segunda-feira, 8 de julho de 2024

LIBERTE UM CORDEL

--------- Claro, aqui está o texto revisado e sintetizado em um formato de cordel: Liberte um Cordel Olá, meu caro amigo, minha amiga do Brasil, Escrevo como professor, com esforço sutil. No mês passado, intensamente me dediquei, Ao Congresso Internacional de Direitos Humanos que realizei. Foi um sucesso, com muitos participantes, E palestrantes de fora, todos relevantes. Agora, novos projetos vou abraçar, E antigos sonhos também vou retomar. O podcast Saindo da Caverna está de volta ao ar, Episódio 97, "Sábado de Sol", podem escutar. Falamos da decisão do STF com atenção, Descriminalizou o porte de maconha para consumo, uma nova direção. Ouça no Spotify, no Apple Podcasts também, Para ficar por dentro e saber muito bem. Sobre política na França, uma eleição sem igual, Onde a fragmentação política gera um cenário instável. A Nova Frente Popular com Macron vai se juntar, Mas governar juntos será um grande desafio a enfrentar. O déficit público é um problema a resolver, E promessas sociais podem fazê-lo crescer. Imigração e aposentadoria são temas de tensão, E a extrema-direita segue com sua ambição. Mas a esperança está na participação popular, Com 70% das urnas a democracia a abraçar. Em resumo, a incerteza é grande e o desafio é real, A eficácia do governo será crucial. Para conter a extrema-direita e seu avanço temido, Um governo forte é o que é necessário, sem dúvida ou descuido. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------
------------ "segunda-feira, 8 de julho de 2024 Sérgio Abranches - Não é a extrema-direita que ganha, os que estão aí é que perdem Correio Braziliense / O Estado de Minas É o fracasso dos velhos modelos de política e das velhas soluções de políticas públicas, em descompasso crescente com as necessidades do povo O segundo turno na França, neste domingo, foi a maior surpresa de todas, disse o colunista político Alan Duhamel. O líder da extrema-direita, Jordan Bardella, viu a vitória escorrer pelos dedos como pérolas de mercúrio após ter ganhado o primeiro turno. Reagiu raivosamente, “venceu a aliança da desonra”. Mas a única desonra foi para seu grupo. A coalizão da esquerda decidiu se unir à centro-direita de Macron, numa aliança republicana raríssima para derrotar a extrema-direita, renunciando às candidaturas menos competitivas, e foi a mais votada. Macron tem uma chance de ouro, oferecer o cargo de primeiro-ministro à Nova Frente Popular para uma coabitação republicana, na qual ele cuidaria da política europeia e global e a esquerda trataria de encontrar soluções domésticas para os problemas do povo. Seria um desafio para ambos, assegurar a estabilidade da coabitação e encontrar uma fórmula de consenso para a migração. No Reino Unido, Keir Stammer mostrou ter captado o espírito da época. Ele falou do desapontamento, da frustração e da necessidade de mudança e que a falta de confiança se combate com ações, não com palavras. Usou o mantra dos tempos “I will deliver”, eu vou entregar. Os Trabalhistas ficaram 13 anos no poder, 1997-2010, embalados pelas promessas da Terceira Via de Tony Blair. Foram rebaixados a observadores por 14 anos. Permaneceram na sombra enquanto insistiram nas velhas ideias, com Jeremy Corbyn na liderança. Keir Stammer entendeu o descrédito popular, mudou o partido para falar com o povo britânico em linguagem nova. Ganhou de lavada. Agora, é saber se manterá o apoio obtido nas urnas. Havia uma grande quantidade de votos não-Trabalhistas a seu favor. Nos Estados Unidos, Trump e Biden teimam em não dar a novas lideranças a chance de experimentar soluções diferentes. Os dois foram testados e rejeitados por 60% da população. Nos estados mais críticos, que decidirão a eleição, Biden não convenceu quem votou nele em 2020. Trump não convence os eleitores independentes, menos ainda os Democratas frustrados com Biden. Fala-se na onda de extrema-direita que ameaça derrubar as democracias. É como se a extrema-direita fosse protagonista de um destino inexorável. Mas ela não é. É um sintoma. Ficou no limbo, desde o horror produzido por seus avós fascistas e nazistas, na Segunda Guerra, e pelo stalinismo que sufocou o sonho socialista em feroz ditadura de 1927 a 1953. Observando a crescente disfuncionalidade das democracias, a extrema-direita saiu da obscuridade e conseguiu captar os sentimentos negativos, de rejeição da política e dos governos que não atendem mais ao povo. Capturou as redes digitais, desprezadas pelos que estavam no poder. Mas não é determinístico. No Reino Unido, a esquerda fez a maioria e na França, a primeira minoria. É o fracasso dos velhos modelos de política e das velhas soluções de políticas públicas, em descompasso crescente com as necessidades do povo, que elege os contra. O Reform, antigo UKIP, de extrema-direita, fez poucas cadeiras, mas foi segundo colocado em muitos distritos, deslocando os Conservadores e facilitando a vitória Trabalhista. O Rassemblement National de Marine Le Pen e Bardella, ganhou o primeiro-turno e cresceu no parlamento. Essa extrema-direita não deve ser subestimada. Mas ainda não mostrou ser capaz de permanecer no poder nas democracias dominadas pela insatisfação popular, sem transitar para a autocracia. O Pew Research Center, pesquisando 24 democracias, revelou que a mediana das pessoas que não acreditam que os políticos cuidam do povo é de 74%. No Brasil, é de 76%, na França, 74%, no Reino Unido, 70%, nos EUA, 83%. A questão fundamental é que, há muito, o voto é de frustração com a incapacidade dos governos, e da democracia, de oferecer soluções para as necessidades do povo. Nos Estados Unidos, os dois candidatos, Trump e Biden não satisfizeram, por isso Trump não foi reeleito e Biden arrisca perder, se insistir na candidatura. Foi por ter falhado totalmente que Bolsonaro não se reelegeu. A extrema-direita cresce, pode vencer, mas não tem capacidade para responder às necessidades do povo porque é excludente e racista. A democracia vive de políticas públicas que dêem soluções aos problemas do povo. É de onde tira sua legitimidade. Já as más políticas públicas derrubam governos. É a incapacidade de inovar, entendendo as novas necessidades do povo em um mundo em transformação, que alimenta o voto dos contra." ChatGPT Fracasso dos Velhos Modelos Políticos ----------
---------- Segunda-feira, 8 de julho de 2024 Sérgio Abranches - Não é a extrema-direita que ganha, os que estão aí é que perdem Correio Braziliense / O Estado de Minas A política está em descompasso com as necessidades do povo, resultando no fracasso dos velhos modelos e soluções públicas. Eleições na França: No segundo turno, a extrema-direita liderada por Jordan Bardella perdeu após vitória no primeiro turno. A esquerda uniu-se à centro-direita de Macron para formar uma coalizão republicana e derrotar a extrema-direita. Macron pode oferecer o cargo de primeiro-ministro à Nova Frente Popular, visando uma coabitação estável e políticas de consenso. Reino Unido: Keir Starmer, dos Trabalhistas, captou o espírito da época falando de desapontamento e necessidade de mudança. Após 14 anos na sombra, ele reformou o partido e ganhou expressiva vitória. A continuidade do apoio será testada. Estados Unidos: Trump e Biden não permitem novas lideranças. Ambos foram rejeitados por 60% da população. Biden não convenceu os eleitores críticos e Trump não atrai os independentes ou democratas descontentes. Contexto Global: A ascensão da extrema-direita é um sintoma da disfunção das democracias, capturando sentimentos negativos e as redes digitais. O fracasso das políticas públicas tradicionais não atende às necessidades do povo, alimentando o voto de protesto. A extrema-direita cresce, mas ainda não demonstrou capacidade de governar sem transitar para a autocracia. Desconfiança Global: Estudos mostram alta desconfiança nos políticos: 74% nas 24 democracias pesquisadas, 76% no Brasil, 74% na França, 70% no Reino Unido e 83% nos EUA. A frustração com a incapacidade dos governos em oferecer soluções adequadas leva ao voto contra. A democracia depende de políticas públicas eficazes, enquanto as más políticas levam à queda dos governos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ -------------
---------- Demétrio Magnoli - Metamorfoses da direita O Globo Partido de Marine chegou ao limiar do poder, acabando barrado no turno final Nos dois lados do Atlântico Norte, a direita tradicional experimenta crises profundas. A interpretação habitual coloca ênfase na ascensão de partidos da extrema direita. Mas a tendência principal é outra: a ocupação do espaço eleitoral da direita democrática e conservadora por uma “nova direita” organizada ao redor do nacionalismo. O fenômeno manifesta-se nos Estados Unidos pela conversão do Partido Republicano num “partido de Trump”. Desde 2016, o movimento Make America Great Again (MAGA) tomou de assalto a antiga fortaleza republicana. O instrumento da conquista foi o sistema de primárias, pelo qual uma base militante minoritária tem a prerrogativa de selecionar as candidaturas às eleições gerais. Trump nunca alcançou o apoio da maioria dos eleitores. Elegeu-se, oito anos atrás, graças ao mecanismo do Colégio Eleitoral, depois de obter 3 milhões de votos menos que Hillary Clinton. Perdeu para Biden, em 2020, por margem de 7 milhões de votos. Mas, na moldura do sistema bipartidário, o controle do Partido Republicano eleva o chefe do MAGA, um insurrecionista que incitou a invasão do Capitólio, à condição de pretendente viável à Casa Branca. O MAGA deve ser classificado como extremista, pois ergue-se contra as instituições democráticas dos Estados Unidos. O adjetivo, porém, já não se aplica ao Reunião Nacional (RN), que se consolidou como um dos grandes partidos da França. O partido nasceu em 1972, como Frente Nacional (FN), fundado por Jean-Marie Le Pen, que fez seu caminho na política a partir de grupos nostálgicos da França de Vichy, o regime colaboracionista instalado na parte não ocupada do país durante a Segunda Guerra Mundial. Mas sua filha Marine tomou o controle do FN em 2011 e, ao longo dos anos, expulsou o fundador, expeliu as correntes extremistas e sanitizou a plataforma partidária. Marine vetou o antissemitismo e abandonou o projeto de Frexit, retirada francesa da União Europeia. Numa tentativa de apagar a memória de seus efusivos elogios a Putin, condenou a invasão russa da Ucrânia. Crucialmente, trocou a referência a Vichy pela reverência ao general De Gaulle, líder da resistência antinazista. A marcha da direita extremista à direita nacionalista destinava-se a capturar a base social da centro-direita histórica, que tinha sua coluna vertebral no partido gaullista. A estratégia funcionou: o eleitorado da direita tradicional moveu-se rumo ao RN. É por esse motivo que o partido de Marine chegou ao limiar do poder, acabando barrado no turno final. A culpa é dos imigrantes — eis o mantra compartilhado pela direita dura, nas suas versões mais ou menos extremas. Nos Estados Unidos, Trump promete mobilizar as Forças Armadas para deportar milhões de imigrantes. Na França, o RN desistiu das deportações em massa, sem renunciar a suas marcas distintivas: xenofobia e islamofobia. Hoje seu compromisso central é cancelar o “direito do solo”, princípio criado pela Revolução Francesa que assegura nacionalidade a todos os nascidos em território francês. O caso da França não é único. Lá perto, em velocidade maior, Giorgia Meloni reinventa o Irmãos da Itália, uma corrente de origem neofascista, como partido da direita nacionalista, numa operação ainda incompleta. A metamorfose atraiu o eleitorado da direita tradicional, proporcionando-lhe a liderança da coalizão que triunfou nas últimas eleições gerais. Na outra margem do Canal da Mancha, uma tempestade diferente assola a direita. O Partido Conservador britânico, massacrado pelos trabalhistas, experimenta a defecção de parte de seu eleitorado para o novo partido criado por Nigel Farage. O Reform UK ancora sua plataforma numa xenofobia histérica, de fundo racista, e abriga chusmas de militantes oriundos do neonazista BNP. Por isso, e apesar de uma votação surpreendente, está circunscrito a um gueto social e político. A extrema direita, fascista ou neonazista, não bate às portas do poder na Europa. Do ponto de vista dos direitos humanos e da coesão das democracias ocidentais, o perigo verdadeiro encontra-se na metamorfose que gera partidos da direita nacionalista capazes de vencer eleições. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------
------------- Metamorfoses da Direita Segunda-feira, 8 de julho de 2024 Demétrio Magnoli - O Globo Crise na Direita Tradicional: Nos EUA e Europa, a direita tradicional enfrenta crises profundas, substituída por uma "nova direita" nacionalista. Estados Unidos: O Partido Republicano se transformou no "partido de Trump" desde 2016, com o movimento Make America Great Again (MAGA). Trump, mesmo sem apoio majoritário, se tornou uma figura central. O MAGA é classificado como extremista devido à sua oposição às instituições democráticas. França: O Reunião Nacional (RN), anteriormente Frente Nacional (FN), fundado por Jean-Marie Le Pen, mudou sob a liderança de Marine Le Pen. Ela expulsou elementos extremistas, vetou o antissemitismo, abandonou o Frexit e moderou o partido. A estratégia atraiu eleitores da centro-direita histórica, levando o RN ao limiar do poder, embora barrado no turno final. Culpa dos Imigrantes: Tanto nos EUA quanto na França, a direita dura culpa os imigrantes pelos problemas nacionais. Trump promete deportações em massa, enquanto o RN, mantendo sua xenofobia e islamofobia, propõe cancelar o "direito do solo" na França. Outros Exemplos na Europa: Itália: Giorgia Meloni transforma os Irmãos da Itália, de origem neofascista, em um partido da direita nacionalista, atraindo eleitores da direita tradicional e liderando uma coalizão vitoriosa. Reino Unido: O Partido Conservador, em declínio, vê eleitores migrarem para o Reform UK de Nigel Farage, que combina xenofobia e racismo, permanecendo num gueto social e político. Conclusão: A ameaça não vem da extrema-direita tradicional, mas da nova direita nacionalista que, através de metamorfoses, se torna capaz de vencer eleições e influenciar políticas, representando um verdadeiro perigo para os direitos humanos e a coesão das democracias ocidentais. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------
---------- Trump is now desperately trying to distance himself from Project 2025, claiming he has "no idea who is behind it." Don't be fooled. The playbook is written by more than 20 officials Trump appointed in his first term. It is the clearest vision we have of a 2nd Trump presidency. https://x.com/RBReich/status/1809252100301263298 _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- ----------- Saveiros Dori Caymmi Nem bem a noite terminou Vão os saveiros para o mar Levam no dia que amanhece As mesmas esperanças Do dia que passou Quantos partiram de manhã Quem sabe quantos vão voltar Só quando o Sol descansar E se os ventos deixarem Os barcos vão voltar Quantas histórias pra contar Em cada vela que aparece Um canto de alegria De quem venceu o mar Composição: Dori Caymmi / Nelson Motta." / "Os Alarmantes Ventos do Norte ------------
---------- Segunda-feira chegou, Com notícias de abalar, Fernando Gabeira escreveu, No jornal a nos alertar. Mudanças climáticas severas, Negacionistas voltam ao poder, Nos Estados Unidos, Trump cresce, Com a Corte a lhe proteger. Biden perdeu o rumo, Sua mente a se perder, A chance de Trump cresce, A democracia a tremer. Lula no Brasil confronta, Banco Central e jornalistas, Esquece as forças do mundo, E encara fantasias listas. A Ucrânia está em perigo, Com Putin a ganhar terreno, Na Europa e nos Estados, Os aliados são veneno. O clima está em crise, A meta já se foi, Não chegaremos a 2100, Com apenas 2°C de calor. No Brasil, eventos extremos, Cheias e secas a castigar, O Pantanal em chamas, O Cerrado a secar. A democracia está em jogo, A sobrevivência também, Calçar as sandálias da humildade, E tolerância, é o que convém. Reformas são necessárias, Com técnica e coragem, Lembramos do Plano Real, E sua grande passagem. Os democratas americanos, Descobriram sem saída estar, Práticas políticas envelhecem, E nos levam a parar. Como na história infantil, A mãe dos três porquinhos sabia, Que o lobo sempre vem, E a casa com zelo devia. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ --------------
----------- segunda-feira, 8 de julho de 2024 Fernando Gabeira - Os alarmantes ventos do norte O Globo Temo sobretudo pela intensidade das mudanças climáticas. Negacionistas podem voltar ao poder num grande país O Sudoeste é um vento de chuva, aprendi no Rio. Se pudesse aplicar esse ensinamento à política, diria que os ventos anunciam mau tempo, furacões e tempestades no planeta. É fácil senti-los soprando nos Estados Unidos, com o fiasco de Biden no debate e a consciência crescente de que ele perdeu a capacidade cognitiva para governar o país de novo. Isso aumenta as chances de Trump num momento em que a Suprema Corte chega a uma decisão aterradora. Decidiu que Trump tem imunidade parcial em processos a que responde. A sentença foi criticada pela juíza Sonia Sotomayor: “O presidente é, agora, um rei acima da lei”. Acusado de vários crimes, ele pode assumir a Presidência blindado pela própria Corte. Será que o governo brasileiro se deu conta? Lula tem combatido o Banco Central, xingado jornalistas, como se a esquerda vivesse um momento de ascensão e se sentisse tão confortável quanto Maduro na Venezuela. Ele certamente reflete sobre a correlação de forças, mas parece esquecer e encarar o mundo como se multidões marchassem como no cartaz do filme “1900”, de Bertolucci. Os ventos são outros, o mar não está para peixe. Temo pela Ucrânia, que será a primeira vítima das vitórias de tantos aliados de Putin, na Europa e nos Estados Unidos. Temo sobretudo pela intensidade das mudanças climáticas. Negacionistas podem voltar ao poder num grande país e avançar na Europa arruinando as metas de redução das emissões de CO2. Na verdade, não chegaremos a 2100 com elevação de apenas 2 oC de temperatura em relação ao período pré-industrial. Essa meta, mesmo com discursos politicamente corretos, já foi para o espaço. O caso do Brasil é típico. Houve inversão positiva da política ambiental com a ascensão de Lula. Os eventos extremos como as cheias do Rio Grande do Sul nos castigaram, o Pantanal pode perder 2 milhões de hectares com as queimadas, e o Cerrado enfrenta a maior seca de todos os tempos, segundo uma pesquisa científica realizada nas cavernas da região. Posso parecer pessimista, mas acho mais do que razoável alertar sobre os ventos que sopram. Duas condições essenciais estão em jogo: a democracia e a sobrevivência humana no planeta. O que nos garante que o Brasil será uma ilha de tranquilidade durante a tempestade que se aproxima?O melhor seria calçar as sandálias da humildade, ampliar a tolerância para a diversidade de opiniões, estabelecer a frente mais ampla possível. Ainda assim, é preciso competência técnica e coragem para realizar reformas, qualidades que lembramos agora no aniversário de 30 anos do Plano Real. De nada adianta continuar de mãos dadas e nos afogarmos juntos na mediocridade. É preciso ligar todas as antenas, acionar os alarmes, estar à altura dos novos desafios e superar a nostalgia dos tempos que não voltam mais. Os democratas americanos descobriram tarde demais que estavam sem saída. Por que não aprender com eles? Nem só as pessoas envelhecem. Práticas políticas também se esgotam e nos levam a impasses cognitivos e motores tão problemáticos como os que enfrentamos no crepúsculo pessoal. Na história infantil, a mãe dos três porquinhos disse a eles, quando se despediram, que fizessesm suas casas com zelo. Ela sabia do lobo. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ --------------- ---------- ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 'VAMOS VIVER NUM MUNDO DE ILUSÃO' ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- Meio-Dia em Brasília: O plano de Macron deu errado? - 08/07 O Antagonista Transmissão ao vivo realizada há 5 horas O plano de Macron deu errado? O resultado das eleições na França. E mais: o dia do fico de Joe Biden na campanha pela reeleição nos EUA, e a regulamentação da reforma tributária no Brasil.

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