Pele -Top 10
Impossible Goals Ever
‘Pelé sempre foi
craque dentro e fora de campo. Em um dos momentos mais marcantes de sua
carreira, o Rei parou o Brasil e pediu solidariedade.’ Por Roberto Gozzi
No link:
In:
https://www.youtube.com/watch?v=WXg8P0u9W9I&feature=youtu.be
PELÉ •
Melhores Gols, Dribles e Passes
No
link:
In:
https://www.youtube.com/watch?v=ioA0DwrriWM
NA COMEMORAÇÃO DE
SEU 1000° GOL, O REI PELÉ PEDIU: AJUDEM AS CRIANÇAS
Por Roberto
Gozzi - 12/10/2015 11:00
https://terceirotempo.uol.com.br/imagens/13/59/pdt_img_121359.jpg
Pelé sempre foi
craque dentro e fora de campo
Hoje, dia das crianças, vamos
relembrar a data de 19 de novembro de 1969, quando Edson Arantes do Nascimento,
o Rei Pelé, após marcar o milésimo gol de sua carreira, mandou a seguinte
mensagem aos brasileiros:
“Pensem no Natal.
Pensem nas criancinhas. (...) Volto a lembrança para as criancinhas pobres,
necessitadas de uma roupa usada e de um prato de comida. Ajudem as crianças
desafortunadas, que necessitam do pouco de quem tem muito. (...) Pelo amor de
Deus, o povo brasileiro não pode perder mais crianças”, desabafou o atleta do século.
Pelé sempre foi craque dentro e fora
de campo. Em um dos momentos mais marcantes de sua carreira, o Rei parou o
Brasil e pediu solidariedade.
Clique aqui e confira a história do atleta do século,
na seção “Que Fim Levou?”
Foto: reprodução
In:
https://terceirotempo.uol.com.br/noticias/na-comemoracao-de-seu-1000-gol-o-rei-pele-pediu-ajudem-as-criancas
POEMA: LETRAS LOUVANDO
PELÉ - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO
Poema: Letras louvando Pelé
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Carlos Drummond de Andrade
Pelé,
pelota, peleja. Bola, bolão, balaço. Pelé sai dando balõezinhos. Vai, vira,
voa, vara, quem viu, quem previu? GGGGoooollll.
Menino
com três corações batendo nele, mina de ouro mineira. Garoto pobre sem saber
que era tão rico. Riqueza de todos, a todos doada, na ponta do pé, na junta do
joelho, na porta do peito.
E
dança. Bailado de ar, bola beijada, beleza. A boa bola bólide,
brasil-brincando. A trave não trava, trevo de quatro, de quantas pétalas, em
quantas provas, que não se contam? Mil e muitas. Mundo.
O
gol de letra, de lustre, de louro. O gol de placa, implacável. O gol sem fim,
nascendo natural, do nada, do nunca; se fazendo fácil na trama difícil, flóreo.
Feliz. Fábula.
Na
árvore de gols Pelé colhe mais um, romã rótula. No prato de gols papa mais um,
receita rara. E não perde a fome? E não periga a força? E não pesa a fama?
Ama.
Ama
a bola, que o ama, de mordente amor. Os dois combinam, mimam-se, ameigam-se,
amigam-se. “Vem comigo”, e entram juntos na meta. Quem levou quem? Onde um
termina e a outra começa, mistura fina?
Saci-pererê,
saci-pelelê, só pelé, Pelé, na pelada infantil. Assim se forma um nome, curto,
forte, aberto. Saci com duas pernas pulando por quatro. Nunca vi. Nem eu. Mas
vi. Saci corta o ar em fatias diáfanas. Corta os atacantes os defensores,
saci-bola, tatu-bola, roaz, reto, resplandece.
In:
Armazem doTexto
TUDO COM GABARITO
PROFA. JAQUELINE
https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/09/poema-letras-louvando-pele-carlos.html
Música | MPB4 e Toquinho - A casa / O vento / A
bicicleta / O pato / Ninguém me ama / O caderno
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/10/musica-mpb4-e-toquinho-casa-o-vento.html
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Cristovam
Buarque* - Depois da devastação
Não se pode menosprezar os efeitos do
vírus que, em poucos meses, matou mais de um milhão de seres humanos, dos quais
153 mil brasileiros, desarticulou a economia e provocou atraso no progresso.
Além da perda irreparável por morte, a maior devastação será na educação.
Milhões de crianças ficarão com traumas psicológicos e mesmo neurológicos.
Todos voltarão à escola com apagão cognitivo que muitos não superarão. Milhões
não voltarão às escolas este ano, milhares abandonarão os estudos, outros as
encontrarão fechadas ou sem professores.
É equívoco responsabilizar a covid-19
pelo agravamento da desigualdade educacional, porque ela sempre foi tão grande,
que é impossível ter piorado. É como dizer que a desigualdade aumentava entre a
senzala e a casa grande, em momentos de epidemia. Os senhores tinham mais
remédios, mais cuidados, menos promiscuidade sanitária, mas a desigualdade
entre eles e os escravos era tão abismal que não piorava. A epidemia mostra a
desigualdade, não piora.
Nossa
desigualdade educacional não decorre do vírus, mas do descuido histórico com a
educação dos pobres. Não é por causa da covid que 12 milhões de adultos não
sabem ler “Ordem e Progresso” escrito na bandeira republicana; antes da
epidemia eles já estavam abandonados, condenados à desigualdade em relação aos
doutores. Também não foi o vírus que provocou 100 milhões de analfabetos
funcionais, completamente desiguais em relação aos oito milhões de
universitários.
Nem foi a covid que provocou a
desigualdade em desempenho que há nas universidades, conforme a escola de base
e a carga de leitura que o aluno recebeu em cursos anteriores ao ensino
superior. A covid pode provocar desigualdade entre os que estão em algumas das
raríssimas escolas que se adaptaram ao ensino remoto e aqueles que estudam em
outras que não se adequaram ao ensino a distância, mas a grande desigualdade já
existia, sobretudo entre os que estão dentro da escola e os que a abandonaram
antes de concluir o ensino médio.
Não foi a covid que montou o frágil
sistema educacional em que 60% dos brasileiros ficam para trás, sem concluir o
ensino médio, e no máximo a metade dos 40% terminam um curso secundário sem
aprender o que é necessário para enfrentar o mundo atual: saber bem português,
falar outros idiomas, conhecer matemática, história, geografia, artes, valores
morais, habilidades para exercer um ofício, conhecer as coisas do mundo.
Percebe-se aumento na desigualdade educacional entre os que farão o próximo
ENEM, mas todos que fazem o ENEM, são desiguais em relação ao conjunto do
Brasil sem escolaridade, deixados para trás antes de concluir o ensino médio.
Algumas raras escolas conseguiram
oferecer um mínimo de aulas remotas a seus alunos, enquanto a imensa maioria
ficou praticamente sem aprendizado, por falta de equipamentos e preparo dos
professores. No entanto, considerando a péssima qualidade oferecida aos pobres,
desde antes da epidemia, é possível dizer que a educação piorou ainda mais para
os que tinham escolas de qualidade e ficaram com aulas remotas.
A covid devastou tanto a educação que
pode ter diminuído a desigualdade, ao rebaixar a educação dos ricos. Foi como
se houvesse um terremoto em uma cidade, destruindo a moradia de todos, mas
diminuindo a desigualdade, ao nivelar por baixo, levando os bairros nobres a
perderem suas casas, ficarem sem água e esgoto, como já estavam os bairros
pobres. O terremoto não aumenta a desigualdade que já existia, agrava-a depois,
na reconstrução que sempre começa acelerada pelos bairros nobres, onde já existiam
casas, asfalto, água e esgoto, demorando a reconstrução dos bairros pobres. É
isso que pode ocorrer agora com a educação, aumentando a desigualdade a níveis
ainda piores do que antes da epidemia.
Nossa tarefa é iniciar a reconstrução
do sistema devastado pela escola pública que atende à quase totalidade de
nossas crianças. O caminho da reconstrução vai exigir uma estratégia para
substituir os frágeis sistemas municipais por um robusto sistema público
federal. Fazer a revolução que substituirá a atual “pedagogia teatral” por nova
“pedagogia cinematográfica” que use recursos da teleinformática dos bancos de
dados e de imagens, da inteligência artificial, dos efeitos especiais.
O vírus devastou toda educação e
mostrou uma desigualdade que já existia por nossa culpa. Aproveitemos para
despertar à necessidade de o Brasil dar um salto na qualidade da educação e
fazê-la equitativa, independentemente da renda e do endereço de cada criança.
*Cristovam
Buarque, professor Emérito da Universidade de Brasília
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/10/cristovam-buarque-depois-da-devastacao.html#more
http://farm8.staticflickr.com/7020/6437014121_af201d0af1.jpg
Fernando (segundo
do Vasco, da esquerda para a direita) observa Pelé na cobrança do pênalti do
milésimo gol do Rei
A ida para o...
Santos?
Na categoria principal do Juventus,
Fernando foi eleito o jogador revelação do Campeonato Paulista, em 1967. No
forte campeonato estadual, o zagueiro precisou se acostumar a marcar grandes
jogadores, como Ademir da Guia, Duda e Tupãzinho, da Academia palmeirense, e o
Santos de Pelé, Pepe, Coutinho e companhia. Depois de um ano com boas atuações
no Campeonato Paulista, Fernando começou a atrair o interesse de outros clubes.
A Portuguesa, que estava prestes a fazer uma excursão para o exterior, foi a
primeira a procurá-lo e queria contar com o zagueiro já nas viagens. Com o pai,
Fernando foi tirar o passaporte, mas não conseguiu. A transferência foi
cancelada.
In:
http://farm8.staticflickr.com/7162/6437013791_2b3e006cdd.jpg
Fernando,
primeiro em pé à esquerda, no time do Juventus de 1968
O Palmeiras também demonstrou
interesse no zagueiro e o Santos chegou a dar a contratação como certa. Porém,
o Vasco entrou na negociação por intermédio de seu auxiliar técnico, Zezé
Moreira, que havia treinado o Juventus há dois anos e conhecia Fernando das
divisões de base. O jogador lembra como era difícil, para um paulista, jogar no
Rio de Janeiro, já que a rivalidade entre os dois estados era muito forte. Não
fosse por Moreira, Fernando teria ido para o Santos – que acabou contratando o
zagueiro Marçal – e, um ano depois, estaria comemorando com Pelé seu milésimo
gol, e não “cometendo” o pênalti que resultou no gol histórico.
http://www.eca.usp.br/babel/antes/index3.php?tema=U-turn&id=70#O%20mil%C3%A9simo%20gol
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