuneto Menezes, Tufic Lauar, Marcelo Interpretação: Raul Moreno.
Conceito
de co-responsabilidade
A responsabilidade partilhada recebe o nome de
co-responsabilidade. Isto significa que essa responsabilidade é comum a duas ou
mais pessoas, as quais partilham de uma obrigação ou de um compromisso.
Exemplos: “O Governo fez referência à
co-responsabilidade dos empresários e dos sindicatos nesta situação”, “Para a
Justiça, a co-responsabilidade do médico na morte do cantor já está provada”,
“Eliminar a pobreza implica uma co-responsabilidade para todos os membros da
sociedade”.
Para entender a noção de co-responsabilidade, em
primeiro lugar, devemos conhecer o conceito de responsabilidade. Este termo
evoca uma obrigação ou o cargo moral resultante de um possível erro cometido
num certo assunto.
A responsabilidade está associada à capacidade
existente no sujeito activo de direito para entender as consequências das suas
acções, da qual surge a obrigação de satisfazer e reparar uma culpa.
Quando se entende que a obrigação compete a mais de
um indivíduo, fala-se de co-responsabilidade. Peguemos no caso de um
assassinato. Se a planificação e a execução do crime correram por conta de uma
única pessoa, esta será a responsável do delito. No entanto, se a ideia e a
concretização forem planeadas por duas pessoas, ambas têm co-responsabilidade no
crime. A Justiça deverá determinar, chegado o momento, se o grau de
responsabilidade dos dois assassinos é o mesmo.
A co-responsabilidade pode ser mais abstracta e
envolver toda a sociedade. Certos males sociais, como a indigência ou a
marginalidade, são responsabilidade de todos os membros de uma comunidade, já
que cada sujeito deveria ter uma obrigação com o próximo.
Referências
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http://www.correiodopovo-al.com.br/index.php/noticia/2018/04/19/lula-palocci-e-dirceu-os-intocaveis-na-cadeia
https://youtu.be/oq2ETKbLwZQ
https://youtu.be/YbdiDajIFhk
https://youtu.be/TusSdWGxAuk
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/entrevistas/16445/saramago+parte+3+israelenses+aprenderam+bem+as+licoes+recebidas+dos+nazistas.shtml
http://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem05pdf/sm05ss06_09.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832012000200008
https://www.sinonimos.com.br/trilogia/
http://correiodopovo-al.com.br/thumb/exibir?src=imagens%2Fpalocci-delatando1524794730.jpg&width=280&height=200&crop=1&keepRatio=1
http://correiodopovo-al.com.br/noticia/2018/04/26/as-balas-na-agulha-de-palocci
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u41856.shtml
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1912200206.htm
http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI33658-9531,00-PPS+DECIDE+APOIAR+GOVERNO+DO+PT.html
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2018/04/luiz-carlos-azedo-lula-dirceu-e-palocci.html
https://youtu.be/_LJgxEpOrvg
https://www.letras.mus.br/marchinhas-de-carnaval/1869278/
https://youtu.be/19MmZjhyUQQ
https://conceito.de/co-responsabilidade