Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 5 de outubro de 2024
NÃO FALTA
"(...) amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo."
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Móveis do Colégio
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“É vergonhoso termos entre 12 milhões e 14 milhões de adultos analfabetos plenos”
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/santa-raiva
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E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. – Jesus. (Marcos, 8:3.)
A preocupação de Jesus pela multidão necessitada continua viva, através do tempo.
Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor providencial do Mestre Divino?
Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento do céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da Paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram.
Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, através de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles.
Nesses postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a igreja ao próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para o recinto do próprio coração.
Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das idéias religiosas.
Inclina-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação e amor sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz.
Mais que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.
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Não falta
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Pão Nosso #124 - Não falta
NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 29 de ago. de 2023
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
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Título de eleitor de Eurípedes
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Em 1894, casava Maria Neomísia com o jovme José Saturnino Júlio da Silva.
A casa se enchera de pessoas amigas, que acorreram a compartilhar o grande acontecimento.
Os convites foram confeccionados à mão por Eurípedes.
(...)
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Eurípedes Barsanulfo, IVANEIDE ÁUREA
MEMORIAL EURÍPEDES BARSANULFO. UMA EXPERIÊNCIA FASCINANTE DA CONSULTORA IVANEIDE ÁUREA AMORIM NA TERRA DE EURÍPEDES BARSANULFO (ARTIGO 2)
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- "Fique sossegada, Meca. Você também terá sua máquina."
E mandou buscar na praça de S. Paulo, uma máquina para a esposa.
A primeira máquina de costura que a cidade conheceu veio amenizar a tarefa de Meca na confecção de roupsas para a família. (13)
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(13) A referida máquina encontra-se na Sala de Eurípedes, no Lar de Eurípedes, em Sacramento, MG.
Corina Novelino
Eurípedes - o Homem e a Missão
pp. 46-47
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O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. VI, item 5 (OESOEc06n5)
"Instruções dos Espíritos: A Nova Era" é uma parte do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
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Instruções dos Espíritos.
Advento do Espírito de Verdade.
5. Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis.”
Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.
Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.
Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: “Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.”
O Espírito de Verdade.
Paris, 1860.
6. Venho instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, porquanto a dor foi sagrada no Jardim das Oliveiras; mas que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes virão enxugar as lágrimas.
Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte o afanoso labor da véspera; o trabalho das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre; vossas almas, porém, não estão esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, e a trama da vida se vos escapar das mãos e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis que surge em vós e germina a minha preciosa semente. Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os vossos suores e misérias formam o tesouro que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo dentre todos vós será talvez o mais resplandecente.
Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime objetivo da provação humana. Assim como o vento varre a poeira, que também o sopro dos Espíritos dissipe os vossos despeitos contra os ricos do mundo, que são, não raro, muito miseráveis, porquanto se acham sujeitos a provas mais perigosas do que as vossas. Estou convosco e meu apóstolo vos instrui. Bebei na fonte viva do amor e preparai-vos, cativos da vida, a lançar-vos um dia, livres e alegres, no seio daquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis e que quer modeleis vós mesmos a vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices da vossa imortalidade.
O Espírito de Verdade.
Paris, 1861.
7. Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o. Extirpados sejam de vossas almas doloridas a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade. São monstros que sugam o vosso mais puro sangue e que vos abrem chagas quase sempre mortais. Que no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis a sua lei divina. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo de vossos corações. Ele, então, vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e dizer estas boas palavras: Eis-me aqui; venho até vós, porque me chamastes.
O Espírito de Verdade.
Bordéus, 1861.
8. Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que lha pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda a parte, junto de cada lágrima colocou ele um bálsamo que consola. A abnegação e o devotamento são uma prece contínua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender essa verdade, em vez de clamarem contra suas dores, contra os sofrimentos morais que neste mundo vos cabem em partilha. Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem. O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto mais sofre quanto mais profundamente o espírito é atingido.
O Espírito de Verdade.
Havre, 1863.
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2262/capitulo-vi-o-cristo-consolador
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Santa raiva
A tragédia educacional precisa ser vista como a da escravidão
Por Cristovam Buarque
Atualizado em 4 out 2024, 11h45 - Publicado em 4 out 2024, 06h00
https://gilvanmelo.blogspot.com/2024/10/cristovam-buarque-santa-raiva.html
👆Carta do Educador-Leitor
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Título: Raiva Santa
À redação da Veja,
Como educador e admirador das ideias de Eurípedes Barsanulfo, sinto-me impelido a escrever em resposta ao inspirador artigo de Cristovam Buarque, intitulado "Santa raiva", publicado na edição de 4 de outubro de 2024. Gostaria de cumprimentar o autor pela profunda clareza com que coloca a educação no centro da questão social e política do Brasil, e saudar suas reflexões, que ressoam poderosamente com o legado deixado por Barsanulfo, um visionário educador que, já no início do século XX, entendia a educação como a única ferramenta capaz de libertar o ser humano.
Barsanulfo, ao fundar o Colégio Allan Kardec, em Sacramento, Minas Gerais, propôs uma educação para a autonomia, a liberdade e a justiça social. Ele, assim como Buarque hoje, acreditava que a educação é a chave para romper as correntes da desigualdade e da ignorância. Sua proposta pedagógica, centrada no desenvolvimento integral do ser humano, promovia não apenas o ensino de conteúdos acadêmicos, mas uma formação ética e espiritual que preparasse o indivíduo para a crítica e a participação ativa na construção de uma sociedade mais justa.
Cristovam Buarque, com seu brilhante artigo, nos lembra que, tal como os abolicionistas só alcançaram a liberdade quando o país sentiu a raiva contra a perversidade da escravidão, também nós, educadores, devemos nutrir uma santa raiva diante da tragédia educacional que escraviza milhões de brasileiros à ignorância e à exclusão. O autor capta com precisão a urgência de uma mobilização, que não pode mais ser motivada apenas pela simpatia pela causa, mas pela indignação e vergonha diante da realidade inaceitável de um sistema educacional que perpetua a miséria e o atraso.
Em nome de Eurípedes Barsanulfo, reitero o apoio à urgente necessidade de reformar nosso sistema educacional. Barsanulfo sempre enfatizou que a verdadeira libertação do ser humano vem da educação e que sem ela, qualquer progresso é superficial e frágil. Compartilho, portanto, das palavras finais de Buarque, que resumem de forma magistral a questão:
"A política só vai priorizar a educação quando os educacionistas, inspirados nos abolicionistas, promoverem um sentimento de santa raiva e vergonha diante da tragédia educacional, sua injustiça com os brasileiros e estupidez com o país."
Atenciosamente,
[Nome do Educador-Leitor]
Educador e estudioso do legado de Eurípedes Barsanulfo
https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/santa-raiva
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