quinta-feira, 17 de outubro de 2024

IMAGEM NA MEMÓRIA

------------ Memória Carlos Drummond de Andrade -------------- Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão. Composição: Carlos Drummond de Andrade. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
----------- Boulos chama Ricardo Nunes de “tio Paulo do Tarcísio” Deputado critica prefeito de São Paulo por deixar de ir a debate sob a justificativa de ter uma reunião com o governador ------------ Na imagem acima, Boulos durante entrevista para "Folha", "RedeTV!" e "UOL" ------------ PODER360 17.out.2024 (quinta-feira) - 11h26 O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) declarou nesta 5ª feira (17.out.2024) que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) “não tem vontade própria”. Ele chamou o adversário de “tio Paulo do Tarcísio [de Freitas]“. Ele deu a declaração durante entrevista a um pool de jornalistas de Folha de S.Paulo, RedeTV! e UOL. “A população de São Paulo não aceita covarde. E o Ricardo Nunes, ao não vir aqui para debater, se mostrou um covarde, mostrou que não tem vontade própria, ele é o tio Paulo do Tarcísio, é isso que ele é”, afirmou o psolista. Ao falar do “tio Paulo”, o deputado fez referência a um caso ocorrido no Rio, em que uma mulher levou o cadáver do tio ao banco para tentar sacar um empréstimo. A previsão era a de que fosse um debate entre Boulos e Nunes, mas o atual prefeito da capital paulista informou já no início da madrugada desta 5ª feira (17.out) que não participaria do encontro promovido por Folha de S.Paulo, RedeTV! e UOL. Alegou que teria uma “reunião extraordinária” com o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no horário. A organização transformou o debate em uma entrevista com o deputado. Há mais 2 debates marcados para prefeito de São Paulo: 19.out.2024 | 21h – TV Record; 25.out.2024 | 22h – TV Globo. QUEM APOIA QUEM NO 2º TURNO Pablo Marçal (PRTB), 3º colocado com 28,14% dos votos válidos – declarou que apoiaria Nunes se ele pedisse desculpas (não há sinais de que isso deve ocorrer) e disse acreditar que Boulos vencerá a disputa. Viajou para Portugal com a família –não está claro se voltará para votar no 2º turno; Tabata Amaral (PSB), 4ª colocada com 9,91% dos votos válidos – declarou voto em Boulos; José Luiz Datena (PSDB), 5º colocado com 1,84% dos votos válidos – declarou voto em Boulos. O QUE DIZEM AS PESQUISAS Datafolha – Nunes 53% X 33% Boulos: o levantamento ouviu 1.204 pessoas em São Paulo (SP) de 8 a 9 de outubro de 2024. A margem de erro é de 3 p.p., para mais ou para menos, e o intervalo de confiança, de 95%. Está registrado no TSE sob o número SP-04306/2024; Paraná Pesquisas – Nunes 52,3% X 39,2% Boulos: o levantamento ouviu 1.500 pessoas em São Paulo (SP) de 12 a 14 de outubro de 2024. A margem de erro é de 3,7 p.p., para mais ou para menos, e o intervalo de confiança, de 95%. Está registrado no TSE sob o número SP-06311/2024; Real Time Big Data – Nunes 53% X 39% Boulos: o levantamento ouviu 1.200 pessoas de 11 a 12 de outubro de 2024. A margem de erro é de 3 p.p., para mais ou para menos, e o intervalo de confiança, de 95%. Está registrado no TSE sob o número SP-00357/2024; Quaest – Nunes 45% X 33% Boulos: o levantamento ouviu 1.204 pessoas de 13 a 15 de outubro de 2024. A margem de erro é de 3 p.p., para mais ou para menos, e o intervalo de confiança, de 95%. Está registrado no TSE sob o número SP-05735/2024; COMO FOI O 1º TURNO EM SÃO PAULO A campanha para prefeito de São Paulo tem sido marcada por xingamentos entre candidatos, momentos controversos e até de agressão física. Três foram mais relevantes: 15.set.2024 – no debate da TV Cultura, Datena perdeu o controle e agrediu Marçal com uma cadeira. Ele teve que ser contido por seguranças. O episódio fez a RedeTV! parafusar no chão as cadeiras usadas no encontro seguinte, de 17 de setembro; 24.set.2024 – o debate do Flow Podcast já estava no final quando Nahuel Medina, da equipe de Marçal, deu um soco na cara de Duda Lima, marqueteiro de Nunes. Medina alegou que havia sido agredido primeiro, mas as imagens disponíveis não indicaram isso; 4.out.2024 – na antevéspera do 1º turno. Marçal compartilhou em seus perfis nas redes sociais a imagem do que seria um laudo médico indicando que Boulos havia dado entrada em uma clínica com um quadro de surto psicótico e que um exame teria indicado o uso de cocaína. Era uma falsificação grosseira. A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar a veracidade do documento postado por Marçal e logo concluiu que se tratava de uma montagem. A Meta derrubou a publicação do perfil do ex-coach. -----------
------------------- Consulte aqui o quadro completo da apuração em São Paulo (SP). autores PODER360 https://www.poder360.com.br/poder-eleicoes/boulos-chama-ricardo-nunes-de-tio-paulo-do-tarcisio/ _________________________________________________________________________________________________________ ------------
-------------- Com base nos artigos 12 e 20 do Código Civil Brasileiro, a família de uma pessoa falecida, como no caso mencionado do "Tio Paulo", tem o direito de buscar a cessação de ofensas e pleitear reparação por danos morais caso considerem que a honra, imagem ou memória do falecido foram ofendidas durante a entrevista. Explicação detalhada: Artigo 12 do Código Civil permite que a família de uma pessoa falecida exija que cessem quaisquer ofensas à personalidade e à memória do falecido, além de possibilitar o pedido de indenização por danos morais. Isso se aplica se as declarações ou replicações feitas durante a entrevista do candidato Guilherme Boulos, ao vivo, forem interpretadas como ofensivas à honra de "Tio Paulo". Artigo 20 do Código Civil também assegura que a imagem e a honra do falecido sejam protegidas. Se a memória de "Tio Paulo" foi atingida pela divulgação de informações ou pela forma como Boulos o mencionou na mídia, a família pode exigir que tais menções sejam interrompidas e que haja uma compensação por eventuais danos causados. Reparação e Dignidade: Essa proteção reforça o princípio de que a dignidade de uma pessoa deve ser respeitada mesmo após a morte, assegurando que a memória de "Tio Paulo" seja preservada de qualquer ataque ou ofensa indevida. Portanto, a família pode legalmente buscar que se interrompam as falas ofensivas e pleitear reparação por danos morais com base nesses dispositivos legais. Passos possíveis: A família deve reunir provas do ocorrido (registro da entrevista, publicações etc.). Pode ingressar com uma ação judicial visando tanto a cessação do ato ofensivo quanto a reparação por danos morais, com base na legislação citada. A legislação brasileira oferece a proteção necessária para que a honra e a memória de "Tio Paulo" sejam resguardadas. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
-------------- quinta-feira, 17 de outubro de 2024 Luiz Carlos Azedo - O peso das alianças nas eleições de SP e BH Correio Braziliense Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 45% de intenções de votos; em Belo Horizonte, o prefeito Fuad Noman (PSD) assumiu a liderança, com 46% É muito cedo para concluir que estejam definidas as eleições em São Paulo e Belo Horizonte, as duas mais importantes capitais onde se realizam segundo turno. As pesquisas Quaest divulgadas nesta quarta-feira, pela TV Globo, porém, mostram que as políticas de alianças e a máquina administrativa das duas prefeituras vêm tendo peso decisivo nas disputas. Na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) confirma as simulações do primeiro turno, com 45% de intenções de votos, enquanto Guilherme Boulos (PSol) tem 33%, uma diferença de 12 pontos percentuais. Na capital mineira, o prefeito Fuad Noman (PSD) assumiu a liderança, com 46%, e ultrapassou Bruno Engler (PL), que liderava a disputa e, agora, está com 37%. São nove pontos percentuais de diferença. Chama a atenção o caráter das alianças de cada candidato. Em São Paulo, Boulos encabeça uma frente de esquerda e busca ampliar as alianças ao centro, com certa dificuldade, embora tenha recebido apoio de Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). O candidato do PSol, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo com a intensa participação de sua vice na campanha, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), não consegue superar a imagem de radical perante uma parcela do eleitorado decisiva para o pleito. Ao contrário, Nunes, que tem o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu evitar que sua imagem de político tradicional, de centro-direita, fosse identificada com a extrema-direita, em grande parte devido à candidatura de Pablo Marçal (PRTB), assumidamente extremista. A pesquisa mostra que 74% dos eleitores de Marçal ficam com Nunes; Boulos, com 54% dos votos de Tabata. Um aspecto importante da disputa é a exploração do medo: 45% dos eleitores disseram que dá mais medo eleger Boulos, enquanto 32% têm esse sentimento em relação a Nunes. Do ponto de vista das narrativas, a trajetória ideológica de Boulos, cuja liderança teve origem no movimento dos sem-teto, tornou-se um passivo eleitoral difícil de ser administrado. Ele precisa explicar como pretende resolver o problema da moradia popular sem ocupação. Historicamente, a formação de cortiços absorvia a população mais pobre nas zonas centrais; agora, com a especulação imobiliária e a verticalização da cidade, não mais. Morar na rua é a alternativa para quem vive de "bicos" no centro de São Paulo, não apenas para mendigos e dependentes químicos. A alternativa de Boulos fora ocupar prédios abandonados, principalmente públicos. O apagão que fez São Paulo entrar em colapso trouxe para o centro do debate eleitoral a gestão da cidade, o que deu oportunidade a Boulos de impor uma agenda capaz de deslocar o eixo da disputa da questão ideológica para a administrativa. Entretanto, os desdobramentos da crise mostraram um problema mais complexo, com envolvimento das diversas esferas de poder, amortecendo o desgaste do prefeito. Embora não tenha nenhuma pergunta sobre o apagão, a pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de outubro, ou seja, após o colapso da distribuição de energia, o que mostra que Nunes conseguiu gerenciar essa crise de imagem. Ainda há 20% de eleitores indecisos. Virada à mineira Em Belo Horizonte, segundo a pesquisa Quaest, o prefeito Fuad Noman virou a eleição do primeiro para o segundo turno e está na liderança, com 46%, enquanto Bruno Engler aparece em segundo lugar, com 37%. Há 33 % de eleitores indecisos. O deslocamento dos eleitores dos demais candidatos explica essa virada mineira. Entre os eleitores de Mauro Tramonte (Republicanos), Fuad tem 52%, e Engler, 28%; entre os de Gabriel (MDB), Fuad tem 63%, e Engler, 29%. No caso de Duda Salabert (PDT), Fuad fatura 87%, e Engler, 5%. O que explica isso? Primeiro, Fuad não fez uma administração desastrosa para Belo Horizonte, faz uma campanha sem radicalismo e focada na gestão da cidade, até porque seu principal ativo eleitoral são as realizações administrativas; segundo, neste segundo turno, o prefeito ampliou suas alianças à esquerda, sem abandonar a ancoragem de candidato centrista, reforçada pelo apoio de Tramonte, do Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Bruno Engler fez uma campanha ideológica, porém sem a agressividade de Marçal. Fundador do movimento Direita Minas, foi o deputado estadual mais votado em 2022, com uma agenda focada na segurança, na defesa da família e no combate à ideologia de gênero. Entretanto, não conseguiu ampliar suas alianças, mantendo-se como um candidato de extrema-direita, aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro. A aliança de Gilberto Kassab, presidente do PSD, com o governador Tarcísio de Freitas bloqueou um eventual apoio de Tramonte ao candidato de Bolsonaro. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- "O dilema de Boulos e Lula O Estado de S. Paulo Adotado no ninho petista por conveniência, psolista não atrai eleitores do presidente Os obstáculos no caminho do candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, parecem gigantescos nesta reta final da campanha municipal. Esperança do presidente Lula da Silva neste ano, mais em razão da incapacidade do PT de oferecer um quadro competitivo e palatável aos eleitores do que por seus méritos políticos, o psolista enfrenta o dilema de atrair o apoio de quem há não muito tempo votou no petista, enquanto cisca no eleitorado da direita que se mostra unido em torno de Ricardo Nunes (MDB). A missão do candidato linha auxiliar do lulopetismo em São Paulo parece inglória. Ao que tudo indica, enganou-se redondamente Lula por um dia acreditar que teria força política suficiente para transferir por osmose seu apoio a Boulos na capital paulista simplesmente por ter triunfado sobre Jair Bolsonaro há dois anos. Uma recente pesquisa Datafolha mostrou que boa parte daqueles eleitores de Lula de outrora não parece convencida dos atributos de Boulos para administrar a metrópole. De acordo com o levantamento, o preposto de Lula mostrou-se incapaz até aqui de conquistar as intenções de voto de nada menos do que quase um terço dos paulistanos que optou pelo petista na eleição presidencial passada. A pesquisa apontou que, enquanto 63% dos que votaram em Lula em 2022 poderão dar agora um voto de confiança a Boulos, nada menos que 31% disseram preferir Nunes. Isso significa que esses eleitores, em que pese terem repudiado Bolsonaro há dois anos, rejeitam o comando de Lula e repelem o baderneiro convertido a político moderado. Recebido com desconfiança no ninho petista e integrante de um partido, o PSOL, que se sustenta na base das pautas identitárias, já que não tem mais nada a oferecer, Boulos ainda perdeu cerca de 48 mil votos no primeiro turno porque esse tanto de eleitores digitou 13, o número do PT, e não 50, o número do PSOL. Ou seja, são eleitores que simpatizam com o PT e que, na hipótese benevolente, votaram no PT por descuido, imaginando que Boulos fosse candidato do partido de Lula, ou então, na hipótese realista, votaram no PT porque não gostam do PSOL. Não se pode culpá-los. Se Boulos não consegue convencer a esquerda, que dirá a direita. Tanto é assim que a pesquisa de segundo turno enfatiza a coesão dessa parcela da população que rejeita a esquerda. Dos eleitores de Bolsonaro, 85% disseram que vão votar em Nunes, e apenas 4% afirmaram que poderão optar pelo psolista. Nada garante, portanto, que a insistência de Boulos na polarização, uma eventual maior participação de Lula na campanha, as piscadelas aos eleitores de Tabata Amaral (PSB) ou Pablo Marçal (PRTB) – com a adesão a propostas voltadas ao empreendedorismo – e os ataques pessoais a Nunes serão capazes de impulsionar o esquerdista. Os números que retratam o ânimo do eleitorado nesta fase inicial do segundo turno são um claro sinal mais de repulsa a Boulos do que de aprovação ao incumbente. Tanto é assim que Nunes, embora tenha obtido menos de um terço dos votos válidos no primeiro turno, abre vantagem maior sobre Boulos do que o então prefeito Bruno Covas abriu sobre o psolista na eleição de quatro anos atrás, vencida pelo tucano." _________________________________________________________________________________________________________ ---------- ----------- Urubu É Meu Lôro ------------- _________________________________________________________________________________________________________ "No ninho lulopetista, papagaio de pirata está chamando urubu de 'meu louro'." _________________________________________________________________________________________________________ ----------- Marku Ribas Letra Tradução Significado Pego seco na viola Brigo pra dizer Troco a noite pelo dia Cisco pra comer Aqui no terreiro o galo Que canta primeiro sou eu Iê, iê, iê, iê brigo na rua Iê, iê, iê, iê tá a luta acabar E é por isso que digo Por isso que eu digo que vi Eu juro que vi O gringo tirando Mais medidas do nosso quintal O leigo pedindo: Ô Marku, toque rock que é legal, moreno Com o rei na barriga Eu vi o papa cear Na terra do nunca chorando ou sorrindo Você vai chamar Urubu de meu lôro Você vai chamar Urubu de meu lôro Do jeito que tá Colher-de-pau serve também Pra fazer bolo meu amor Iê, iê, iê Composição: Marku Ribas / Reinaldo Amaral. _________________________________________________________________________________________________________

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